segunda-feira, 16 de julho de 2012

Platero e Eu


Desde que São Francisco de Assis teve a encantadora ideia de armar um presépio que também eu, com imensa ternura, todos os anos pelo Natal, faço o mesmo… religiosamente!

Francisco, como ia dizendo, introduziu então na arte, o burrico. Coitado deste ser tão simpático e amoroso que, desde que foi anunciado (pelo menos em Portugal…) que estava em vias de extinção… toda a gente começou a recolhê-los, em quintas, em espaços apropriados. Ainda bem, gosto deles! 


Mas o franciscanismo adentrou o burrico também pela poesia e toda a criação – obra de Deus –  extasiou Francisco colocando-a igualmente neste belíssimo quadro do nascimento de Jesus A partir do século XVII os animais falavam, em fábulas, contos e muitas histórias. A condessa de Ségur com as memórias do famoso “Cadichon” foi pioneira nestas “fabulações”. E o cinema pegou, com muito êxito, nesta moda: cavalos, burros e cães que falavam.
Quando pela primeira vez abri o livro “Platero e eu” do escritor espanhol Juan Ramón Jimenez, esqueci-me de tudo que já tinha visto e lido sobre qualquer burrico famoso.
O estilo é a obra! Muito leve, transparente e límpida. 

Juan era andaluz, quase algarvio, pelo menos nosso vizinho. Há, de facto, um feitiço no sol e na lua do sul. Andaluzes e algarvios têm a sua maneira poética de dizer e de sentir. Juan Ramón escreveu e publicou cerca de trinta obras e deixou o original de cerca de 150 quando faleceu em 1959. Mas foi com “Platero e eu” que ele atingiu a fama mundial, tendo ganho o Prémio Nobel da Literatura em 1956.
Quando li este livro em 1962, era eu uma jovenzinha, e desde logo me seduziu. Ilustrado por outro artista espanhol Alvarez Ortega tem uma leveza e sedução que nos arrebata. Muitas edições surgiram depois, como é natural.
O livro é composto por 138 capítulos, independentes uns dos outros. O público podem ser crianças, jovens e pela sua dureza e amargura, para aqueles que, só com cabelos branco já, os podem ler e entender. A obra passa-se na bela Andaluzia, repleta da cor local impossível de esquecer. Só no final da leitura se entende toda a história porque a narrativa está dispersa por todos os capítulos.
O autor foi um jovem rico que cedo ficou órfão de mãe, a seguir de pai, tendo a família passado por revezes muito graves. Venderam tudo, incluindo o belo cavalo o “Almirante” mas ficou-lhe ainda um jerico – o Platero, com sugestões de prata devido à sua pelagem, que se tornou seu confidente e amigo incondicional. Com o rodar dos anos – os burros vivem muito já a Condessa de Ségur o afirmava nas suas memórias de Cadichon – o autor tem de novo uma família e vive feliz.

Mas, entretanto, Platero morre. O poeta sofre e na sua imensa dor e fantasia, imagina Platero num paraíso, entre flores. Um amigo oferece-lhe nessa ocasião um pequeno burrinho de barro que ele coloca sobre a sua mesa de trabalho e olhando-o revive e recria a personagem e as aventuras que ele viveu e sonhou com aquele burro famoso da sua juventude.
Respiguei quatro capítulos para que a vossa curiosidade desperte e nestas férias, possa ser este um dos livros a fazer-vos companhia.



AMIZADE
“Entendemo-nos bem. Eu deixo-o seguir como lhe apetece, e ele leva-me sempre aonde eu quero. Platero sabe que ao chegar ao Pinheiro da Coroa, me agrada chegar-me ao seu tronco e acariciá-lo e olhar o céu através da sua copa enorme e clara; sabe que me deleita a veredazinha que vai entre ciprestes até à Fonte Velha; que é para mim uma festa ver o rio desde a colina dos pinheiros, evocadora com o seu pequeno bosque, no alto, qual paisagem clássica. Como adormeço, fiado nele, o meu despertar abre-se sempre para um dos tais amáveis espectáculos. Eu trato o Platero como se fosse um filho. Se o caminho se torna pedregoso e um pouco pesado, desmonto para aliviá-lo. Beijo-o, jogo com ele, faço-o arreliar… Ele bem compreende que o amo e não me guarda rancor… É tão igual a mim, tão diferente dos demais, que chego a acreditar que sonha os meus próprios sonhos…”


A FLOR DO CAMINHO
“Que pura, Platero! E que bela esta flor do caminho! Passam a seu lado todos os tropéis – os touros, as cabras, os potros, os homens – e ela tão tenra e débil, fica erecta, cor de malva e fina, sozinha no seu valado, sem se contaminar com impureza alguma.
Cada dia, quando, ao começo da encosta, tomamos o atalho, tu bem a tens visto no seu posto verde. Já tem ao lado um passarinho que se levantou – porquê? – mal nos aproximamos; ou então ela está cheia, como ligeira taça, de água viva de alguma nuvem de verão; ou consente ainda o roubo de uma abelha ou o volúvel adorno duma mariposa.
Esta flor poucos dias viverá, Platero, embora a sua recordação possa ser eterna. O seu viver será como um dia da tua primavera, como uma primavera da minha vida… O que não daria eu no Outono, Platero, em troca desta flor divina, para que ela fosse diariamente o exemplo simples e sem fim da nossa?”



O POÇO
“O poço! Platero, que palavra tão profunda, tão verdenegra, tão fresca, tão sonora! Parece que é a palavra que perfura, movendo, a terra obscura, até chegar à água fria.
Olha: a figueira adorna e desbarata-lhe o parapeito.
Dentro, ao alcance da mão, abriu, entre os tijolos, prematura, uma flor azul de cheiro penetrante. Mais abaixo uma andorinha fez o ninho. Logo, atrás de um pórtico de sombra inerte, há um palácio de esmeralda, e um lago que, ao atirar-se-lhe uma pedra à sua quietação, se enfada e grunhe. E, por fim, o céu. (A noite entra e a lua inflama-se além, no fundo, adornada de volúveis estrelas. Silêncio! Pelos caminhos a vida foi-se para longe. Pelo poço a alma escapa-se para o fundo. Vê-se por ele, como que o outro lado do crepúsculo. E parece-lhe vai a sair pela boca o gigante da noite, dono de todos os segredos do mundo. O labirinto quieto e mágico, porque sombrio e fragrante, magnético salão encantado!)
Platero, se algum dia me deitar a este poço, não será para me matar creio, mas sim para agarrar mais depressa as estrelas. 
Platero zurra, sedento e anelante. Do poço, sai assustada e silenciosa uma andorinha.”


ALBA
“Nas lentas madrugadas de inverno, quando os galos no alerta vêem as primeiras rosas de alba e as saúdam galantes, Platero farto de dormir, zurra longamente. Como é doce o seu despertar distante, na luz celeste que entra pelas frestas da alcova! Eu, desejoso também do dia, penso no sol, desde a minha cama fofa.
E penso o que teria sido do pobre Platero se, em vez de cair nas minhas mãos de poeta tivesse antes caído nas dalgum desses carvoeiros que vão, ainda de noite, pela dura escanha dos caminhos solitários, a roubar pinheiros montes, ou nas dum desses ciganos sórdidos, que pintam os burros e lhes dão arsénico e lhes pões alfinetes nas orelhas para que não lhas caiam.
Platero zurra de novo. Saberá que penso nele? Que importa? Na ternura do amanhecer, a sua lembrança é-me tão grata como a própria alba.
E, graças a Deus, ele tem um abrigo morno e brando como um berço, amoroso como o meu pensamento.”





80 comentários:

  1. Vim agradecer a visita carinhosa e as palavras generosas de consolo.

    Bjs, querida
    Rossana

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  2. Os animais são os nossos melhores amigos para ffazermos confidências,pois saberemos que nada irão contar.
    Boa semana Graça

    Beijinho e uma flor

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  3. Foi muito bom, rever um pouco de "Platero e Eu". Depois que o li, quando menina, só fui revê-lo numa biblioteca, catalogando livros.
    Há quem afirme, que "o jumento é nosso irmão", no que eu concordo, são sempre tão dóceis e tão amigos...

    Um abraço, Graça,
    da Lúcia

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  4. Adorei reler, praticamente ler, pois já o li há imenso tempo.

    Sempre achei o burro afável, terno, paciente.

    Beijos.

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  5. É uma beleza essa leitura! E fazer uma releitura fica mais saboroso ainda.
    Abração.

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  6. Adoro São Francisco e sua oração. Por uma "coincidência", a imagem da minha postagem de hoje é um trabalho manual - lindo - com trecho da oração. Será que consigo esse livro por aqui Graça? Vou tentar e depois te conto.
    Beijuuss, amada, n.a.

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  7. Gostei muito de a ler.
    Especialmente os burros, sim, mas todos os animais são nossos irmãos.

    Blue

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  8. Bela lembrança, realmente. A imagem de Andalucia é magnífica. Aqui é lugar de se aprender, Graça.
    Grande abraço.
    Gilson.

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  9. Vou colocar na agenda, penso que não conheço.
    Bjs

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  10. Belíssima história a ser lida tendo em conta os trechos mostrados. Um abraço, Yayá.

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  11. Belíssimo,amiga Graça.

    Boa semana também para ti, com saúde e paz.


    Beijinhos,


    Linda Simões

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  12. Querida amiga, belíssima história, e eu adoro São Francisco. Tenha uma linda semana. Beijocas

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  13. Um história que me emociona. Gosto muito dos animais...
    Beijos

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  14. Platero e eu

    é dos mais bonitos livros que eu li

    e depois Juan Ramón Jimenez é um autor a descobrir para lá do nosso querido burro

    obrigada Graça pelo relembrar desta história!

    beijinhos

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  15. Quem ainda não conhece não sabe o que está perdendo. É uma obra realmente apaixonante. Já li, reli, e de vez em quando gosto de dar uma lidinha mais. É puro encantamento.

    Muito bom você ter colocado aqui no seu blog para quem já leu se lembrar e para quem ainda não conhece ficar com vontade de ler.
    bjs

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  16. Uma viagem a sensibilidade e uma riqueza nas palavras. Adoro, Gracita! Um grande abraço e beijinhos.

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  17. Graça, boa noite!
    Uma sugestão bem apelativa, ainda não li mas, tenciono ler.

    Beijinho,
    Ana Martins

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  18. Um dia repleto de paz, carinho e muita poesia pra ti minha amiga,,,flores e beijos....

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  19. Já o li mas, agora com a tua lembrança, vou voltar a ler. Vale a pena.
    Beijo
    Teresa(Quelimane)

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  20. Olá Graça!!! Sempre brilhante na escrita! A tua introdução fez-me lembrar outro burro da literatura. O de Orwell, Animal farm. O tal que lia os mandamentos e que reconhecia nas alterações a vitória do mal sobre o ideal primeiro da revolta dos porcos. "Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais do que outros." Pobre Benjamim!
    Beijinhos, Graça!

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  21. Não conheço, mas esta introdução maravilhosa faz com que encare a sua compra para leitura deste Verão.
    Cumps

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  22. Olá ´como está?
    Belo texto, que apreciei.

    Bjssss

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  23. Graça, adorei ler suas historias!
    lindo blog!
    parabens
    abs

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  24. Amiga Graça,

    Não li, não conheço, mas ficou a grande vontade ficar por dentro tão depressa tenha acesso à obra.

    Estou viajando e só de vez em quando com acesso à net. Muito bom quando acontece e poder matar saudades e ter excelentes sugestões como esta.

    Beijo e kandandos

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  25. Toca quando vai o Almirante e fica o Platero confidente. Fui até ao final desta tua cubata, já tinha saudades.
    Obrigada, estou bem, falta recuperar forças. O tabaco mata e deixa histórias amargas na vida. Ainda bem que nunca fumei.
    Aquele abraço

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  26. Homenagem bem merecida, a um animal, por muitos pouco compreendido, mas que trabalha como um burro.
    Na editora em que eu trabalhava, a obra mais vendida, deste prémio Nobel espanhol, era precisamente "Platero y yo". Quanta ternura!
    "Te felicito, querida amiga"
    Recebe todo o meu afecto num grande abraço

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  27. Graça, minha querida!
    lembrei-me de vc essa semana. Conheci um sr. português de Lisboa. Disse que tem um restaurante na rua do Ouro (acho que o nome do restaurante é João do Grão). Estava de passagem aqui no Brasil... Vc conhece esse restaurante??
    Mais uma vez, texto lindo.
    beijocas muito, muito doces p/ vc
    Verônica

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  28. Os burros me emocionam, pela sua bondade e pela sua infelicidade.
    Platero caíu do céu nas mãos de um poeta que o eternizou, não só a ele
    como a todos os burrinhos. E na verdade, vão caír nas mãos mais desumanas e sórdidas. Há muito não os vejo, vivo na cidade e em miúda
    tinha um burro que me levava à Lagoa de Albufeira (próximo de Sesimbra)
    numa época em que a Lagoa pertencia à "Casa dos Duques de Palmela" e era um local de sonho.
    O burro sabia o caminho e me levava sempre pronto e carinhoso - me parece que o amava e ele a mim...O texto me trouxe recordações de um tempo distante da minha vida e me fez chorar...


    Belo texto
    Bela lembrança!

    Abraço, Mª. Luísa

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  29. Não conheço o livro mas, pelo o que aqui, parece-me excepcional.
    Vou adquiri-lo de certeza.
    Monhé

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  30. GRAÇA, MUITA PAZ, FIQUEI ENCANTADA COM A TUA NARRATIVA QUE HISTORIA MAIS BONITA, LI E RELI ENCANTADA COM PLATERO ESTE BURRINHO ENCANTADOR, PARABÉNS AMIGA POR NOS CONTAR TANTAS HISTORIAS BONITAS. OBRIGADA PELA VISITA, SOIS SEMPRE BEM-VINDA. UM ABRAÇO FRATERNO CELINA

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  31. Graça eu adoro São Francisco de Assis! Eu estou encantada em ler cada linha de teu post!

    Beijos.

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  32. Linda a história do presépio...
    Obrigada pela visita ao meu blog...
    abs,

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  33. Boa noite Graça,
    Uma narrativa tocante dum burrico que o poeta eternizou considerando-o como seu igual na convivência deste planeta e mesmo depois de Platero morrer no paraíso. Gostei de ler.
    Bj
    J

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  34. Li este livro há muito tempo e voltou-me agora uma vontade de o reler, é sem dúvida, um belissimo prémio Nobel da Literatura.
    Obrigada por o trazer aqui.
    Ligia

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  35. Olá Amiga Graça

    Hoje é dia 20 de Junho, Dia do Amigo.

    Feliz Dia do Amigo para ti.

    Convidamos-te a ires ao Farol e trazeres para o teu blog o selinho que dedicamos aos amigos neste seu dia.

    Beijinhos dos amigos de sempre

    Argos, Tétis e Poseidón

    Um Farol chamado Amizade

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  36. Feliz dia do Amigo, amiguinha querida!

    Estava sentindo saudades de seus maravilhosos escritos.

    Beijinhos

    Ceiça

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  37. Olá Graça! Vim agradecer sua visita e tb lhe desejar um FELIZ DIA DO AMIGO!! Que maravilhosa sua crônica! Não conheço esse livro "Platero e eu", mas achei-o maravilhoso só de ler esses quatro capítulos. Vou anotar o título e autor para lê-lo. Grata pela indicação. Bj carinhoso.

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  38. Minha amiga um livro a não perder, uma excelente homenagem.
    Tenha um Feliz Dia do Amigo, os amigos são muitas vezes o farol que ilumina o nosso caminho quando nos encontramos perdidos no meio das tempestades da vida.
    Beijinhos
    Maria

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  39. A amizade é o convívio do dia-a-dia.
    Estar juntas nos momentos felizes e nas horas
    difíceis
    compartilhar o sofrimento
    um do outro( outra) dividir momentos de felicidade.
    È a cumplicidade é compriender e acima de tudo
    confortar quando algum de nossos amigos(AMIGAS)
    precisam de uma unica palavra de carinho para fazer seus dias melhores.
    Não podemos chamar de amigo (A) aquele que sem motivos
    se afasta de nós quando mais precisamos de
    uma palavra de carinho .
    Um feliz Dia do amigo .
    Obrigada por um dia ter colocado mu nome
    na sua lista de amigos(AS).
    Que seu final de semana seja feliz
    sua amiga para sempre,Evanir.
    FELIZ DIA DO AMIGO.
    Evanir..
    Amada resposta é sim você pode publicar seu livro .
    O melhor dizendo sua capacidade tenho certeza que tem capacidade para escrever muitos livros.
    Te acompanho a um longo tempo minha amiga leio todas as suas postagens
    a muito já poderia te publicado tenho certeza venderia muitos e muitos exemplares.
    Meu livro é simples ma escrito com a alma.
    Te gosto muito amada.

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  40. Amiga, veja a possibilidade de ir assistir ao concerto do Coral Brasília, em Cascas. Adoraria conhecê-la, nessa oportunidade. Beijos

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  41. Querida amiga Graça!
    Obrigada pelos teus comentários poéticos, lá no meu blogo dão um pouco de mais cor e vida a um blog meio adormecido, mas que ainda rabeia.
    Assim que vi, o Plantero e eu, sabia que tinha comprado este livro já à algum tempo, só não sabia bem onde ele estava, procurei e encontrei, e vou voltar a lê-lo novamente. Porque os burros tiveram quase em extinção, mas agora até já estão no governo, são ainda mais burros que o Plantero, teimosos e antipáticos.
    Bom fim de semana,
    beijinho grande,
    José.

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  42. A amizade é um dom; um presente de Deus…
    Assim como quando recebemos um presente somos surpreendidos,
    porque na maioria das vezes não somos nós quem o escolhemos,
    apenas o recebemos.

    Feliz Dia Do Amigo Graça.

    beijooo.

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  43. Um excelente sábado pra ti minha amiga,,,repleto de poesias,,,cores e muitas flores dos jardins dos versos...beijos e beijos...

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  44. Olá Graça!
    obrigada por sua simpática visita.
    Seja sempre bem vinda!
    Adorei seu blog.Belas postagens...
    Minha curiosidade foi despertada e pretendo ler 'Platero e eu'.
    É certamente um livro emocionante.
    Beijo :)

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  45. Feliz dia do amigo.. querida Graça.!'

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  46. Graça,tudo bem?
    História de uma sensibilidade tremenda, Platero, os burros..., e as lições que se podem tirar de cada linha de seu post.
    Muito lindo!

    Beijos e ótimos dias!

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  47. Graça
    Gosto muito de São Francisco, da oração. A última imagem, assim como toda história é muito bonita. Muito obrigada pela sua visita, uma ótima tarde de domingo, bjs

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  48. Graça querida, que bela descrição, fiquei com vontade de ler o livro. Deve ser maravilhoso! Bom voltar no teu espaço acolhedor. bjs

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  49. Hermosa historia, Platero tierno y dulce, gracias querida amiga por visitarme siempre es para mi una alegria,un abrazo.J.R.

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  50. Linda Historia ! Nunca li o livro ... um abraço , obrigada pela visita ! beijos



    www.deliriosdeumcloset.blogspot.com

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  51. Graça
    Obrigada por me visitar. Gostei imensamente da história pois sou devota de São Francisco de Assis
    com carinho e amizade de Monica

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  52. Oi Graça,

    Que linda blogada! Parabéns!
    Despertou-me o interesse em ler o livro.

    Ótima semana!

    Beijo.

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  53. Querida
    Passar pelos blogs e encontrar tanta ternura faz bem à alma...
    Seja abençoada e feliz!!!
    Bjs de paz

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  54. Minha querida Gracinha

    Nunca li o livro, mas a maneira que o descreves, fiquei com vontade de o ler.

    Um beijinho com carinho e uma semana boa
    Sonhadora

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  55. Olá,Graça!!

    Se eu pudesse leria todos os livros do mundo!!!rs
    Vou ver se encontro este aqui no Brasil,e lerei sim com prazer!!
    Beijos,querida!!!
    Tudo de bom,pra ti!

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  56. O seu post tem uma beleza ímpar, daquelas que esquentam o coração da gente, acompanhado de imagens e de uma música que inebria e aconchega. Beijos querida Graça, obrigada pelo carinho no Solidão de Alma.

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  57. Graça boa semana pra você,um forte abraço,
    Beijos de luz

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  58. Belíssima história, palavras que merecem sempre a nossa leitura.
    beijinho
    cvb

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  59. Graça, querida amiga!
    Andei tendo por aqui uns probleminhas de alergia respiratória que me afastaram, muito a contragosto, do convívio dos amigos(as) da blogosfera. Volto agora, meio cansada, mas já tomando fôlego e gosto pelo que leio e vejo. Mais gosto ainda em aprender contigo lições tão raras e sensíveis: animais que têm voz e vez e pelas bênçãos do nosso Irmão Frnacisco de Assis.
    Obrigada por mais esse momento de enlevo!Obrigada!
    Abraço bem carinhoso e desculpe-me a ausência!

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  60. Graça,
    é bom retornar aqui e ler este seu novo post! Muito profundo e reflexivo! Sim, muito aprendizado!
    Muita paz e um grande abraço...

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  61. Graça,
    Me apaixonei pelo livro! Quatro capítulos tão encantadores, imagino como não será o livro todo!
    Quando eu era criança, havia um programa no rádio que se apresentava assim: "Histórias do Tio Janjão, do tempo em que os bichos falava".
    Era uma alegria ouvi-las.
    Bjs.

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  62. Olá Graça, nunca li esse livro, mas aguçaste-me a curiosidade. Adorei o teu post. Beijos com carinho

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  63. Também eu queria assim um Platero. Excelente sugestão. Um abraço grande

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  64. Que belo Post amiga GRAÇA
    É preciso alma curiosa e o desejo de inteirar-se da cultura, de idéias e construções de outros para ser-mos essa soma, da qual é necessário acrescentar assim como fizestes.
    Beijos, saudades

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  65. Querida Graça!

    Nossa!Que post enriquecedor!
    Adorei tudo que li!

    Beijos e otimo fim de semana!

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  66. Post perfeito, sem palavras. Meus parabéns, de verdade ;)
    Sucesso SEMPRE, muita luz, beeijão ;*

    Ewerton Lenildo - @Papeldeumlivro
    papeldeumlivro.blogspot.com

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  67. Querida amiga Graça
    Tenha um lindo e abençoado final de semana.
    Beijocas

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  68. Escolher o belo e dizê-lo da forma mais simples que é, sem dúvida, a mais perfeita, a mais tocante.

    Um beijo

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  69. Olá Graça

    Um post lindíssimo com excertos de um livro de leitura obrigatória.

    Parabéns pela escolha e pela forma magnífica como falas de "Platero e eu".

    Beijinhos

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  70. Querida amiga gracias por estar, que tengas feliz domingo , un abrazo.J.R.

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  71. Voltei de férias...e tive a agradável surpresa de encontrar o amigo (a) número 1000!! Já a visitei e é uma amiga grega com receitas fabulosas de aperitivos agora para este verão tão apelativo!
    Sobre as férias...bem ,farei uma postagem com fotos e muitas emoções.
    Mas vou descansar mais um pouquinho...
    Mil beijos de gratidão.
    Graça

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  72. Olá Graça,

    Honestamente já gostei mais de presepios que gosto hoje, nem incuti esses hábitos aos meus descendentes. Enfim, gosto de ver aqueles presépios enormes que vemos nas reportagens televisivas, mas não mais do que isso.

    Beijo[ta]

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  73. Ah ... parabéns pelos os teus 1000 seguidores, é sempre uma marca apelativa.

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  74. GRAÇA


    tenho andado longe ...estive 20 dias sem computador é mesmo muito tempo...
    depois de umas férias o pc tambem voltou
    e eu venho para dizer gosto muito de ti

    beijos e passa no meu blogue
    Dedais da Lili

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  75. Fiquei encantado com essa resenha crítica. Você vai além da resenha, ppois tem muito de subjetividade e encantamento. Abraço.

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  76. Olá Graça,
    Maravilhosa postagem, um relato enriquecedor. Gostei imenso!
    Parabéns!
    Beijos e ótima semana!

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  77. Parabéns pelo seu blog.

    Partilho os meus:
    http://meditacaoparaasaude.blogspot.com
    e mto material nos links...
    Muito Grata!

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  78. Platero e o poeta...que belo retrato do amor, entre companheiros que se entendem sem precisar de palavras, que seguem lado a lado entre espinhos e flores, cada um a seu modo tentando tornar o fardo do outro mais ameno...sem alardes, carinhosamente amar.
    Um grande abraço...obrigado pela visita, Graça!

    Bíndi e Ghost

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  79. Se tu soubesses, Graça, o que esse "livrinho" fez por mim aos seis anos de idade!
    Posso dizer que mudou a minha pequena vida. Graças a ele comecei a ser compreendido.
    Hoje o livro tem lugar de destaque no meu quarto.

    Abraço grande

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