Patrick olhava a avenida, que tanto lhe dizia de diversas formas, através da janela do táxi. Entretanto, mentalmente, percorria os cinco anos desde que chegara ao Vietname em 1970, incorporado num grupo de tropas, talvez o mais numeroso que viera dos Estados Unidos. Era, então, um jovem de vinte anos, repleto de ilusões e de sonhos que a guerra desmoronara na sua vida e na dos pais. Era filho único e lembrava-se como fora duro deixá-los. As lágrimas embaciaram-lhe os olhos e retesara os músculos para se fazer de forte. Moravam numa rua tranquila parecida com a avenida que agora percorria. Deitara um último olhar ao pequeno jardim que a mãe cuidava com tanto cuidado e amor e à varanda, onde passara noites a dedilhar a sua guitarra, enquanto o pai, professor de uma escola primária, fumava o seu cachimbo deliciado. Tantas recordações lhe dilaceravam o coração mas eram, afinal, a sua riqueza, onde ia buscar forças para continuar a viver.
Quando em 1959 rebentara o conflito armado no Sudoeste asiático era uma criança e nunca pensara que, um dia, faria parte daquele teatro de guerra. O pai, como bom professor que era, ia-lhe explicando o que se passava no Vietname. Patrick não lhe ligava muito, era lá com os asiáticos! Mas, quando em 1965 os Estados Unidos começaram a enviar tropas para sustentar o governo do Vietname do Sul incapaz de debelar o movimento nacionalista e comunista que insurgia com a participação da FNL, Patrick começou a pensar que, de facto, os americanos desempenhariam um papel importante em toda esta acção. E o velho orgulho de ser americano, capaz de enfrentar qualquer conflito, veio ao de cima. Não podia excluir-se dele.
Fora criado num amor à pátria e ao dever de um modo inquestionável. Quando partiu para a guerra sentia-se muito mais forte e sabia que voltaria ainda mais americano.
- Chegamos! Quer que o ajude? – Perguntou-lhe o motorista.
- Não, não é preciso! Já estou habituado, obrigado. – O motorista pensou se alguma vez se habituaria a tal situação e teve pena do jovem.
- Espere aqui por mim, por favor. – Disse, enquanto se dirigia para a pequena estação dos correios. Era preciso avisar os pais do seu regresso. Depois de uma longa ausência não lhes podia bater à porta sem um prévio anúncio. Lembrava-se de um longo período em que estivera sem poder dar notícias e a mãe tivera que ser hospitalizada.
A pequena sala estava cheia, na sua maioria eram soldados que deveriam querer fazer o mesmo que ele. Deram-lhe um lugar enquanto esperava pela sua vez. Entretanto, ia imaginando o seu regresso. O seu quarto ainda teria as mesmas cortinas floridas de que tanto gostava? E a sua secretária, onde escondera alguns segredos de amor, estaria no mesmo sítio voltada para a janela onde recebia toda a luz do dia? O pai teria de ir a S. Francisco buscá-lo. Não era longe, talvez uma hora de caminho.
Chegou a sua vez. Quando pegou no telefone as mãos tremiam-lhe.
- Mãe? – E as lágrimas rolavam já pelas faces do soldado valente.
- Meu filho, que saudades. Quando regressas?
- É por causa da minha Ida que eu estou a telefonar-vos… - E já ouvia a voz do pai. - É o Patrick? Meu filho, quando te vou buscar? – Perguntava ele.
- Mãe, pai, em breve regressarei a casa, estou ansioso por vos abraçar e sinto a vossa alegria que é igual à minha. Mas queria também pedir-vos um grande favor.
- O que quiseres, meu filho! Estás à vontade.
- Sabem, eu tenho um amigo que gostaria muito de levar comigo… amizades de guerra.
- Mas há uma coisa que vos quero dizer: o meu amigo ficou terrivelmente ferido numa emboscada. Pisou uma mina e perdeu um braço e uma perna e o trágico é que ele não tem pais e nem para onde ir. Por isso e porque gosto muito dele, queria pedir-vos que ele ficasse a morar connosco…
- Filho, sentimos muito o que estás a dizer mas sabes que só temos um quarto e não temos condições para acolher um deficiente. Estamos velhos e cansados e com a vida organizada com uma certa rotina… Podemos ajudá-lo encontrando uma instituição onde ele possa ser bem tratado.
- Não pai, o que eu quero mesmo é que ele fique a viver connosco.
Meu filho, não sabes o que nos estás a pedir… Ele irá encontrar a sua própria maneira de viver. Vem tu e esquece esse rapaz.
Naquele momento Patrick desligou o telefone e encaminhou-se para o táxi. Teve então liberdade de chorar plenamente. O motorista perguntou-lhe:
- Sente-se mal? – Negou com a cabeça.
Passaram-se alguns dias e os pais de Patrick receberam uma estranha chamada da polícia de S. Francisco na Califórnia, informando-os que seu filho regressado do Vietname tinha morrido.
- Mas como se ainda há dias falamos com ele?
- Peço-vos que venham identificar o corpo porque ele caiu de um prédio e tudo indica que foi suicídio!
Angustiados, com o coração apertado partiram para S. Francisco, na esperança que houvesse algum engano. As autoridades levaram-nos para a morgue para fazerem a identificação do corpo e nem queriam acreditar no que viam… Era realmente o seu filho mas… só tinha um braço e uma perna.
- Adaptação de Graça Pereira de uma história verídica.
Per i genitori deve essere stato terribile! buona serata...ciao
ResponderEliminarMeu Deus Graça, que relato, que sofrimento o do jovem e que tragédia interior para aqueles velhos pais. Chorei a ler este relato.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana
Bom, de desgraças está o país cheio, o nosso, claro!
ResponderEliminarBom f-d-s !
A guerra
ResponderEliminarA guerra
A guerra
Não estamos guardado dela
nem de situações destas, que com algumas pequenas diferenças
tanto se repetiram (e repetem)
Graça boa noite!!
ResponderEliminarUma bela adaptação de um assun to tão sério como a guerra...
Beijos e boa sexta feira amiga!!
Graça querida
ResponderEliminarMinhas lágrimas fazem parte desta tua adaptação de uma história que infelizmente foram muitas, algumas vivias bem de perto, ainda hoje tenho muitas noites com recordações muito idênticas de familiares e amigos.
Bom fim de semana
Beijinho e uma flor
Oi Graça, uma história muito triste, com toda a tristeza da guerra.
ResponderEliminarAbraços e um ótimo final de semana, Mauro
Graça,
ResponderEliminarFiquei com o coração apertado ao ler esta história... muito comovente.
Bjs.
Tudo bem?
ResponderEliminarSuper interessante o seu blog!!
Já deu uma olhada no www.desvendandocasamento.com.br ?
Está bem no comecinho, bom para seguir os posts desde o começo e saber tudinho...
Se gostar, segue lá!
Beijo.
Olá Graça
ResponderEliminarOs horrores da guerra!
Belíssimo texto!
Vieram-me as lágrimas aos olhos...
Triste...triste...triste...
Não consigo imaginar a dor de ambos. Filho e pais!
Beijos.
Pelos vistos, uma história verdadeira que tu contas tão bem, para além do seu enredo demasiado triste.
ResponderEliminarBeijo
Teresa (Quelimane)
Graça
ResponderEliminaresta história é tão triste. Já a conhecia e ficou-me agora o vazio igual ao que senti quando a li pela primeira vez.
sabes, o rubraacácia deixou de ser. Agora estou por aqui, interrogando-me.
Beijo
Laura
Uma história em mil histórias.maldita guerra...
ResponderEliminarBeijo meu.
A guerra só provoca o mal, e esses pais nem sabiam o que as suas
ResponderEliminarpalavras iriam provocar. Como sempre mtº. bem escrita por si.
Um grande beijinho
Irene Alves
é tocante, sim
ResponderEliminarmas as palavras devem ser ditas quando se ama alguém, seja pai ou filho
se...pai, perdi um braço e uma perna, estou desfeito preciso de vocês
quem diria que não?
dá que pensar esta história de vida, muito bem escrita mais uma vez!
um beijo, Graça
O "egoísmo" dos pais foi a condenação do filho.
ResponderEliminarUm beijo, Graça,
J
Graça, boa noite!
ResponderEliminarEu já conhecia esta história, o filho sentiu-se um estorvo para os pais. O que mais me entristece nesta história, é o facto dela ser verídica.
Beijinho,
Ana Martins
.
ResponderEliminar.
. fabulosa . a pessoa que assim procede . no relato verídico .
.
.
.
. trago.Lhe um abraço de domingo .
.
. mariano .
.
. e ampla.mente respirável .
.
.
Graça que história tão triste, o egoísmo também pode matar.
ResponderEliminarMinha amiga um Feliz Dia da Mãe.
“Deus não pode estar em todos os lugares e por isso fez as mães.” (Ditado judaico)
Beijinhos
Maria
Graça
ResponderEliminarPassei aqui pra te deixar um beijo e muitos abraços no nosso dia das mães.
bjs
Anne
Todo o nosso Portugal está tingido de historias parecidas.
ResponderEliminarRecordo uma, em Moreira.
ma mãe recebe a triste noticia do falecimento do seu filho em combate, numa das então Províncias de África.
Recebe um caixão blindado com os restos do seu filho.
O tempo passa e aquela mãe diariamente visita a campa do seu filho com flores frescas em muita luz, que ilumine a sua alma.
Passa o tempo e uma madrugada alguém chama à porta de casa. Surpreendida pela hora inoportuna lança desde dentro a frase: -quem chama; e a resposta foi: -Mãe, sou o seu filho....
Abraços de vida, querida amiga
Olá, Graça!
ResponderEliminarFui apanhado de surpresa; não estava a ver assim o final da história.Mas também é verdade que se o deficiente fosse outro que não o filho esta história não o chegaria a ser - de tão "normal" que seria.
Equívoco terrível;suprema ironia do destino que conduziu a tão terrível desfecho - a fazer lembrar guião de filme...
"Bela" história, muito bem contada.
Beijinhos; bom resto de Domingo.
Vitor
Conhecia essa história. Muito bem adaptada. Imagina-se, como se sentiram esses pais, ao constatarem que era o filho. Quanto arrependimento, pela atitude indevida. Triste, comovente, mas que serve de lição...
ResponderEliminarUm abraço, Graça,
da Lúcia
olá...Graça...vim retribuir sua visita....bjos e ótima semana....
ResponderEliminarAna Ulian
Uma história da maldita guerra....
ResponderEliminarCumprimentos
Sempre que leio ou ouço essa triste história fico profundamente comovida...
ResponderEliminarAmada, que bom é estar aqui com você!
Carinhos...
Beijos floridos
Fiquei sem palavras, amiga Graça, só lágrimas.
ResponderEliminarImagino a dor daqueles pais e imagino como seria bem mais fácil ter dito SIM ao Patrick, o "estropiado" de mais uma guerra maldita.
Amiga Graça,
Lamento deixar esta "mensagem" que explica minimamente a razão pela qual o faço e me ausento por algum tempo, que espero ser muito curto.
Estou em preparação para uma intervenção simples aos meus olhos.
Volto logo, verá.
Beijinhos
Ná
É...
ResponderEliminarSenhor, perdoai-nos, nós não sabemos mesmo o que fazemos.
Que sempre possamos dar o melhor de nós.
Beijos.
Oi graça uma semana bem legal para ti, seria mais facil aceitar o amigo, aceitanto aceitaria ele tambem, foi a forma de preparar os pais que ele encontrou, ficou triste não queria dar trabalho. faltou confiança em ambos, os pais o .aceitariam de qualquer forma, é uma pena terminar assim.Um abraço fraterno. Celina
ResponderEliminarUma história que acabou mal porque não houve sinceridade. Bem contada.
ResponderEliminarMonhé
É uma história comovente e triste, mas que serve de lição.
ResponderEliminarBjs
Oi, Graça
ResponderEliminarVim retribuir a sua visita e gostei muito do blog tanto que já marquei presença fixa.
Achei essa história bem triste, ainda mais porque ele era filho único, nem consigo imaginar a dor dos pais.
Uma semana de muita luz.
bjs
Em cada amanhecer, sempre recordarei desse dia das mães
ResponderEliminarpelo carinho que recebi de você e de mais de 200 amigas (os).
O presente mais lindo que poderia ganhar.
Amizade ,sinceridade,esperança de que posso
acreditar sempre.
Agradeço o quanto é importante contar
com amigos e amigas muito mais que especíal .
Hoje você já faz parte da minha vida,
agradeço a Deus por ter encontrado
e descoberto a verdadeira amizade.
Estarei agradecendo a todos no decorrer da semana.
Meu momento é dificil mais seu carinho e sua amizade pode me ajudar muito.
Aprendi com a solidariedade de cada um de vcs lutar sempre
não desisistir jamais.
Afinal maio é mês das mães.
Obrigada de todo coração.
Linda semana beijos e carinhos.
Evanir.
Gracia, que historia!!! dura realidad, las imágenes escalofriantes...
ResponderEliminarExcelente semana
Un saludo
Mas que tremenda e terrivel dor para os pais, esse suicidio e a razão do mesmo.
ResponderEliminarPatrick vinha, psicologicamente, muito mal e se considerava diferente e queria saber se os pais aceitavam, esse filho, a quem chamou amigo.
Os pais podiam ter sido mais generosos...mas Patrik percorreu um caminho de desgraça e miséria e já não era o mesmo e a falta de
generosidade dos pais (sem culpas) o levou a um suicidio, que no fundo desejava...
Triste, muito triste, mas muito bem escrito o texto.
Tinha sentido a sua falta, mas como não posso abusar da escrita,
não apareci, espero que entenda.
Abraço,
Maria Luísa
Arrepiante e triste... Mais um texto sentido Gracinha :) Muitos parabéns! Beijinhos enormes querida
ResponderEliminarBelo texto
ResponderEliminarbeijos amiga
Uma história de já se ter ouvido falar nalguma estação de minha vida, po´rém não tão bem contada detalhadamente como assim fizeste Graça amiga. E o que mais dizer, se palavras não se encontram com tamanha pegadinha da vida. Há momentos que somos colocados diante de provas, os testes a ver em que dimensão vive esse amor a dizer que temos, quão chocados creio ainda que fiquemos diante da nota, aquela nota em que não realizamos, visto que a vida é uma caixinha de surpresa, tudo muito irônico. Melhor que pensemos, que nos coloquemos no lugar de toda e qualquer condição, pois que nunca sabemos se nela já estamos...
ResponderEliminarObrigado pelo lindo texto com que nos brinda
Bjinhus e boa semana
Livinha
Minha amada Graça!
ResponderEliminarO texto é maravilhoso, pois mexe com nossos sentimentos. Mas se eu pudesse, não existiriam guerras. Acho que elas são a prova da imbecilidade dos homens, amiga.
Quanto a um blog de culinária... eu tenho: Soninha na Cozinha! rsrsrs
Beijocas, minha querida!
Minha Boa Amiga,
ResponderEliminarComo calcula este tema sensibilizou-me muito pois fez-me recordar situações de guerra por que passei. A guerra é algo que se deveria abolir definitivamente, mas que infelizmente tem sido mantida através dos tempos.
Um beijinho amigo e venha visitar-me no meu novo Blogue em http://202580sc.blogspot.com
Fico sem palavras. Há coisas que não se comentam, pois falam por si tão claramente que não fica espaço para qualquer acrescento.
ResponderEliminarUm beijo
Hoje, Graça, venho só justificar a minha ausência e pedir desculpas por ela. Tenho cá em casa a minha sobrinha ( vinda do Brasil) com a sua filhotinha e, como deve imaginar, o tempo é para elas. Gosto de ler e comentar com calam, por isso voltarei quando tiver mais tempo. Estou desculpada, não é verdade? Um beijinho, amiga e fique bem!
ResponderEliminarEmília
Graça você escreve lindamente apesar do texto ser extremamente triste...
ResponderEliminarAmiga,trouxe um selinho comemorativo aos 2º aniversário do Chá da tarde,
http://i701.photobucket.com/albums/ww15/M-amles/anigifchzinho.gif
Linda semana,beijos de luz.
Que história envolvente minha querida, sabes escrever qualquer tema de uma forma belíssima.
ResponderEliminarQue triste realidade, que triste fim e pensar que foram inúmeras famílias e jovens que foram penalizados com esta guerra, das mais diferentes formas.
Beijinhos,
Valéria
Ja passamos por situações idênticas e jamais sairá da memória. São sempre relatos que me afligem.
ResponderEliminarBj
Graça, li este seu texto há dois dias atrás e fiquei tão comovida que nem consegui dizer nada. Aliás, dizer o que, diante dessa tragédia? Sem palavras, ainda, apenas um aperto no peito, uma tristeza na alma.
ResponderEliminarBeijos
Horrores da guerra, horrores da vida. Pobres pais, carregarão isso pelo resto de suas vidas.
ResponderEliminarMuito boa a sua postagem, Graça.
bjs
Bom dia Graça
ResponderEliminarUm texto bem conseguido com um suspense até ao final.
Histórias de guerra. Vidas reais.
Continuam a acontecer esses casos no nosso tempo.
Gente mutilada mais na alma que fisicamente. Jovens desesperados.
Num último grito procurou os pais e o seu coração, mas foi em vão.
Eles estavam instalados na vida sem tempo nem espaço para mais ninguém.
Estes são os filhos da nação. São os frutos de uma guerra sem ética nem razão. Sem moral nem fundamento.
Aiii que triste.. poxa... me emocionou...
ResponderEliminarQuerida Graça.
ResponderEliminarEsta é a terceira vez que venho aqui para comentar este post. E parece que desta vez vou conseguir, tudo isto me faz reviver um tempo que eu não consigo esquecer, não fiquei mutilado fisicamente, mas a minha alma ficou para sempre. "Não temos condições para receber um deficiente." Era o que Patrich, não queria ouvir. graça hoje não fiz versos, porque guerra não rima com coisa nenhuma. só encontrei esta longe da terra.
Beijinhos,
José.
Emocionante, triste e verdadeiro...
ResponderEliminarBom dia Graça.
beijooo.
Olá, querida Graça
ResponderEliminarO pior foi a mutilação da alma... que fez o jovem se suicidar...
Bjm de paz
Amiga que saudades!
ResponderEliminarA vida quando não há guerra é já difícil e com guerra então é muito pior
Bom fim de semana e muitos beijinhos,da sempre amiga
Graça
Triste história Graça.
ResponderEliminarNenhum de nós está livre de ter qualquer tipo de situação debaixo do próprio teto. Infelizmente! Mas é uma verdade.
Quanta dor!
Beijinhos
Historia muy triste,siempre un placer leerte,un abrazo.J.R.
ResponderEliminarInfelizmente, a guerra suscita sempre um infindável caudal de histórias tristes.
ResponderEliminarBjssss
* Não conhecia a música. Obrigado.
Amiga Graça passei para desejar um excelente domingo.
ResponderEliminarBeijinhos
Maria
Uma história triste e saber que é totalmente verdadeira torna-se mais triste ainda.
ResponderEliminarA música que toca é tão bonita.
Um beijo grande
Querida emocionante e triste tudo isso...mas é verdadeira infelilemente....poderia ter sido um conto,mas não é..linda canção...Grata por ter ido me ver na minah ausência..to voltando com meu blog aos pouquinhos e a medida do possivel venho te ver...gostei daqui..lindo seu blog,encantador nos minimos detalhes...feito com amor..
ResponderEliminarbeijos no coração
titi
1. Eu vim de longe, de tão longe, que somente o teu coração pode alcançar essa distância e este sorriso que o amanhã me pedir para te dar.
ResponderEliminarCompreendo a tua surpresa diante do que eu te digo. Porém, qual surpresa poderá ser melhor do que o vale encantado que eu trouxe para ti?
Sim, bem sei que a tuas saudades são maiores do que o encontro de todas as tuas melhores circunstâncias. Mas a saudade tem isso de sempre ser maior do que temos no presente. Porque toda saudade é incompleta por si mesma.
Porém... Do que te vale mais recordar do que viver? Mais desejar completar a tua saudade do que preencher os teus dias com novas oportunidades?
Tu me dizes que não as têm? Abraço-te com meu carinho e solidarizo-me contigo...
Eu também vim de longe para me encantar com suas lindas e sábias palavras que alcançaram meu coração.
Obrigada grande poeta. Adorei vir aqui e me deslumbrei com as maravilhas de suas inspiração.Tomei a liberdade em postar este comentário em teu blog... Retribuindo desta forma, de uma maneira carinhosa a sua expressiva visita no meu blog, as quais as têm enriquecido com seus mais refinados comentários... Um bom final de semana!
Um grande abraço! E um carinhoso beijo.... HTTP://www.uanderesuascronicas.blogspot.com