Dizia-se que tinha sido manequim em Lisboa. Era uma mulher alta, muito nova ainda, de cabelo ruivo comprido que, normalmente, usava entrançado disposto à volta da cabeça, como se fosse uma deusa grega. No seu rosto, demasiado sardento, brilhavam uns olhos cinzentos esverdeados, que mudavam de cor conforme a luz do dia os alagava calidamente.
Pouco mais se sabia desta bela mulher e a cidade equacionava possibilidades, dúvidas e probabilidades. Em meios pequenos não são admissíveis grandes margens de falhas e erros. Por isso fervilhava-se de curiosidade, conjecturando histórias de todo o género.
Ele, era viúvo, um pouco mais velho que ela e aproveitara umas férias a Portugal para levar companhia para Quelimane. Aliás, era prática comum os solteirões da terra, aproveitarem as suas licenças graciosas na Metrópole para resolverem as suas situações sentimentais ou amorosas. Alguns, tinham vivido anos e anos com mulheres de cor com filhos até mas, quando chegava o momento de constituir família, era em Portugal que encontravam solução.
Não era por aí que vinha o espanto. Já tantos o tinham feito antes. Era antes o mistério e o silêncio que envolvia o novo par na sociedade do Chuabo. Ele era uma pessoa muito conhecida, muito vivido com amigos em todos os extractos sociais. E até era simpático. Todos estes núcleos estavam pois à espera de uma apresentação formal do novo estado civil do amigo, talvez até um jantar social, já que Quelimane era a terra das festas, para apresentar a jovem esposa à comunidade. Tal nunca veio a acontecer.
Quando não se usa de abertura, cria-se, normalmente, um campo vastíssimo para a especulação. E elas surgiam como é evidente: “Que ele ainda não tinha esquecido a primeira esposa, o grande amor da sua vida”; ”Que ele tinha muitos ciúmes desta nova companhia por ela ser muito bonita e que não estava disposto a apresentá-la aos diversos amigos”; “Que era mulher moderna habituada a outro tipo de vida e de sociedade e que se sentiria mal num meio tão pequeno”… E não ficavam por aqui os enredos urdidos à mesa do café e nas reuniões de convívio dos Clubes… Alguns, chegavam a ser mirabolantes, de outro mundo.
Por coincidência, ou não, a dama misteriosa passou a ser nossa vizinha numa das muitas casas alugadas pelo meu Pai até termos a Casa, como eu costumo dizer referindo-me à nossa casa.
Casas pegadas, paredes meias, o mesmo muro a dividir os dois quintais e a pequena varanda da frente, toda corrida, e que tinha como única divisória dois grandes vasos com fetos que a minha mãe tinha colocado para determinar o nosso espaço.
Ao jantar, nós e o meu pai, bombardeávamos literalmente a minha mãe com perguntas: “Viste a nova vizinha? O que é que ela faz todo o dia metida em casa, uma mulher tão nova? Tem empregados? E o marido sai cedo de casa?”
A minha mãe ria-se com tanta pergunta:
- Mas vocês pensam que eu não tenho mais nada que fazer? Não sou da polícia, portanto meninos se quiserem saber, perguntem ao marido. Por acaso, hoje de manhã estava lá fora na varanda e ele passou e cumprimentou-me simpaticamente como é habitual. Se me quiser dizer alguma coisa, a iniciativa deve partir dele.
A minha mãe tinha razão.
Mas não demorou muito tempo para que as vizinhas se conhecessem. Nessa casa e, naquela época, tanto as casas de banho como as cozinhas ficavam no exterior. No nosso caso frente a um quintal enorme, onde tínhamos uma horta esplendorosa seguida de um pequeno pomar. Adorava aquele quintal. Por ser grande, proporcionava-nos brincadeiras e aventuras com os nossos amigos que, nas férias, caíam todos na nossa casa.
Um dia, quando a minha mãe vinha do quintal, ouviu do outro lado do muro um tímido “bom-dia”. Foi o primeiro contacto que teve com a dama misteriosa.
Ao almoço a minha mãe deu-nos a grande notícia:
- Já conheci a nova vizinha. É simpática, muito bonita e chama-se Sara. Não me parece muito experiente como dona de casa. O cozinheiro é que lhe estava a dizer o que ia fazer de almoço e o que é que precisava para a execução do mesmo. Ofereci-me para a ajudar em tudo que precisasse.
Lentamente a Sara foi-se aproximando da minha mãe procurando um porto de abrigo. Insegura por natureza e pelas circunstâncias, precisava de afectos e de colo. Estiolava na solidão, sem um coração que a acompanhasse, sem sorrisos e braços que a acolhessem.
Muitas vezes, pelo muro, passaram não só o carinho e a palavra, como refeições inteiras para evitar azedumes do marido. Não é que ele fosse má pessoa, tinha era escolhido mal a companheira para a vida… jovem e inexperiente em tudo.
O tempo foi passando e ela habitou-se um pouco àquela clausura. Contou ao marido que tinha encontrado uma amiga na minha mãe, o que ele aplaudiu com entusiasmo.
Mas, tal como as plantas sem água, pouco a pouco, insensivelmente, foi murchando por dentro, perdendo o viço e a seiva. Não tinha motivação.
Os dias eram demasiado grandes… muitas horas vazias, sem nada para fazer.
E os vícios foram chegando devagarinho como salteadores. Primeiro o cigarro e depois a bebida. O silêncio era uma muralha forte onde se desfaziam as ondas da força de vontade e do amor-próprio.
Os empregados negros tinham pena dela e iam, às escondidas do marido, comprar-lhe o que precisava para sobreviver. Lentamente a degradação física começou a manifestar-se.
À noitinha, quando o calor apertava, sentava-se nos pequenos degraus da frente, com um cigarro numa mão e na outra uma garrafa de cerveja.
Do outro lado dos fetos, a minha mãe perguntava-lhe:
- Sara, já fez o jantar para o seu marido? Ele deve estar a chegar!
- Está tudo pronto e estou aqui à espera dele.
Mas nessa noite o marido chegou altas horas e Sara continuava sentada à porta, bebendo e cantando o Fado de Coimbra. Nunca soubemos o motivo dessa escolha sendo ela de Lisboa…
Nas horas paradas e silenciosas ouviram-se altercações e depois um grande estrondo e de novo, um silêncio arrepiante.
- Matou-a! É melhor chamarmos a polícia. - Disse a minha mãe.
- Tem calma! Da maneira como ela estava pode ter sido apenas um tombo… Vamos esperar!
E os ouvidos colaram-se às paredes, a respiração sustida, a tentar adivinhar o que se passava do lado de lá. De repente, um ronco profundo de quem está bem ferrado no sono descansou os meus pais que, já madrugada, recolheram ao seu quarto.
Sara ficou sem a mesada que o marido lhe dava para as despesas da casa. Deixava-lhe todas as manhãs o estritamente necessário para comprar a comida daquele dia.
- Diz ao cozinheiro que vá ao talho do Gentil comprar carne e faz-me refeições em condições.
Com este método, o marido pensava ter a mulher mais vigiada. Pensava também que, sem dinheiro de sobra, Sara ver-se-ia obrigada a deixar o vício da bebida.
Mas há furacões que entram na nossa vida estilhaçando tudo. Não poupam nada. E o vício precisa de ser alimentado e fecha-se num círculo cada vez mais apertado.
Sara começou a vender algumas roupas suas. Gastava o que tinha e o que não tinha.
Um dia já não havia mais roupa para vender, nem dinheiro para ir ao talho.
Sara lembrou-se de uma calças de fazenda do marido, muito boas e que era raro ele vesti-las.
Chamou o cozinheiro:
- Vai depressa vender estas calças e traz carne, pão e fruta para fazer um bom jantar.
O empregado só abanava a cabeça, discordando de tudo aquilo.
O jantar cheirava deliciosamente. Sara pôs a melhor toalha que tinha e até acendeu umas velas.
O marido chegou mais cedo para o jantar. Tinha uma reunião importante e tinha de se despachar.
- Vou tomar banho e venho já.
Sara e o cozinheiro davam os últimos retoques à mesa.
Nisto, meio nu, o marido apareceu na sala desesperado e perguntou ao empregado:
- Aonde estão as minhas calças de fazenda?
- Aqui, patrão, aqui! - E apontava a bela carne assada rodeada de batatinhas.
É o primeiro post deste blog que comento... Por isso aproveito para dizer que estou a adorar ler estas vivências, sempre com um bocadinho com que nos possamos identificar. Excelente escrita! Beijinhos*
ResponderEliminarGraça
ResponderEliminarobrigado pela presença de sempre em meu blog.
abraços
Hugo
Obrigada pela a visita ao meu blog e pelo o belo comentário.
ResponderEliminarQuando estou aqui no seu blog me delicio sempre com uma escrita excelente que aprecio muito.
Beijos.
Olá minha querida Graça.
ResponderEliminarPasso aqui para, mais uma vez, gabar o teu talento de contadora de estórias. Tens ums escrita depurada e cadenciada. Já pensaste em publicar o que aqui nos trazes?
um beijo amigo e obrigada por passares sempre na Terra!
Susana
***** (5) estrelas.
ResponderEliminarAbraço querida amiga.
olá, Graça, minha querida,
ResponderEliminaramei esse texto, lindo, envolvente e bem humorado!
fica com DEUS.
bjkinhas com carinhos,
Amiga Graça. Um bela história com muito da realidade vivida,de alguns.Gostei imenso pelas palavras e descrição do texto.
ResponderEliminarBeijinhos Lisa
Olá amiga Graça!!! Não era à toa que seus colegas de escola corriam atrás de você para fazerem média (gíria que utilizamos no Brasil)com as professoras. Amei o conto!!! Muito bom!!! Me deu uma vontade de comer carne assada...rs Coitado do marido...rsrs
ResponderEliminarUm beijo e meus parabéns!!!
E.T. Estou te deixando o endereço do blog da menina que conheci em Veneza e é de Lisboa.
Eis: http://atelierdatruska.blogspot.com/
Tadinha da Sara...rs, quantos casamento não são essa prisão de isolamento e solidão e quantas Saras não sobrevivem a eles com o melhor que podem dar....fantátisco, ando correndo muito amiga, mas é sempre um prazer vir te ler! bjs
ResponderEliminarGraça,
ResponderEliminarvc tem algum livro publicado?
Bjs.
Graça
ResponderEliminarAs relações são poços difíceis de entender. O conto maravilhoso. O assunto triste, muito triste. Como as pessoas se permitem ser tão infelizes e permanecem na relação?????
Beijos amiga
Anne
Esperava todos os finais para o teu conto menos o que encontraste.
ResponderEliminarO texto é longo para blogues, mas lê-se de um fôlego porque tens uma narrativa agradável e apelativa (vais doseando o suspense do princípio até ao fim...). Gostei muito, Graça.
Beijo.
Amiga, passei apenas para lhe desejar boa noite. Outra hora volto aqui com olhos de ler. Estes dois dias tenho andado com cabeca de vento, gracas a Deus :-)
ResponderEliminarUm beijo
Olá Graça, adorei o conto e confesso que pensei num final diferente. pensei em vários finais, mas este nem me passou pela cabeça. Agora vou só dizer que o mundo é pequeno. Há dias numa conversa com uma amiga, disse-lhe, que tinha um blog. Ela achou fascinante e disse-me que tinha uma amiga que tal como ela veio de África e também tem um. Ontem perguntou-me como ia o blog e voltou a falar na amiga. Chama-se Graça, foi colega dela e escrevia muito bem e o blog chama-se zambeziana. Esta minha amiga chama-se Rute e mora aqui em Almada. Beijócas
ResponderEliminarLaurita:
ResponderEliminarObrigada pelos teus comentários ao meu conto(que é verdadeiro) mas fiquei curiosa em saber quem é essa minha antiga colega chamada Rute é que tive duas ou três colegas com esse nome. Poderás adiantar mais alguma coisa? Realmente o mundo é pequeno e fico feliz po encontrar antigos colegas e amigos.
Beijos para ti. Graça
Graça. Saborosa tua história, sem que tenha sido necessária a venda de qualquer peça de roupa para produzí-la. A cada dia que passa, teus textos conseguem ser melhores e melhores.
ResponderEliminarParabéns e um grande beijo.
Obrigado por tudo. Beijo.
Graça, não canso de dizer q teu talento em escrever é expecional e prende a atenção até o finalzinho, o qual foi simplesmente divino...sabe, o prender a pessoa não vai fazer o amor durar mais, a confiança é fundamental.
ResponderEliminarum grande beijo prá vc!
Un placer leerte. hermoso post.. me quedo en silencio..
ResponderEliminarUn abrazo
Saludos fraternos...
Graça, gostaria tanto em receber um livro escrito por vc.Sua maneira de escrever é um bálsamo para olhos e para o coração.
ResponderEliminarLhe mandei um email hoje.Boa noite.
Tuas histórias são ótimas!
ResponderEliminarbeijo
Olá Graça bom dia:
ResponderEliminarUi que história amiga, alem de estar numa narração tão bem eplícita, o final está demais.
Esperando eu um final talvez do género ríspido, eis que ao lê-lo me deu uma vontade de rir que nem calculas.
Quem sabe Graça se um dia chegaremos a este ponto de ter que vender as calças para comer algo.
Adorei este post amiga.
Bjos, muita paz e alegria na alma que o coração é quem manda.
Obrigado pelas lindas palavras no meu blogger, é sempre bom vir aqui te ler.
ResponderEliminarAbraços com todo meu carinho
Olá Graça,
ResponderEliminarÉ sempre com muito gosto que leio os textos, que não deixo nem uma virola para traz.
Conheci a Guiné, li o Equador de Miguel Sousa Tavares,fiquei conhecendo São Tomé.
E agora estou começndo a conhercer Moçambique com os teu textos sempre tão bem escritos.
Eu já disse e vlto a dizer quando escreveres um Livro, eu quero comprar um.
Obrigada pelos teus comentários, e pela tua amizado.
um beijo, José
História de muitas estórias com sabor a África. Gostei da sua narrativa e, não sei porquê, veio-me à memória uma quadra que ouvi há muitos anos a João Villaret, num programa que tinha na RTP de então:
ResponderEliminarHomem velho e mulher nova
Dão-me sempre a impressão
Do Inverno a entrar na cova
Com a Primavera pela mão.
Beijinho
João
Lendo sua narrativa, aos poucos se formou em minha mente a imagem de Madame Bovary, e dei asas ao vento, segui adiante e terminei com um riso gostoso, de sabor bem peculiar, que ainda não consegui distinguir perfeitamente. Quem sabe ele (Flaubert) me ajudaria, busquei em meus papéis, e descobri alguma ajuda. Que deixo como homenagem e carinho.
ResponderEliminar“Ainda não sabemos quase nada e gostaríamos de adivinhar essa última palavra que nunca nos será revelada. O frenesi de se chegar a uma conclusão é a mais funesta e estéril das manias”
Haja bem. Beijos.
Estorias reais, que fazem parte da vida de todos nos. Nao ha ninguem que nao conheca casos assim. Voce como sempre, consegui transportar varios sentimentos para este texto, com maestria. Parabens. Um beijo
ResponderEliminarGraça;
ResponderEliminarGostei imenso da "Crónica das Calças de Fazenda"...
É,... histórias como essas acontecem infelismente e terminam normalmente em prejuízo da mulher. Mas também é verdade que em certas situações, e esta é uma delas, as mulheres deveriam pensar primeiro antes de mergulharem nos precipícios da vida.
bjs, Graça,
Osvaldo
Graça
ResponderEliminarQue triste fim para essa mulher, talvez o que ela buscasse era amor e carinho e o marido uma boa empregada. Por isso sempre digo, amar não é acorrentar as pessoas.
Abs
Ola! Obrigada pela visita e pelo cometario. A foto do passaro foi tirada da minha figueira que sempre recebe visitantes dos ceus.
ResponderEliminarSeu texto é otimo.
Um abraço
Oi amiga,é sempre um prazer passar por aqui, por este en.canto teu.
ResponderEliminarler as suas preciosidades é divino.
Graça querida, que texto-tudo!td de bom de verdades e de humor...
beijos mil
Você é um arraso!
¡Hola Gra! Gracias por tu visita a mi blog, interesante entrada; muchos saludos y un fuerte abrazo,
ResponderEliminarCarmen
Graça,
ResponderEliminarBelo texto, parabéns!
Criei um novo blogue:
PREMIOS ATRIBUIDOS AOS BLOGUES DE FrancK P_LavD
http://franckplavd.premios.blogspot.com
Conto com a sua visita.
Abraços,
FrancK
Que vivências lindas tens para nos contar! serei repetitiva se disser que adoro?
ResponderEliminarBjs
Graça, deixei um selinho para vc no meu blog espero que aceite e que goste. beijos!
ResponderEliminarGraça
ResponderEliminarEstou desconfiada que a Casa das Histórias não é da Paula Rego, pois não??
Atenção! Estou a brincar!
Mas era giro, termos também uma casa assim! Ou já temos duas?
Um grande beijinho
Manuela Baptista
Adorei mais este relato. Realmente lêem-se tão bem as tuas histórias, que se vê bem que são genuínas, e mesmo sendo longas, nunca cansam e simplesmente fluem... beijinhos
ResponderEliminarGraça,
ResponderEliminarSuas histórias sempre bem dosadas, equilibradas, tratando as agruras com delicadezas e um fino humor, uma leveza como este do final em que as calças foram parar à mesa.
Gosto muito de passar por aqui, por conta das tuas escritas sensíveis.
Beijinhos, minha querida
Sempre fantástica na escrita.
ResponderEliminarDemorei porque me perdi por esses carreiros....
Isto aqui está muito diferente.
BEIJO
POTT
Sara comprova que se algo se cria, muito se pode transformar.
ResponderEliminarGostei e obrigada por eu ter vindo cá.
Olá,
ResponderEliminarPassei para agradecer as lindas palavras que deixas-te no meu blog :)))
E para desejar um óptimo fim de semana
Beijinhos**
Graça, mais uma história da vida, contada como só tu sabes contar!
ResponderEliminarTambém conheci, quando morava no Bairro Alto, em Lisboa, um casal com um estilo de vida muito similar a este e com um fim igualmente muito parecido, ou seja, de queda em queda até à degradação total.
Um beijo e um excelente fim de semana, para ti; Graça.
Carlos
Adorei a história, bj
ResponderEliminarOi Graça!!!
ResponderEliminarEsplêndido adorei a leitura
Seu conto retratou de forma admirável a vida de todos nos.
Beijinhos amiga, te desejo um ótimo fim de semana.
Ângela
Olá Graça
ResponderEliminarMais um belíssimo texto com um rico conto!
Agradeço as visitas que me tem feito e os seus lindos comentários!
Bom fim de Semana e bjs de Zé Al
Tenho o seu canto em destaque hoje, la no meu :-)
ResponderEliminarBeijos
QUERIDA AMIGA GRAÇA OBRIGADA POR PASSAR NO MEU BLOG...SEI QUE TENHO ANDADO DISTANTE MAS MUITAS VEZES A VIDA NAO E FACIL...UM GRANDE BEIJINHO ....
ResponderEliminarBonito texto. É parte de um romance?
ResponderEliminarJoão Norte
ResponderEliminarPor acaso a vida desta mulher dava um romance.... e a ideia ficou aqui a borbulhar. Obrigada! Ás vezes é preciso um "empurrão" de alguém para se fazer luz.
Este texto, é apenas um episódio de tantos que fui assistindo ao longo da sua vida, onde há de tudo: humor caricato, drama, sofrimento,alegria (poucas), esperas,doença...e a morte!
Um beijo
Graça
KKK, adorei o Texto Sara muito espertinha .... deixou o marido com as calças na mão, ou sem calças literalmente... muito boa...
ResponderEliminarObrigada pelo comentario no meu blog, então vou experimentar juntas algumas folhagens, como vc disse, deve realmente ficar lindo....
A ti lhe desejo um lindo fim de semana...
bjs
Mõnica
Graça
ResponderEliminartodas as noites o poiso certo da nossa gata é a nossa cama, às vezes quando acordo tenho-a completamente encostada à minha almofada...
O blog Anjos da Guarda da Renata já existia, quer dizer coexistia com o outro. Eu às vezes fazia-lhe uma visita. Eram histórias que ela contava a uma menina que de vez em quando tinha lá em casa.
Mas eu gostava mais da Alegria!
Espero que o congressista regresse depressa.
Um beijo
Manuela Baptista
Amiga Graça,
ResponderEliminarRealmente na Africa cada Orixá recebe denominação diferente do Brasil. Amei sua participação no meu blog.
abraços
Hugo
Nosso-Cotidiano
Boa tarde Graça, obrigada pela sua visita, acho que sua idéia de fazer o porta lápís com motivos natalinos é ótima, você pode também colar linhas ou lãs coloridas, na embalagem de batatas. também fica bom, use cola pano, use as cores do Natal, deve ficar muito bonito,tenha um execelente finald e semana. abraços
ResponderEliminarGraça é sempre um prazer ler os seus escritos.
ResponderEliminarBeijinhos
Carmo
Olá Graça, ainda não disse mais nada, porque ainda não vi a amiga Rute. A amiga Rute é professora aqui na Escola secundária. Tem uma irmã que se chama Helena e também tem um blog. Sei que tem também um irmão. O pai faleceu e a mãe mora nas Caldas da Rainha onde sempre viveram. Amanhã é Sábado e eu penso que a vejo. Beijócas e bom fim de semana.
ResponderEliminarolá, Graça, minha querida!
ResponderEliminarrealmente, não podemos ter tudo na vida - ou vivemos magras e com desejos e fome - ou, gordinhas e saboreando tantas delícias.
tenha um lindo final de semana,
bjkinhas no seu coração,
Gracita, depois de ter comentado todos os "cantos" que estou a seguir, deixei o teu para último, porque sabia que me ía deliciar com mais um texto encantador.... A má integração no país de acolhimento e a solidão,frequentemente levam o ser humano a seguir estes caminhos, que por vezes empurram para situações extremas, como o suicídio.
ResponderEliminarAdorei o final, AH AH AH AH... Tal como a Susana, também acho que deverias pensar em editar estas histórias maravilhosas. Bom fim de semana, amiga .
Um beijinho para ti e um abraço para o rapazão.
Tudo de bom.
Norberto
Boa Noite Amiga.
ResponderEliminarTem um lindo selo para vc.
Então passe neste endereço e leve este carinho com vc.
http://sandraandrade7.blogspot.com/
Te espero.
Sandra
Lindo e comovente este texto; isto só vem provar a falta de diálogo entre as pessoas, a falta de compreensão para com as doenças, pois vício torna-se doença e necessita de tratamento; vem provar também que os relacionamentos humanos são complexos, que o ser humano nem sempre tem a sabedoria que a classificação de homo sapiens lhe dá; é triste este caso...são tristes os inúmeros casos destes que vemos todos os dias e que cada vez mais nós tentamos não ver para não ter de ajudar.Parabéns, Graça e um bom fim de semana
ResponderEliminarUm beijinho
Emília
Que tu escreves primorosamente é um facto assente e a que ninguém já surpreenderá. Surpreendente é a tua capacidade de trazeres pequenos factos do quotidiano embrulhados na arte da narração e na dimensão humana dos mesmos. Por isso renovo os meus parabéns.
ResponderEliminarFoi na casa da 'Sara' que tomei contacto pela primeira vez com a 'National Geographic Magazine'. Como delirava com as montanhas de revistas que a rodeavam! E lembras-te daquela bola enorme que ela ia fazendo com as pratas dos chocolates e bombons? Pretendi na altura imitá-la mas em vão.
Beijocas.
Vim desejar à vc um lindo fds, com muitas alegrias.
ResponderEliminarGostaria de te deixar o "Selo Amigo fiel", está na lateral do blog, com imenso carinho.
mil beijos!
Nos acordes do autêntico Fado de Coimbra atravessei a 'parede meia', sentei-me à mesa e quase morri de rir com as porções de calças rodeadas pelas batatinhas.
ResponderEliminarSó você e suas histórias... Graça, sua literatura é ímpar. Parabéns!
Um grande beijo!
Olhe, Preciosa Amiga Linda:
ResponderEliminarNem sei que dizer, de novo.
"Devorei" o seu texto e fiquei sentindo que é uma pessoa fabulosa, admirável e notável, possuidora de um talento literário sem palavras. Apenas, lhe faço uma vénia principesca de gratidão e veneração pelo seu maravilhoso sentir e ser.
Fiquei "siderado". "Arrasado" com tanto encanto.
Tem o mundo, a vida, as pessoas, a intemporalidade, a seus pés.
Parece que é uma pena mágica que desliza com ternura e beleza pelo teclado.
DIVINAL...!
Beijos mil de amizade.
MUITO OBRIGADO na minha humildade pela sua amizade preciosa.
Sempre a respeitá-la ea estimá-la.
Fascinado e maravilhado pela fluidez doce de si.
pena
É uma honra lê-la.
OBRIGADO, admirável amiga.
Bem-Haja, pelo seu génio superior.
GRAÇA
ResponderEliminarBELO JANTAR...
++++
O tempo não é nosso.
Nunca nos prometeu nada.
Nunca nos deveu nada .´Mas...pôs-se à nossa disposição...temos que o aproveitar...
Deixo com carinho...
O TEMPO
Este é o Tempo...
Que foge...
Que escorrega...
Que voa...
Que teima...
Em não estar...
Mas que nós...
Teimosamente...
Agarramos com força...
E não deixamos fugir...
Quando ele escapa...
Voltamos a correr...
E a segurá-lo com força!...
LILI LARANJO
Vim te desejar uma linda semana, tua amizade é importante para mim!
ResponderEliminarbeijos
Bom dia, Graça.
ResponderEliminarAqui ainda são 08:41, vim te passar meu endereço http://anjosdaguardagfariasalegria.blogspot.com/
E te enviarei um e-mail.
Beijos.
Renata