
A vida é uma realidade maravilhosa. Mesmo a vida dos microvegetais e das plantas. Mais ainda a vida animal. Quanto mais elevada é a espécie, mais lembra o homem. A nossa atitude para com os animais é reflexo do nosso amor pelo homem. Não devemos matá-los ou impor-lhes fadigas e sofrimentos sem razão suficiente. Eles não são gente, por isso o seu valor não é como o do homem. Podem ser sacrificados por uma finalidade humana, mas sempre com respeito e o mínimo de dor. “O justo conhece até as necessidades do seu gado”, diz o livro dos Provérbios. O grande objectivo será sempre o rei da criação. O homem evita tudo a quilo que é nocivo à vida: frio, calor, humidade, ar viciado. Há remédios contra a maioria das doenças. A saúde é coisa preciosa. Os milagres de Cristo confirmam isto.
Um aspecto mais gracioso, alimentar-se razoavelmente, vestir-se de modo correcto, habitação humana condigna, higiene corporal, tudo isto faz parte da solicitude pela vida. O principal, porém, é sempre a vida. O próprio Cristo disse: “Não vale a vida mais do que o alimento e o corpo mais do que as vestes?” (Mt. 6,25). O cuidado pela vida está profundamente enraizado no ser humano.
Um aspecto mais gracioso, alimentar-se razoavelmente, vestir-se de modo correcto, habitação humana condigna, higiene corporal, tudo isto faz parte da solicitude pela vida. O principal, porém, é sempre a vida. O próprio Cristo disse: “Não vale a vida mais do que o alimento e o corpo mais do que as vestes?” (Mt. 6,25). O cuidado pela vida está profundamente enraizado no ser humano.

“Não matarás” não contém apenas a proibição de matar pessoas. Inclui toda a solicitude pela vida, desde a lesão causada por malícia até ao que acontece por imperícia, negligência ou imprudência. Inclui o combate contra tudo o que diminui a vitalidade: ar viciado, transgressões ao trânsito, mercadorias estragadas, trabalhar sem moderação ou não trabalhar o suficiente, o que mantém muita gente em nível inferior. Beber demais também é destrutivo, bem como apelar para os tóxicos. Parecem intensificar a vida, mas criam dependências desastrosas. Para os nervos, o grande perigo é o ruído. É que não existe protecção. O homem pode fechar os olhos, mas não pode tapar os ouvidos. Também há prejuízos causados pela palavra, pela calúnia, pela inveja e pelo descanso. Ficou verde de inveja, diz o povo. É cor oposta às faces sadias.
Ama a vida. Ela merece os maiores cuidados. É a grande obra de arte que Deus fez.