Maria Júlia estava preocupada com a recuperação da saúde de sua filha que havia sido sujeita a uma melindrosa operação a uma peritonite. Depois da hospitalização, o médico recomendara ainda uns dias de cama, muito sossego e alguma dieta. Em casa, no quarto da Rosinha, havia remédios por todos os lados, a dieta sugerida e muito silêncio.
Maria Júlia e o marido, agora mais sossegados com o estado de saúde da filha, preocupavam-se com as suas faltas ao colégio e em deixá-la sozinha em casa neste momento em que a filha tanto precisava deles. Ficava entregue à Augusta, fiel criada que tratara da Rosinha desde que esta nascera. Mas um telefonema da terra, a anunciar a morte do pai de Augusta, alterou todo o programa já pensado e a sua tranquilidade em relação aos seus próprios empregos.
Nas semanas em que a filha estivera hospitalizada, eles revezaram-se na sua companhia e na assiduidade aos empregos. Nem pensar em faltar mais às suas responsabilidades profissionais.
Maria Júlia tinha pena que os seus pais morassem noutra cidade porque se assim não fosse não haveria mais em que pensar. Telefonou à mãe para desabafar a sua preocupação de momento e esta lembrou-lhe logo da prima Rosário, pessoa muito dedicada à família, amiga de todos e, principalmente, de ajudar. Tinha a disponibilidade de mulher solteira, sem encargos, vivendo de uns dinheiros razoáveis que os pais lhe haviam deixado.
- Ó mãe que bom ter-me lembrado a prima… Como é que não pensei nela?
- Telefona-lhe já, afinal a família e os amigos são para estas ocasiões.
Rosário aceitou logo muito simpaticamente o pedido que Maria Júlia lhe fazia e, no dia seguinte, estava de armas e bagagens na casa desta, resolvida a ser enfermeira e substituta da Augusta.
Maria Júlia entregou-lhe as rédeas da casa e os cuidados da Rosinha, com medicação a horas e a dieta indicada pelo médico. Agora respirava tranquila… Entregou à prima Rosário as chaves de tudo: roupeiros, gavetas, armários e dispensa. Deixou-a à vontade para fazer as ementas das refeições e confeccionar as mesmas, isto é, Rosário dispunha de tudo como sempre sonhara.
Maria Júlia dizia para o marido que se sentia quase de férias e ele concordava! Eram apaparicados com receitas de bolos e sobremesas não muito usadas em casa e pratos de se repetir sempre. Rosinha voltara ao colégio e a casa estava em ordem.
Entretanto, Augusta, passado o período do seu luto, telefonou anunciando o seu regresso.
Maria Júlia deu um bom presente à prima e quase teve pena de perder algumas mordomias.
Augusta, já um pouco restabelecida da sua perda, resolveu dar uma volta total à casa e comprar flores para a sala e o quarto da Rosinha. Ao procurar uns lençóis com bordados da Madeira não os encontrou mas pensou que, como eram muito delicados, talvez a senhora os tivesse mandado limpar à lavandaria. Mas ao abrir a gaveta das meias de vidro que Maria Júlia adorava, reparou que estava muito desfalcada. Achou tudo muito estranho… Quando a patroa chegou a casa, perguntou-lhe pelos lençóis e meias e Maria Júlia admirou-se com a pergunta. Resolveu ir com a Augusta dar uma espreitadela às gavetas e roupeiros e deu então fé que lhe faltavam muitas coisas para além dos lençóis e as meias de seda: frascos de bom perfume, duas camisolas de marca compradas em Paris, os sapatos italianos, outros objectos e até ouro.
Pensou que, durante quase um mês, tinha albergado uma ladra em casa.
Dias depois, Maria Júlia encontrou inesperadamente, numa rua movimentada da cidade, a prima Rosário. Ia à sua frente com uma outra pessoa, num passeio cheio de gente. Mas era ela, sem dúvida, mostrando o seu vulto airoso que escondia a idade. Era alta, magra, com umas pernas bonitas… Bonitas pernas e Maria Júlia reparou que ela trazia as “suas” meias de vidro.
Apressou o passo e bateu-lhe no ombro. A prima Rosário voltou-se surpreendida e um pouco sufocada. Tentou fechar o casaco mas, Maria Júlia bem viu que, por dentro, a prima trazia uma das “suas “ camisolas e ao peito, o fio que o marido lhe dera.
- Oh! Que surpresa tão agradável. Como está a Rosinha? - Maria Júlia pensou que além de ladra ela era uma grande descarada.
-Está tudo bem! Boa-tarde! - E virou-lhe as costas antes que a sua boa vontade e o reconhecimento pelo favor recebido dessem lugar a uma ira justificada e com direito a polícia.
Quando chegou a casa telefonou à mãe e disse-lhe:
- Mãe, por favor, quando alguém da família precisar da ajuda da prima Rosário, não a recomende a ninguém. Pode ser boa rapariga mas que não é de confiança, isso não!
E Maria Júlia contou à mãe o desbasto que a prima havia feito lá em casa.
- Minha filha, desculpa, eu só queria ajudar-te mas… é bem certo o ditado : as aparências iludem!
Gostei de ler esta hestória.
ResponderEliminarMas o desfecho foi anunciado muito cedo :
> Rosário dispunha de tudo como sempre sonhara. <
Sugiro que napróxima não semeias pelo caminho...
Um beijo.
Ahh...esta prima merecia uma reunião familiar,
ResponderEliminaronde aqueles mais bravos lhe fizessem tremer
de medo...assim pensaria duas vezes antes
de repetir tamanha ingratidão.
Tem certas coisas que nao se pode esconder
debaixo do tapete....
Abraço
E não iludem?!!!!
ResponderEliminarBjs.
graça Amiga,
ResponderEliminarPois é, quem vê caras não vê corações e o da Rosário não era flor que se cheire.
Nos tempos de outrora, a minha Mãe, por vezes, também era surpreendida por essas... subtilezas.
Um beijo,
J
Graça Amiga,
EliminarPor vezes é na Família que encontramos mais problemas... Aquela prima devia ser apertada para evitar mais desmandos.
Beijinhos amigos.
Olá Graça, lá diz o velho ditado que quem vê caras não vê corações...
ResponderEliminarAdorei a história que afinal se aplica muito bem a muita gente. Beijos com carinho
Amiga podes não acreditar, (achei graça) porque sem sabermos fizemos o comentário à mesma hora. Quando acabei de comentar no teu, entrei no meu e vi o teu. Beijos com carinho
ResponderEliminarCOITADA DA MARIA JULIA, ALÉM DE PASSAR POR PROVAÇÕES COM A FILHA DOENTE AINDA TEM QUE ATURAR A PRIMA LADRA, ESSA NÃO TEM SORTE KKK
ResponderEliminarUMA ÓTIMA SEMANA PARA TI
Graça querida
ResponderEliminarGostei demais de ler esta história, que não deixam de existir e, penso que cada vez mais existem muitas Rosários.
Beijinho e uma flor
Todas as histórias e contos deviam ter uma moral. Bem contado, mas a merecer um outro desfecho. Assim, ate aparenta que o crime compensa...
ResponderEliminarQuerida amiga Gracia, buenas noches, una historia muy interesante, muy bien narrada,
ResponderEliminarestoy de acuerdo con que no se deve juzgar por las apariencia,
gracias amiga por compartir, te dejo besos y abrazos grandote,
Lola,
feliz comienzo de semana.
Oi
ResponderEliminarSempre com super história gosto muito
de ler o seu blog.
É trite desconfiar de pessoas que
que são uns amores.
Beijos...
Lúcia
e como desconfiar de pessoa tão caridosa, sempre disposta a ajudar? Pois é! Mas minha mãe sempre dizia que devemos "confiar, desconfiando sempre" e casos assim mostram que ela estava com a razão...
ResponderEliminarBeijos
E como enganam, amiga!Tive uma prova disso por esses dias!
ResponderEliminarBeijinhos, minha amada!!!!
Graça,
ResponderEliminar"Quando a esmola é grande, o santo desconfia"
Quem havia de imaginar que Rosário tão amável tivesse esse vício!
Adoro o modo como você conduz as histórias.
Beijocas.
P.S. O Pedro nada de aparecer, acho que se perdeu nas folias de carnaval.
Fico a imaginar o Pedro, perdido nesta cidade grande, que é o Rio de Janeiro, sem saber pra onde ir. Deixe-o descansar um pouco pra passar a zanga dele (rssss).. Beijocas.
EliminarGraça
ResponderEliminarTe ia escrever, pois senti a tua falta. Mas aqui estás tu indo ao meu poema "Absurdo" e escrevendo este texto que conta aquilo
que já sabemos e nunca escrevemos e por vezes não acreditamos, por nosso mal...
As aparências iludem e desiludem agora e sempre.
Eu conheço casos semelhantes, não os escrevi, pois escrevo por metáforas e simbolismos, mas espero sempre, aqueles que tu escreves.
Um abraço, amiga minha,
Mª. Luísa
Uma excelente terça feira pra você minha amiga,,,paz, poesia e flores,,,beijos e beijos.
ResponderEliminarGraça
ResponderEliminarTodo cuidado é pouco, mesmo com a família.
É triste, mas acontece e muito.
Beijinhos
Graça tudo de bom. Saõ histórias que se repetem, tem um dPitado que diz, quem ve cara não ver coração. aconteceu com vc amiga, tudo que nos acontecem de bom ou de ruim tiramos sempre lições, Um abraço fraterno. Celina.
ResponderEliminarOlá Graça. Infelizmente essas coisas acontecem. Beijos.
ResponderEliminarGraça
ResponderEliminarEnquanto nos levam só lençóis, meias e casacos... O pior é quando nos levam tudo, inclusive a paz.
Beijo
Se não iludissem não obteriam sucesso.
ResponderEliminarbeijos
Olá Graça!
ResponderEliminarAs suas histórias parecem, de quandeo em vez, um pequeno episodio de um filme de época ou mesmo de uma novela, tal a maneirab como nos coloca lá dentro, mas no que diz respeito às aparência, Graça.... oh... dava todo um tratado! Até aqui, na blogosfera, as pessoas não são o que parecem...
Enfim, desde problemas mal resolvidos, a invejas veladas e cinismos encapotados, encontramos de tudo...
Um beijo
Gosto muito dos seus contos. Primeiro porque são extremamente bem escritos, segundo porque nos trazem situações tão reais que nos são quase visíveis.
ResponderEliminarParabéns
Um beijo
Olá Graça!
ResponderEliminarQue pena que vivemos com pessoas que não conhecemos.
beijos. Visite o meu.
Belo conto, Graça, mas, infelizmente um retrato fiel do que vemos tantas vezes. Já me vi confrontada com um problema semelhante. Não era de família, mas quem me indicou a pessoa disse-me: "não sei como faz o serviço de casa, mas quanto à confiança, ponho as mãos no fogo". Bem...acho que não pôs as mãos no fogo essa minha tia, caso contrario, nem os braços escapariam. Um beijinho, Graça e parabéns pela bela escrita com que nos presenteias. Fica bem e desejo-te uma bela semana.
ResponderEliminarEmília
Adorei seu conto,
ResponderEliminaré muito triste se decepcionar com as pessoas!
lindo dia!!!
abraço!
Olá Graça
ResponderEliminarUm soberbo texto.
A desosnestidade fere/magoa!
Não há dúvidas que "quem vê caras não vê corações."
Beijos.
Lindíssimo, Graça. E o fechamento, providencial. Quem de nós não viveu uma decepção, não é Graça? Repudio,veementemente, quem se apropria do que não lhe pertence.Me pedindo, tiro até a roupa do corpo para ajudar a quem precisa. Mas ultrapassar o limite do próximo, não aceito.
ResponderEliminarVoltei no tempo quando li:.." Ao procurar uns lençóis com bordados da Madeira"... Tenho até hoje, do meu enxoval, lençóis bordados da Madeira. Tenho um carinho por uma toalha , lindíssima, em cores pastel, delicadas, uma jóia. Ai de uma prima que a pegasse.:) São belíssimos os trabalhos das bordadeiras . Minha avó materna era portuguesa.
Adoro suas narrativas, são perfeitas, detalhistas. Já pensastes em reuní-las em um livro? Deverias...:)
Um beijo pra você, Graça.
Amiga
ResponderEliminarhá mais de 20 dias que não visito nenhum blog
ando pior dos meus olhos e fui ao médico, estou proibida...
logo eu que estou tão dependente do computador...
É uma tristeza!!!...
Enfim.
Tenho menos tempo no computador, por 2 motivos:
os 2 por ordem médica,
um é o problema que tenho nos olhos e devo evitar muitas horas de exposição ao computador;
o outro também é por ordem médica, o sedentarismo que me causa obesidade...
Daí que agora aos fins de semana, que eu passava inumeras horas na net, só posso cá vir 2 horinhas ao sábado e outras 2 ao domingo, no máximo do que é permitido.
Então este sábado que passou já me ocupei de outras actividades fora de casa - fui a SINES e surpreendi-me com o que vi e visitei.
Estive presente na inauguração de uma EXPOSIÇÃO COLECTIVA - no sábado passado - dia 10 MARÇO - onde o meu grande AMIGO JOSÉ ALEX GANDUM está presente com dezenas de fotos de sua autoria que passam num monitor - tive o prazer de o fotografar junto aos seus trabalhos
Beijos. Boa semana.
Graça como tens razão! As aparências podem sim ser ilusórias. Belo conto como sempre.
ResponderEliminargrande beijo
Anne
Amiga
ResponderEliminaré assim :palavras e sentimemto.
beijinhos adorei as tuas aparências
SAndra
fica a minha paixão~~
O português é mesmo assim...
As letras são as mesmas...
As ideias é que variam...
Como eu digo...
As palavras encontram-se
E desencontram-se
E as mesmas palavras...
Podem querer dizer
Duas coisas diferentes...
Aqui é que está a magia...
Das palavras...
Do golo...
Do pontapé...
Do Jogo...
Da multidão...
Do Grito...
Viva o SPORTING!
LILI LARANJO
Uma graciosidade de escrita. Inventada ou simplesmente um relato de um acontecimento nos nossos tempos de crise.
ResponderEliminarPor outro lado muitas vezes as pessoas aparentam ser aquilo que não são e são aquilo que lhes convém despudoradamente.
Assim...lá se foram as jóias da coroa...
Maravilhoso teu texto e falamos sim, diversamente, mas sobre o mesmo tema. Lindo aqui!!beijos,ótimo dia!chica
ResponderEliminarLinda poetisa, um feliz dia do poeta, muitas felicidades em sua vida, que vc continue nos encantando com esses belos textos, meus parabéns, beijos
ResponderEliminarMuito bom seus textos principalmente os de prosa, pois trata do cotidiano de uma forma tão poética.
ResponderEliminarGraça, meu anjo, eu já estava para vir aqui pra saber de ti!
ResponderEliminarFelizmente, estás de volta, e com esse seu estilo de fazer prosas impecáveis, sutis e bem humoradas.
É verdade, como enganam as aparências! Já peguei gente aprontado comigo...mas, pensei, meditei e perdoei. Essas pessoas que furtam e abusam da nossa confiança nunca vão se dar bem na vida, são pequenas, são mesquinhas, pobres em espírito.
Amiga, obrigada sempre pela sua amizade!Beijos!!!
As aparências iludem e neste caso de uma maneira assustadora!!!
ResponderEliminarBeijinhos Graça.
Desejo esteja bem.
Irene Alves
Querida amiga, a tua capacidade para a narrativa é assombrosa. Enganchas com a facilidade do íman.
ResponderEliminarUma acção que bem pode ser certa, mas se está na ficção bem pode ser dos nossos dias.
Parabéns.
Um forte abraço
o castigo seria deixar Rosário no meio da rua sem meias e sem camisola!
ResponderEliminarquem é que precisa de primas assim?
diverti-me, Graça!
um beijo
São tantos os que vivem de aparências...
ResponderEliminarCumps
Graça, boa noite!
ResponderEliminarNão sei se esta história é verdadeira ou não, mas que acontecem muitos casos como este, lá isso acontecem.
As aparências iludem, e nem tudo o que parece, é!
Beijinho,
Ana Martins
Acho que a Rosário deveria ser punida, pois a impunidade incentiva à repetição do ato e, quem sabe, até com maior gravidade. Belo conto Graça.
ResponderEliminarBeijos e ótima quinta-feira pra ti.
Furtado.
Uma boa história. Há muita gente assim. Pouco tempo depois de casada Tive que fazer uma cirurgia e naquele tempo elas não eram tão fáceis como agora. Tinha uma amiga que considerava como irmã e que se ofereceu para me ajudar durante a recuperação da saúde. A verdade é que me roubou várias coisas e só não destruiu o meu casamento porque o meu marido teve a coragem de me contar das propostas indecentes que ela lhe fazia.
ResponderEliminarUm abraço
Bendigo a educação que recebi: Cada um por si e Deus por todos (mamma mia). Necessidades médicas precisam de apoio profissional e de qualidade, além dos familiares que moram na casa, que sempre são os melhores amigos nestas horas. Diferente da língua portuguesa, nas aulas de inglês a diferença entre relatives (parentes) e parents (pai, mãe e irmãos)é frisada, fica esta curiosidade de outra cultura. Um abraço, Yayá.
ResponderEliminarEsta história é de lá,de cá ou, coma tua observação, juntaste casos? Seja como for, está maravilhosa e bem contada mas isso, já tu sabes!
ResponderEliminarBeijo
Teresa (Quelimane)
Minha Querida
ResponderEliminarDe cá, verdadeira e não se passou há muito tempo!
Beijocas.
Graça
Acontece aos melhores, amiga Graça. Ainda por cima, bem verdadeira, segundo dizes aqui mesmo!!!
ResponderEliminarComo se diz "Confiando sempre desconfiando"...
Mais um mês e a casa ficava vazia :)
Beijinhos
Ná
Olá, Graça!
ResponderEliminarComo já foi dito em cima, quem vê caras não vê corações...e a desinteressada ajuda saiu bem cara: Teve azar a Maria Júlia, que logo havia de meter uma raposa na capoeira das galinhas...
Bem pior,se lhe tivesse levado o marido...
E aqui fica uma história muito bem contada também como forma de aviso...
Beijinhos.
Vitor
Graça, querida
ResponderEliminarMenima, que história! Quando cheguei ao final até senti o estômago revoltar-se. Sabes? é que não suporto abusos de confiança, que foi o que aconteceu.
A pobre Maria Júlia franqueoou-lhe a sua casa e tudo o que tinha dentro, e por cima ainda lhe deu uma boa prenda!
Sabes o que ela, Rosário, merecia? Era que a prima, ao encontrá-la, a despisse em plena rua e lhe virasse as costas. Mas pronto, a Rosário teve uma atitude superior (que poucas pessoas teriam... penso eu), e deixou-a seguir em paz.
A história está muito bem contada, como é habitual, embora seja lamentável o ocorrido.
Desejo que te sintas perfeitamente bem, e assim continues para acolheres a Primavera que se aproxima - parece que ela vem travestida de Inverno... a avaliar pelo dia de hoje :)
Beijinhos
Amiga Graça.
ResponderEliminarNem sempre podemos confiar em quem por nós não tem consideração,meter certas pessoas dentro de portas,e neste caso família sem ver o seu instinto interior, é sempre uma incognita.Gostei de ler a história,ao som de Astor Piazola,um mestre em bandolim.
Beijinho
Estarei ausente por uns dias nas visitas, pois estou mexendo com mudança, tão logo esteja instalada voltarei, tem post novo lá...
ResponderEliminarbeijooo.
Olá Graça,
ResponderEliminarPensei que já tinha comentado ontem esta história verídica, mas devia estar com muito sono e não cheguei a publicar nada.
Lembro-me de ter dito que concordava em tudo com o Daniel Lobinho.
Depois comecei a escrever algo muito longo sobre pessoas que trabalharam comigo, fantásticas, particularmente uma, perfeita em tudo, até no carinho que dispensava, algo parecido com esta história, mas mais humano, por isso não encontrei forma decente de o contar, pelo respeito que a pessoa me merece, apesar de tudo.
Uma história diferente, de pessoas no limite da sobrevivência, embora não seja desculpa para a desonestidade.
Deixo beijinhos.
Branca
Tudo existe na vida, vivemos e aprendemos.Muito bom o conto.Parabéns.
ResponderEliminarMinha querida Graça
ResponderEliminarAs aparências iludem, desconfiar sempre, infelizmente há pessoas que não merecem a confiança que lhe damos.
Como sempre linda e segundo disseste verdadeira.
Beijinho com carinho
Sonhadora
Bolas, Graça, quem tem familiares assim não precisa de inimigos!... E, como sempre nos tem habituado, história muito bem contada!
ResponderEliminarBeijinho e bom fim de semana!
jc
É sempre um doce prazer mergulhar nos teus textos!
ResponderEliminarBeijos... e saudades!
AL
Infelizmente minha amiga é uma grande verdade, as aparências por vezes iludem e bem, penso que o importante é nos conhecermos quem nos rodeia, assim não somos "apanhados" pela falsidade.
ResponderEliminarBom fim de semana
Beijinhos
Maria
Olá Graça,
ResponderEliminarseu bom texto tem o poder de nos prender até o final!
Parabéns e um bom fim de semana
Querida amiga, suas histórias sempre nos prendem a atenção de ler sem parar. Muitas vezes abrigamos em nossas casas pessoas que não sabem respeitar a liberdade que lhes é dada.Identifiquei-me muito com o texto: minha mãe chamava-se Júlia, minha irmã Maria e eu tive uma Peritonite muito grave...coincidência néh rsrs. Tenha um lindo final de semana. Beijocas
ResponderEliminarExcelente narração!
ResponderEliminarE sim!As aparências iludem! E muita vez ficamos melhor servidos por desconhecidos que pela própria família!
***
Um beijo e feliz domingo, amiga****
Bom dia anjo! Realmente não consegui tirar os olhos da narrativa. Cheio de palavras muito bem colocadas, amei... E fica mais do que certo que as aparências enganam mesmo. Beijos!
ResponderEliminarOla amiga, tudo bem?, espero que sim. Hoje é domingo e venho lhe fazer uma visita bem especial. Agradecer pelas visitas que fizeste ao blog. Agora só posso retribuir nos finais de semana. Tenho um pouco mais de tempo. Um grande abraço até mais,
ResponderEliminarGosto das Pessoas que são Gente muito Espciais.
"Gosto de Gente que ama e curte saudades, gosta de amigos, cultiva flores, ama animais.
Admira paisagens, poesia e mares.
Gente que tem tempo para sorrir bondade, semear perdão, repartir ternuras,
compartilhar vivências e dar espaço para emoções dentro de si,
emoções que fluem naturalmente dentro de seu ser".
Um grande abraço bem Especial para Ti.
Sandra
Olá, de volta a minha rotina também retomo as leituras e escrita.
ResponderEliminarUm velho ditado né! Mas tantos esquecem dele e apoiam-se nas aparências.
Bjs
História interessante a condizer com o antigo ditado. Gostei.
ResponderEliminarMonhé
São as ovelhas negras...
ResponderEliminarAgradeço e retribuo a honrosa visita. Abraços.
Boa tarde
ResponderEliminarQuem vê cara não vê coração...Essa história relata como podemos nos enganar com as aparências.
Pessoas boazinhas e perfeita demais, desconfie, pois, ninguém é perfeito, todos nós temos nossos defeitos.
Graça muito obrigada pelas as visitas e comentários no blog http://sirleacoisademulher.blogspot.com.br/
Tenha uma semana de muita luz
Bjs
Siempre es un placer leerte,gracias querida amiga por tu visita,espero que estemos en contacto,un abrazo de tu amigo,J.R.
EliminarQuerida amiga!Um ótimo dia para você!.Acabo de postar em meu blog um pedido singelo aos amigos.Me perdoe se este comentário é "colado", mas tenho certeza que você saberá entender que agora "corro contra o tempo" para saber o TEMPO de cada um de vocês.Aproveito para desejar-lhe uma ótima semana,de muita paz e luz.Estou lhe aguardando em meu blog!
ResponderEliminarFique com Deus!Abraço amigo, "Rubi".
Nossa, que tem uma prima dessa não precisa de mais ninguem. Beijos
ResponderEliminarParabéns para nos que tanto carinho temos pelas nossas amizades
ResponderEliminarquantos vezes mesmo cansados procuramos de alguma forma acarinhar
nossos amigos(AS).
Na verdade ao longo do tempo fez nossa amizade crescer
hoje somos como irmãos .
Uma verdadeira nação de blogueiros unidos no amor.
Um beijo carinhoso pelo nosso dia.
Que muitos anos possamos comerar cada vez mais unido essa Dia.
Carinhos meus.Evanir..
iludem e de que maneira, se já nem na familia se pode confiar...
ResponderEliminarbjs