Da janela do seu quarto, Marta aspirava com deleite os primeiros perfumes da manhã que vinham do seu jardim tão florido naquela primavera. Amadurecia, como os frutos, separando tudo de uma forma nítida, para ligar depois de uma forma mais íntima.
Marta gostava de vestir a sua alma na intimidade do seu jardim… que lhe dizia tanto. Os amigos interrogavam-na sobre a razão de necessitar tanto daquele espaço. Ela sorria e afirmava que a intimidade com alguém ou alguma coisa é amassada todos os dias como o bom pão. Dizia:
- Tenho pássaros dentro de mim que nunca aprenderam a voar e tento apontar-lhes caminhos…
Não. Eles nunca a entenderiam…
Marta correu completamente as cortinas e abriu as janelas do seu quarto de par em par. Adorava as manhãs em que o sol se escondia por de trás de um fino nevoeiro e coava uma luz amarela que transformava tudo numa poalha de oiro. Lembravam-lhe outras manhãs distantes na sua longínqua terra natal.
Marta gostava de vestir a sua alma na intimidade do seu jardim… que lhe dizia tanto. Os amigos interrogavam-na sobre a razão de necessitar tanto daquele espaço. Ela sorria e afirmava que a intimidade com alguém ou alguma coisa é amassada todos os dias como o bom pão. Dizia:
- Tenho pássaros dentro de mim que nunca aprenderam a voar e tento apontar-lhes caminhos…
Não. Eles nunca a entenderiam…
Marta correu completamente as cortinas e abriu as janelas do seu quarto de par em par. Adorava as manhãs em que o sol se escondia por de trás de um fino nevoeiro e coava uma luz amarela que transformava tudo numa poalha de oiro. Lembravam-lhe outras manhãs distantes na sua longínqua terra natal.
O verão chegaria em breve e, por isso, os odores eram mais fartos e sensuais. Não tão sensuais como os que guardava na sua memória, mas, ainda assim, tão sentimentais e perfumados que a faziam esquecer horas mais dolorosas cheias de ecos distantes e de emoções nunca esquecidas. Nas suas mãos, a cada manhã, pesava a alegria destes momentos e procurava estar inteira no mundo.
Era uma mulher de Fé, Fé também esta que os amigos não entendiam mas que admiravam quase como uma certa inveja.
Os pássaros entoavam uma sinfonia magistral e Marta sentia-se apaziguada com a vida e com as saudades. Era como começar o dia com uma “Acção de Graças”. E havia tanto para agradecer, apesar de tudo. Celebrava a vida no lavar do rosto daquela manhã.
As amigas confidenciavam-lhe:
- Gostava de ser como tu…
- Em quê? Não tenho nada de especial…
- Tens Fé, constróis sonhos sobre sonhos, mesmo quando eles se desmoronam… Para ti, amanhã, tudo vai ser melhor... Como consegues isso num tempo em que ninguém já segura as rédeas? Vejo-te sempre de pé, maior que todas as tuas lutas, acreditando na promessa de outros dias felizes.
- Sabes que não é bem assim… Mas sim, tenho Fé porque tive a felicidade de ter tido uma infância e juventude rodeada de amor. Pais, familiares e amigos atentos ao meu crescer. Nasci num país fabuloso de sol onde a vida cheia de simplicidade nos dava tempo para desenvolver o espiritual. Arquivava na minha memória todo o bem que ouvia e via e a minha alma foi-se enchendo como um vaso: pouco a pouco! A Fé não aparece de um dia para outro… É uma longa construção que dura anos, ou antes toda a vida, e que tem de ser cuidada diariamente.
- É preciso ter a tua paciência…
- Não! Apenas pautar a vida pelo que se acredita e dar-lhe um sentido.
- Tens uma alma fantasista que te faz ver sempre horizontes largos…
- Nasci neles, física e sentimentalmente. Não há vida mais triste do que ter uma mentalidade mesquinha e tacanhez de coração.
- Talvez tenhas razão… Aqui viviam-se outros tempos e possivelmente não tivemos tempo, nem oportunidade, de crescermos por dentro, como costumas dizer.
- Mas ainda estás a tempo de o fazer…
- Agora? Pensava que havia um tempo para crescermos…
- Fisicamente é claro! Noutra dimensão há sempre novas sementeiras nas nossas vidas e condições de colheitas também…
Marta sorriu ao recordar esta conversa. Gostaria que os seus amigos entendessem que a vida é tão diferente daquilo que eles pensavam.
Era uma mulher de Fé, Fé também esta que os amigos não entendiam mas que admiravam quase como uma certa inveja.
Os pássaros entoavam uma sinfonia magistral e Marta sentia-se apaziguada com a vida e com as saudades. Era como começar o dia com uma “Acção de Graças”. E havia tanto para agradecer, apesar de tudo. Celebrava a vida no lavar do rosto daquela manhã.
As amigas confidenciavam-lhe:
- Gostava de ser como tu…
- Em quê? Não tenho nada de especial…
- Tens Fé, constróis sonhos sobre sonhos, mesmo quando eles se desmoronam… Para ti, amanhã, tudo vai ser melhor... Como consegues isso num tempo em que ninguém já segura as rédeas? Vejo-te sempre de pé, maior que todas as tuas lutas, acreditando na promessa de outros dias felizes.
- Sabes que não é bem assim… Mas sim, tenho Fé porque tive a felicidade de ter tido uma infância e juventude rodeada de amor. Pais, familiares e amigos atentos ao meu crescer. Nasci num país fabuloso de sol onde a vida cheia de simplicidade nos dava tempo para desenvolver o espiritual. Arquivava na minha memória todo o bem que ouvia e via e a minha alma foi-se enchendo como um vaso: pouco a pouco! A Fé não aparece de um dia para outro… É uma longa construção que dura anos, ou antes toda a vida, e que tem de ser cuidada diariamente.
- É preciso ter a tua paciência…
- Não! Apenas pautar a vida pelo que se acredita e dar-lhe um sentido.
- Tens uma alma fantasista que te faz ver sempre horizontes largos…
- Nasci neles, física e sentimentalmente. Não há vida mais triste do que ter uma mentalidade mesquinha e tacanhez de coração.
- Talvez tenhas razão… Aqui viviam-se outros tempos e possivelmente não tivemos tempo, nem oportunidade, de crescermos por dentro, como costumas dizer.
- Mas ainda estás a tempo de o fazer…
- Agora? Pensava que havia um tempo para crescermos…
- Fisicamente é claro! Noutra dimensão há sempre novas sementeiras nas nossas vidas e condições de colheitas também…
Marta sorriu ao recordar esta conversa. Gostaria que os seus amigos entendessem que a vida é tão diferente daquilo que eles pensavam.
Inclinando-se no parapeito da janela vislumbrou ao fundo, no jardim, uma grande mancha vermelha… Rosas, as rosas vermelhas que adorava. Tinham florido nessa noite. Vestiu depressa o roupão azul de verão e correu feliz ao seu encontro. Não podia prolongar a vida nem por um minuto apenas mas podia torna-la maior e mais bonita. Marta aspirou devagar o perfume das rosas como se bebesse pequenos tragos de um vinho saboroso. Era assim que ela amava a vida: sentir-se rainha por alguns momentos e pensar que morrer era o que menos importava quando se viveu intensamente.
- Está-se bem aqui no teu jardim. Entendo agora porque gostas tanto dele…
Voltou-se rápida.
- Oh Carlos, estavas aí…
- A Maria deixou-me entrar e disse-me que estavas no lugar do costume.
- Já tomaste o pequeno -almoço?
- Não, mas não te preocupes…
- Está-se bem aqui no teu jardim. Entendo agora porque gostas tanto dele…
Voltou-se rápida.
- Oh Carlos, estavas aí…
- A Maria deixou-me entrar e disse-me que estavas no lugar do costume.
- Já tomaste o pequeno -almoço?
- Não, mas não te preocupes…
- Não há que ver! A Maria faz umas torradas deliciosas com manteiga e mel. Enquanto me visto ajuda-a a colocar a mesa pequena do pátio aqui, bem no meio do jardim. Repara na moldura que nos cerca: gladíolos, rosas, jarros e as lendárias hortenses…
- É e será um pequeno-almoço cheio de poesia e…
- Eu não me demoro… - Atalhou Marta rapidamente sem deixar que Carlos concluísse o seu pensamento.
Quando saiu do seu quarto passou pelos quartos dos filhos. Ana, uma executiva responsável e um pouco o seu retrato, já tinha saído para o trabalho. Marta olhou com carinho aquele espaço tão feminino, onde cada objecto fora escolhido com cuidado e disposto com elegância e arte.- É e será um pequeno-almoço cheio de poesia e…
- Eu não me demoro… - Atalhou Marta rapidamente sem deixar que Carlos concluísse o seu pensamento.
Em cima do cadeirão, junto à janela, estava um livro com um marcador dentro. As delícias de Ana: os livros, tais como as suas. Há ligações que não se consegue explicar.
Pegou no retrato que estava na mesinha de cabeceira e olhou com amor um Zé Manuel saudável e sorridente. Ana gostara sempre daquela imagem do pai. É contra nós que corre o tempo mas Marta acreditava que só se morre quando mortos na memória daqueles que nos amaram. Ana era a menina bonita do pai. Bebia-lhe as palavras e os ensinamentos mas ele partira sem saber que a filha tinha concretizado os seus sonhos profissionais e era uma jovem encantadora.
Marta fechou devagarinho a porta do quarto, deixando atrás de si um espaço mergulhado numa doce penumbra cor-de-rosa onde pairava uma fragrância fresca de mulher.
Marta pensava numa frase que lera há muito tempo, não sabia mesmo onde: ”Nós somos todos feitos de amor e para amar.” Nesse momento esbarrou com o filho que saía do quarto como um furacão.
- Mãe, depressa, um beijo, já estou atrasado! – E como um meteorito correu pelas escadas deixando atrás de si um rasto de confusão e desordem.
- Ó Alex, e o pequeno- almoço?
- Tomo na faculdade. Não tenho tempo a perder.
E todos os dias repetia-se esta cena. Marta sorriu compreensiva…
Tentou abrir a porta do quarto do filho e foi com dificuldade que o conseguiu. Um campo de batalha não estaria pior… Montanhas de roupa suja; a cama, desfeita, já não tinha lençóis; e, por todo o lado, havia loiça suja. Um copo com resto de sumo aqui, uma chávena ainda com chá noutro lugar e junto ao computador um prato com sobras de comida.
Não havia dúvida que Alexandre fazia incursões nocturnas à cozinha e transportava para o quarto tudo o que encontrasse no frigorífico. Era o desespero da velha Maria.
Marta deliciava-se com este filho tão parecido com o Zé Manuel. E não era só fisicamente. Até na voz. Há poucos dias ele falara-lhe do quarto e ela, na sala, um pouco alheada, pensou: “É o Zé Manuel que chegou” Que disparate! Quando arrumaria o coração e as saudades?
- Mãe, depressa, um beijo, já estou atrasado! – E como um meteorito correu pelas escadas deixando atrás de si um rasto de confusão e desordem.
- Ó Alex, e o pequeno- almoço?
- Tomo na faculdade. Não tenho tempo a perder.
E todos os dias repetia-se esta cena. Marta sorriu compreensiva…
Tentou abrir a porta do quarto do filho e foi com dificuldade que o conseguiu. Um campo de batalha não estaria pior… Montanhas de roupa suja; a cama, desfeita, já não tinha lençóis; e, por todo o lado, havia loiça suja. Um copo com resto de sumo aqui, uma chávena ainda com chá noutro lugar e junto ao computador um prato com sobras de comida.
Não havia dúvida que Alexandre fazia incursões nocturnas à cozinha e transportava para o quarto tudo o que encontrasse no frigorífico. Era o desespero da velha Maria.
Marta deliciava-se com este filho tão parecido com o Zé Manuel. E não era só fisicamente. Até na voz. Há poucos dias ele falara-lhe do quarto e ela, na sala, um pouco alheada, pensou: “É o Zé Manuel que chegou” Que disparate! Quando arrumaria o coração e as saudades?
(continua)
Que bem se está nesse jardim, Graça! Quando dei por mim, não parava de cheirar as rosas acabadas de florescer e, extasiado, apreciar as outras flores, dádiva bendita nas manhãs de Primavera!
ResponderEliminarTodo o ambiente da história, afinal - o jardim, as pessoas, ausentes, presentes a correr contra o tempo, as que o tempo se encarregou de eternizar na memória dos que amam... - exala um perfume terno, acolhedor, pleno de vida! Anseio pela continuação, amiga!
Um beijinho
Joaquim do Carmo
Lendo fui me envolvendo pela narrativa e senti-me participante da história, estando neste lindo jardim.
ResponderEliminarBweijos, Élys.
Olá Graça! Que bom minha amiga aqui vir,ler esta narrativa e toda a beleza das flores.As memórias sempre ficarão na alma.Beijinho
ResponderEliminarLi, como sempre, saboreando cada palavra, ansiosa por saber o final. A tua escrita flui e prende.
ResponderEliminarTive a sensação que o teu conto é a tua autobiografia.
Obrigada por este momento mágico, soberbamente ilustrado.
Beijinhos.
Cada palavra é uma flor com muito aroma, Graça !
ResponderEliminarUm beijo.
Muito bem descrito, Graça.
ResponderEliminarUm conto que estimula a imaginação e é um verdadeiro passeio pelas cores, sabores, aromas, enfim, pela vida em todas suas notas divinas.
Beijos e ótimos dias!
Além do conto ser lindíssimo, as imagens maravilhosas me fizeram ter vontade de aí estar! beijos,chica
ResponderEliminarMais um belo conto muito bem descrito que nos cativa! gostei também muito das imagens.
ResponderEliminarBjs
Que maravilha Graça estar neste jardim, dá para sentir o aroma, li e reli, fiquei presa ao teu conto.
ResponderEliminarbeijinho e uma flor
Minha Querida
ResponderEliminarÉ um conto que...CONTINUA!!
Bjs
Também tenho um jardim. Pequeno no tamanho mas grande no que me dá. As flores são silenciosas mas nunca deixam ninguém indiferente ao seu encanto e aos seu perfume.
ResponderEliminarPrecisamos crescer diariamente criando novos pássaros e depois ensiná-los a partir e a voa. A vida ensina-nos que cada dia é um presente que recebemos Que a partilha é um dom de abraçar e comunicar com Fé e muita Esperança
Olá minha cara Amiga Graça. Eu ontem li este conto, estava à espera da 2ª parte, mas ao que disseste vai ser mais que 2 partes... E logo eu que sou curiosa, gosto de saber o final, ehehe
ResponderEliminarObrigada pela tuas sempre tão belas palavras.
Quanto ao conto... hummm... desconfio que é a "tua história".
Mas aguardemos.
beijinhos doces Amiga
Graça Amiga,
ResponderEliminarA vida não é um mar de rosas, mas, o colorido das rosas e as suas fragâncias, dão cor, inspiração, Fé e Esperança à vida de Marta, palavras que significam o crescimento da vida.
Fé de que melhores dias virão e Esperança no regresso do seu Zé Manel, arrumando assim as saudades no seu coração.
Um beijo,
Jorge
Jorge:
ResponderEliminarAdianto: o Zé Manuel...não regressará...partiu de vez!
Lamento muito . O Alexandre transporta consigo o testemunho do Zé Manuel.
EliminarAbr
J
O início de um delicioso Conto, onde me senti empolgado e participante, pela descrição que fazes neste texto enriquecido por belas imagens.
ResponderEliminarEsperemos a continuação.
Beijos
SOL
Querida Graça,
ResponderEliminarQue delicioso texto de vivências tão reais.
A certeza de que alguém ficou para continuar a vida, só terrena, de alguém que muito amou, e sempre amará noutra dimensão, e que muito foi amado.
Tudo é perfeito, tal como a perfeição e beleza desse jardim cheio de rosas perfumadas que embalam a vida que ainda tem de ser vivida.
Lindo, minha amiga. Adorei...espero pela continuação.
Mil beijinhos
Canduxa
saudades um beijo
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarOlá, Graça!
ResponderEliminarEstá uma delícia de texto este teu solilóquio mudo que aqui partilhas connosco em forma de conto. Feito de presente com raízes dum passado que tu consegues manter tão vivo - como se vivesses um sonho que recusasses deixar morrer.
É tocante a forma como falas de sentimentos e forma de encarar a vida, neste teu bonito jardim.
Beijinho amigo e bom fim de semana.
Vitor
Graça,quanto capricho nessa postagem! Uma história muito bem escrita,vc é uma romancista de mão cheia! bjs,
ResponderEliminarGraça querida, você é uma roteirista intensa, bom, sempre bom sorver o que sopras em texto forma.
ResponderEliminarQuanto a Renata, ai que dôr que em peito meu sinto, da saudade através!
Bzu no cuore
viva la vida,sniffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffff
Uma história perfumada que promete muita emoção...
ResponderEliminarBeijos.
Gostei muito e estou ansiosa à espera da continuação. Quando é?
ResponderEliminarMonhé
!Hola,Graça!
ResponderEliminarLa vida y el amor es así,un jardín que espera florecer para ofrecer su belleza,aroma y frescura.Un relato precioso,deseando estoy saber que pasara.Muchos besitos.
Olá Graça!
ResponderEliminarÉ com uma baita cara-de-pau e na torcida se ser compreendido, que passo por aqui hoje para lhe convidar a conhecer o meu novo livro: Tempos Verbais! Assim como os demais, ele também está disponível gratuitamente em formato eletrônico:
Desce Mais Uma! - Lançamento Tempos Verbais
Muito obrigado,
Rafael
Fazes o retrato perfeito duma mulher que consegue ser feliz apesar de a vida não lhe ter sorrido sempre.
ResponderEliminarA partida do Zé Manuel foi, com certeza, dolorosa, mas "Marta", fortalecida pela sua fé, conseguiu superar e seguir em frente.
Ficou, felizmente, com um continuador do Zé - o Alexandre - que foi, de certeza, um grande lenitivo... nos momentos mais difíceis.
Gostei, é claro, até porque tenho cá uma certa desconfiança...
E virei ler a continuação.
Um beijinho, querida amiga, e bom fim de semana.
Um dia um certo dia, talvez já não se possa,
ResponderEliminarnesta vida, recomeçar.
Não deixemos que o tempo passe e,
com ele, a ocasião de recomeçar
um dia que podemos encher de felicidade.
Recomeçar de um ponto de um lugar.
Recomeçar com um gesto, com uma palavra,
com um abraço
O sucesso nessa vida depende de nós ,
mais acima de tudo de Deus.
A você um abençoado final de semana.
Beijos e meu eterno carinho.
Evanir..
Mas que lindo, Graça! Uma história que promete, amiga e cá estarei com certeza para segui-la. A cada dia que a vida nos dá devemos acreditar que será um começar de novo e só depende de nós que ele seja cada vez melhor. Ter Fé, em nós , primeiro e depois na vida é fundamental para que nos sintamos bem. É claro que pelo caminho há sempre dores como Marta as teve, mas há que ter a capacidade de aceitação daquilo que não depende de nós e seguir em frente procurando tirar o melhor proveito do outro lado bom que a vida também nos dá. Não é fácil, mas é o melhor caminho. Todos nós temos um jardim e uma janela que podemos abrir de par em par para que o sol entre e ilumine os nossos corações. A paisagem pode não ser a mesma de outros tempos... os cheiros serão diferentes, com certeza que algumas das pessoas amadas estarão vivas só no significado que em nós deixaram, mas, há agora novos cheiros, novo chão, novos amores, lindas e diferentes flores que podem preencher esses vazios e a vida será também bela, É só acreditar e procurar no nosso interior aquela força que lá está pronta a sair para nos ajudar a crescer a cada dia que passa. Já vivi noutro chão, com outros perfumes, sabores e também amores; comigo vieram as recordações...as saudades...grandes amores para aqui tentar " viver de novo " Claro que consegui aqui um belo jardim, mas....foi difícil tratar a terra...semear...plantar...e cuidadosamente regar todos os dias as belas flores que foram nascendo. Mas, as saudades, amiga? São muitas!!!!
ResponderEliminarObrigada pelo belo jardim e pela partilha deste teu " Viver de Novo "
Beijinhos e um bom fim de semana
Emília
( Marta é o nome de uma das florzinhas que comigo vieram; a outra também começa por A, mas não é Alexandre, é André. Se não fossem estes amores a tarefa de embelezar o meu jardim teria sido muito mais árdua. )
Bjo.e desculpa esta intromissão nos teus personagens
Emilia, gosto quando abres o teu coração e tanta coisa boa que tens lá dentro...
ResponderEliminarBjs e bom fim de semana
Graça
Que miminho bom Graça! Obrigada, querida amiga pela simpatia. Beijinhos carinhosos.
EliminarEmília
Realmente Graça, concordo perfeitamente, só se morre quando mortos na memória daqueles que nos amaram. Lindo e bem coordenado o teu conto. Resta-nos aguardar para ler o restante.
ResponderEliminarBeijos e um ótimo final de semana para ti e para os teus.
Furtado.
Graça ..lembra-me o bairro onde nasci e vivi . Os retalhos de uma vida expresos neste conto ... fazem-me pensar que a autora tem já estruturada a sua continuidade e o epílogo... estou gostanto ,,, como sempre, quando visito este espaço de LETRAS.
ResponderEliminarE já agora, que a Dona ESPERANÇA nunca morra , nem definhe em nós.
Um kissamigo
ARFER...
quem precisa de corações arrumados?
ResponderEliminartão bom, torradas com manteiga e mel!
um beijo
Um texto muito envolvente. Quase me apeteceu fazer-me convidada das palavras e das imagens...
ResponderEliminarUm beijo.
estou profundamente emocionada com este conto...imagens lindas...
ResponderEliminaraguardo o final ansiosa...
um grd bjo!!!
Zil
Belíssimos jardins espirituais! Um abraço, Yayá.
ResponderEliminarOlá querida Garca!
ResponderEliminarBelos jardins introduzindo-nos!
Um belo domingo minha querida abraço!
Beijos.
Como escreveu Machado de Assis...a vida tem a cor de nossos óculos! A maneira como encaramos a vida pode nos fazer sofrer ou não. Os problemas ocorrem para todos, e é admirável como sua personagem os trata.
ResponderEliminarAguardamos pelo desenrolar deste belo conto, amiga querida.
Um belo domingo pra você!
Bíndi e Ghost
Aguardarei a continuação entre flores e paz...
ResponderEliminarBeijo.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarCarinhosamente venho desejar
ResponderEliminarum feliz final de semana.
Perdoe minha ausência por mais ,
que nos esforcemos nem sempre conseguimos
nossas metas.
Logo Deus haverá de permitir que volte
com mais forma e mais garra.
Um feliz final de semana.
Um Domingo abençoado também.
Beijos ..Evanir.
Oi Graça!
ResponderEliminarJá estou aqui para conhecer também o seu blog. Adorei o conto, e fiquei muito curiosa pela continuação, sem falar que as imagens são um colírio para os olhos.
Beijos!
Lindas flores com belas palavras, beijo Lisette.
ResponderEliminarOlá , Boa noite!
ResponderEliminarEstou iniciando meu blog, estou apaixonada pela blogsfera, já estou seguindo seu blog que é maravilhoso e convido você a conhecer o meu, se gostar participe.
Genilda
Bom ter vindo aqui.
ResponderEliminarEncontro tantas lindas flores!...
Beijinho para si!
Olá Graça
ResponderEliminarConto e imagens lindas!!!! Adorei ler.
Ótima semana para vc...
AMIGA DA MODA by Kinha
Obrigado pelas palavras, Graça :)
ResponderEliminarum beijinho, volte sempre!
Temos que alimentar sempre nossos sonhos,
ResponderEliminare nossa esperança.
A cada dia deixar escrito um pouco da nossa
história vivida.
Deixar com Deus nosso futuro ,
e a nossa possibilidade de ser feliz.
Uma linda e abençoada semana .
Beijos paz e luz..
Evanir
Amigos é para Sempre.
Oi,Graça! Vim agradecer a linda interação por lá! Adorei! beijos,tudo de bom,chica e uma semana bem legal!!
ResponderEliminar"Arrumar o coração e as saudades"
ResponderEliminarpode levar uma vida
e pode essa vida ser tão curta
que tudo fique por arrumar!
Linda essa tua forma de apresentar em prosa
aquelas coisas que ouvimos ou fizeram parte do nosso tempo passado...
A imagem acompanha o texto
da história contada com tanto acerto e dignidade!
Agradeço tuas palavras nos "7degraus"
Beijo, Maria luísa
Oi, Graça!
ResponderEliminarA vida é mesmo muito mais que o palpável e corriqueiro. A fé é um edifício em constante construção, numa obra interminável e que nos traz muito alento. Tudo o que é belo, principalmente a natureza, serve para alimentar a nossa alma, mas o que nos satisfaz vai muito além do que podemos ver.
Beijus,
Que graça de texto e de blog! Adorei tudo por aqui, parabéns!!
ResponderEliminarBeijinhos
Esta escrita é tão cheia de encanto que um blogue pode não ser o lugar ideal para ela habitar. Um livro!... Estaria melhor num livro de contos.
ResponderEliminarUm beijo
Que belíssima forma de contar! Tão poética e com grande mestria nos diálogos.
ResponderEliminarFiquei ansiosa pela continuação, para ver se será possível arrumar de vez um coração.
As fotos também ajudam a criar esta maravilhosa envolvência de uma excelente narrativa.
Gostei muito, Graça!
xx
Por alguns momentos, estava eu naquela janela a recordar histórias idênticas.
ResponderEliminarObrigado, bj
Obrigada Lidia Borges.
ResponderEliminarBeijo
Graça
Ter um local de refúgio é sempre bom...
ResponderEliminarFico esperando a continuação.
Saudações cordiais
A minha foto foi tirada no Porto, perto da estação de S.Bento.
ResponderEliminarBeijinhos.
Oi graça...Em primeiro lugar passando para agradecer a sua visita lá no meu cantinho, e em segundo, é claro, para comentar esta belíssima obra que nos faz pensar que o gosto, o colorido e perfume da vida depende muito do que plantamos, de como cuidamos e quando efetuamos a colheita. Toda observação é sempre pouca, toda lembrança nunca é demais e a fé para nos manter firme e forte. Adorei...
ResponderEliminarAgradecida pela visita e encantada o belo texto, amei! Deixo aqui o meu carinho... Um beijo de paz e amor!!
ResponderEliminarOlá Graça, adorei a sua visita!
ResponderEliminarQue post lindo cheio de flores!
Beijos, Pedrinho
Olá Graça, e que tudo esteja bem contigo!
ResponderEliminarAssim é prezada Graça, fazemos nossas escolhas e vivemos todas as consequências que delas resultam, nem sempre acertadas e felizes, mas, ainda assim buscamos ser felizes a nossa maneira!
Obrigado por compartilhar mais este belo pensamento, e também lhe fico deveras grato por tuas sempre tão gentis visitas e comentários sempre que por lá passa!
Assim eu agradecido desejo que seja sempre deveras feliz e intenso o teu viver, um grande abraço e, até mais!
Oi Graça
ResponderEliminarGostei demais do seu conto e fiquei querendo ler mais! Voltarei para a continuação.
Agradeço a visita que você fez ao "Escritos de Zui". Fique feliz por ter gostado do meu conto, "Iolanda" e pelo carinho de suas palavras!
Abraços.
Olá Graça
ResponderEliminarque tudo esteja bem contigo!
Assim é ...ao fim de tantos meses
cá estou
a Graça também regressou à blogosfera
ADORO estes contos
Obrigada por partilhar connosco!
beijinho e um abraço com carinho
MUITO OBRIGADO
pela visita ao meu blog
...
é por mim
...
mas é também por vós
que continuo na blogosfera
mostrando fotos e lugares
que para mim são novos.
Assim,
vou sendo feliz por breves MOMENTOS.
Tulipa/Kalinka
Que bem escreves!
ResponderEliminarBeijo
Hoje Dia do Abraço, deixo um apertado e amigo a todos que por aqui passarem.
ResponderEliminarGraça
Maravilloso, así la vida se hace más bella.
ResponderEliminarAbrazos.
OI GRAÇA!
ResponderEliminarGOSTEI MUITO DE TEU CONTO E QUANDO POSTARES A CONTINUAÇÃO, QUERO LÊ-LA.
UM "ABRAÇO" BEM FORTE PELO DIA DELE.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Que lindo, uma prosa poética intensa, cheia de saudades e significados dentro das entrelinhas...você é tão delicada que ainda nos recebe com flores!
ResponderEliminarMeu carinho.
.
ResponderEliminar.
. qualquer conto . e não um conto qualquer . não precisa de permanecer aprisionado nas páginas de um livro . para que possa fluir .
.
. a grande questão reside em certos "autores" . que se sobrevalorizam . como cães famintos . por um fio de luz .
.
.
. um bom fim.de.semana . e um beijo meu .
.
.
Querida amiga
ResponderEliminarEsteja eu onde estiver... (ver meu último post...) não posso perder a continuação...
Bom fim de semana.
Um beijo
Miguel
Lindo conto e fotos...adoro as flores elas trazem alegria a nossa vida.
ResponderEliminarUm ótimo fim de semana. Bjs
Me encantam os teus textos tão cheios de poesia. Espero ler o final.
ResponderEliminarbjs
Olá Graça
ResponderEliminarEm primeiro lugar quero agradecer-te a visita à minha Casa.:-))
Em segundo, quero dar-te os parabéns por este belíssimo conto, que irei seguir para ler o seu final..:-)))
A vida por vezes é madraste, mas nunca devemos deixar de sonhar, que eles sejam sempre maiores do que nós, para nunca os perdermos de vista...:-))
Quantas vezes é no silêncio do meu quintal, vendo cada flor ou folhinha nova que nasce, que eu me encontro com a Paz interior e a "tua" Marta sabe que a natureza é um balsamo...
Um beijinho grande e é claro que vou-te seguir..:-)))
Teresa
Essa vontade de recomeçar, de ressurgir das intempéries com uma face mais lívida faz parte daqueles que acreditam na VIDA, minha querida!
ResponderEliminarUm beijinho para si!
Minha querida Gracinha
ResponderEliminarLer-te é um prazer imenso do princípio ao fim. escreves com muita emoção e emocionas quem te lê.
Espero a continuação.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Num ambiente assim a vida adquire outro sentido, gosto de sentir-me rodeado de natureza e introduzir-me nela, ali tudo é pureza!
ResponderEliminarAo abrir uma janela e deparar com algo assim é sentir-se vivo, esse ar é saúde, dá vida. Mais ainda quando essa sinfonia de vida invade o nosso ser.
Um bom livro e as contrariedades do entorno...
Uma narração de belos matizes que quero seguir, deixas-me bom sabor de boca.
Abraços de vida, querida amiga.
Olá Graça, vim agradecer sua visita e comentário que deixou, obrigada, vole sempre aquele cantinho é nosso.
ResponderEliminarQuanto a sua postagem, magnífica, lindo texto poético e as imagens perfeitas.
Amiga, se todos os seres humanos refletissem bem o poder de ressurgir, de renascer das piores tormentas, o mundo seria melhor, teria menos infelizes e pessoas felizes lutando por dias melhores.
Abraços, uma linda noite.
Graça, texto bem escrito e as fotos muito belas!
ResponderEliminarObrigada pela visita...
Muita paz e uma boa semana... Abraços
Oieee , vim convida-la para o sorteio na minha página , hoje é o último dia, beijosss
ResponderEliminarhttp://cantinhodaselminha.blogspot.com/2014/04/sorteio-aniversario-do-blog.html
Bom dia Graça:
ResponderEliminarDentro de tudo aquilo que nos rodeia, existem coisas
que é impossível esquecer.
A natureza, a família, os amigos, os bons e os maus momentos
enfim, um manancial de recordações onde a nossa mente nos
reactiva um poder fantástico para nos levar ao mundo daquilo
que é grandes vivências de nossa existência.
É o que eu deduzo (em parte) deste teu belo post que tem continuação
onde prevejo umas memórias que virão aparecer de um certo amor
existente no passado.
Lindas imagens associadas a um texto tão profundo é mais uma estrela
que se junta as muitas que já aqui tens em teu belo Blog.
Tudo bom te desejo com muita saúde e muita paz.
Bjos até sempre amiga.
Voltei,e já tinha saudades de ler os magníficos textos que escreves. Espero visita no meu blog.
ResponderEliminarBjs
ResponderEliminarEmocionou-me este início do conto. Sabes o motivo, Graça.
Das terras distantes, apesar de já não as ter, deixo-te não rosas, mas acácias. Um ramo.
Beijinho cheio de carinho.
Linda história, que você conhece ilustrar, com flores de grande beleza.
ResponderEliminarBeijos
http://ventanadefoto.blogspot.com.es/
A Graça cultiva as palavras como o mais delicado dos jardineiros cuida das suas flores...
ResponderEliminarBeijo :)
Olá, Graça, bom dia.
ResponderEliminarBelo conto, me apaixonei pelas imagens. Lindo e belo.
Abraços, do Brasil.
Bonitos arranjos florais ... e quanto ao mistério da lenda da flor da lótus, já dei o meu entendimento lá no meu cantinho.
ResponderEliminarBeijos!
Eu disse que viria para ler, mais que ler, vim aqui para captar o perfume desse imenso jardim que, generosamente, grandiosamente, trazes até nós. Fico aqui, literalmente, sem palavras...
ResponderEliminarBeijos, querida Graça! Tudo de bom e belo para ti e tua família!
OI GRAÇA!
ResponderEliminarESTOU LENDO E GOSTANDO. ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Oi Graça vim agradecer , o seu interesse sobre a minha saúde, graças a Deus estou quase boa, aproveitei lí esta história linda que estais esrevendo , vá em frente minha amiga vc leva jeito. Um abraço de sua amiga, Celina
ResponderEliminarOlá Graça,
ResponderEliminarSaiba que meu coração se encheu de alegria com a sua visita, e cá estou para retribuir, agradecer e conhecer você e seu encantado recanto. Comecei por aqui porque vi a história no seu último post e não poderia sair sem lê-la desde o começo...Já me encantei com as delicadezas que li, gosto disso...Agora vou continuar a ler o próximo capitulo.
Beijos com carinho.
Marilene
http://marilene-folhasfloresesutilezas.blogspot.com.br/