Inês guardou na sua pasta os exames médicos que a doutora Cecília lhe entregara.
- Obrigada por tudo doutora.
- Tudo? Mas eu não fiz nada porque a Inês não permite. É uma pessoa invulgarmente dinamizada eu diria até, desassossegada. Sofre da doença do “mais”…
- Não brinque doutora Cecília… O jornal precisa de mim para esta grande reportagem e já há diversas conferências marcadas com pessoas de todo o mundo que estão envolvidas neste trabalho social. Vão comigo mais dois elementos do jornal e a viagem é para daqui a dois dias.
- E se em vez de um tumor benigno fosse maligno, Inês? Não teria a capacidade de parar, ouvir o que os médicos lhe dizem, escutar a própria vida?
- Não sei… Com certeza que na Índia também há hospitais bons que me possam ajudar se a situação se alterar…
- Penso que sim mas, não é a mesma coisa. Aqui está em casa em todos os aspetos e o apoio da família e amigos é muito importante.
- Espero regressar a tempo de resolver a situação. Depois de ter cumprido a minha obrigação profissional…
- Diga antes, o seu sonho…
- Tudo? Mas eu não fiz nada porque a Inês não permite. É uma pessoa invulgarmente dinamizada eu diria até, desassossegada. Sofre da doença do “mais”…
- Não brinque doutora Cecília… O jornal precisa de mim para esta grande reportagem e já há diversas conferências marcadas com pessoas de todo o mundo que estão envolvidas neste trabalho social. Vão comigo mais dois elementos do jornal e a viagem é para daqui a dois dias.
- E se em vez de um tumor benigno fosse maligno, Inês? Não teria a capacidade de parar, ouvir o que os médicos lhe dizem, escutar a própria vida?
- Não sei… Com certeza que na Índia também há hospitais bons que me possam ajudar se a situação se alterar…
- Penso que sim mas, não é a mesma coisa. Aqui está em casa em todos os aspetos e o apoio da família e amigos é muito importante.
- Espero regressar a tempo de resolver a situação. Depois de ter cumprido a minha obrigação profissional…
- Diga antes, o seu sonho…
Inês sorriu e o seu olhar já estava longe dali e de si própria. Meteu-se no carro pronta a ir fazer as malas para evitar aquele desconforto de já não se sentir em lado nenhum…
Os pais já não se surpreendiam com estas viagens que Inês fazia a cada passo em serviço. Mas agora para a Índia… tão longe, o coração ficava apertado, sem dúvida.
Inês sossegava-os:
- O tempo passa depressa e prometo que todos os dias falo convosco.
Inês gostava da sua profissão que, em cada ano, lhe oferecia uma aventura feita de rostos, de histórias, de muitas palavras a correr como um rio, compêndios, apontamentos e fotocópias.
Por diversas vezes já fora premiada por reportagens que fizera quer para o jornal, quer para a televisão.
Já no avião, Inês não largava o seu computador. Os colegas riam-se dela:
- Aproveita para dormir umas horinhas, a viagem é muito longa.
- Não consigo dormir no avião. Aproveitem vocês, estou já a trabalhar na minha reportagem.
Contudo, Inês passou algumas horas pelo sono…
Túmulo do imperador mughal Humayun, construído em 1570, serviu de inspiração para o Taj Mahal. New Delhi, Índia |
Quando chegaram a Nova Deli, capital da Índia, a cidade foi uma surpresa agradável para os três, bem como o luxuoso hotel onde ficaram hospedados.
Avisados que depois do jantar haveria a conferência de apresentação, apressaram-se a tomar um duche para espantar cansaços e vestirem-se adequadamente.
Ao jantar, numa mesa de dez pessoas tornada em Nações Unidas: ouvia-se falar em espanhol, italiano, inglês, francês e, claro, em português.
A seu lado, sentou-se um italiano, também ele jornalista, que desportivamente se apresentou:
- Ciao, me chiamo Giovanni, de Riomaggiore… Scusi, o meu portuguese non è muito buono. È una língua molto difficile…
Perante aquela algaraviada proferida de forma tão desajeitada e simpática, Inês nem exitou e disse sorridente em bom italiano:
- Não há problema, eu falo italiano!
O alívio do seu interlocutor não se fez esperar.
- Meu Deus, mas isso são ótimas notícias! – E a partir daí a conversa entre os dois seguiu na língua mãe do jornalista italiano.
É claro que, entre todos os que sentavam naquela mesa, surgiram as inevitáveis dificuldades de comunicação, mas nada que um sorriso e umas palmadinhas nas costas não resolvessem.
Todos tinham a consciência que era um privilégio estarem ali, convidados expressamente para um mês de trabalho em várias províncias da Índia.
No dia seguinte, vários autocarros levaram jornalistas e conferencistas a fazer uma breve visita à capital da Índia. Giovanni, que já conhecia o país, sentado ao lado de Inês, era o seu guia pessoal. Diante dos olhos de Inês surgia o limite entre a realidade a bater-se vencedora com a ficção e os pés de barro dos quais ia dando conta em vários pontos deste circuito, preparado para encantar. Mas a tradição pesa e oferece imagens, por vezes, nada agradáveis.
Giovanni dizia-lhe:
- Quem vem à Índia, nunca mais regressa igual. E é verdade!
- Foi o que te aconteceu?
- Sim, adorei o povo, as suas tradições tão marcantes, a sua história e cultura religiosa tão pouco conhecidas dos ocidentais. A Índia ou se gosta e ama-se de vez ou se rejeita e tem-se a vontade de pegar o primeiro avião para voltar para casa.
Giovanni dizia-lhe:
- Quem vem à Índia, nunca mais regressa igual. E é verdade!
- Foi o que te aconteceu?
- Sim, adorei o povo, as suas tradições tão marcantes, a sua história e cultura religiosa tão pouco conhecidas dos ocidentais. A Índia ou se gosta e ama-se de vez ou se rejeita e tem-se a vontade de pegar o primeiro avião para voltar para casa.
Inês sentia-se dentro de um filme, daqueles filmes indianos que ela sempre detestara. Pensava que a sua vontade talvez fosse a segunda hipótese. No entanto, nunca fora de desistir e entendia perfeitamente que o bem e o mal convivem amiudadas vezes paredes meias, assim como o amor e ódio, o lar e a selva.
Giovanni falou-lhe de Mahattma Gandhi, esse homem extraordinário que amou o seu povo precisamente porque reconhecia que eram presas fáceis para a morte que os rondava sempre. Pessoas fustigadas sem piedade por toda a espécie de pobreza, aceitando essa vida miserável como um destino.
Giovanni falou-lhe de Mahattma Gandhi, esse homem extraordinário que amou o seu povo precisamente porque reconhecia que eram presas fáceis para a morte que os rondava sempre. Pessoas fustigadas sem piedade por toda a espécie de pobreza, aceitando essa vida miserável como um destino.
Rio Ganges em Varabasi, Uttar Pradesh, Índia |
- Tenho um projeto, talvez como Gandhi… Quero ajudar este povo na medida das minhas possibilidades. Em Uttar Pradesh colaboro num empreendimento que está a erguer uma aldeia sociocomunitária auto-suficiente, que, aos poucos, está a transformara vida de um pequeno canto daquela província tão pobre…
- Uttar Pradesh? Mas é aí que vamos fazer a nossa reportagem! - Inês ficara curiosa com o projeto de que Giovanni lhe falara. A ideia de poder testemunhá-lo em primeira mão deixou-a radiante.
“Nenhum homem é uma ilha; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra”. Uma citação muito bonita mas que, às vezes, não tem significado.
- Uttar Pradesh? Mas é aí que vamos fazer a nossa reportagem! - Inês ficara curiosa com o projeto de que Giovanni lhe falara. A ideia de poder testemunhá-lo em primeira mão deixou-a radiante.
“Nenhum homem é uma ilha; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra”. Uma citação muito bonita mas que, às vezes, não tem significado.
Universidade La Martiniere, Lucknow, Índia (c) Ahmad Faiz Mustafa |
Inês estava cada vez mais ansiosa para ver a obra de que tanto ouviu falar naqueles dias. As horas voavam em antecipação do momento de chegada à província de Uttar Pradesh. A viagem passou por um voo entra Nova Deli e Lucknow, a cidade dourada da Índia e capital da província. Depois seguiu-se uma longa viagem por estrada, para norte, em veículos ao serviço do empreendimento com que Giovanni colaborava. A localidade mais próxima era Nighasan, não muito longe da fronteira com o Nepal.
O aldeamento, esta palavra fazia todo o sentido, fora construído de raiz. Inês e os seus colegas ficaram espantados com aquela “pequena cidade”. De facto, a única palavra que liberta toda a espécie de prisão, é o amor. E ali notava-se, para além de muito trabalho, o amor e a dedicação.
O aldeamento, esta palavra fazia todo o sentido, fora construído de raiz. Inês e os seus colegas ficaram espantados com aquela “pequena cidade”. De facto, a única palavra que liberta toda a espécie de prisão, é o amor. E ali notava-se, para além de muito trabalho, o amor e a dedicação.
Giovanni e os imensos amigos convidados a oferecerem um ano ou dois de trabalho comunitário em Uttar Pradesh, tinham sido fantásticos, quase operando um milagre.
Não faltava um pequeno hospital, bem apetrechado, um infantário, um lar de idosos, duas escolas para além de habitações sociais destinadas às famílias pobres, que naquela zona eram quase todas...
Inês desdobrava-se em visitas e entrevistas à população local, quando necessário com a tradução de Giovanni já razoavelmente fluente em hindi.
- Estou a adorar fazer esta reportagem e de ter a oportunidade de dar a conhecer ao mundo a obra que está aqui a ser feita.
- Não precisamos de aplausos, apenas de muita ajuda e amor. - Riu-se Giovanni.
Não faltava um pequeno hospital, bem apetrechado, um infantário, um lar de idosos, duas escolas para além de habitações sociais destinadas às famílias pobres, que naquela zona eram quase todas...
Inês desdobrava-se em visitas e entrevistas à população local, quando necessário com a tradução de Giovanni já razoavelmente fluente em hindi.
- Estou a adorar fazer esta reportagem e de ter a oportunidade de dar a conhecer ao mundo a obra que está aqui a ser feita.
- Não precisamos de aplausos, apenas de muita ajuda e amor. - Riu-se Giovanni.
Os dias foram correndo céleres e Inês constatava que já amava aquela obra e gostava de estar ali. Percebia também, na sua sinceridade interior, que havia outros laços que iam crescendo igualmente. E no silêncio dos corações um sentimento muito seguro foi cimentando-se na reciprocidade. Há coisas que não se podem esconder, tal é a sua intensidade.
Os outros sorriam e compreendiam.
Um dia Giovanni sentiu-se mal. Ficou muito pálido, parecia a imagem da morte. Chamaram o médico que habitualmente o assistia.
- É tempo de voltares outra vez a Itália. Há tratamentos que não podem parar.
A situação desnudava-se perante Inês confrontada com a perceção inegável de que algo de grave se passava.
A reportagem estava pronta e os colegas partiriam dentro de dias. Mas os planos de Inês eram outros, estava determinada em seguir com Giovanni para Itália. Todo o seu material tinha sido enviado para a sua redação e as imagens recolhidas seguiam com o cameraman que havia acompanhado o grupo para serem editadas em Portugal.
Os outros sorriam e compreendiam.
Um dia Giovanni sentiu-se mal. Ficou muito pálido, parecia a imagem da morte. Chamaram o médico que habitualmente o assistia.
- É tempo de voltares outra vez a Itália. Há tratamentos que não podem parar.
A situação desnudava-se perante Inês confrontada com a perceção inegável de que algo de grave se passava.
A reportagem estava pronta e os colegas partiriam dentro de dias. Mas os planos de Inês eram outros, estava determinada em seguir com Giovanni para Itália. Todo o seu material tinha sido enviado para a sua redação e as imagens recolhidas seguiam com o cameraman que havia acompanhado o grupo para serem editadas em Portugal.
- Não quero que alteres os teus planos por minha causa. - Murmurava-lhe Giovanni.
- O meu dever profissional está cumprido e agora há outro que se impõe. Se tens de lutar contra alguma coisa eu serei tua aliada! - Afirmou Inês decidida.
Na viagem de avião até Roma houve espaço e tempo para abrirem os seus corações.
- Padeço de leucemia há algum tempo mas o desânimo nunca me afetou. Continuei com a mesma determinação no trabalho do aldeamento a que eu chamo de “Mio Amore”.
Inês brincou:
- Ah, pensava que era eu o teu amor. Riram-se os dois.
Após um momento partilhado, a expressão de Inês tornou-se séria e afastando docemente os braços confessou num murmúrio:
- Tenho dificuldade em encontrar as palavras certas sem te causar mais preocupações. Na véspera de embarcar para a Índia, a minha médica entregou-me os resultados de exames que fizera e o vaticínio era cancro da mama, embora o tumor fosse benigno. Comprometi-me com ela, no meu regresso a Portugal, a fazer o devido tratamento.
Giovanni e Inês abraçaram-se num gesto onde para além do amor, havia cumplicidade, intimidade e partilha.
- Havemos de vencer! – Disse Giovanni.
Ao chegarem a Roma, Giovanni foi internado no seu hospital para fazer vários exames. Antes ainda confiou Inês aos cuidados dos pais transmitindo-lhes o carinho que tinha por ela que um pai e uma mãe tão bem sabem reconhecer. Nascia um vínculo que unia aqueles seres marcados pela doença e pelas preocupações mas também por um sonho grandioso de fazer muita gente feliz.
O avançar dos dias parecia trazer mais calma a Giovanni e a Inês mais impaciência.
Inês passava todo o tempo possível com o seu amore no quarto de hospital onde continuava internado. Num desses dias, receberam a visita de uma médica que Giovanni apresentou de imediato.
Cupido e Psyche, por Antonio Canova (c. 1797) - Palazzo Marini, Milão. |
- Minha querida, esta médica, uma grande amiga minha, é especialista na área do teu problema e gostava de te fazer um exame mais cuidado. Porquê esperar o teu regresso a Portugal? Já que estamos os dois aqui façamos uma revisão aos nossos casos.
Inês aceitou pensando que no último mês, a caminho do segundo, tinha tido uma vida sem repouso, numa vertigem constante de alta velocidade e fortes sensações.
Era preciso parar como dizia a doutora Cecília.
Nos dias seguintes os casos clínicos de Giovanni e Inês foram tema de conversa em vários núcleos hospitalares do país. Os médicos conferenciavam, discutiam opiniões com outros especialistas, e ofereciam possíveis soluções. O cancro de Giovanni e o tumor de Inês haviam regredido. No caso de Inês o tumor havia desaparecido por completo. No de Giovanni as melhorias eram inusitadas e inesperadas, aproximando a cura total.
Os clínicos questionavam qual seria a explicação. No caso de Inês era fácil entender o que se passara, afinal, por vezes, os tumores benignos regridem. Mas a leucemia de Giovanni era um cancro declarado! Não era muito clara a sua cura… Iria certamente ser motivo de vários estudos futuros.
Aos dois apaixonados pouco interessavam as explicações oferecidas pelos médicos, marcadas mais pelas dúvidas do que pelas certezas. Inês, abraçada a Giovanni, dizia-lhe:
- De tão longe vim aos teus braços abertos.
- Posso afirmar o mesmo, meu amor. Os médicos não entendem o que se passou mas eu sei: os nossos átomos deixaram de ter preocupações e uma espada sobre a sua existência. Ficaram cheios de projetos, de sonhos e, finalmente, de amor! Deixamos de pensar em nós para pensar nos outros. Deixou de haver espaço para a doença… Entre os nossos átomos houve uma secreta biogénese, essa coisa estranha a que se chama comunhão de corações.
Inês aceitou pensando que no último mês, a caminho do segundo, tinha tido uma vida sem repouso, numa vertigem constante de alta velocidade e fortes sensações.
Era preciso parar como dizia a doutora Cecília.
Nos dias seguintes os casos clínicos de Giovanni e Inês foram tema de conversa em vários núcleos hospitalares do país. Os médicos conferenciavam, discutiam opiniões com outros especialistas, e ofereciam possíveis soluções. O cancro de Giovanni e o tumor de Inês haviam regredido. No caso de Inês o tumor havia desaparecido por completo. No de Giovanni as melhorias eram inusitadas e inesperadas, aproximando a cura total.
Os clínicos questionavam qual seria a explicação. No caso de Inês era fácil entender o que se passara, afinal, por vezes, os tumores benignos regridem. Mas a leucemia de Giovanni era um cancro declarado! Não era muito clara a sua cura… Iria certamente ser motivo de vários estudos futuros.
Aos dois apaixonados pouco interessavam as explicações oferecidas pelos médicos, marcadas mais pelas dúvidas do que pelas certezas. Inês, abraçada a Giovanni, dizia-lhe:
- De tão longe vim aos teus braços abertos.
- Posso afirmar o mesmo, meu amor. Os médicos não entendem o que se passou mas eu sei: os nossos átomos deixaram de ter preocupações e uma espada sobre a sua existência. Ficaram cheios de projetos, de sonhos e, finalmente, de amor! Deixamos de pensar em nós para pensar nos outros. Deixou de haver espaço para a doença… Entre os nossos átomos houve uma secreta biogénese, essa coisa estranha a que se chama comunhão de corações.
- Foi apenas o Amor que nos salvou.
Nooooossa, Graça, que bela e emocionante história.Do começo ao fim, prendes nossa atenção à espera de mais.,E que bom que o mais e mais desenrolou-se num lindo final Estava torcendo por eles e ainda mais em Roma, que adoro e adoro italianos( sou casada com um, tenho netos, nora italianos)! ADOREI e o amor faz muito bem e esuqecer-se do próprio umbigo em detrimento de melhorar a vida de outros, lindo!!! beijos,chica
ResponderEliminarLinda história... afinal o Amor cura!
ResponderEliminarbjinhos doces
Emocionei-me!
ResponderEliminarMais uma vez fiquei presa à tua fluente escrita!
Beijinhos.
Graça adorei, mas caiu uma lágrimita, emocionei-me.
ResponderEliminaradorei, maravilha, foi bom ter um final feliz.
beijinho e uma flor
"Os médicos não entendem o que se passou mas eu sei: os nossos átomos deixaram de ter preocupações e uma espada sobre a sua existência."
ResponderEliminarExcelente diagnóstico!!!
Graça, Por vezes venho ao seu blogue para encher a alma das saudades, que ainda vivem dentro de mim, de Moçambique e de Quelimane, cuja curta passagem por essa simpática cidade, jamais se apartou de mim... Deixei por lá um amor que silenciosamente viveu dentro de mim e que a ele nunca me declarei... Foi a Gina (Regina) que nunca mais a vi (desde 1970) e encontrei-a graças ao seu blogue. Grande Abraço de Banguecoque - Tailândia
ResponderEliminarOlá, Graça!
ResponderEliminarLinda história, Graça, com um final feliz e muito bem contada.Ser curado pelo amor, que melhor remédio poderá haver?
Beijinhos e boa semana.
Vitor
Graça Amiga,
ResponderEliminarO nosso sistema imunitário tem por vezes reacções surpreendentes. Os nossos dois amigos, esquecendo-se deles próprios e dedicando-se ao seu próximo, usufruiram certamente de um bem-estar que privilegiou o seu estado de saúde. Daí a sua inusitada recuperação que o amor que se foi criando entre eles gerou e ampliou.
Um beijo
Jorge
Graça, vim agradecer tua linda interação!Está lá! bjs,chica
ResponderEliminarque história culta e maravilhosa!
ResponderEliminar:) adorei o blog, está de parabéns! Vou seguir!
Átomos e Amor... A minha essência ;) Que lindo! Beijinho grande Gracinha!
ResponderEliminarGraça
ResponderEliminarTe encontrei e vim, especialmente por ti. A tua forma de contar em prosa é, como sabes e sempre foi, muito boa e te dou os parabéns por isso e muito mais.
Os milagres se dão, é uma realidade e eu acredito em milagres
e bem-aventurados são, os que por milagre se salvam!
Um abraço,
maria luísa
Chorei e chorei!
ResponderEliminarComo dizem aí, nesta minha terra do coração: sou uma ternurenta!
Linda história... e quantas existem por aí?
Beijinhos
Primeiramente parabenizar as belas fotos com que documentas o post: FABULOSAS !
ResponderEliminarSeguidamente relevo o teu ultimo paragrafo: - Foi apenas o Amor que nos salvou.
Beijos(s)
Lindo conto Graça
ResponderEliminarO amor é poderoso, ele nos faz valorizar a vida e rever conceitos e valores. bjs
Boniteza.
ResponderEliminarOlá Graça, quero lhe dizer da minha alegria em poder estar novamente em contato com você,pois há muito blogs que não consigo mais acessar, a não ser por meio de outros e hoje a reencontrei.Graça, o seu texto me levou às lágrimas, que história linda e sabemos que o amor cura tudo, que só ele é real.Parabéns pela bela escrita. Tenha um lindo final de semana. Grande beijo!
ResponderEliminarUma beleza!! bjs
ResponderEliminarUma história comovente, Graça. Todos sabemos que a fé e o amor, o acreditar que se vai superar a doença ajuda muito e cura também; hoje em dia até os médicos acreditam nisso. Infelizmente nem em todos os casos isso basta. Tenho uma amiga de 55 anos que assim acreditou, teve e tem muita fé; trabalha muito em prol dos outros e da paróquia Foi-lhe detetado um cancro raro para o qual ainda há muitas dúvidas no tratamento a fazer; é no coração, Aceitou o diagnóstico com muita coragem e optimismo; foi-lhe transplantado um coração; ficou bem, sem rejeição e após exames, tudo foi declarado limpo, sem células espalhadas. Porém, poucos meses depois veio a trágica notícia; está espallhado já e ela muito fraca para os tratamentos que vai ter de fazer. Esta senhora tem uma fé incrivel, uma família linda onde o amor reina; ela sempre dizia; com todo o amor que me dedicam, com tanto apoio que me dão eu tenho a obrigação de aceitar com coragem e optimismo e é isso que vou fazer; dava gosto ver a boa disposição dela e de todos à sua volta. Mas...a doença venceu e há muito pouco a esperar. Um médico amigo, primo dela disse : ela é uma pessoa de muita fé, muito ligada a Deus e à paróquia; pode ser que isso a ajude na luta contra a doença; por isso, amiga, é que disse que até os médicos já reconhecem que há milagres. Quem sabe, neste caso não haverá ainda esse milagre? Beijinhos, Graça e obrigada pela partilha deste belo caso. Uma bela semana, amga
ResponderEliminarEmília
Acredito que a fé faz milagres...e a última palavra pertence sempre a Deus. Rezarei por ela para que o Senhor premei tanta entrega...Beijo Emília.
ResponderEliminarMuito obrigada, Graça. Essa senhora é minha amiga desde criança, nascemos na mesma aldeia e como costumo dizer, " brincámos de casinha ", todos juntos, ela e irmãs. Fomos e somos muito unidas; a irmã dela é a mulher do meu irmão que moram no Brasil com os meus pais; a minha cunhada está até a ponderar vir cá antes de Setembro, data marcada para as férias de Verão aqui, como faz todos os anos. Vamos esperar e ACREDITAR, amiga. Beijinhos e mais uma vez, obrigada.
EliminarEmília
A sempre uma esperança de dias melhores em nossas vidas
ResponderEliminarno entanto se não tiver fé nada seremos.
A sempre uma esperança mesmo quando semeamos paz por onde
passamos .
A sempre um futuro melhor e mais feliz
quando a humanidade entender que só o amor é capaz de
transformar o mundo.
Com carinho venho desejar uma abençoada semana
beijos no coração carinho na sua alma.
Evanir.
Obrigada por fazer parte da morada
que existe no meu coração.
Minha querida amiga
ResponderEliminarÉ bem verdadeira aquela frase "Só o Amor vence"!
Nesta história, simplesmente fantástica, com que nos presenteias, é bem evidente que o Amor teve muita força. De resto, todos nós sabemos que esse nobre sentimento é uma mola fortíssima contra a doença, dum modo geral.
Conheço um rapaz, americano (amigo de minha irmã), a quem, em tempos, foi diagnosticado um tumor (maligno) na cabeça, e a quem os médicos previram 6 meses de vida. Ele resolveu aproveitar esse tempo que lhe restava para realizar um sonho - viajar.
E foi.
E viajou quase todo o tempo que lhe restava de vida.
E conheceu "alguém".
E regressou.
E o tumor desaparecera!
Até hoje - ainda continua vivo - os médicos não encontraram explicação para o que aconteceu.
Muito provavelmente "os átomos deixaram de ter preocupações" e desapareceu "a espada sobre a sua existência". "Ficaram cheios de projetos, de sonhos e, finalmente, de amor!"
O Amor venceu!
Uma semana feliz, minha querida
Beijinhos
Querida Graça
ResponderEliminarVenho hoje especialmente para desejar um muito feliz Dia do Pai.
Sei que o teu, tal como o meu, já não está entre nós, fisicamente. Mas mora eternamente no teu coração... tal como o meu, também.
Mas haverá, certamente, outros pais vivos que te rodeiam, tal como a mim - o meu filho, os meus dois genros... e outros.
A todos eles homenageio hoje, especialmente.
Beijinhos, querida.
Graça, muito obrigada pela visita em meu blog.
ResponderEliminarbjs.
Querida Graça,
ResponderEliminarUma história maravilhosa que contas de uma forma emocionante.
Só o amor pode vencer e só ele é real. Mas, esta tua história fez-me lembrar uma outra verdadeira.
Na véspera da minha filha, há 8 anos atrás, ir para a Índia (realizando assim um sonho que tinha de viajar para esse país tão mágico), foi-lhe detectado um vírus muito perigoso e que poderia causar danos irreparáveis.Era preciso um tratamento urgente e controlar mensalmente a sua evolução. Mesmo assim ela partiu, prometendo à médica voltar mal regressasse, e andou por lá 5 meses.
Teve experiências maravilhosas, aprendeu muito e voltou feliz. Realizou o seu sonho e aprendeu muito sobre o amor e a espiritualidade do ser humano.
Mal chegou foi à médica e fez novas análises....o vírus tinha desaparecido como por milagre.
Realizar um sonho, mesmo que seja o último, pode ser importante para se poder viver uma nova vida repleta de amor e muita fé.
Obrigada amiga, por esta história maravilhosa que me fez recordar esta verdadeira e também com um final feliz.
Beijinhos com muito carinho
Minha Querida
ResponderEliminarEu acredito na força da fé e do amor. História bonita a da tua filha que pôde realizar o seu sonho e é isso o que eu penso : quando nos dedicamos a algo importante, o organismo reage positivamente e defende-se, como sabe.
Beijo carinhoso.
Olá, Graça, que bom que você voltou com toda essa energia positiva. Parabéns! Um abraço, Yayá.
ResponderEliminarOi só o amor faz milagres e agradeço a DEUS toda ajuda que ele nos da no seu
ResponderEliminarinfinito amor.
obrigada pela sua visita no meu blog.
Beijos...
Lúcia
não sei se é milagre,
ResponderEliminarmas é bonito de se ler
e sim, quem vai à Índia não regressa o mesmo
um beijo, Graça
Como sempre um post brilhante, adorei.
ResponderEliminarBom Dia do Bloguerio.
Beijinhos
Maria
Uma história linda de amor e coragem que me prendeu do princípio ao fim.
ResponderEliminarPenso que os sentimentos positivos e verdadeiros conseguem mudar o rumo da nossa vida.
Já tinha saudades dos seus posts amiga Graça.
Já agora a minha filha chama-se Inês e está neste momento a trabalhar na Tailândia, ela é bióloga :)
beijinho
Bom dia,
ResponderEliminarSua escrita cativa, faz-me viver o que descreve, em cada palavra que escreve revela o seu bom sentimento.
Abraço
ag
Olá Graça,
ResponderEliminarBem vinda de volta. Foi um prazer revê-la em meu recanto.
Um belo e envolvente conto, numa excelente narrativa.
Grande lição nos traz a história de Inês e Giovanni . Quando pensamos no próximo e buscamos aliviar suas dores nossos problemas perdem a intensidade. Mentes ocupadas não dão margem à negatividade. Sonhos alimentam o entusiasmo, que, por sua vez, fortalece o sistema imunológico.
E quando um amor atravessa o caminho, tudo se torna mais leve, mais interessante e mais colorido.
As expressões do amor são sempre curativas e revigorantes.
Belas imagens.
Beijo.
Que história de vida! Realmente esse encontro, essa casualidade...que história
ResponderEliminarde vida!!!
Há pessoas que se dedicam a causas que as leva a esquecer-se de si próprias
e eu tenho um enorme respeito por elas.
Gostei muito da sua narração.
Desejo que esteja bem.
Bj.
Irene Alves
Nada como o amor! Só o amor salva!
ResponderEliminarBeijos
Que saudades tinha destas histórias que sempre me prenderam do principio ao fim!
ResponderEliminarBeijinhos
.
ResponderEliminar.
. uma história abrangente . que transporta a salvação para terras que são a minha cara e a minha paixão .
.
. e sobre o fatídico triunfam sonhos . aqueles que renasceram naquele banho antes do jantar . para espantar cansaços .
.
. graça . no Seu apogeu . assim expandido e com travo a oriente .
.
. um grande beijinho .
.
.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarQue história de vida comovedora e exemplo a seguir!
ResponderEliminarFez-me bem ler. Obrigada Graça.
Beijinhos e bom fim de semana.
Querida amiga gran alegria el saber de ti, tienes una hermosa entrada llena de amor, un abrazo fuerte, J.R.
ResponderEliminarOlá Graça, há algum tempo não te visitava.
ResponderEliminarE que história sensível me esperava aqui. Os milagres existem, assim como é verdadeiro que a força do amor e da vontade conseguem realizar mudanças radicais a todos os níveis.
Ainda existe muita coisa por aprender. Mas sem dúvida que temos dentro de nós uma capacidade de regeneração muito superior à que nos acostumamos a usar. E assim, ainda vai se mantendo um mistério, mas não é pelo facto de não termos ainda o conhecimento, que deixa de existir.
Um abço e boa semana
Excelente post....
ResponderEliminarCumprimentos
Olá amiga bom dia:
ResponderEliminarO amor tem muita força, pois é uma força que por vezes não tem limites e, quando ele é levado ao ínfimo pormenor tem o condão de fazer milagres.
Este teu post além de ser muito belo retrata bem o que significa esse sentimento tão grande que está na palavra amor.
India, pelo que já vi dela através de filmes, fotos, leitura e até de um familiar meu que já lá esteve é defacto um lugar impressionante.
India tem raízes de Portugal, pois a partir da descoberta por Vasco da Gama passou a ser colónia Portuguesa mais de 200 anos onde muita coisa aconteceu nesse tempo.
O retratar deste post onde parte dele tem a India como referência assim como estas belas imagens que aqui postate deixa uma certa envolvência dentro desse país que nos produz um fascínio muito grande.
E no encontro de átomos, quantas e quantas vezes o amor os une para que a felicidade total apareça vinda de um espaço que é como uma magia sem explicação.
O AMOR É ISSO MESMO - A MAGIA QUE O FAZ ENTRAR EM NOSSAS VIDAS.
Parabéns por mais este excelente post.
Tudo de bom te desejo, bjos, saúde e muita paz.
Querida Graça, que bom tê-la de volta com toda esta sua escrita que nos toca o coração. Profunda Gratidão. Um abraço carinhoso.
ResponderEliminarOlá Graça... estas imagens são espectaculres ! Fico feliz por estar de volta com a sua escrita maravilhosa! Muito obrigada pla visita ao meu cantinho ,e quanto a sua pergunta sobre o meu trabalho está disponível para venda .Dou imformações por email.Bjs*
ResponderEliminarΤι υπέροχη και συγκινητική ιστορία Graca!!!
ResponderEliminarΗ αγάπη έχει μεγάλη δύναμη!!!
Να είσαι ευλογημένη!
ΥΓ. Ανάρτησα το Β΄μέρος της Σιάτιστας. Αν θέλεις έλα στο blog μου. Ευχαριστώ!
Πολλά φιλιά
Uma bela história, muito comovente, onde aparece a força do amor.
ResponderEliminarUm abraço.
A TODOS os meus AMIGOS virtuais, deixo um GRANDE abra;o de carinho.
ResponderEliminarGraca
Oiii Graça! Fiquei radiante com sua visita lá no divã, depois de tanto tempo!!! Bem vinda de volta minha querida. Essa história que nos contou vivo com uma amiga daqui. Ela desenvolveu um projeto na Índia que está indo de vento em popa. Ela tb é blogueira e se quiser dá uma olhada no projeto, e quem sabe ajudar como nós, o endereço é esse: www.oquevivipelomundo.blogspot.com.br
ResponderEliminarBeijuuss Graça
Obrigada Rê...vou mesmo dar lá um pulinho...Tantas saudades tuas...Beijocas
ResponderEliminarGraça
Graça, tudo bem?
ResponderEliminarMuito belas as imagens!
Uma história comovente. Existem forças e energias para lá de nossa compreensão, e a união delas pode movimentar o nosso e todos os mundos.
Beijos e obrigada pela visita ao meu espaço virtual!
Precioso reportaje de un viaje que seguro ha dejado huella en tu alma.
ResponderEliminarUn abrazo.
Oi Graça :)
ResponderEliminarCertamente a comunhão de corações salvou Giovanni e Inês!
Suas doenças foram embora para dar espaço ao amor...
Achei o texto belíssimo e emocionante...
Beijos.
Maravilhoso...bravo!!!
ResponderEliminarObrigada, Graça por esta belíssima história de amor que se sobrepõe, que vence a fatalidade anunciada. Beijinho e boa Páscoa!
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