Luisa passava uma época atormentada com a contradança de empregadas a entrarem e a saírem. Não percebia o que se passava… Elas vinham todas com referências de pessoas ilustres. No entanto, depois, o seu comportamento deixava muito a desejar. Eram as suas porcelanas e cristais que apareciam partidos, a conta da mercearia com produtos que ela não pedira… Enfim, um inferno.
Faziam de tudo para serem despedidas ao fim de poucos dias mas exigiam o ordenado por inteiro!
O marido dizia-lhe muita vez:
- Tens um coração mole e elas conhecem a tua fraqueza.
- Eu estou é cansada deste corrupio e não sei como os antigos patrões passam referências tão enganadoras…
- E sabes se são eles quem as passa? Devias fazer o que aconselha a Leonor, ligar para esses números de telefone que elas apresentam nesses cartões pomposos e indagar sobre a sua veracidade. Mas não, admites logo o pessoal sem saber onde elas penduram as botas.
- Espoliam-me como ladrões de estrada e não tenho quem me sirva… - Lamentava-se Luisa.
Nem de propósito, no dia seguinte Leonor telefonou-lhe para saber como paravam as modas.
- Não tenho ninguém que me sirva, Leonor! Estive a pensar e vou limitar o pessoal a uma só. Quero uma empregada que faça o serviço todo de casa. Meto uma mulher-a-dias para as limpezas e mando a roupa à lavandaria…
- Então talvez tenha algo que te sirva. No jornal de hoje vem um anúncio de uma senhora viúva que pretende um lugar como o que tu ofereces.
Luisa não quis saber de mais nada e telefonou de imediato para a senhora “de respeito”. Quando chegou ao seu contacto perguntou-lhe se estava disponível para se apresentar ao serviço o mais breve possível.
A mulher, de nome Rita, apresentou-se para uma entrevista dois dias depois. Luisa gostou do seu aspeto: alta, magra, já com alguns cabelos grisalhos, um ar simpático mas sério; como se a seriedade tivesse cara.
O marido dizia-lhe muita vez:
- Tens um coração mole e elas conhecem a tua fraqueza.
- Eu estou é cansada deste corrupio e não sei como os antigos patrões passam referências tão enganadoras…
- E sabes se são eles quem as passa? Devias fazer o que aconselha a Leonor, ligar para esses números de telefone que elas apresentam nesses cartões pomposos e indagar sobre a sua veracidade. Mas não, admites logo o pessoal sem saber onde elas penduram as botas.
- Espoliam-me como ladrões de estrada e não tenho quem me sirva… - Lamentava-se Luisa.
Nem de propósito, no dia seguinte Leonor telefonou-lhe para saber como paravam as modas.
- Não tenho ninguém que me sirva, Leonor! Estive a pensar e vou limitar o pessoal a uma só. Quero uma empregada que faça o serviço todo de casa. Meto uma mulher-a-dias para as limpezas e mando a roupa à lavandaria…
- Então talvez tenha algo que te sirva. No jornal de hoje vem um anúncio de uma senhora viúva que pretende um lugar como o que tu ofereces.
Luisa não quis saber de mais nada e telefonou de imediato para a senhora “de respeito”. Quando chegou ao seu contacto perguntou-lhe se estava disponível para se apresentar ao serviço o mais breve possível.
A mulher, de nome Rita, apresentou-se para uma entrevista dois dias depois. Luisa gostou do seu aspeto: alta, magra, já com alguns cabelos grisalhos, um ar simpático mas sério; como se a seriedade tivesse cara.
Luisa tinha ressonâncias de alegria dentro de si e pensava que podia ir agora mais descansada para o seu escritório.
Ao jantar o marido ficou surpreendido por múltiplas razões: por já haver uma empregada em casa como se alguém tivesse estalado os dedos, pelo assado primoroso apresentado com classe, contrariando ar bastante humilde, quase rústico, de quem o servia.
Ao jantar o marido ficou surpreendido por múltiplas razões: por já haver uma empregada em casa como se alguém tivesse estalado os dedos, pelo assado primoroso apresentado com classe, contrariando ar bastante humilde, quase rústico, de quem o servia.
- Espero que desta vez tenhas primeiro colhido informações. - Dizia-lhe o marido.
- Ah, não foi preciso! Mal lhe abri a porta vi logo que era uma pérola.
- Só se for falsa…
- Não digas isso. Tivemos uma conversa que me elucidou bastante sobre o seu carácter.
É viúva, o marido morreu no Brasil. Durante algum tempo viveu com o filho único que era funcionário de um banco e que faleceu num acidente…
- Mulher, ela matou toda gente para que não haja ninguém que possa confirmar a sua verdade. - Concluía o marido insistindo em manter a dúvida.
- Estás a ser injusto. Ela até tem umas boas economias lá na terra mas, para não ser pesada a ninguém, resolveu trabalhar. É de Fornos e facilmente poderemos averiguar se falou verdade.
- E deu referências?
- Bem, dar não deu, mas disse-me que podia perguntar aos Menanos, ao Dr. Bettencourt e até me falou no nome de alguns ministros. Todos a conhecem mais à sua família…
- Que já morreu…
- É boa pessoa e até acrescentou que se o ministro (o último onde ela trabalhou) soubesse que ela estava a servir, mandava-a para a terra com uma boa mesada.
- Qual ministro? Só se for o da Saúde para a internar… Luisa, tu acreditas nisso tudo?
- Olha, pelo menos cozinha como viste…
- Que já morreu…
- É boa pessoa e até acrescentou que se o ministro (o último onde ela trabalhou) soubesse que ela estava a servir, mandava-a para a terra com uma boa mesada.
- Qual ministro? Só se for o da Saúde para a internar… Luisa, tu acreditas nisso tudo?
- Olha, pelo menos cozinha como viste…
Luisa sacudiu os pensamentos negativos que o marido lhe sugeria e acalmou-se pensando que, no dia seguinte, deixaria a sua casa bem entregue.
À noite, quando chegaram os dois a casa, um perfume de guisado espalhava-se no ar como um convite irrefutável das qualidades culinárias da dona Rita.
- Luisa, esta mulher foi toda a vida cozinheira. - Afirmava com convicção o marido.
Depois do jantar Luisa foi para cozinha conversar e tentar descobrir um pouco mais sobre a empregada. Entabularam uma conversa muito curiosa. Dona Rita entusiasmada com o interesse da patroa “esticava-se”…
- A senhora conhece Fornos, a minha terra?
- Sim conheço, já lá estive há alguns anos.
- Então devia conhecer o Barão de Fornos que era meu tio.
- Era seu tio?
- Era sim senhora mas, quando ele morreu eu estava no Brasil e por isso fiquei sem nada.
- Então tem viajado muito…
- Bastante… Quando o meu marido era vivo corremos a Europa quase toda até fomos numa viagem de recreio à Suíça no “Niassa” porque o comandante era nosso amigo.
- No “Niassa”? Tem a certeza?
Dona Rita atrapalhou-se e pensou que tinha ido longe de mais.
- Foi, foi. Até a minha irmã mais velha foi connosco… – Disse, agora com menos convicção.
- E a sua irmã vive em Fornos?
À noite, quando chegaram os dois a casa, um perfume de guisado espalhava-se no ar como um convite irrefutável das qualidades culinárias da dona Rita.
- Luisa, esta mulher foi toda a vida cozinheira. - Afirmava com convicção o marido.
Depois do jantar Luisa foi para cozinha conversar e tentar descobrir um pouco mais sobre a empregada. Entabularam uma conversa muito curiosa. Dona Rita entusiasmada com o interesse da patroa “esticava-se”…
- A senhora conhece Fornos, a minha terra?
- Sim conheço, já lá estive há alguns anos.
- Então devia conhecer o Barão de Fornos que era meu tio.
- Era seu tio?
- Era sim senhora mas, quando ele morreu eu estava no Brasil e por isso fiquei sem nada.
- Então tem viajado muito…
- Bastante… Quando o meu marido era vivo corremos a Europa quase toda até fomos numa viagem de recreio à Suíça no “Niassa” porque o comandante era nosso amigo.
- No “Niassa”? Tem a certeza?
Dona Rita atrapalhou-se e pensou que tinha ido longe de mais.
- Foi, foi. Até a minha irmã mais velha foi connosco… – Disse, agora com menos convicção.
- E a sua irmã vive em Fornos?
- Não, não… Ficou lá pela Suíça e nunca mais deu notícias.
Acabou de arrumar a cozinha e disse quase desabridamente:
- Vou deitar-me, minha senhora.
Luisa quando se deitou contou ao marido a história que ouvira da cozinheira.
- Com que então no “Niassa” e vá lá, desta vez não matou a irmã… Luisa, tira informações sobre esta mulher, ela é uma aldrabona.
-Coitada, é só para não parecer uma criada de servir.
Mas no dia seguinte a porteira veio ter com ela e perguntou-lhe:
- A senhora conhece bem a sua empregada?
- Bem, de certo modo…
- É que ela faz pela janela uns sinais com os dedos e depois recebe visitas na sua ausência.
Luisa quando entrou em casa chamou a dona Rita:
- Já lhe disse que não quero visitas na minha ausência.
- Ah, elas até eram para a senhora… - Disse manhosa.
Acabou de arrumar a cozinha e disse quase desabridamente:
- Vou deitar-me, minha senhora.
Luisa quando se deitou contou ao marido a história que ouvira da cozinheira.
- Com que então no “Niassa” e vá lá, desta vez não matou a irmã… Luisa, tira informações sobre esta mulher, ela é uma aldrabona.
-Coitada, é só para não parecer uma criada de servir.
Mas no dia seguinte a porteira veio ter com ela e perguntou-lhe:
- A senhora conhece bem a sua empregada?
- Bem, de certo modo…
- É que ela faz pela janela uns sinais com os dedos e depois recebe visitas na sua ausência.
Luisa quando entrou em casa chamou a dona Rita:
- Já lhe disse que não quero visitas na minha ausência.
- Ah, elas até eram para a senhora… - Disse manhosa.
À noite na cozinha continuava a desfiar os seus altos conhecimentos à procura de um estatuto de nível.
Luisa começava a duvidar e ainda mais a dúvida se consolidou quando a porteira veio ter com ela e confidenciou:
- Hoje apareceu uma mulher com um saco de oleado, andou na rua a mirar as suas janelas e só entrou quando viu os tais sinais.
Luisa desabafou com Leonor.
- Eu se fosse ti mandava-a já, mas mesmo já para donde veio. E que isto te sirva de lição.
O marido logo concordou com Leonor.
Luisa começava a duvidar e ainda mais a dúvida se consolidou quando a porteira veio ter com ela e confidenciou:
- Hoje apareceu uma mulher com um saco de oleado, andou na rua a mirar as suas janelas e só entrou quando viu os tais sinais.
Luisa desabafou com Leonor.
- Eu se fosse ti mandava-a já, mas mesmo já para donde veio. E que isto te sirva de lição.
O marido logo concordou com Leonor.
Finalmente convencida, Luisa chamou a dona Rita, pagou-lhe o ordenado por inteiro, e despediu-a.
A Empregada aceitou logo, correndo pelas escadas abaixo e levando a sua parca bagagem.
No fim-de-semana seguinte Luisa resolveu fazer uma limpeza a fundo à casa e deu conta da “limpeza” que dona Rita fizera nos dias que lá trabalhara.
Telefonou aos ilustres empregadores mas ninguém conhecia nenhuma Rita.
Procurou de imediato o jornal onde aparecera o anúncio e telefonou para o número através do qual tinha contactado a ex-empregada. Qual não foi a sua surpresa ao saber que o número pertencia a uma tabacaria e de onde a informaram que apenas tinham consentido receber respostas a um anúncio de emprego para ajudar uma senhora viúva, de “muito respeito”…
Noooooooossa, que história@! Temos que ter todos os cuidados ao colocar pessoas nas nossas casas. Muito bem contada, fiquei presa até o final! beijos,chica
ResponderEliminarJá tinha saudades dos teus excelentes textos que nos prendem até ao fim.
ResponderEliminarNão gosto de duvidar de ninguém, mas, hoje em dia, há que ter cuidado, mais a mais com quem colocamos dentro de casa.
Beijinhos.
Graça, que amor o teu carinho por lá! Adorei, obrigadão!Linda semana! beijos,chica
ResponderEliminarFiquei de olho estanhado... no assado
ResponderEliminarSe souber o paradeiro da Rita, diga
Arrisco todos os meus haveres
por tão gostosos comeres...
(o conto é uma delicia)
Gostei da história e da tua maneira de urdir a trama e sorri com algumas partes...
ResponderEliminarBoa semana
Monhé
Sabidona...Nem tudo o que parece é...
ResponderEliminarUma história e tanto. O dialogo e as personagens pareciam reais.
Alguns anos se passou sonhava voar com as borboletas ,
ResponderEliminarem meus pensamentos voei sobre os mais lindos jardins em flor.
O tempo foi passando sonhava voar como um colibri,
e voei nos meus pensamentos na velocidade do beija flor.
Em cada jardim beijava colhendo o nectar das flores
e sonhava com a felicidade a cada quilometro de voou.
Alguns anos se passaram meus sonhos mudaram
hoje sonho voar como a Àguia quem
sabe alçar livre meu último voou ,
ir de encontro ao firmamento e finalmente encontrar
a paz para meu coração.
Que bom é estar perto de ti
Sentir tua paz em meu coração .
Deus abençoe o seu Dia e o meu também.
Paz e Luz de Jesus.
Evanir.
A sala abaixo é para vc escolher aquilo que vc gostar
por favor deixar o recado que levou estarei fazer um award do seu blog
e colocando no rolando junto com os outros.
Que esta a esquerda do blog.
http://aviagempremiosoferecidos.blogspot.com.br/
Desde já meu agradecimento pela sua amizade.
Breve estarei me afastando de vocês.
Eu acredito que não voou conseguir
continuar sem me afastar
talvez a partir do final desse mês.
Agradeço o carinho que sempre recebi de si
Deus é pai e sabe quanto amo cada um de vcs
que sempre dedicou o melhor de si
para mim.
Amiga esta tudo bem??
Fiquei presa à história... Às vezes não se pode confiar em toda a gente que aparece.
ResponderEliminarMuito bem contada.
Beijo.
Essa do Niassa na Suiça é de rir! Mas essa gente que fala em situações de grandeza
ResponderEliminarme deixam desconfiada. Mas minha empregada de muitos anos se lamuria com muita frequência e desta vez caí numa que todas as lamurias não vão obter resposta! Nada falta, mas há chantagem desde que adoeci...isso há. Parabéns e mesmo sem respostas ao amor
desejo muita saúde! Na realidade faz muita falta e eu não sabia...
O texto está muito bem escrito! Tem muito jeito para escrever essas situações que nos apresenta. Beijo.
Maria luísa
Muito bom Graça!
ResponderEliminarUma escrita fluente que cativa o leitor.
Um beijo
Excelente texto mostrando uma realidade que andamos enfrentando hoje...
ResponderEliminarBeijos.
Gostei do que li e olha fartei-me de rir. Bem hajas, foste sempre uma contadora de histórias, tal como o teu querido pai.
ResponderEliminarBeijo
Laura
Um belo conto, Graça! Não sei se é ficção, mas retrata bem o que acontece com muita gente por aí; a seriedade é quase uma utopia, nos dias de hoje e temos que ter cuidado com quem colocamos dentro de nossas casas. Olha, achei muita graça à ingenuidade da Luisa e também ao facto de ela querer uma empregada diária, contratar uma faxineira para as limpezas mais pesadas e a roupa, essa, iria para a lavandaria Que luxo!!!
ResponderEliminarObrigada, graça, pela boa disposição que me proporcionou este conto. Beijinhos, amiga e até sempre!
Emília
Oi Graça
ResponderEliminarUm conto bem real e perigoso.Nos dias atuais impossível acreditar sem desconfiar rsrs
ainda bem que não era de todo má_cozinhava gostoso rs e enquanto lia ficava preocupada dela envenenar alguém rs
um abraço e parabéns por prender-nos ao teu conto .adorei!
Olá querida.
ResponderEliminarSuper giro!
Passei para uma visitinha e para deixar um beijinho!
M. Céu
Adorei mesmo amiga...Tem contos assim que nos deixam apreensivas até o final...ainda bem que não foi nada mal mesmo..rsrrsrs..Legal.
ResponderEliminarAdorei
rachel omena
OI GRAÇA!
ResponderEliminarMUITO BOM TEU CONTO E AINDA POR CIMA BASTANTE PROVÁVEL DE ACONTECER.
É UM RISCO MUITO GRANDE, COM TUDO QUE SE VÊ, HOJE EM DIA.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Noooossa Graça fiquei atenta do começo ao fim! Não o considero ficção, por aqui há tantos casos como esse. Eu, como já faz 04 anos que não tenho mais uma doméstica, só escuto as histórias das amigas e a luta que é conseguir alguém de confiança.
ResponderEliminarBeijuuss
Oi amiga.
ResponderEliminarque história de prender e fazer pensar............
Obrigado pelo carinho lá no blog,amei!!
Bjs
Um excelente conto amiga, arrancaste-me um sorriso, mas existe muita realidade por este mundo fora.
ResponderEliminarbeijinho e uma flor
Oi
ResponderEliminarQuem ve cara não ve coração.
Gostei desse pedacinho,
"um ar simpático mas sério; como se a seriedade tivesse cara"
Beijos...
Lúcia
História bem contada, que vai nos envolvendo até o fim... Cheguei até a ficar espreitando a tal senhora de respeito (rsss).
ResponderEliminarBjs.
pelo menos jantaram bem duas noites seguidas
ResponderEliminar:)))
muito bem escrito, Graça
um beijo
Fiquei torcendo para que fosse de fato uma boa empregada. Só por sonho mesmo. Esse problema é global. :(
ResponderEliminarMas Deus que me livre de empregada diária! Já me estressei o que deu. De anos pra cá, apenas uma faxineira e já me dá trabalho!!! rs
ResponderEliminarAdorei teu conto, tão real, nossa sina.
Beijos!
.
ResponderEliminar.
. é sempre complicado e difícil acertar em alguém que preste serviços porta dentro . antes da crise e na altura em que ainda podia ter empregada . queixava me . não tanto de furtos . mas . do mau serviço permanente e dos objetos quebrados . alguns dos quais . vindos de tão longe . algo que me despedaçava o coração .
.
. um beijo meu . graça .
.
.
Olá Graça!
ResponderEliminarQue estória bem contada e cheia de realismo...o nosso cotidiano está cheio de fatos assim, que dão um romance ou uma comédia, rs...
Bem está quem pode prescindir de funcionários, pois não é nada bom dividir o recanto sagrado do lar com pessoas mal intencionadas...
Um grande abraço!
Bíndi e Ghost
Obrigado pelas visitas e pelas palavras amigas.
ResponderEliminarA dona Carminda era minha sogra mas recebeu-me como uma mãe.
Retribuímos enquanto podémos. Agora creio que ela pede por todos nós a Jesus.
Todo cuidado é pouco....
ResponderEliminarBeijo Lisette.
Uma triste realidade Graça. Apesar de que a Senhora devia ter buscado informações, assim como o marido lhe aconselhou. Mas .... mesmo assim .... corre-se o risco.
ResponderEliminarBeijinhos
Mais uma história tua, contada primorosamente.
ResponderEliminarQuando sai o teu livro? Avisa-me!
Bj
Ligia
Gostei! Ficção pura ou acontecimento ficcionado?
ResponderEliminarParabéns!
Cada dia tem o seu segredo: delicioso, mágico.
ResponderEliminaré isso que nos estimula a sonhar
e a depositar nossas esperanças no amanhã,
sabendo que, o hoje é uma fonte .
Acredite no Tempo, na Amizade,
na Sabedoria, e principalmente no Amor.
Que Deus abençoe seu Domingo.
Beijos no coração afagos na alma.
Evanir.
Estas histórias são quase sempre fruto de reminiscências.
ResponderEliminarSerá assim?
Beijinho para si!
Querida amiga Graça, buenas noches.
ResponderEliminarMuy buen relato, siempre hay que tomar precaución, pero también no se puede juzgar antes de conocer a las personas. Me ha encantado su relato. Felicidades mi querida amiga. Ha sido un gran placer venir hasta aquí y leerte. Gracias por compartir sus letras. Desde España te mando un fuerte abrazo. Siempre con cariño.
Lola Barea.
A arte de bem enganar ao pessoal, e mais aos incautos, para os que todo o mundo é bom.
ResponderEliminarGostei desta arte tua de narrar, dá igual que seja verídico ou falso, mas bem pode ser verdadeiro!
Parabéns!!!
Um grande abraço, querida amiga
Infelizmente não se pode hoje, como nunca se pôde, confiar em desconhecidos.
ResponderEliminarMais avisado seria colher informações antes de contratar.
A Luísa era um pouco ingénua... e foi no conto do vigário.
Um bom conto - verídico ou ficção, é indiferente para o caso em apreço :)
Uma santa e feliz PÁSCOA.
Beijinhos
ResponderEliminarGraça, lembras-te de uma acácia rubra? Ficou perdida no tempo. Voltei noutro formato...
Quanto ao teu texto - retrata a realidade. Já viste que nós, quando admitimos uma empregada interna ou a dias, queremos ver as referências mas nunca lhes pedimos um boletim de saúde e/ou de doenças infetocontagiosas?
Beijinho. É bom regressar!
Graça, vim aqui desejar uma linda e FELIZ PÁSCOA e agradecer o lindo carinho por lá! beijos,tuuuuuudo de bom,chica
ResponderEliminarGraça,
ResponderEliminarEsta história fez-me lembrar uma situação, bem recente, com uma empregada que um familiar próximo passou. Apesar de já trabalhar lá em casa há já 25 anos, também fez uma limpeza geral na casa do pai e do filho. E quando acabaram por descobrir ainda assim não queriam acreditar. Hoje em dia não se pode ser inocente e confiar em ninguém, por mais santo que pareça.
Desejo-te uma Feliz Páscoa.
beijinhos
canduxa
Bom dia Graça tudo bem por ai? Espero que sim!..
ResponderEliminarEste teu post está muito bem conseguido e, fartei-me de rir com ele pois logo que cheguei aquela parte do Niassa ahahahahahah que riso|.
Isto é uma realidade que se assiste em vários casos deste género mas, hoje em dia meter gente em casa sem saber ao certo a origem e tudo ao pormenor dessas pessoas é muito arriscado porque depois aparecem estes golpes no escuro.
Sobre a reportagem que citas da festa em Constância eu espero ir lá para poder apanhar o mais que possa para depois publicar no meu Blogue a não ser que o tempo estrague tudo pois isso já aconteceu em vários anos.
Esta festa já tem muitos anos de festejos e agora até vai lá mais gente que antes porque está mais divulgada e tem mais coisas que antes não tinha.
Vamos lá ver se o tempo não faz das suas.
Tudo bom te desejo e olha que o Niassa foi um grande barco dos anos 60 que muitas tropas transportou para África no tempo da guerra colonial, mas para a Suiça!... Ai que riso eheheheheh.
Bjos, muita saúde até sempre amiga.
Olá, Graça!
ResponderEliminarCom uma mulher assim tão descuidada,e depois da limpeza feita lá em casa, acho que o senhor tinha razão para pedir o divórcio...
Real ou imaginada, está muito bem contada a história - como é por aqui é hábito.
Desejo-te uma Feliz Páscoa, com tudo de bom
Beijinhos e um obrigado pelo simpático comentário.
Vitor
Graça Amiga,
ResponderEliminarIsto de criadas tem muito que selhe diga... Há de tudo... Não se pode ser crédula como a D. Luisa,
A minha mãe [que em Março fez 100 aninhos] teve uma criada que, para além de cuidar de mim, tratava de tudo o que dizia respeito à casa e ainda a ajudava a fazer trabalhos para fora. Emigrou para o Brasil e o meu pai, como reconhecimento, pagou-lhe as passagens.
Agradeço com satisfação os votos de Páscoa Feliz, que retribuo com simpatia e amizade.
Um beijo,
Jorge
Páscoa Feliz!
ResponderEliminarMaria Luísa
Pois infelizmente parece que hoje em dia poucos são confiáveis.
ResponderEliminarDesejo muito que esteja bem.
Desejo-lhe uma Feliz e Santa Páscoa.
Irene Alves
ResponderEliminarBoa noite!!!
Hoje passo especialmente para desejar uma Páscoa Feliz com Paz e Amor!!!
Bjs
Maria
Bem escrito, sobretudo! ...
ResponderEliminarUma boa Páscoa para a Graça e família
Lídia
La Santa Pascua no es sólo una fiesta, sino es un día de celebración que también representa la paz, la serenidad, la armonía y el amor.
Hay alegría en nuestros corazones. Nuestro Señor ha resucitado en este día para traer la salvación al mundo.
¡¡Feliz Pascua de Resurrección para ti y familia,
que contigo también comparto!!
Un abrazo de luz
y amor universal.
Atte.
María Del Carmen
Vim desejar-lhe uma boa e Santa Páscoa.
ResponderEliminarCristo não morreu. Ele está vivo no meio de nós. Ele veio trazer-nos a luz, a Esperança.
Foi Ele que nos escolheu para seus amigos. É Ele que nos desculpa por tantos erros.
Querida amiga
ResponderEliminarNa impossibilidade de visitar cada blog em particular, recorro, em última instância, a este processo de que não gosto (o copy & paste) para desejar uma Páscoa muito feliz, a si e todos os seus.
Logo que me seja possível virei até cá mesmo em pessoa )
Até lá deixo um beijo com saudades.
♥ Miguel
Obrigada Miguel e desejo também uma Páscoa Feliz para ti. Será que vou ter uma surpresa?
ResponderEliminarUm beijo
Graça
Adorei o conto Graça! Muito pertinente aos dias de hoje. Parabéns!
ResponderEliminarGraça,que canoa furada embarcou a protanista deste excelente conto! Eu adorei! bjs e boa Páscoa a vc,
ResponderEliminarUma Páscoa repleta de Amor e Paz.
ResponderEliminarQue todas as esperanças sejam renovadas sempre.
Feliz Páscoa!
Minha querida
ResponderEliminarHoje passando para desejar uma Feliz Páscoa , plena de amor e paz, junto de todos que te são queridos.
Depois volto com mais tempo para te comentar
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Gosto de te ler, gosto do que escreves. História bem contada, como sempre.
ResponderEliminarPáscoa feliz para ti e todos os teus
Beijo
Teresa
Graça merci pour tes visites dans la prairie, je te souhaite de joyeuses fêtes de Pâques !
ResponderEliminarBise
Passando para desejar e agradecer, votos de Feliz Páscoa
ResponderEliminarBoas Festas,
Abraço
Passando para ler e deixar os meus cumprimentos.
ResponderEliminarBjsss
Obrigada a todos os Amigos que comentaram esta minha postagem.
ResponderEliminarBEM-HAJAM!
Από Ελλάδα Χρόνια Πολλά !!!!5
ResponderEliminarQue história bonita! Beijinho grande Gracinha!
ResponderEliminarAlgumas vezes exigimos demais da vida.
ResponderEliminarDe nós mesmos.
Sentimos dificuldade para entender que a vida
é muito mais simples do que pensamos.
Que apenas um gesto de amizade,
um sorriso, uma palavra de esperança,
é o suficiente para sermos felizes.
Eu amo sua amizade a suavidade a ternura que
sinto vir do seu coração.
Deus abençoe sua vida hoje e sempre.
Evanir.
Saudades muitas ,caríssima amiga!
ResponderEliminarAgradecemos presença tua,Girassóis em braçadas,para vc e os seus mais queridos
viva la vie
Bom dia!
ResponderEliminarPassando para retribuir a visita!
Excelente dia!
Bjs
Manu
Olá Graça :)
ResponderEliminarBem misteriosa, essa dona Rita!
Nem sempre as pessoas são quem dizem!
Bjs.