terça-feira, 6 de outubro de 2009

A Dor de Cabeça


Com a chegada simultânea de duas dezenas de novos especialistas, o velhinho Hospital Distrital de Matosinhos passou a ter, embora ainda com muitas carências, Serviço de Urgência em lugar da caricata situação de um único médico escalado para o ‘Atendimento Urgente’. A escala tanto podia recair num internista como num ortopedista ou estomatologista. E a atestar a precariedade da situação, havia no largo em frente dois lugares marcados e cobertos com a indicação, “médico de serviço” e “capelão”.
A população conhecia todas estas limitações e, quando a situação urgia, demandava directamente o Hospital de S. João, não perdendo tempo com paragens intermédias inúteis.
Gradualmente, com a remodelação da Urgência, os utentes começaram a aparecer em catadupa, desmesuradamente.
Era uma quarta-feira do Verão de 1982. Chefiava aquela equipa há um ano, funções que haveria de manter por mais doze. A afluência diminuta causava estranheza. Talvez se devesse à época de férias e à hora pós-prandial. A avalanche surgiria naturalmente ao fim da tarde, no regresso a casa após um dia de trabalho.
Atravessava o pequeno parque dianteiro em direcção ao bar, para a ‘cafeinização’ das horas vagas, quando o silêncio e a modorra do estio foram dilacerados pelo som estridente e angustiante de uma sirene, e pelo guinchar de pneus de uma ambulância no asfalto seco e quente.
Parámos, eu e o interno que me acompanhava, na expectativa taquicardizante de quem desembrulha uma caixinha de surpresas. Assistimos, perplexos, à saída de dois enfermeiros, ladeando um homem na casa dos cinquenta, que caminhava escorreito, no mesmo passo decidido e desembaraçado, e recusando com gestos a pretensa ajuda dos seus acompanhantes.
Fixei aquele rosto que trazia estampado o sorriso estranho e fixo de uma careta.
- Tanto estardalhaço para nada! – disse o meu colega.
- É mesmo! Às tantas vem com uma dor de dentes e entram por aí como Fangios, para fazer o gosto ao dedo, neste caso ao pé. São os ‘aceleras’! – comentei eu.
Não demorámos mais que dez minutos no café, talvez nem tanto. Uma certa inquietação pela cena a que assistira e por aquele rosto de expressão inexprimível, apressou o regresso.
Transposta a porta da Urgência, o cheiro intensamente acre e já familiar de organofosforados irritou-me os olhos e a garganta, e o aparato de médicos e enfermeiros envergando batas, máscaras, barretes, luvas, turbilhonando em redor daquele homem com quem cruzara o olhar, confirmava a intoxicação por ‘veneno do escaravelho da batata’.
A vítima desnudada, apenas com um lençol cobrindo a zona pudenda, sentada numa cadeira mas resvalando num equilíbrio instável, cabeça e braços pendentes, mostrava uma brancura e magreza pronunciadas. Configurava Cristo descido da cruz.
Acabara de ser submetido a uma penosa lavagem gástrica. As secreções abundantes e os suores profusos eram constantemente limpos, numa tentativa de evitar a reabsorção cutânea do veneno excretado. Administravam-se antídotos, atropina e medidas de suporte. Ainda ouvi uma enfermeira perguntar-lhe:
- Mas, oh homem, porque é que fez isto?
A pergunta parece tê-lo feito reanimar e, embora com algum esforço, respondeu sem vacilar:
- Todos os meus amigos se queixam permanentemente de dores de cabeça. Um dia, disse-lhes: “Não sei o que isso é, mas no dia em que me doer, mato-me!” Hoje tive dores de cabeça e olhe... foi um copo do ‘remédio’ do escaravelho cheiinho até cima, duma assentada! – indicando com o polegar e o indicador direitos a altura do líquido emborcado.
Numa total exposição da fragilidade humana, encolheu os ombros, olhou-nos para além de nós com um sorriso absurdo, irreal e assustador. Suspirou fundo, e de repente aquele corpo magro e translúcido, escorrendo baba e suor, convulsionou violentamente como um presidiário condenado à electrocussão, perante o horror impotente dos que assistiam.
Subitamente, ‘sossegou’ para sempre.

- Pinto Pereira

59 comentários:

  1. Demolidor. Um murro no estômago da nossa impaciêcia e intolerância!
    Como sempre continua a surpreender-nos.
    Excelente blogue.
    Anónima de Lisboa

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  2. Admiro sempre quem lida com a vida e a morte no dia a dia... num dia a impotência, mas no seguinte, uma vitória...
    Há mortes absurdas ( a maior parte...), mas esta...

    um beijinho

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  3. Realmente, deixou-me sem palavras, amiga...
    Beijos para si

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  4. E eu que penso que já vi e assisti a muita coisa...Mas realmente essa situação,também não foi das melhores...
    Apesar do género..gostei muito do post...

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  5. Ele há cada um..

    Enfim, histórias da vida!

    Bjs do teu amigo,
    CR/de

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  6. Amiga!

    Deus nos livre a todos, dos hospitais!

    Mas, às vezes... tem de ser!

    Bjs

    ****

    P.S. - Mando-lhe também um mail

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  7. Olá Migá:
    Sensibilizado, agradeço-te o teres dado à estampa um dos meus "Contos Vividos".
    Ao longo dos meus quarenta anos de clínica, terei feito entre 1500 a 2000 escalas de urgências e, como podes calcular, em todas elas aconteceram dramas, situações cómicas e picarescas, de coragem e abnegação, numa diversidade própria da natureza humana. E se incluir os quatro anos de guerra colonial, como início de carreia, fica o quadro completo.
    Houve uma altura em que os casos de intoxicação pelo veneno do escaravelho se tornaram verdadeiramente epidémicos. Vi-os no Hospital de S. João, no de S.tº António, no de Matosinhos. A maioria deles intencionais, mas também acidentais como a ocorrência trágica de duas crianças irmãs, vítimas mortais pelo despiolhamento efectuado pela ignorância da própria mãe.
    Incluí este caso nos "Contos Vividos" pelo absurdo da situação, pela futilidade dos motivos que 'justificaram' o gesto tresloucado, pelo inédito, pela estupefacção.
    Mas sabes, os anos de medicina não me trouxeram nenhuma carapaça de resistência e insensibilidade. Pelo contrário, estou cada vez mais sensível e solidário com os que sofrem, com eles me confundindo e identificando porque a lucidez da nossa finitude e fragilidade se torna mais acutilante. Quantas noites de insónia, como náufrago num mar de incertezas e dúvidas, procurando a resposta para o rosto sofrido da criança que deixámos na enfermaria e para a angústia dos pais suspensa das nossas palavras!
    Talvez por isso, cada vez mais, busco na beleza da música, da pintura e da escrita a compensação do sublime, o bálsamo retemperador.
    A todos que em cada dia, de norte a sul, no anonimato dos hospitais, lutam para minorar o sofrimento humano o preito e a gratidão tantas vezes esquecidos.
    Beijocas.

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  8. Bom dia, Graça!
    Li e voltei atrás para reler o conto vivido "A dor de cabeça" de Pinto Pereira que, presumo, é teu familiar.
    Mais do que a história tocou-me fundo o ter encontrado um médico a quem anos de medicina não enclausuraram numa "carapaça de resistência e insensibilidade", antes o tornaram "cada vez mais sensível e solidário com os que sofrem"!
    Que lição de vida nos dá este médico! Todos os seus colegas o deviam ler e seguir!
    Obrigado, Graça, por me teres proporcionado a leitura de Pinto Pereira.
    BJS e um abraço

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  9. Olá Graça
    É sempre com muito agrado que leio os teus textos,
    e este desta vez teve um final triste, há coisas difícies de entender.
    Quanto ao comentário do Pinto Pereira.Oxalá os hospitais do nosso país tivessem muitos Pintos Pereiras,se é um teu Familiar só podia boa pessoa

    um beijinho, José

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  10. Obrigado pela sua visita, o cantinho é nosso sinta-se a vontade e volte sempre! Denise

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  11. Olá Carlos e José
    Tenho muito orgulho neste Pinto Pereira meu único irmão. Somos assim uma espécie de "unha com carne". A nossa "árvore-mãe" criou-nos no mundo dos afectos, da solidariedade e no amor aos outros. Beijos Graça

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  12. Mano:
    Tão bonito o teu comentário como testemunho de vida. Foi um complemento precioso ao teu "Conto Vivido"!
    Este espaço é tambem teu ,da Isabel,do Nuno mas... isso, já tu sabes desde a primeira hora qundo os "Pinto Pereira" me incentivaram a criar este blog- a "Nossa Palhota"!! Beijocas MIgá

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  13. Como sempre, vir até aqui, ler o que aqui deixas, arte da tua arte ou de outrém, vale mesmo a pena. Sai-se de coração cheio. Um beijinho e obrigada pela dose de humanidade que vai faltando nos depósitos da mesma humanidade. Tátá

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  14. Completamente absurdo! fiquei sem palavras...
    Bjs

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  15. Maravilhosa, como sempre, a descrição.
    Uma mensagem muito intensa.

    Obrigada.

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  16. Graça,

    mas que grande susto!

    Tomar veneno por um motivo tão fútil, apenas posso comentar, que o suicida era um homem de palavra: cumpriu a promessa feita aos amigos!

    Olha, se eu me lembrasse de semelhante coisa quando tenho enxaquecas...

    ao Drº Pinto Pereira

    digo

    que é preciso ter muita paciência para exercer a medicina.
    E nós é que somos os pacientes?

    Um beijo, Gracinha

    Manuela Baptista

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  17. "O sernhumano dissipa a sua angústia inventando ou adaptando desgraças imaginárias ."

    Um beijo Graça.

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  18. Querida Graça, quanto mais vivemos mais nos surpreendemos com as travessuras do inusitado.
    Eu, particularmente, viveria cá nesse plano ainda por mais uns trezentos anos suportando potentes dores de cabeça... [rsrs]
    Parabéns a você por apresentar-me a interessante literatura de Pinto Pereira. E parabéns também a ele por arquitetar essa intrigante história com tamanha maestria.
    Um grande beijo!

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  19. Olá Graça boa tarde.

    Esta minha decisão, foi apenas uma reflexão da minha parte para mostrar a todos que por aqui passam e já passaram o meu repúdio por este tipo de pessoa que se intrometeu no meu blog desta forma.

    Pessoa esta que eu não conheço de parte alguma e nunca tal coisa aqui caiu deste género.

    Breve voltarei a comentar, pois não desisti disso, apenas (como atrás cito), este meu post é o repúdio demonstrado por tal infâmia deste indivíduo que, demonstra bem o carácter dele perante as pessoas.

    Agradeço o teu carinho e incentivo para comigo, pois breve voltarei a comentar saindo do meu protesto pessoal como é compreensível para quem se sente, e a resposta a tal foi o que eu decidi fazer.

    Bjos, felicidades até breve e dia feliz te desejo.

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  20. Oie, nossa que história fiquei pasma...surpreendente....

    Olha postei os seus lindos arranjos no meu blog.... depois dá uma olhadinha...

    bjs

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  21. Achei a história tenebrosa por ser verdadeira e contada por um médico que ainda a torna mais crédula.
    Realmente, o ser humano está sempre a surpreender-nos!
    Gosto daqui vir pela variedade de assuntos. É um íptimo blogue. Nem sempre comento...mas hoje,não podia deixá-lo de fazer.
    Parabens. Anónimo

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  22. Interessante a história que nos faz entender a complexidade do ser humano; havia qualquer coisa mais que motivou este senhor a cumprir tal acto. Quando uma pessoa é muito saudável custa-lhe enfrentar a velhice e saber que um dia pode sofrer. Tenho o meu pai com 81, muito saudáve; tem medo de doenças que o façam sofrer; penso que não cometeria tal loucura, mas, não sei..; a mente humana é complexa e imprevisível. Um beijinho, amiga e até breve
    Emília

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  23. Olá, li e reli o texto. É mesmo de loucos. Esta situação deixou-me a pensar. Tenho enxaquecas há quase 30 anos e nunca me passou pela cabeça tal coisa. O ser humano é realmente imprevisivel. Beijócas e boa semaninha

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  24. Olá amiga.
    Obrigada pela visita.
    Deixo um desafio.

    PROVA DE AMIZADE...
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    >>>000000000000_00000000000
    >>>000000000000000000000000
    >>>“Você pode ter 10 AMIGOS,
    >>>Rir com 9,
    >>>Conhecer 8,
    >>>Conversar com 7,
    >>>Festejar com 6,
    >>>Se abrir com 5,
    >>>Contar com 4,
    >>>Chorar com 3,
    >>>Precisar de 2,
    >>>Só não pode esquecer de 1,
    >>>EU!“
    >>>Mande para os seus amigos, incluindo a pessoa que te mandou.
    >>>**Se vc não receber nenhuma resposta: Cuidado! Faça mais amizades.
    >>>***Se vc receber de volta 2x vc está longe de um bom começo.
    >>>****Se vc receber de volta 3x vc é um bom amigo.
    >>>****Se receber 4x vc é popular

    Jinhos grandes

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  25. Graça

    Esta Vida Tem o cheiro da terra batida.

    Entrei na tua palhota e gostei do texto como eu entendo...

    para ti um carinho..

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  26. o que é poesia e o que real aqui nestas linhas..o que ilusão e o que veridico...não sei só sei que aqui encontro alguem com um poder imenso das palavras...

    Ademerson Novais de Andrade

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  27. Graça, tantas histórias, tantas vidas a quais não compreendemos nada...

    muitos beijos prá vc!

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  28. Olá Graça querida!! Mais um belo post!!! Esse era um homem de palavra...
    Posso ter todas as dores possíveis e imaginárias que jamais chegarei perto desse "escaravelho".

    Parabéns a você e ao Pinto Pereira!

    Beijos pra ti.

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  29. Obrigado Graça por seguir meu blog e parabems pela eleccion de Rio. ¿Que tal tudo por aí? Gosto de seguir a situação social de teu país, durante anos viajei por Belo Horizonte, Rio Janeiro Sao Paulo, Natal...Em tau ta belleça
    Víctor Meseguer

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  30. Graça eu me equivoque. eu pensava que voçe era brasileira Buemo mantenho os parbems a Brazil e sumo outros tantos a Portugal. Perdon e obrigado.
    Víctor Meseguer

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  31. Victor
    Não tem que pedir desculpas. Nós, portugueses ficámos felizes tambem porque falamos a mesma língua e somos país irmão. Gostei da sua visita e volte sempre, aqui, na palhota será sempre bem recebido. Um abraço Graça

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  32. Olá Graça,não gosto de histórias tristes mas não consegui deixar de ler esta, gosto muito de poesia e quase toda tambem é triste,a oração de S. Francisco é um codigo para mim,adorei vê-la no teu blog...
    beijinhos

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  33. Graça, também eu trabalho num hospital, e ele há cada coisa...

    Sei muito bem do que fala. Mas ainda há gente boa, pessoas humanas que tão tudo para salvar uma vida


    Beijinhos
    Carmo

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  34. Que triste... Há coisas que deviam ser evitadas!!! :S Beijinho grande Graça

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  35. Esse texto uma viagem!mas confesso que as longas descrições sobre hospitais me tolem um pouco pelas lembranças recentes, tenho textos sobre os dias que vivi lá bem, talvez um dia os publique, de qq forma agradeço a vc e a Pinto Pereira, uma inspiração poder um estilo de texto tão diferente. bjs

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  36. Bem...situação estranha!Agora temos o hospital Pedro Hispano e o centro de saúde Horizonte,que funciona lindamente!Esse edificio que está na imagem continua a existir...mas não sei se ainda com as mesmas funções.O centro de saúde de que falo passou a ocupar o que seriam as instalações do antigo hospital de Matosinhos...contudo sei também que no hospital de matosinhos aquando do meu nascimento...no hospital...não se faziam ainda cesarianas,todas as gravidas que tivessem uma situação mais delicada tinham que ser enviadas para o Hospital central /s.João!

    obrigada pela receita dos "sonhos" vou exprimentar...e mais uma vez pela visita!
    :D

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  37. A CORAGEM E A ESPERANÇA CAMINHAM LADO A LADO AMIGa!!
    venho retribuir o seu carinho deixado em meu blog.
    Como é bom ter vc. tão pertinho de mim.
    Agradeço amiga, pelos eternos carinhos. As vezes agente não aceita os erros dos outros. Mas eles estão ai, para que ajudamos a compreende-los, que somos, e que são(eles)tembém seres Humanos, passíveis de erros. É muito triste saber que vc. fez uma cirurgia para retirar os parafusos que estão em seu pé e depois descobre, que um deles está lá, quebrado e precisa ser retirado.Mas, temos que aceitar e confiar agora.
    Com muito carinho, agradeço a esta linda e colorosa amizade, que encontro junto de ti.
    Como é bom ter vc. como minha amiga seincera e verdadeira.
    Sempre com otimismo e boas energias.
    Assim, não tem quem não fica sem a ESPERANÇA, do nosso lado.
    Agradeço a vc. meu grande amiga companheira.
    Um abraço muito forte.
    Sandra

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  38. Oi, Graça!
    Mais um post primoroso, parabéns!
    Mal sabia o pobre homem que há dores de cabeça que não passam nem tomando veneno...
    Bom finalzinho de semana, querida!!!Bjsss

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  39. Oi Graça, passei para lhe desejar um lindo fim de semana, tá?
    Ainda espero a resposta do meu email..rsrsrs
    Vc recebeu foi um que falei de mim e mandei as fotos das minhas filhas?
    Nunca mais apareceu no Blog da Emília.....Sinto falta dos seus comentários.
    Todo meu carinho.

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  40. Graça;

    Bom, ia comentar, mas de tão absurdo, vou ler e reler para o fazer em consiência... Acho que ainda não "compreendi bem"!!!.

    Mas esta crónica do Pinto Pereira, jornalisticamente, está perfeita. Parabéns.

    Bom, só espero não ficar com dores de cabeça!...

    bjs, Graça.
    Osvaldo

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  41. Graça, fico sempre maravilhado na forma como descreves estas histórias da vida!
    Esta uma história com um final surpreendente, mas normal na morte que nos acompanha desde que nascemos, duma forma ou de outra nunca conseguimos vencer a morte.Costumo dizer que quero nascer todos os dias, penso ser a melhor forma de a ir enganando.

    Um beijo, Graça, meu bem.

    Carlos

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  42. BOM DIA, GRAÇA!

    Estou feeliz por voltar a tomar meu café junto a ti, ainda 7:46 da manhã. Estou com um Modem TIM sem fio e sem amarras. Li um livro maravilhoso estes dias A Thousand Splendid Suns, Klaled Housseini, me fez pensar muito.

    Beijos

    Renata

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  43. Olá Graça,
    Muito obrigado por seguir o meu blogue, pelas suas carinhosas palavras de homenagem à nossa Diva Amália Rodrigues e também pelo seu carinho de homenagem ao meu primo Livramento.
    De facto são dois grandes vultos que projectaram Portugal Além-fronteiras e não devemos esquece-los.
    Muito obrigado pelo carinho.
    Um beijo,
    FrancK

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  44. Para te evitar as dores de cabeça tens na filosofia uma musiquinha de que vais gostar...só para ti....

    POTT

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  45. Graça. Esta história é bizarra, perplexa, causa-nos uma certa confusão mental. Adorei a leitura. Parabéns. Passei aqui para agradecer os comentários em meu blog, que só o enriquecem e desejar-lhe um ótimo final de semana e feriado. Beijos.

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  46. Graça. Todos temos uma história de vida real,esta é um pouco assim.
    Beijinho bfs Lisa

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  47. Amiga Graça!
    o amor está no ar!
    é só o que tenho no instante para contar
    meu coração está no instante muito feliz!

    mais novidades depois...
    um beijo!

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  48. Olá Gracita :)

    Não vou comentar, acho que a história por si já é suficientemente triste....mas quero deixar-te aqui o meu beijinho e desejar-te um óptimo fim de semana. (amiga, espero que o teu filhote esteja a superar bem essa ausência).Tudo de bom !!!

    Beijinho..............Norberto

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  49. Passei para te deixar meu carinho por tua presença constante em meu espaço, é sempre um imenso prazer te receber.
    Tenha um lindo e alegre final de semana
    beijos

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  50. Bom dia Graça.

    Cheguei para meu habitual café contigo, aqui são 7:34, de um dia azul. Te adoro e sempre virei aqui, mas você já sabe.
    Minha amiga das flores, e fiquei surpresa ao saber de teu dom.

    Beijos

    Renata

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  51. HOJE faço uma homenagem à minha sobrinha Tânia do Bookcrossing, falecida em Março passado:

    Minha querida, um “grande amigo” recente, também da blogosfera, mas já real, em Abril passado, já depois da tua partida para sempre da minha vida, fez o percurso “Caminhos de Santiago” ( conheceu-te através de mim, do meu sofrimento, da partilha de emoções) e, juntamente com os seus companheiros de caminhada rezaram por ti e fizeram uma oferta pela tua alma, deixando no local um símbolo e umas florzinhas do campo.
    LINDO, não é?
    Aqui estão duas imagens desse “momento”.
    Faço-te homenagem nos meus dois blogues, neste "teu dia".

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  52. Oie querida!
    Muito obrigada pela visita e por seguir o blog!
    Volte sempre!

    Beeijos flor!

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  53. Um abraço JóJó por teres saído da mediania, tu, os Galvões, o Ibarra Martins o Gabriel Alves, o Coutinho (que chegou bem longe na carreira militar) enfim não me lembra outros.

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  54. ´´´´´´´´´´´´¢7´´´´´´´´´´´¶¶¶¶´´´´´´7$´´´´´´´´
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    Um passarinho me contou que não existe um dia especial
    para sentir uma emoção gostosa.
    Mas tem dias que ela é sentida muito mais intensamente.
    E hoje é o meu dia de lhe dar "aquele" olá especial.
    Um olá luminoso e cheio de esperança para viver...

    Obrigado pela visita
    Bom domingo
    Beijos

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  55. Nem café com a Alegria
    nem chá das cinco

    venho aqui convidar para um chá nocturno, com a Renata a contar o livro que leu e tanto amou

    com a Graça

    a falar das histórias de África e das outras que traz escondidas no coração

    Beijos

    Manuela Baptista

    ResponderEliminar
  56. Oi Graça, obrigado pelo post lá no Blog. Fiquei aqui imaginando, ao ler o texto do seu irmão, o que ele deve ter presenciado de coisas estranhas na emrgência do hospital. Nunca vou entender como uma pessoa pode ter tomado veneno por uma simples dor de cabeça que vai embora com um comprimido e paciência.

    Abs

    ResponderEliminar
  57. Tenho um miminho no meu blog para si* =) bjinho

    ResponderEliminar