As palavras e as recordações são como as cerejas que hoje comi ao jantar: vêm umas atrás das outras. E é de noite que a ave da lembrança vem fazer ninho no meu coração e me leva com as suas asas, no meio deste silêncio, a outras paragens. Não quero deformar imagens, acontecimentos e tantos episódios que aqui relato. Tento ser fiel e, para isso, subo ao terraço da minha alma e olho o infinito à procura, talvez, de mim própria. E espero. Noites longas, tantas… E com o vento suave da memória chegam as peças do cenário que eu levanto como se fosse um baralho de cartas.
Tínhamos ido, o grupo habitual, aos arredores de Coalane distribuir as senhas para as refeições da semana, pão e alguma roupa aos carenciados que estavam a nosso cargo. Eu era a única que tinha carro, bem pequenino por sinal: um Fiat 500, vermelhinho como as ditas cerejas. Nessa altura, havia um agente da polícia de viação que andava numa moto potente que era o Schwarzenegger lá do sítio. Quase dois metros de altura, largura de um bloco de cimento e um rosto patibular. Todos tinham receio porque o senhor não se fazia rogado para passar multas aos mais incautos e desprevenidos. Diziam que por detrás daquela máscara não havia um coração. Junto à estação de serviço que ficava do lado direito quando se entrava na cidade (uma das últimas a ser construída) o agente mandou-me parar. Ali perto existiam meia dúzia de palmeiras que os corvos, não sei porquê, utilizavam como ninhos. Grasnavam todo o dia que era uma perdição. Ora nesse momento o coro silenciou-se, talvez atento ao que se iria passar.
- Encoste aí o carro menina e mostre-me os seus documentos.
Fazíamos companhia aos corvos num silêncio de morte. Abriu-me a porta do carro e mandou-me sair. Como o gigante olhando Golias perguntou-me secamente:
- Conhece a lotação da sua viatura?
- Claro, senhor Guarda, são 2 lugares!
- Ah, então não é por ignorância!
Afoitamente respondi-lhe:
- Não, não, é por necessidade.
As minhas amigas quase sumiam por debaixo dos pequenos bancos. Rodopiou os calcanhares e direito que nem um fuso dirigiu-se ao outro lado; abrindo também a porta executou o mesmo cerimonial:
- Façam o favor de sair uma a uma.
Era escusado dizê-lo, ali entrava-se de calçadeira e saía-se de saca-rolhas. Como quem conta limões qual vendedor do mercado que até ficava ali perto, começou:
- Uma, duas, três, quatro, cinco e seis.
E voltando-se para mim perguntou ainda mais exaltado:
- Que me diz a isto menina?
- Que somos elegantes. - respondi prontamente.
Alguém abafou uma gargalhada.
- Lamento mas vou passar-lhe uma multa!
E punha o livro das famigeradas multas em cimo do capot do meu “Boguinhas”.
- Como entender senhor guarda, na certeza porém que amanhã voltaremos a fazer o mesmo, a não ser que o senhor faça a amabilidade de nos ajudar com a sua mota a levar material para sete famílias a quem damos assistência. A Luísa dizia atrás de mim:
- Vais ser presa!
Tal como o primeiro sucesso não significa vitória, também o primeiro fracasso não significa derrota. A serenidade é a força dos fortes e a iniciativa faz parte do discernimento. Ele fechou o bloco devagar e indagou mais suavemente:
- Vocês fazem parte de algum grupo ou movimento?
Voltou o coro dos corvos. Bem ensaiadinhas numa só voz:
- Somos do Centro Juvenil de Quelimane!
- Mas então a Igreja ou o Padre não vos faculta um transporte? - Rimo-nos!
- Conhece o Padre Bernardino, aquele que calcorreia a cidade numa velha bicicleta? Pois é esse o responsável pelo Movimento. Está a ver sete moças em cima daquela bicicleta?
Finalmente humanizava-se:
- Claro que não e o que fazem é muito meritório…
Ficou algum tempo calado; depois lá terá pensado que estava a perder autoridade às mãos de umas miúdas e recuou na sua fraternidade:
- Vamos fazer assim, a menina leva agora três das suas amigas e depois vem buscar as outras três. Eu fico aqui com elas.
Não nos podíamos queixar… pelo menos o iceberg mostrara ter um pouco de coração e não nos penalizara. Tínhamos tido sorte! Quando regressei para levar as outras três, recomendou ainda:
- Façam por não se encontrarem comigo…
Ao que eu lhe respondi:
- Faça o senhor também por não nos ver, o que será fácil, o meu carro é o único Fiat vermelhinho que existe na cidade!
Riu-se:
- Já tinha notado!
E lá foi o Schwarzenegger à procura não de uma mas de duas multas, para compensar o momento em que fraquejou.
Nós ficamos a pensar que o Guarda não era tão mau como se constava; afinal, quem vê caras não vê corações, mesmo os que, a princípio, parecem nem existir!
Graça
ResponderEliminarTu e tuas histórias que nos fazem sentir que estamos a assistir um filme.
A mim prova que, sempre há como derreter o coração de gelo de alguém. É só saber tocá-lo.
Beijinhos
Ainda estou a rir, Graça!
ResponderEliminarFez-me lembrar sete enfiados num Mini...
E outra de, em S. Tomé, nunca ter sido feita qualquer operação autostop. A certa altura, teria eu uns 12 anos, chegou lá a ordem para serem feitas operações daquela envergadura. Vinha a minha Mãe de dar aulas no Liceu ao Curso Noturno e foi mandada parar. Pedidos os documentos, que ela não sabia bem onde andavam, apresentou-os. Eis que lhe diz o polícia - A Senhora vá para casa e só para informar, a sua carta de condução caducou há dois anos. Não disse mais, a minha Mãe também não porque, para se ser polícia naquele tempo, era preciso ter uma altura certa e a minha Mãe tinha ido pedir que lhe aumentassem, à altura, os 4 centímetros que lhe faltavam para o homem poder entrar para a Polícia. Ficou ela por ela...
Antes de a deixar, dizer que o fundo desta página me fez desejar que me caísse um coco em cima. Era sinal que ainda por lá (África) andaria.
Beijo
Minha querida Graça
ResponderEliminarComo sempre ler-te é um prazer imenso...as tuas histórias têm vida dentro, adorei a maneira calma e descontraída como resolveste o problema...o sucesso é dos audazes.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Graça amiga,
ResponderEliminarLi, como sempre, de fio a pavio, a deliciosa história desse Fiat 500/Limusine, em que a vossa voluntária preocupação social, fez eco no coração de manteiga daquele agente, aparentemente mascarado de bloco de cimento autoritário.
Um beijo,
J
Querida amiga, seus contos e histórias são sempre como filmes de suspense, temos que ler até o final, pois queremos sempre saber o que acontece. Sempre a maneira educada e humilde supera a ignorância. Beijocas
ResponderEliminarAs meninas com a sua ingenuidade(sabedoria) conseguiram fazer o coração em manteiga. Como sempre querida Graça adoro ler as tuas histórias. Beijos com carinho
ResponderEliminarQuerida Graça,
ResponderEliminardesde sempre activa e ousada quando é preciso.
Adorei os pormenores do acontecimento.
Beijinhos
Branca
Sabia que haveria um dia um conto onde o teu "boguinhas" vermelhinho seria personagem ^^
ResponderEliminarPois é como dizes, amiga Graça, nem tudo o que se diz é verdade e nem tudo o que parece é.
Afinal o Schwarzenegger do Chuabo tinha coração e reconheceu, logo à primeira, que as meninas estavam a fazer o bem, e apenas isso.
Gabo-te a coragem e a destreza, mas sinceramente, sempre te vi assim. Tal e qual!
Beijo doce, querida amiga
Ná
O que importa é que tamanho não é documento, como se diz por aqui. O que importa é o que vai por dentro: seja do "boguinhas", seja do peito do Schwarzenegger do Chuabo. Vemos que só tinha coisa boa.
ResponderEliminarbeijos
Olá Graça
ResponderEliminarUma página fantástica do teu livro de memórias...li saboreando-a.
Há sempre algo que nos toca o coração. Aconteceu ao teu "Schwarzenegger".
Beijos.
Graça querida
ResponderEliminarEste teu texto deixou-me de lágrimas a cairem de me rir. Obrigada por isso estava mesmo a necessitar, acredita.
Sabes amiga quando casei com 16 aninhos meu marido que já faleceu comprou um Fiat 600 por 3 contos e 200 escudos,isto em 1973, as portas abriam para trás mal cabiam duas pessoas atrás,outras duas à frente seriam ao todo quatro, mas nós tinhamos dias e noites que conseguiamos levar sete, oito e nove, o mesmo aconteceu mais tarde com um Mini fugimos á policia ainda hoje não sei como não viramos o carro a fazer certas curvas.
beijinho e uma flor
Graça,
ResponderEliminarQue beleza de história! Adorei e dei risadas.
Afinal, ninguém é tão mau como parece... e qual grandalhão não se renderia aos encantos de tantas meninas lindas e educadas?
Beijocas.
Graça
ResponderEliminarBela história. Adoro ler os contos da tua vida!
bjs
Anne
Sempre saio bem daqui.Adoro te ler!beijos,tudo de bom,chica
ResponderEliminarO povo costuma dizer que o lobo não é tão mau como o pintam. Decerto tem origem num caso assim. Em 74 estava eu em Luanda. Era empregada na Secretaria do Colégio Marista e pertencia à Cáritas, que na altura era dirigida pelo Irmão Luis Santini, simultâneamente também diretor do Colégio. No pós 25 de Abril rebentou a guerrilha nos musseques junto à cidade. O Cazenga e outros bairros periféricos sofreram grandes incendios. O colegio recolheu mais de cem famílias que estavam instalados nos jardins do Colégio em tendas. A higiene era feita no Colégio mesmo e as refeições a tropa ia levar lá e eu e alguns Irmãos distribuiamos pelas pessoas. Saia de casa antes das 7 e um dos Irmãos me ia levar a casa quase sempre depois das onze. Ainda iamos num pequeno jipe a que chamávamos na altura Unimog levar coisas ao Cazenga aos poucos que ainda lá estavam. E sempre eramos barrados pelos militares e tinhamos que assinar um papel a dizer que assumiamos a responsabilidade do que lá nos acontecesse. E graças a Deus nunca nos aconteceu nada e sempre nos trataram com respeito e carinho.
ResponderEliminarRecordações de outros tempos.
Um abraço
foi graças ao Fiat 500 que eu apareci por aqui, faz tempo :))
ResponderEliminaro polícia tinha bom coração e as estradas eram largas e as meninas uns verdadeiros furacões!
um beijo
manuela
Lá no fundo sempre havia um coração.
ResponderEliminarCumps
E cá está mais um histórinha bem ao jeitinho da Graça!li e saboreei! e o carrinho era mesmo uma delicia.
ResponderEliminarBjs
Olá, Graça!
ResponderEliminarEsse baú de memórias é fundo, e foi bem cheio - que até este matulão, cara de brutamontes,lá coube...
Depois é só abri-lo, lembrar o que lá foi guardado, e logo elas começam a sair.
Quanto ao desfecho do episódio, devo dizer que não me surpreende: Com sete meninas à vista, o homem derreteu-se todo ... Olha que se os ocupantes fossem do outro sexo não me parece que tivessem a mesma sorte...
Gostei muito;tem o sabor bom de história autêntica e bem contada.
Beijinhos.
Vitor
E como não ajudar sete meninas que dedicam parte de seus dias a ajudar necessitados? Linda esta sua história, minha amiga!
ResponderEliminarBeijos e um bom final de semana
Cerejas! Bom, agora as frutas abundam quase todo o ano. Mas aqui as boas cerejas, as da terra, só chegam lá para Maio. O que sim começou a chegar, com boa cor, são os morangos, mas estes de estufa, ou das terras de Almería.
ResponderEliminarGostei, como não, de aquilo que narras, com tal vivacidade que até parece uma cinta de cinema ou o dizer parece-me que estive ali. As fardas impõem! Mas umas meninas educadas sempre convencem...
Parabéns.
Um grande abraço, querida amiga
Adorável te ler minha querida...que bom que ele foi bondoso, realmente ele podia ser firme, mas também era um homem de bom coração.
ResponderEliminarBeijinhos e bom fim de semana Graça...
Valéria
Belo texto!
ResponderEliminarGde abraço, em divina amizade.
Sonia Guzzi
QUERIDA,
ResponderEliminarESTOU DE VOLTA DAS FÉRIAS...
OBRIGADA PELA SUA VISITA LÁ NO MEU "CANTINHO".
ACHEI O SEU BLOG LINDO E ENCANTADOR E JÁ ESTOU LHE SEGUINDO.
A SUA HISTÓRIA ME FEZ LEMBRAR DE UM PENSAMENTO DE AUGUSTO CURY:
"Entendo que solidariedade é enxergar no próximo as lágrimas nunca choradas e as angústias nunca verbalizadas."
VOCÊ CONSEGUI MOSTRAR AO GUARDA "A FORÇA" DA FRATERNIDADE!!!
BEIJOS E FIQUE COM DEUS!!!
Era isso mesmo que eu estava a pensar quando comecei a ver a reacção do guarda..." quem vê cara não vê corações " Afinal havia um coração mole por tras daquela cara de zangado. O que é preciso é não perder a calma e falar ao coração das pessoas. Este acontecimento fez-me lembrar um que o meu pai conta e que se passou com ele. O meu pai foi taxista e assim criou a família. Está agora com 83 e mora no Brasil. Nos tempos da minha adolescência não havia muitos carros na aldeia onde vivia e os estudantes, claro, andavam a pé ou de camionete. O dinheiro era pouco e eles para pouparem os trocados do transporte pediam boleia. Uma vez o meu pai deu boleia a 6 colegas do meu irmão e por azar a policia mandou-o parar; ele só podia transportar 4 pessoas. O policia falou: Então o sr. não sabe que só pode transportar 4 pessoas e traz 6 ? O meu pai respondeu?: Sr Guarda, veja bem...acha que eu trago 6 pessoas? São 6 rapazinhos...nem lhes podemos chamar pessoas..." Coitados...já viu a caminhada que iam fazer a pé???" O guarda olhou...pensou e depois disse: " está bem...por esta vez passa..." Hoje esses rapazes ainda continuam amigos meus e do meu irmão; sempre se riem com o meu pai quando vem cá de férias, deste caso e de outros. Obrigada, Graça por mais um caso tão interessante e por partilhares bocadinhos da tua vida que nunca te sairão da memória. Um belo texto como sempre. Um beijinho e um bom fim de semana
ResponderEliminarEmília
Não deixou de ser uma aventura divertida. Um abraço, Yayá.
ResponderEliminarOLá Graça!
ResponderEliminarCalculo que essa terra lhe está entranhada no coração...
Qto ao polícia, tantas vezes o ar durão não passa de uma proposta do inconsciente para defender a fragilidade interior.
Um beijinho
Querida amiga, adorei esta tua história muito bem contada. "Quem vê caras não vê corações" e por trás de um aparente duro, está um coração compreensivo.
ResponderEliminarTem um bom fim de semana.
Bjs
Sãozita
Hola amiga Graça
ResponderEliminarVoltando de viagem de férias.
Bom estar aqui a ler. Esse outro meio de contacto, de conhecer e reconhecer.
De fato é imprudente julgar
Um grande abraço
Muito boa sua história, Graça! Divertido e comovente!
ResponderEliminarBjs
BOM FINAL DE SEMANA.
ResponderEliminarCOMO VOCÊ ESTÁ??
PASSEI PARA DEIXAR MEU CARINHO.
"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram,
mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis,
coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".
(Fernando Pessoa)
CARINHOSAMENTE,
SANDRA
Olá Graça bom dia:
ResponderEliminarQue me diz a isto menina?
Que somos elegantes. - respondi prontamente.
ahahahahahaha
Ao ler este teu post não pude resistir a certas
frases nele descritas tal como a acima citada.
Defacto esta resposta está bem encaixada no cenário
que se deparou entre vcs e o Matulão, e tal como
diz o velho ditado (quem vê caras não vê corações)
e o Matulao lá acabou por ceder à beleza feminina.
Lembro-me bem destes fiat 500, um carro que na altura
era pau para toda a obra e resistente a tudo o que
lhe era imposto.
Faz-me lembrar do primeiro carro japonês que apareceu
em Nampula (um Onda de 2 lugares) que foi uma grande
novidade para todos quantos o viam desfilar por tudo
quanto era sitio lá, um carro lindo já para a época
e com uma boa potência para a sua estrutura.
Depois apareceram as motos pesadas Onda também e que
foram uma grande novidade para aquela linda cidade.
Tempos e coisas que não mais se podem esquecer, pois
os tempos foram belos e as coisas também.
Bela história esta que, como sempre, aqui neste teu
maravilhoso blog nos encantas.
Bjos, bom domingo e tudo bom te desejo.
AMIGA e "PATRICIA" voltei ao blog depois de um ano de ausencia.....porque tinha saudades, de escrever e publicar as minhas fotos mas especialmente porque me faltavam as palavras como estas aqui que me fazem renascer e reviver, não há tempos como os da juventude, onde tudo nos fazia rir, brincar, vibrar, bons tempos ...lá na "nossa terra" perfumada, onde tudo brilhava.....beijinhos, HELENA.
ResponderEliminarMinha amiga como sempre uma narrativa brilhante que nos levou em divagação até às suas recordações. Realmente lá diz o ditado "quem vê caras não vê corações".
ResponderEliminarBom domingo e uma excelente semana.
Beijinhos
Maria
OI AMIGA, PAZ PARA TODOS NÓS. ACHEI MARAVILHOSA A TUA NARRATIVA, A ANSIEDADE PARA VER SE O GUARDA ERA TAMBÉM TÃO MAL ASSIM, MAIS TANTA MOÇA SIMPÁTICA E EDUCADA SOUBERAM DOBRA-LO, TODOS SAÍRAM GANHANDO, E FOI RESOLVIDO DE MANEIRA QUE EU MESMO FIQUEI SURPRESA, PARABÉNS!!!
ResponderEliminarABRAÇOS CELINA
Uma historia e tanto e um guarda simpatico...
ResponderEliminarBeijo Lisette.
Eu não era do Centro mas, lembro-me da Luisa contar este episódio e as tuas respostas...só mesmo tu!
ResponderEliminarBeijo
Teresa (Quelimane)
QUERIDOS AMIGOS
ResponderEliminarDESCULPEM A MINHA AUSÊNCIA NOS VOSSOS ESPAÇOS!
VOLTO DEPOIS DO DIA 8! POR VEZES, TEMOS DE PARAR PORQUE O CORAÇÃO NÃO DÁ PARA MAIS!
O VENTO NORTE VAI PASSAR E...VOLTO FRESQUINHA COMO A PRIMAVERA!
BEIJOS A TODOS!
GRAÇA
Muuuito bom, Graça!!! Será que o Schwarzenegger não sabia que carro dirigido por sexo feminino é igual a coração de mãe: sempre cabe mais um. :)
ResponderEliminar"Quem vê cara não vê coração". Quantas verdades embutidas nessa citação, não é Graça?
Adorei sua narrativa.Parabéns!
Um beijo
Um beijo
Olá,Graça!
ResponderEliminarNossa que linda história!!!Ainda bem que ele foi mais tolerante e humano com vocês!!
Pra mim a maior riqueza do ser humano são suas histórias, suas vivências, compartilha-las é uma forma de caridade.Sempre nos acrescenta algo de bom!
Que bom que você escreve suas memórias!
Beijos!
Amor & Poesia neste seu dia!
ResponderEliminarBeijos na alma e coração!! M@ria
Hola querida amiga Graça, muy buenos dias, paso a dejarte mi saludo y leer tan interesante entrada,
ResponderEliminarte dejo besos y abrazos grandote,
Lola.