A folhinha de 23 de Dezembro acabava de ser arrancada do calendário do escritório do Pai Natal. Este, com a sua longa barba branca, faces rosadas e uns olhos azuis onde moravam a doçura mas também a ansiedade, vociferava com voz forte:
- É véspera de Natal e há tanto ainda por fazer! - Saiu do seu escritório, apressado, batendo com as suas botarras negras pelos ladrilhos dos imensos corredores da sua fábrica de brinquedos, onde, durante um ano, os duendes fabricavam os brinquedos e os jogos pretendidos por todos os meninos do Mundo. Todos, não! Só os bem comportados. Os outros, os mal-educados, os que tinham reprovado e não gostavam de estudar, os arreliadores, etc., recebiam uma cartinha do Pai Natal, a convidá-los a serem melhores e a entrarem no imenso rol dos meninos que, na noite de 24 para 25 de Dezembro iriam receber a sua visita e, claro está, as lembranças há muito pedidas em milhares e milhares de cartas, que todos os anos, no mês de Dezembro, chegam ao Palácio do Pai Natal.
Antes de continuar a sua ronda parou na secção da correspondência. Em cima de uma longa mesa, as cartinhas amontoavam--se como castelos; A um canto, dois enormes sacos acabados de chegar, estavam ainda intactos. O Duende Sabichão, era quem abria a correspondência e a separava conforme fosse menina ou menino o autor da missiva. Entretanto, o seu ajudante, o gnomo Verde, distribuía as cartas pelos sectores correspondentes. E como ele corria... Pobre gnomo! E de tanto correr, sufocar e protestar, ficava verde, verde como um pepino, e daí, o nome que todos lhe davam - o Gnomo... Verde! Mas não se ralava com isso, o que ele queria, acima de tudo, era que cada carta chegasse às mãos dos artistas, para que, na noite de Natal, não houvesse nenhum menino triste, de mãos vazias, sem o presente desejado. Até era simpático, este gnomo.
O Pai Natal perguntou ao Sabichão:
- Quanto tempo precisas para leres as cartas destes dois últimos sacos? Não te esqueças que já é manhã do dia 24 de Dezembro e logo, pelas onze horas da noite, iniciarei a minha viagem pelos céus da Terra.
- Fique descansado Pai Natal, dentro de uma hora, estará tudo lido e encaminhado para as respectivas secções. As meninas, a maioria, pedem bonecas e vestidos para as mesmas e um ou outro jogo. Os rapazes é que são mais sofisticados! Já não pedem o pião, o arco e flechas ou os soldadinhos de chumbo, agora querem aparelhagens sonoras, CD's, cassetes vídeo, e até, imagine, uma televisão pequenina para os seus quartos...
- Ah! Ah! Ah! - riu o Pai Natal com a sua voz forte que se ouviu pela casa toda. - São uns marotos, são uns marotos! E livros, livros de histórias maravilhosas, já ninguém pede? - Não... - respondeu o Sabichão com voz triste - As crianças já não lêm e assim, também já não sonham! A nossa tipografia quase que fechou. O Erudito está desiludido; este ano, não chegam a três dezenas os meninos que pediram nas suas cartinhas um ou outro livro.
- Pois... - disse o Pai Natal pensativo - mas mesmo sem o terem pedido, junto às suas prendas encontrarão um livro de histórias que, apesar de toda esta nova tecnologia, é e será sempre, o melhor amigo que uma criança pode ter! Não podemos permitir que as crianças deixem de ler... Como pode o Mundo evoluir sem aquela pontinha de fascínio, de imaginação, de fantasia, que nos vem dos livros que lemos na nossa infância? Nã, nã, - repetia abanando a cabeça - em cada saco vai um livro que ajude a despertar a alma de cada um, para a imaginação e para o sonho. Bom, já é muito tarde e há que visitar ainda outras secções.
O Pai Natal abriu de repente a porta da sala das bonecas. Como eram vaidosas! Algumas frisavam os cabelos debaixo de um secador e sentavam-se cuidadosamente para não amarrotarem os vestidos. O Artista, o Duende encarregado daquele departamento, estava entusiasmado, viam-se os olhos a brilhar... Olhava para as suas bonecas com paixão, achando-as as mais belas do Mundo. E o vestuário? Era do mais sumptuoso que havia. Malinha a condizer com os sapatos, cintos de pedraria, jóias no pescoço e nas orelhas e toda a espécie de outros adereços. Até uma dama antiga havia. De repente, o Pai Natal descortinou ao fundo uma boneca diferente, muito calada e de olhar triste. Era de trapos, dois grandes botões luminosos a servirem-lhe de olhos, com os quais observava, atenta, o Mundo que a rodeava; Duas louras tranças de lã, a lembrar o trigo maduro, e um corpinho macio, mesmo para ser apertado de encontro ao coração, faziam dela uma boneca especial.
- Por quê só uma boneca deste género? - quis saber o Pai Natal curioso.
- Foi uma menina muito rica que a pediu. No seu palacete tem as bonecas mais belas e maravilhosas do Mundo, faltava-lhe uma boneca de trapos que pudesse ser a sua companheira de brincadeiras e conversas, sem ter medo de a partir ou de estragar a toillete. Por isso, lembrei-me de lhe enviar a Desejada - disse o Artista.
O Pai Natal olhou mais uma vez a boneca de trapos que parecia ler--lhe o coração.
-Sim, tens razão, a menina rica vai ficar feliz com a Desejada. - E, atirando-lhe um beijo com as pontas dos dedos, partiu para outra sala onde o ruído imperava.
O Trovão e o Faísca, montavam rádios, aparelhagens sonoras, televisões e até verificavam as gravações dos CDs. E as cassetes vídeo? Eram tantas, mas tantas que enchiam uma sala... Era a Guerra das Estrelas, os ET's, os Star Trek's, etc., etc.
- O Mundo está a mudar - dizia o Pai Natal muito pensativo. De repente, ouviu-se um grande estrondo na sala do lado. O que se passaria? Numa só passada o Pai Natal pôs-se lá, e o que viu deixou-o hilariante e feliz.
- Afinal ainda há meninos que pedem cavalinhos de madeira, o pião que canta enquanto roda, a corda de saltar, os lápis de cor e o velho jogo do Dominó. Ah! Ah! Ah! - riu ele satisfeito - Estou a encontrar os meus meninos. Vá depressa, depressa, que o tempo urge. Antes de ir almoçar, o Pai Natal passou pela Casa das Renas. Mais de vinte gnomos escovavam o pêlo sedoso das doze renas que haviam de transportar o Pai Natal até à casa de todos os meninos da Terra. Outros, escovavam as grandes dentuças das renas para que brilhassem na noite como pérolas descendo pelo céu. E o trenó do Pai Natal? Era um brinquinho! Havia sido pintado e decorado. À frente, dois grandes lampiões amarelos, acabadinhos de serem polidos, faziam conjunto com lindas grinaldas de azevinho e laços de seda vermelha. Atrás da cadeira do Pai Natal ficava um grande, grande espaço que seria ocupado com os sacos coloridos, cheios de prendas, para encher os sapatinhos dos meninos bem comportados da Terra. Uma grande manta aos quadrados, verdes e vermelhos, dobrada sobre o assento, taparia mais tarde os grandes sacos, não fosse algum romper-se e perder o seu recheio no imenso espaço sem fim.
Depois de toda esta ronda, o Pai Natal estava cansado. A ansiedade não o deixou comer fosse o que fosse. Mas, Natalina, sua mulher, preocupada como sempre e conhecedora dos gostos do seu marido, trouxe-lhe um grande pudim de frutas cristalizadas que ele tanto adorava e sempre comia antes de cruzar o céu de uma ponta a outra.
- Chega, chega! - ria-se ele, já bem disposto - Não posso comer mais, senão daqui a pouco não consigo abotoar os botões do meu casaco.
- E as botas? - perguntou Natalina também feliz - Acabei de as limpar agora mesmo, estão engraxadas e reluzentes, assim como a fivela do teu cinturão preto.
- Ah! Natal é só uma vez no ano, mas quero tudo a brilhar, a reluzir, para que o Mundo saiba, ao olhar para o céu na noite de 24 de Dezembro e ao ver um risco brilhante, que sou Eu que já vou a caminho de suas casas. Espera-os o Amor e a Alegria.
E o velho Pai Natal acomodava-se, trajado a rigor, no seu trenó engalanado, puxado pelas doze renas que mais pareciam doze estrelas iluminadas, comandando as suas fiéis companheiras de Natal:
- Vamos, vamos minhas amigas. - E voltando-se para trás, olhando Natalina e todos os Duendes de sua casa, gritava com voz forte:
- Feliz Natal a todos, Feliz Natal!
- É véspera de Natal e há tanto ainda por fazer! - Saiu do seu escritório, apressado, batendo com as suas botarras negras pelos ladrilhos dos imensos corredores da sua fábrica de brinquedos, onde, durante um ano, os duendes fabricavam os brinquedos e os jogos pretendidos por todos os meninos do Mundo. Todos, não! Só os bem comportados. Os outros, os mal-educados, os que tinham reprovado e não gostavam de estudar, os arreliadores, etc., recebiam uma cartinha do Pai Natal, a convidá-los a serem melhores e a entrarem no imenso rol dos meninos que, na noite de 24 para 25 de Dezembro iriam receber a sua visita e, claro está, as lembranças há muito pedidas em milhares e milhares de cartas, que todos os anos, no mês de Dezembro, chegam ao Palácio do Pai Natal.
Antes de continuar a sua ronda parou na secção da correspondência. Em cima de uma longa mesa, as cartinhas amontoavam--se como castelos; A um canto, dois enormes sacos acabados de chegar, estavam ainda intactos. O Duende Sabichão, era quem abria a correspondência e a separava conforme fosse menina ou menino o autor da missiva. Entretanto, o seu ajudante, o gnomo Verde, distribuía as cartas pelos sectores correspondentes. E como ele corria... Pobre gnomo! E de tanto correr, sufocar e protestar, ficava verde, verde como um pepino, e daí, o nome que todos lhe davam - o Gnomo... Verde! Mas não se ralava com isso, o que ele queria, acima de tudo, era que cada carta chegasse às mãos dos artistas, para que, na noite de Natal, não houvesse nenhum menino triste, de mãos vazias, sem o presente desejado. Até era simpático, este gnomo.
O Pai Natal perguntou ao Sabichão:
- Quanto tempo precisas para leres as cartas destes dois últimos sacos? Não te esqueças que já é manhã do dia 24 de Dezembro e logo, pelas onze horas da noite, iniciarei a minha viagem pelos céus da Terra.
- Fique descansado Pai Natal, dentro de uma hora, estará tudo lido e encaminhado para as respectivas secções. As meninas, a maioria, pedem bonecas e vestidos para as mesmas e um ou outro jogo. Os rapazes é que são mais sofisticados! Já não pedem o pião, o arco e flechas ou os soldadinhos de chumbo, agora querem aparelhagens sonoras, CD's, cassetes vídeo, e até, imagine, uma televisão pequenina para os seus quartos...
- Ah! Ah! Ah! - riu o Pai Natal com a sua voz forte que se ouviu pela casa toda. - São uns marotos, são uns marotos! E livros, livros de histórias maravilhosas, já ninguém pede? - Não... - respondeu o Sabichão com voz triste - As crianças já não lêm e assim, também já não sonham! A nossa tipografia quase que fechou. O Erudito está desiludido; este ano, não chegam a três dezenas os meninos que pediram nas suas cartinhas um ou outro livro.
- Pois... - disse o Pai Natal pensativo - mas mesmo sem o terem pedido, junto às suas prendas encontrarão um livro de histórias que, apesar de toda esta nova tecnologia, é e será sempre, o melhor amigo que uma criança pode ter! Não podemos permitir que as crianças deixem de ler... Como pode o Mundo evoluir sem aquela pontinha de fascínio, de imaginação, de fantasia, que nos vem dos livros que lemos na nossa infância? Nã, nã, - repetia abanando a cabeça - em cada saco vai um livro que ajude a despertar a alma de cada um, para a imaginação e para o sonho. Bom, já é muito tarde e há que visitar ainda outras secções.
O Pai Natal abriu de repente a porta da sala das bonecas. Como eram vaidosas! Algumas frisavam os cabelos debaixo de um secador e sentavam-se cuidadosamente para não amarrotarem os vestidos. O Artista, o Duende encarregado daquele departamento, estava entusiasmado, viam-se os olhos a brilhar... Olhava para as suas bonecas com paixão, achando-as as mais belas do Mundo. E o vestuário? Era do mais sumptuoso que havia. Malinha a condizer com os sapatos, cintos de pedraria, jóias no pescoço e nas orelhas e toda a espécie de outros adereços. Até uma dama antiga havia. De repente, o Pai Natal descortinou ao fundo uma boneca diferente, muito calada e de olhar triste. Era de trapos, dois grandes botões luminosos a servirem-lhe de olhos, com os quais observava, atenta, o Mundo que a rodeava; Duas louras tranças de lã, a lembrar o trigo maduro, e um corpinho macio, mesmo para ser apertado de encontro ao coração, faziam dela uma boneca especial.
- Por quê só uma boneca deste género? - quis saber o Pai Natal curioso.
- Foi uma menina muito rica que a pediu. No seu palacete tem as bonecas mais belas e maravilhosas do Mundo, faltava-lhe uma boneca de trapos que pudesse ser a sua companheira de brincadeiras e conversas, sem ter medo de a partir ou de estragar a toillete. Por isso, lembrei-me de lhe enviar a Desejada - disse o Artista.
O Pai Natal olhou mais uma vez a boneca de trapos que parecia ler--lhe o coração.
-Sim, tens razão, a menina rica vai ficar feliz com a Desejada. - E, atirando-lhe um beijo com as pontas dos dedos, partiu para outra sala onde o ruído imperava.
O Trovão e o Faísca, montavam rádios, aparelhagens sonoras, televisões e até verificavam as gravações dos CDs. E as cassetes vídeo? Eram tantas, mas tantas que enchiam uma sala... Era a Guerra das Estrelas, os ET's, os Star Trek's, etc., etc.
- O Mundo está a mudar - dizia o Pai Natal muito pensativo. De repente, ouviu-se um grande estrondo na sala do lado. O que se passaria? Numa só passada o Pai Natal pôs-se lá, e o que viu deixou-o hilariante e feliz.
- Afinal ainda há meninos que pedem cavalinhos de madeira, o pião que canta enquanto roda, a corda de saltar, os lápis de cor e o velho jogo do Dominó. Ah! Ah! Ah! - riu ele satisfeito - Estou a encontrar os meus meninos. Vá depressa, depressa, que o tempo urge. Antes de ir almoçar, o Pai Natal passou pela Casa das Renas. Mais de vinte gnomos escovavam o pêlo sedoso das doze renas que haviam de transportar o Pai Natal até à casa de todos os meninos da Terra. Outros, escovavam as grandes dentuças das renas para que brilhassem na noite como pérolas descendo pelo céu. E o trenó do Pai Natal? Era um brinquinho! Havia sido pintado e decorado. À frente, dois grandes lampiões amarelos, acabadinhos de serem polidos, faziam conjunto com lindas grinaldas de azevinho e laços de seda vermelha. Atrás da cadeira do Pai Natal ficava um grande, grande espaço que seria ocupado com os sacos coloridos, cheios de prendas, para encher os sapatinhos dos meninos bem comportados da Terra. Uma grande manta aos quadrados, verdes e vermelhos, dobrada sobre o assento, taparia mais tarde os grandes sacos, não fosse algum romper-se e perder o seu recheio no imenso espaço sem fim.
Depois de toda esta ronda, o Pai Natal estava cansado. A ansiedade não o deixou comer fosse o que fosse. Mas, Natalina, sua mulher, preocupada como sempre e conhecedora dos gostos do seu marido, trouxe-lhe um grande pudim de frutas cristalizadas que ele tanto adorava e sempre comia antes de cruzar o céu de uma ponta a outra.
- Chega, chega! - ria-se ele, já bem disposto - Não posso comer mais, senão daqui a pouco não consigo abotoar os botões do meu casaco.
- E as botas? - perguntou Natalina também feliz - Acabei de as limpar agora mesmo, estão engraxadas e reluzentes, assim como a fivela do teu cinturão preto.
- Ah! Natal é só uma vez no ano, mas quero tudo a brilhar, a reluzir, para que o Mundo saiba, ao olhar para o céu na noite de 24 de Dezembro e ao ver um risco brilhante, que sou Eu que já vou a caminho de suas casas. Espera-os o Amor e a Alegria.
E o velho Pai Natal acomodava-se, trajado a rigor, no seu trenó engalanado, puxado pelas doze renas que mais pareciam doze estrelas iluminadas, comandando as suas fiéis companheiras de Natal:
- Vamos, vamos minhas amigas. - E voltando-se para trás, olhando Natalina e todos os Duendes de sua casa, gritava com voz forte:
- Feliz Natal a todos, Feliz Natal!
Esta é uma história de NATAL para miúdos e graúdos. Foi escrita há muito tempo e ilustrada por uma aluna da minha Escola, de quem perdi o rasto... Já lá vão cerca de dez anos!! Tinha imenso jeito para o Desenho (nota-se...) e ao ler esta história prontificou-se a fazer a sua ilustração... Ficou até hoje na gaveta das coisas "esquecidas"... Minha querida, caso tenhas acesso a este blog, dá notícias! Será que enveredaste pelo campo das artes? Beijos
ResponderEliminarGraça
Graça, lendo tuas estórias eu viajo, volto a ser menina...quanto encanto!
ResponderEliminarCom que facilidade vc nos faz viajar e imaginar os lugares , os personagens como se fossem de verdade...E eles são, não são? Claro que sim amiga, pois quem, como vc e eu tem borboletas voando na cabeça...acreditam nos sonhos...
Que minhas borboletas se encontrem com as suas, sempre!Um beijo impregnado de carinho!
Estava a ler e a pensar..."de quem serão estes lindos desenhos?", afinal fui esclarecida :)Lindos desenhos a ilustrar uma bela história de Natal! beijinho
ResponderEliminarQue maravilha, Graça! Senti-me contemplada com um regresso à infância. Beijinhos e bem-hajas por estas maravilhosas escapadelas.tátá
ResponderEliminarQue belleza de cuento.. y las imágenes están preciosas..
ResponderEliminarGracias por compartirlos..
Un beso con cariño..
Te dejo mis mejores vibraciones de paz para estas fiestas..
Es un placer leerte..
Suerte en todo..
Un abrazo
Saludos fraternos..
Que tengas una maravillosa semana..
Olá Graça, linda história de Natal e ilustrada. Faz-nos voltar à infância. Beijócas
ResponderEliminarUm FELIZ NATAL pra você amiga Graça!!!
ResponderEliminarSeu conto é um verdadeiro presente. Remete-nos aos nossos mais vibrantes sentimentos de fraternidade e reacende a eterna criança que habita a nossa alma. Grato por este lindo momento lírico.
Um beijo!
Ah, se os adultos ensinassem as crianças a serem crianças, como nós fomos um dia.
ResponderEliminarSinto que temos uma parcela de culpa nisso. Mas a "modernidade" não espera, mas muito se perde.
Vem tudo pronto, é só apertar o botão.
Enfim, querida Graça, em algum cantinho esquecido dorme algo bem criativo.
Linda historia de Natal e muita arte no desenho de tua aluna.
Olá Graça
ResponderEliminarÉ um prazer a sua visita e um gosto para mim ler os seus escritos. Belos tempos dos brinquedos de madeira, de lata e da boneca de trapos, né?
Hoje os miúdos brincam com tudo e com nada. Se têm querem mais e depois de terem olham e vai para o monte onde estão outros. Fico na dúvida se muitos pais dão brinquedos para compensar a menor atenção para com os filhotes.É certo que a vida é feita a correr mas se nos distrairmos acabamos por não conhecer os nossos filhos.
Obrigado por ter gostado do azul, OK?
Beijo e volte
Diogo
Olá Graça...
ResponderEliminarComo me fizeste lembrar o meu tempo de menino colocando o sapatinho na base da chaminé,esperando inocente a chegada dos presentes,dias antes pedidos ao Pai Natal.
Como era inocente mas crente,de uma amizade já na altura virtual mas sincera ao nivel da minha mente.
Contiua dando sempre presentes iguais,aos que nos tens dado durante todo o ano.
Um beijo.
Angelino.
Graça.
ResponderEliminaro Natal sempre nos traz de volta sentimentos muitas vezes esquecidos, nos reconcavos da memória....e esta tua história não pode ser diferente me recordou o tempo de menina, quando a vida era mais difícil, mas tinhámos sempre a esperança, que papai noel nos troucesse presentes....
os desenhos estão maravilhosos,
parabéns e o brigada por mais esta linda história...
beijo de luz
Graça
ResponderEliminartantas histórias
tantas!
que eu também vivi com as dezenas de crianças (mais pequeninas) com quem partilhei a minha vida profissional!
E era lindo
que essa tua menina
aparecesse agora e vivesse mais uma vez a noite que antecede o Natal
e olhasse os seus desenhos de criança e descobrisse que estamos nós aqui também, a contemplar as estrelas, a embrulhar os livros que os meninos não pedem, mas que depois acabam por ler e as bonecas de trapo, as mais lindas das bonecas...
para ti
um grande beijo
por compreenderes
aquilo que é verdadeiramente importante!
Manuela Baptista
Sua linda história me trouxe lágrimas aos olhos,principalmente o trecho em que diz que os meninos já não desejam os piões que cantam...
ResponderEliminarAcredite,há muito tempo não os via e este ano encontrei em uma loja, exatamente como deles me lembrava, e não pensei muito,comprei um grande e colorido para o meu neto mais crescidinho, tem 8 anos!!
Linda e doce história...
Um beijo e um Natal de luz!!
Sonia Regina.
Adorei o texto maravilhoso! Gostoso de ler, as imagens saudosas...do tempo de criança...
ResponderEliminartua escrita maravilhosa!
Amei vir aqui hoje e sempre querida POETA!
Fica aqui meus mais sinceros desejos de um FELIZ NATAL tudo de bom e que possamos nos visitar sempre!
Beijos meus com carinho!
Olá amiga.
ResponderEliminarQue história linda.
Que criatividade e emoção.
Adorei a singeleza da situação.
Regressei no tempo, com a boneca de trapos, o pião que canta, o cavalinho de madeira.
Ainda bem que estás sempre presente.
E nos dás a ler histórias de encantar.
Jinhos grandes amiga e uma óptima semana.
FANTÁSTICO, MEUS PARABÉNS !!!
ResponderEliminarUm Feliz Natal!!!!!!
Na oportunidade estou convidando você para conhecer meu blog de humor:
"HUMOR EM TEXTO".
É de graça!
Um abração carioca.
Olá Graça,
ResponderEliminarTenho que te agradecer aqui os teus comentários em meu blog, eles enchem aquele cantinho,eles dão força para continuar.
Este texto é genial
onde tanta a gente passa
bem escrito pela Graça
é um presente de NATAL
As moças ainda são iguais
os moços hoje são diferentes
eles pedem aos pais Natais
agora melhores presentes
Eles andam pelo mundo inteiro
e seu Banco, é o Bando do tempo
e tem no momento pouco dinheiro
para dar para tanto presente.
Um grando beijinho, José
José
ResponderEliminarTu e os teus versos sempre oportunos e bonitos.
Obrigada por tanto carinho e Amizade.
Um beijo amigo.
Graça
Graça. O seu lindo conto de Natal me fez viajar e voltar à infância. Maravilhoso!!! Beijos, amiga e tenha uma semana recheada de sorrisos.
ResponderEliminarOh, Maravilhosa Escritora Talentosa Amiga:
ResponderEliminarVOCÊ fascina. Encanta e enternece.
As palavras saiem-lhe como por magia e ternura de uma beleza indiscritivel.
Prendas...? Até os livros. Parece que regressei de novo à infância dos meus sonhos.
Não tenho palavras para expressar o que sinto, o que penso, o que delícia, sabe, extraordinária Amiga ENORME...?
A minha sincera admiração, pelo seu gigantesco talento. Génio fantástico.
Adorei. É uma honra estar aqui a escrever, acredite?
Beijinhos mil.
Com respeito, estima e uma enorme e fascinante admiração.
Maravilhado por tanto encanto...
pena
MUITO OBRIGADO pela sua amizade.
Linda!
Esta são das tais viagens ao passado, que nos alimentam a alma.
ResponderEliminarBeijo querida amiga.
Adorei o texto e as ilustrações são fantásticas... como todos os textos deste teu maravilhoso blog. beijinhos
ResponderEliminarBonita a história, demosntra muita sensibilidade. Eu sou muçulmano, mas no passado fui cristão, e inclusive minha família toda ainda é, mas gostei muito da história e dos desenhos. Foste tu a autora de tudo? Me fazes voltar à minha infância, um tempo que não volta mais...
ResponderEliminarOlha, amiga, sei que sou novo no teun espaço, mas meu blogue está a fazer ano, é o primeiro aniversário. Passa lá, que eu celebro esta data homenageando alguns blogues amigos. Tem um prsentinho meu lá pra ti, de coração.
Beijos et au revoir.
Amiga Graça.Gostei de ler o magnifico texto que nos envolve aos sonhos de Natal,é nesta altura que os sentimentos ficam mais dolentes por tanta coisa que vimos diáriamente.
ResponderEliminarBeijinhos de amizade Lisa
Graça minha amiga,
ResponderEliminarQue texto lindo!!!
Natal...puxa qdo criança ficava esperando essa época do ano com grandes sonhos, Papail Noel, as comidas diferentes que a mãe fazia, as festas..aí fui crescendo e percebendo que o verdadeiro espirito do Natal não está nos presentes, nem nas comidas mas sim dentro de nós, nas nossas atitudes durante o ano inteirinho...rs..não só nos dias próximos do Natal...mas mesmo assim amo Natal. Aqui chove nesse época aí gosto mais ainda imagino que é flocos de neve caindo do céu (amo chuva).
Eu só tenho que agradecer a DEUS por mais um Natal próximo da minha familia meu maior tesouro.
É claro dos meus amigos de longe e de perto...amo vcs.
Obrigada por tudo. Pelo carinho, pelas palavras..por estar presente de alguma forma na minha vida.
Bjs no coração sempre (*_*) Jú
Entao bom dia!
ResponderEliminarBonito e com bom gosto, como sempre. Um beijinho
Quero convidar você para pegar meu cartão de Natal, no Blog: Arco-Iris Encantado. E tb, convidar para aparecer no mesmo Blog dia 1° de janeiro, pois, é meu aniversário e vou oferecer uma lembrancinha.
ResponderEliminarBeijo.
Jacque
Graça,
ResponderEliminarPubliquei hoje no meu blog 'Cova do Urso' uma entrevista com a Cris França, do blog 'Canto de Contar Contos'. A uma pergunta minha, ela respondeu que este seu espaço é um dos que ela mais aprecia na blogoesfera.
Fica convidada a ler a entrevista e, se quiser, a deixar um comentário.
Aqui:
http://cova-do-urso.blogspot.com/2009/12/entrevista-cris-franca-do-canto-de.html
Abraço
António
Bom dia Graça.
ResponderEliminarEspero conseguir desejar o meu Feliz Natal na vespera mas caso não aconteça, começo hoje após ler teu lindo conto.
E meu chá estou a esperar com esta linda melodia. Natal Africano.
Renata
Uauuuu!
ResponderEliminarBelo pinheiro!
Ainda tenho os olhos a brilhar de luzinhas amarelas, verdes, encarnadas e todas misturadas!
Feliz Natal!!!
beijinhos
manuela
Que maravilha Graça senti como se fosse criança e alguém me contava esta história...e os desenhos de quem são?
ResponderEliminarBjs
Querida Lilás
ResponderEliminarOs desenhos são de uma antiga aluna a quem perdi o rasto e gostava imenso de a encontrar. Experimenta clicar em cada desenho para observares a perfeição dela.
Um beijo
Graça
GRAÇA, PRIMEIRO. OBRIGADO PELA SUA VISITA AO CRISANTEMO E PELAS SUAS BONITAS PALAVRAS.RESOLVI IR CUSCAR O SEU BLOG E POR MOMENTOS VOLTEI À MINHA INFÂNCIA E AOS NATAIS QUE PASSAVA COM OS MEUS PAIS E FAMÍLIA, OBRIGADO POR ME FAZER RECORDAR ESSA ÉPOCA QUE JÁ PASSOU HÁ IMENSO TEMPO.
ResponderEliminarVOLTE SEMPRE, PORQUE TEREI IMENSO PRAZER EM FALAR CONSIGO.
BJS
DESEJO -LHE UM SANTO NATAL CHEIO DE AMOR ,SAÚDE E FELICIDADE.
Finalmente cheguei :)
ResponderEliminarIsto de seguir muitos blogues, cansa um pouco, LOL .... Gostaria de começar por te dar os parabéns pela nova "roupagem" do teu blog, está bonito !!!
Também gosto da foto do cabeçalho, onde penso ter visto um quadro com a tua foto, estarei errado ?? Realmente os desenhos da tua aluna são de grande perfeição... O conto tb está bonito... e agora vou "pregar" para outra freguesia, porque ainda tenho uns quantos blogs para visitar, LOL LOL
Beijito
Norberto
Norberto:
ResponderEliminarÉs um bom observador: realmente é a árvore de Natal da minha sala, onde ao lado está, o meu retrato a cryon.
Mas não é a árvore deste ano à qual ainda não tirei fotos... ando um pouco na sornice e valentemente constipada!
Beijão
Graça
Bom dia Graça.
ResponderEliminarPoxa constipada (aqui dizemos gripada), mas vai melhorar logo tenho certeza, toma teu leite com mel e um pouco de canela. Eu fico aqui no calor, muito calor...
Beijo e melhoras.
Tua amiga do outro lado do mar Renata
Tu me faz menina e uma daquelas que acredita(ainda).
ResponderEliminare isso me faz grata a vc.
Andei em silencios,preciso deles para digerir,depurar e transmutar,mas sempre recebi seus afagos com muita alegria.
Grata por não ter me esquecido,mesmo quando sumida.
Tem meu mais sincero bem querer
afagos
De
Bonita história com bonitos desenhos a acompanhar o conto!
ResponderEliminarUm feliz natal é o que todos desejamos aos nossos amigos!
Beijos
Zé Al
Coisas de Gracita!
ResponderEliminarLindo e ímpar este blog decorado a Natal!
Amei.
Ah! E a história... trouxe-me tantas sensações de velhos e bons tempos.
Obrigada por existir em nosso caminho, semeando belas histórias de amor, pureza, delicadeza e acima de tudo HUMANIDADE.
Beijinhos em teu coração
Gracita,Gracita, minha amiga, passou por aqui um passarinho e disse-me que andavas triste :(
ResponderEliminarCalculo que não seja fácil, mas incomoda-me saber-te menos bem, logo tu que mais coragem nos transmites !!!.. espero que consigas ultrapassar esse momento menos bom... Então, vamos lá por a cabeça para cima, respirar fundo e seguir em frente, LOL...Desejo-te uma óptima recuperação dessa constipação.Tudo de bom, amiga :)
Beijito
Norberto
Amiga Graça,
ResponderEliminarPrimeiro queria agradecer-lhe a visita à minha Casa do Rau. deixei-lhe lá o meu comentário e a minha solidariedade.
Dei-me conta ao ler o seu primeiro comentário que também é professora.
Ainda bem que esse texto saiu da gaveta e as ilustrações da sua querida aluna, aliás perfeitas, deve mesmo ter seguido Belas Artes.
Adorei ler o seu conto de Natal. Perfeito!
Beijinhos,
Ná
PS.
Voltarei amiga, espero que tenha um Feliz Natal!
GRAÇA PEREIRA: Há alunos que nos marcam... Com esta história voltei uns anos atrás no tempo, a quando ,mesmo que a prenda fosse insignificante, era "dada pelo Pai Natal..."
ResponderEliminarObrigada por esta "viagem", amiga!
BEIJINHOS DE LUSIBERO
Natal...
ResponderEliminarÉ o mês de confraternização Agradecimento pela vida
Bênçãos ao filho de DEUS
União, amor, reflexão!
Que o bom velhinho traga um saco cheinho de paz,
harmonia, fraternidade
Que o gesto de ternura se estenda de várias mãos
Que ao som dos sinos
O amor exploda em toda direção!
FELIZ NATAL!
UM ANO NOVO DE FÉ E SUCESSO!
um abraço!
Os teus contos são um encanto... obrigado pelas palavras e pela partilha.
ResponderEliminarUm beijo,
Chris
Costumo dizer que qualquer paisagem faz um bom quadro. Depende da inspiração do pintor.
ResponderEliminarContigo, passa-se o mesmo, com as palavras: de qualquer assunto fazes um texto magnífico!
Claro que um tema tão rico de significados como o Natal, faz brilhar com mais estrelas quem sabe escrever.
Parabéns!
Beijo,
António
Graça ,que conto lindo!! Tive vontade de chorar... Adorei também a ilustração. Uma artista, essa aluna. E você, Graça, é a escritora que me tira sorrisos e lágrimas de alegria, de boas saudades, boas lembranças, e também me dá a esperança de que o mundo pode se tornar melhor.
ResponderEliminar"A felicidade do escritor é o pensamento que consegue transformar-se completamente em sentimento, é o sentimento que consegue transformar-se completamente em pensamento." (Thomas Mann)
Você, com seus contos, faz tudo isso em mim.
Um beijo e uma "Noite de Natal" com harmonia, amor e alegria.
Graça,
ResponderEliminarOs contos de Natal, hão-de permanecer para sempre no nosso imaginário! Talvez porque nos tragam uma mensagem de PAZ, AMOR e FRATERNIDADE!
Que este NATAL seja para ti, não um conto, mas uma realidade, vivida por ti, inteiramente, na companhia daqueles que mais amas!
São esses os meus votos mais sinceros!
AL