Desde que São Francisco de Assis teve a encantadora ideia de armar um presépio que também eu, com imensa ternura, todos os anos pelo Natal, faço o mesmo… religiosamente!
Francisco, como ia dizendo, introduziu então na arte, o burrico. Coitado deste ser tão simpático e amoroso que, desde que foi anunciado (pelo menos em Portugal…) que estava em vias de extinção… toda a gente começou a recolhê-los, em quintas, em espaços apropriados. Ainda bem, gosto deles!
Francisco, como ia dizendo, introduziu então na arte, o burrico. Coitado deste ser tão simpático e amoroso que, desde que foi anunciado (pelo menos em Portugal…) que estava em vias de extinção… toda a gente começou a recolhê-los, em quintas, em espaços apropriados. Ainda bem, gosto deles!
Mas o franciscanismo adentrou o burrico também pela poesia e toda a criação – obra de Deus – extasiou Francisco colocando-a igualmente neste belíssimo quadro do nascimento de Jesus A partir do século XVII os animais falavam, em fábulas, contos e muitas histórias. A condessa de Ségur com as memórias do famoso “Cadichon” foi pioneira nestas “fabulações”. E o cinema pegou, com muito êxito, nesta moda: cavalos, burros e cães que falavam.
Quando pela primeira vez abri o livro “Platero e eu” do escritor espanhol Juan Ramón Jimenez, esqueci-me de tudo que já tinha visto e lido sobre qualquer burrico famoso.
Quando pela primeira vez abri o livro “Platero e eu” do escritor espanhol Juan Ramón Jimenez, esqueci-me de tudo que já tinha visto e lido sobre qualquer burrico famoso.
O estilo é a obra! Muito leve, transparente e límpida.
Juan era andaluz, quase algarvio, pelo menos nosso vizinho. Há, de facto, um feitiço no sol e na lua do sul. Andaluzes e algarvios têm a sua maneira poética de dizer e de sentir. Juan Ramón escreveu e publicou cerca de trinta obras e deixou o original de cerca de 150 quando faleceu em 1959. Mas foi com “Platero e eu” que ele atingiu a fama mundial, tendo ganho o Prémio Nobel da Literatura em 1956.
Quando li este livro em 1962, era eu uma jovenzinha, e desde logo me seduziu. Ilustrado por outro artista espanhol Alvarez Ortega tem uma leveza e sedução que nos arrebata. Muitas edições surgiram depois, como é natural.
O livro é composto por 138 capítulos, independentes uns dos outros. O público podem ser crianças, jovens e pela sua dureza e amargura, para aqueles que, só com cabelos branco já, os podem ler e entender. A obra passa-se na bela Andaluzia, repleta da cor local impossível de esquecer. Só no final da leitura se entende toda a história porque a narrativa está dispersa por todos os capítulos.
O autor foi um jovem rico que cedo ficou órfão de mãe, a seguir de pai, tendo a família passado por revezes muito graves. Venderam tudo, incluindo o belo cavalo o “Almirante” mas ficou-lhe ainda um jerico – o Platero, com sugestões de prata devido à sua pelagem, que se tornou seu confidente e amigo incondicional. Com o rodar dos anos – os burros vivem muito já a Condessa de Ségur o afirmava nas suas memórias de Cadichon – o autor tem de novo uma família e vive feliz.
O autor foi um jovem rico que cedo ficou órfão de mãe, a seguir de pai, tendo a família passado por revezes muito graves. Venderam tudo, incluindo o belo cavalo o “Almirante” mas ficou-lhe ainda um jerico – o Platero, com sugestões de prata devido à sua pelagem, que se tornou seu confidente e amigo incondicional. Com o rodar dos anos – os burros vivem muito já a Condessa de Ségur o afirmava nas suas memórias de Cadichon – o autor tem de novo uma família e vive feliz.
Mas, entretanto, Platero morre. O poeta sofre e na sua imensa dor e fantasia, imagina Platero num paraíso, entre flores. Um amigo oferece-lhe nessa ocasião um pequeno burrinho de barro que ele coloca sobre a sua mesa de trabalho e olhando-o revive e recria a personagem e as aventuras que ele viveu e sonhou com aquele burro famoso da sua juventude.
Respiguei quatro capítulos para que a vossa curiosidade desperte e nestas férias, possa ser este um dos livros a fazer-vos companhia.
AMIZADE
“Entendemo-nos bem. Eu deixo-o seguir como lhe apetece, e ele leva-me sempre aonde eu quero. Platero sabe que ao chegar ao Pinheiro da Coroa, me agrada chegar-me ao seu tronco e acariciá-lo e olhar o céu através da sua copa enorme e clara; sabe que me deleita a veredazinha que vai entre ciprestes até à Fonte Velha; que é para mim uma festa ver o rio desde a colina dos pinheiros, evocadora com o seu pequeno bosque, no alto, qual paisagem clássica. Como adormeço, fiado nele, o meu despertar abre-se sempre para um dos tais amáveis espectáculos. Eu trato o Platero como se fosse um filho. Se o caminho se torna pedregoso e um pouco pesado, desmonto para aliviá-lo. Beijo-o, jogo com ele, faço-o arreliar… Ele bem compreende que o amo e não me guarda rancor… É tão igual a mim, tão diferente dos demais, que chego a acreditar que sonha os meus próprios sonhos…”
A FLOR DO CAMINHO
“Que pura, Platero! E que bela esta flor do caminho! Passam a seu lado todos os tropéis – os touros, as cabras, os potros, os homens – e ela tão tenra e débil, fica erecta, cor de malva e fina, sozinha no seu valado, sem se contaminar com impureza alguma.
Cada dia, quando, ao começo da encosta, tomamos o atalho, tu bem a tens visto no seu posto verde. Já tem ao lado um passarinho que se levantou – porquê? – mal nos aproximamos; ou então ela está cheia, como ligeira taça, de água viva de alguma nuvem de verão; ou consente ainda o roubo de uma abelha ou o volúvel adorno duma mariposa.
Esta flor poucos dias viverá, Platero, embora a sua recordação possa ser eterna. O seu viver será como um dia da tua primavera, como uma primavera da minha vida… O que não daria eu no Outono, Platero, em troca desta flor divina, para que ela fosse diariamente o exemplo simples e sem fim da nossa?”
O POÇO
“O poço! Platero, que palavra tão profunda, tão verdenegra, tão fresca, tão sonora! Parece que é a palavra que perfura, movendo, a terra obscura, até chegar à água fria.
Olha: a figueira adorna e desbarata-lhe o parapeito.
Dentro, ao alcance da mão, abriu, entre os tijolos, prematura, uma flor azul de cheiro penetrante. Mais abaixo uma andorinha fez o ninho. Logo, atrás de um pórtico de sombra inerte, há um palácio de esmeralda, e um lago que, ao atirar-se-lhe uma pedra à sua quietação, se enfada e grunhe. E, por fim, o céu. (A noite entra e a lua inflama-se além, no fundo, adornada de volúveis estrelas. Silêncio! Pelos caminhos a vida foi-se para longe. Pelo poço a alma escapa-se para o fundo. Vê-se por ele, como que o outro lado do crepúsculo. E parece-lhe vai a sair pela boca o gigante da noite, dono de todos os segredos do mundo. O labirinto quieto e mágico, porque sombrio e fragrante, magnético salão encantado!)
Platero, se algum dia me deitar a este poço, não será para me matar creio, mas sim para agarrar mais depressa as estrelas.
Platero zurra, sedento e anelante. Do poço, sai assustada e silenciosa uma andorinha.”
ALBA
“Nas lentas madrugadas de inverno, quando os galos no alerta vêem as primeiras rosas de alba e as saúdam galantes, Platero farto de dormir, zurra longamente. Como é doce o seu despertar distante, na luz celeste que entra pelas frestas da alcova! Eu, desejoso também do dia, penso no sol, desde a minha cama fofa.
E penso o que teria sido do pobre Platero se, em vez de cair nas minhas mãos de poeta tivesse antes caído nas dalgum desses carvoeiros que vão, ainda de noite, pela dura escanha dos caminhos solitários, a roubar pinheiros montes, ou nas dum desses ciganos sórdidos, que pintam os burros e lhes dão arsénico e lhes pões alfinetes nas orelhas para que não lhas caiam.
Platero zurra de novo. Saberá que penso nele? Que importa? Na ternura do amanhecer, a sua lembrança é-me tão grata como a própria alba.
E, graças a Deus, ele tem um abrigo morno e brando como um berço, amoroso como o meu pensamento.”
Vim agradecer a visita carinhosa e as palavras generosas de consolo.
ResponderEliminarBjs, querida
Rossana
Os animais são os nossos melhores amigos para ffazermos confidências,pois saberemos que nada irão contar.
ResponderEliminarBoa semana Graça
Beijinho e uma flor
Foi muito bom, rever um pouco de "Platero e Eu". Depois que o li, quando menina, só fui revê-lo numa biblioteca, catalogando livros.
ResponderEliminarHá quem afirme, que "o jumento é nosso irmão", no que eu concordo, são sempre tão dóceis e tão amigos...
Um abraço, Graça,
da Lúcia
Adorei reler, praticamente ler, pois já o li há imenso tempo.
ResponderEliminarSempre achei o burro afável, terno, paciente.
Beijos.
É uma beleza essa leitura! E fazer uma releitura fica mais saboroso ainda.
ResponderEliminarAbração.
Adoro São Francisco e sua oração. Por uma "coincidência", a imagem da minha postagem de hoje é um trabalho manual - lindo - com trecho da oração. Será que consigo esse livro por aqui Graça? Vou tentar e depois te conto.
ResponderEliminarBeijuuss, amada, n.a.
Gostei muito de a ler.
ResponderEliminarEspecialmente os burros, sim, mas todos os animais são nossos irmãos.
Blue
Bela lembrança, realmente. A imagem de Andalucia é magnífica. Aqui é lugar de se aprender, Graça.
ResponderEliminarGrande abraço.
Gilson.
Vou colocar na agenda, penso que não conheço.
ResponderEliminarBjs
Belíssima história a ser lida tendo em conta os trechos mostrados. Um abraço, Yayá.
ResponderEliminarBelíssimo,amiga Graça.
ResponderEliminarBoa semana também para ti, com saúde e paz.
Beijinhos,
Linda Simões
Querida amiga, belíssima história, e eu adoro São Francisco. Tenha uma linda semana. Beijocas
ResponderEliminarUm história que me emociona. Gosto muito dos animais...
ResponderEliminarBeijos
Platero e eu
ResponderEliminaré dos mais bonitos livros que eu li
e depois Juan Ramón Jimenez é um autor a descobrir para lá do nosso querido burro
obrigada Graça pelo relembrar desta história!
beijinhos
Quem ainda não conhece não sabe o que está perdendo. É uma obra realmente apaixonante. Já li, reli, e de vez em quando gosto de dar uma lidinha mais. É puro encantamento.
ResponderEliminarMuito bom você ter colocado aqui no seu blog para quem já leu se lembrar e para quem ainda não conhece ficar com vontade de ler.
bjs
Uma viagem a sensibilidade e uma riqueza nas palavras. Adoro, Gracita! Um grande abraço e beijinhos.
ResponderEliminarGraça, boa noite!
ResponderEliminarUma sugestão bem apelativa, ainda não li mas, tenciono ler.
Beijinho,
Ana Martins
Um dia repleto de paz, carinho e muita poesia pra ti minha amiga,,,flores e beijos....
ResponderEliminarJá o li mas, agora com a tua lembrança, vou voltar a ler. Vale a pena.
ResponderEliminarBeijo
Teresa(Quelimane)
Olá Graça!!! Sempre brilhante na escrita! A tua introdução fez-me lembrar outro burro da literatura. O de Orwell, Animal farm. O tal que lia os mandamentos e que reconhecia nas alterações a vitória do mal sobre o ideal primeiro da revolta dos porcos. "Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais do que outros." Pobre Benjamim!
ResponderEliminarBeijinhos, Graça!
Não conheço, mas esta introdução maravilhosa faz com que encare a sua compra para leitura deste Verão.
ResponderEliminarCumps
Olá ´como está?
ResponderEliminarBelo texto, que apreciei.
Bjssss
Graça, adorei ler suas historias!
ResponderEliminarlindo blog!
parabens
abs
Amiga Graça,
ResponderEliminarNão li, não conheço, mas ficou a grande vontade ficar por dentro tão depressa tenha acesso à obra.
Estou viajando e só de vez em quando com acesso à net. Muito bom quando acontece e poder matar saudades e ter excelentes sugestões como esta.
Beijo e kandandos
Toca quando vai o Almirante e fica o Platero confidente. Fui até ao final desta tua cubata, já tinha saudades.
ResponderEliminarObrigada, estou bem, falta recuperar forças. O tabaco mata e deixa histórias amargas na vida. Ainda bem que nunca fumei.
Aquele abraço
Homenagem bem merecida, a um animal, por muitos pouco compreendido, mas que trabalha como um burro.
ResponderEliminarNa editora em que eu trabalhava, a obra mais vendida, deste prémio Nobel espanhol, era precisamente "Platero y yo". Quanta ternura!
"Te felicito, querida amiga"
Recebe todo o meu afecto num grande abraço
Graça, minha querida!
ResponderEliminarlembrei-me de vc essa semana. Conheci um sr. português de Lisboa. Disse que tem um restaurante na rua do Ouro (acho que o nome do restaurante é João do Grão). Estava de passagem aqui no Brasil... Vc conhece esse restaurante??
Mais uma vez, texto lindo.
beijocas muito, muito doces p/ vc
Verônica
Os burros me emocionam, pela sua bondade e pela sua infelicidade.
ResponderEliminarPlatero caíu do céu nas mãos de um poeta que o eternizou, não só a ele
como a todos os burrinhos. E na verdade, vão caír nas mãos mais desumanas e sórdidas. Há muito não os vejo, vivo na cidade e em miúda
tinha um burro que me levava à Lagoa de Albufeira (próximo de Sesimbra)
numa época em que a Lagoa pertencia à "Casa dos Duques de Palmela" e era um local de sonho.
O burro sabia o caminho e me levava sempre pronto e carinhoso - me parece que o amava e ele a mim...O texto me trouxe recordações de um tempo distante da minha vida e me fez chorar...
Belo texto
Bela lembrança!
Abraço, Mª. Luísa
Não conheço o livro mas, pelo o que aqui, parece-me excepcional.
ResponderEliminarVou adquiri-lo de certeza.
Monhé
GRAÇA, MUITA PAZ, FIQUEI ENCANTADA COM A TUA NARRATIVA QUE HISTORIA MAIS BONITA, LI E RELI ENCANTADA COM PLATERO ESTE BURRINHO ENCANTADOR, PARABÉNS AMIGA POR NOS CONTAR TANTAS HISTORIAS BONITAS. OBRIGADA PELA VISITA, SOIS SEMPRE BEM-VINDA. UM ABRAÇO FRATERNO CELINA
ResponderEliminarGraça eu adoro São Francisco de Assis! Eu estou encantada em ler cada linha de teu post!
ResponderEliminarBeijos.
Linda a história do presépio...
ResponderEliminarObrigada pela visita ao meu blog...
abs,
Boa noite Graça,
ResponderEliminarUma narrativa tocante dum burrico que o poeta eternizou considerando-o como seu igual na convivência deste planeta e mesmo depois de Platero morrer no paraíso. Gostei de ler.
Bj
J
Li este livro há muito tempo e voltou-me agora uma vontade de o reler, é sem dúvida, um belissimo prémio Nobel da Literatura.
ResponderEliminarObrigada por o trazer aqui.
Ligia
Olá Amiga Graça
ResponderEliminarHoje é dia 20 de Junho, Dia do Amigo.
Feliz Dia do Amigo para ti.
Convidamos-te a ires ao Farol e trazeres para o teu blog o selinho que dedicamos aos amigos neste seu dia.
Beijinhos dos amigos de sempre
Argos, Tétis e Poseidón
Um Farol chamado Amizade
Feliz dia do Amigo, amiguinha querida!
ResponderEliminarEstava sentindo saudades de seus maravilhosos escritos.
Beijinhos
Ceiça
Olá Graça! Vim agradecer sua visita e tb lhe desejar um FELIZ DIA DO AMIGO!! Que maravilhosa sua crônica! Não conheço esse livro "Platero e eu", mas achei-o maravilhoso só de ler esses quatro capítulos. Vou anotar o título e autor para lê-lo. Grata pela indicação. Bj carinhoso.
ResponderEliminarMinha amiga um livro a não perder, uma excelente homenagem.
ResponderEliminarTenha um Feliz Dia do Amigo, os amigos são muitas vezes o farol que ilumina o nosso caminho quando nos encontramos perdidos no meio das tempestades da vida.
Beijinhos
Maria
A amizade é o convívio do dia-a-dia.
ResponderEliminarEstar juntas nos momentos felizes e nas horas
difíceis
compartilhar o sofrimento
um do outro( outra) dividir momentos de felicidade.
È a cumplicidade é compriender e acima de tudo
confortar quando algum de nossos amigos(AMIGAS)
precisam de uma unica palavra de carinho para fazer seus dias melhores.
Não podemos chamar de amigo (A) aquele que sem motivos
se afasta de nós quando mais precisamos de
uma palavra de carinho .
Um feliz Dia do amigo .
Obrigada por um dia ter colocado mu nome
na sua lista de amigos(AS).
Que seu final de semana seja feliz
sua amiga para sempre,Evanir.
FELIZ DIA DO AMIGO.
Evanir..
Amada resposta é sim você pode publicar seu livro .
O melhor dizendo sua capacidade tenho certeza que tem capacidade para escrever muitos livros.
Te acompanho a um longo tempo minha amiga leio todas as suas postagens
a muito já poderia te publicado tenho certeza venderia muitos e muitos exemplares.
Meu livro é simples ma escrito com a alma.
Te gosto muito amada.
Amiga, veja a possibilidade de ir assistir ao concerto do Coral Brasília, em Cascas. Adoraria conhecê-la, nessa oportunidade. Beijos
ResponderEliminarQuerida amiga Graça!
ResponderEliminarObrigada pelos teus comentários poéticos, lá no meu blogo dão um pouco de mais cor e vida a um blog meio adormecido, mas que ainda rabeia.
Assim que vi, o Plantero e eu, sabia que tinha comprado este livro já à algum tempo, só não sabia bem onde ele estava, procurei e encontrei, e vou voltar a lê-lo novamente. Porque os burros tiveram quase em extinção, mas agora até já estão no governo, são ainda mais burros que o Plantero, teimosos e antipáticos.
Bom fim de semana,
beijinho grande,
José.
A amizade é um dom; um presente de Deus…
ResponderEliminarAssim como quando recebemos um presente somos surpreendidos,
porque na maioria das vezes não somos nós quem o escolhemos,
apenas o recebemos.
Feliz Dia Do Amigo Graça.
beijooo.
Um excelente sábado pra ti minha amiga,,,repleto de poesias,,,cores e muitas flores dos jardins dos versos...beijos e beijos...
ResponderEliminarOlá Graça!
ResponderEliminarobrigada por sua simpática visita.
Seja sempre bem vinda!
Adorei seu blog.Belas postagens...
Minha curiosidade foi despertada e pretendo ler 'Platero e eu'.
É certamente um livro emocionante.
Beijo :)
Feliz dia do amigo.. querida Graça.!'
ResponderEliminarGraça,tudo bem?
ResponderEliminarHistória de uma sensibilidade tremenda, Platero, os burros..., e as lições que se podem tirar de cada linha de seu post.
Muito lindo!
Beijos e ótimos dias!
Graça
ResponderEliminarGosto muito de São Francisco, da oração. A última imagem, assim como toda história é muito bonita. Muito obrigada pela sua visita, uma ótima tarde de domingo, bjs
Graça querida, que bela descrição, fiquei com vontade de ler o livro. Deve ser maravilhoso! Bom voltar no teu espaço acolhedor. bjs
ResponderEliminarHermosa historia, Platero tierno y dulce, gracias querida amiga por visitarme siempre es para mi una alegria,un abrazo.J.R.
ResponderEliminarLinda Historia ! Nunca li o livro ... um abraço , obrigada pela visita ! beijos
ResponderEliminarwww.deliriosdeumcloset.blogspot.com
Graça
ResponderEliminarObrigada por me visitar. Gostei imensamente da história pois sou devota de São Francisco de Assis
com carinho e amizade de Monica
Oi Graça,
ResponderEliminarQue linda blogada! Parabéns!
Despertou-me o interesse em ler o livro.
Ótima semana!
Beijo.
Querida
ResponderEliminarPassar pelos blogs e encontrar tanta ternura faz bem à alma...
Seja abençoada e feliz!!!
Bjs de paz
Minha querida Gracinha
ResponderEliminarNunca li o livro, mas a maneira que o descreves, fiquei com vontade de o ler.
Um beijinho com carinho e uma semana boa
Sonhadora
Olá,Graça!!
ResponderEliminarSe eu pudesse leria todos os livros do mundo!!!rs
Vou ver se encontro este aqui no Brasil,e lerei sim com prazer!!
Beijos,querida!!!
Tudo de bom,pra ti!
O seu post tem uma beleza ímpar, daquelas que esquentam o coração da gente, acompanhado de imagens e de uma música que inebria e aconchega. Beijos querida Graça, obrigada pelo carinho no Solidão de Alma.
ResponderEliminarGraça boa semana pra você,um forte abraço,
ResponderEliminarBeijos de luz
Belíssima história, palavras que merecem sempre a nossa leitura.
ResponderEliminarbeijinho
cvb
Graça, querida amiga!
ResponderEliminarAndei tendo por aqui uns probleminhas de alergia respiratória que me afastaram, muito a contragosto, do convívio dos amigos(as) da blogosfera. Volto agora, meio cansada, mas já tomando fôlego e gosto pelo que leio e vejo. Mais gosto ainda em aprender contigo lições tão raras e sensíveis: animais que têm voz e vez e pelas bênçãos do nosso Irmão Frnacisco de Assis.
Obrigada por mais esse momento de enlevo!Obrigada!
Abraço bem carinhoso e desculpe-me a ausência!
Graça,
ResponderEliminaré bom retornar aqui e ler este seu novo post! Muito profundo e reflexivo! Sim, muito aprendizado!
Muita paz e um grande abraço...
Graça,
ResponderEliminarMe apaixonei pelo livro! Quatro capítulos tão encantadores, imagino como não será o livro todo!
Quando eu era criança, havia um programa no rádio que se apresentava assim: "Histórias do Tio Janjão, do tempo em que os bichos falava".
Era uma alegria ouvi-las.
Bjs.
Olá Graça, nunca li esse livro, mas aguçaste-me a curiosidade. Adorei o teu post. Beijos com carinho
ResponderEliminarBelíssimo! Um grande abraço do Brasil!
ResponderEliminarTambém eu queria assim um Platero. Excelente sugestão. Um abraço grande
ResponderEliminarQue belo Post amiga GRAÇA
ResponderEliminarÉ preciso alma curiosa e o desejo de inteirar-se da cultura, de idéias e construções de outros para ser-mos essa soma, da qual é necessário acrescentar assim como fizestes.
Beijos, saudades
Querida Graça!
ResponderEliminarNossa!Que post enriquecedor!
Adorei tudo que li!
Beijos e otimo fim de semana!
Post perfeito, sem palavras. Meus parabéns, de verdade ;)
ResponderEliminarSucesso SEMPRE, muita luz, beeijão ;*
Ewerton Lenildo - @Papeldeumlivro
papeldeumlivro.blogspot.com
Querida amiga Graça
ResponderEliminarTenha um lindo e abençoado final de semana.
Beijocas
Escolher o belo e dizê-lo da forma mais simples que é, sem dúvida, a mais perfeita, a mais tocante.
ResponderEliminarUm beijo
Olá Graça
ResponderEliminarUm post lindíssimo com excertos de um livro de leitura obrigatória.
Parabéns pela escolha e pela forma magnífica como falas de "Platero e eu".
Beijinhos
Querida amiga gracias por estar, que tengas feliz domingo , un abrazo.J.R.
ResponderEliminarVoltei de férias...e tive a agradável surpresa de encontrar o amigo (a) número 1000!! Já a visitei e é uma amiga grega com receitas fabulosas de aperitivos agora para este verão tão apelativo!
ResponderEliminarSobre as férias...bem ,farei uma postagem com fotos e muitas emoções.
Mas vou descansar mais um pouquinho...
Mil beijos de gratidão.
Graça
Olá Graça,
ResponderEliminarHonestamente já gostei mais de presepios que gosto hoje, nem incuti esses hábitos aos meus descendentes. Enfim, gosto de ver aqueles presépios enormes que vemos nas reportagens televisivas, mas não mais do que isso.
Beijo[ta]
Ah ... parabéns pelos os teus 1000 seguidores, é sempre uma marca apelativa.
ResponderEliminarGRAÇA
ResponderEliminartenho andado longe ...estive 20 dias sem computador é mesmo muito tempo...
depois de umas férias o pc tambem voltou
e eu venho para dizer gosto muito de ti
beijos e passa no meu blogue
Dedais da Lili
Fiquei encantado com essa resenha crítica. Você vai além da resenha, ppois tem muito de subjetividade e encantamento. Abraço.
ResponderEliminarOlá Graça,
ResponderEliminarMaravilhosa postagem, um relato enriquecedor. Gostei imenso!
Parabéns!
Beijos e ótima semana!
Parabéns pelo seu blog.
ResponderEliminarPartilho os meus:
http://meditacaoparaasaude.blogspot.com
e mto material nos links...
Muito Grata!
Platero e o poeta...que belo retrato do amor, entre companheiros que se entendem sem precisar de palavras, que seguem lado a lado entre espinhos e flores, cada um a seu modo tentando tornar o fardo do outro mais ameno...sem alardes, carinhosamente amar.
ResponderEliminarUm grande abraço...obrigado pela visita, Graça!
Bíndi e Ghost
Se tu soubesses, Graça, o que esse "livrinho" fez por mim aos seis anos de idade!
ResponderEliminarPosso dizer que mudou a minha pequena vida. Graças a ele comecei a ser compreendido.
Hoje o livro tem lugar de destaque no meu quarto.
Abraço grande