(Continuação de Ana)
A vida dá tantas voltas, tecendo um manto com uma infinidade de fios entrelaçados, que acaba por não se saber onde está a ponta que deu início a tudo tal é o emaranhado e a confusão de trajetos mal combinados. Alguns, é evidente… E é neste tear da vida de muitas e variadas cores que, às vezes, mesmo sem intenção, se vai buscar a pontinha possivelmente mal acabada que ficou de fora do belo tecido cruzado e recruzado por tantos acontecimentos.
Era o que Margarida, uma das amigas próximas da Ana, pensava quando na paragem esperava pelo autocarro. Aquela chuva miudinha e irritante punha-a nervosa. Em pleno verão apanhara toda a gente desprevenida.
O dia começara quente e cheio de sol e ninguém esperava pela surpresa. Se não tivesse pressa até adoraria caminhar um pouco, sentindo as gotinhas pequeninas escorrendo-lhe pelo rosto. No entanto, a Maria Inês, que completava este terceto de amizade, estava à sua espera na pastelaria do costume e ela detestava chegar atrasada.
- E o autocarro que nunca mais chega! - E parecia um pião andando de um lado para outro, pondo a cabeça à roda de todos quantos ali estavam.
Esticou-se o mais que pôde para ver a rua até ao fundo:
- Lá vem ele! - Porque será que os autocarros chegam sempre atrasados quando temos hora marcada para alguma coisa? Nunca entenderia!
Quando chegou à pastelaria Maria Inês já ia no segundo pastel de nata.
- Ainda bem que chegaste amiga pois iria responsabilizar-te pelos quilitos a mais que em breve danificariam a minha silhueta…
- Maria Inês, já não és uma miúda, tens de saber controlar-te. Porque é que em vez de toda essa doçaria não pediste uma torrada? - Ralhou Margarida.
- Queridinha, achas que o meu estômago se contentaria com uma simples torrada quando estou preste a conhecer algo bombástico?
- Fala baixo! Este é um assunto que não quero que chegue aos ouvidos de ninguém.
E Margarida corria a pastelaria com olhar atento à procura de algum rosto conhecido.
- Vá, desembucha, antes que eu mande vir outro pastel de nata.
- Não sejas criança. O assunto é grave e confidencial.
O dia começara quente e cheio de sol e ninguém esperava pela surpresa. Se não tivesse pressa até adoraria caminhar um pouco, sentindo as gotinhas pequeninas escorrendo-lhe pelo rosto. No entanto, a Maria Inês, que completava este terceto de amizade, estava à sua espera na pastelaria do costume e ela detestava chegar atrasada.
- E o autocarro que nunca mais chega! - E parecia um pião andando de um lado para outro, pondo a cabeça à roda de todos quantos ali estavam.
Esticou-se o mais que pôde para ver a rua até ao fundo:
- Lá vem ele! - Porque será que os autocarros chegam sempre atrasados quando temos hora marcada para alguma coisa? Nunca entenderia!
Quando chegou à pastelaria Maria Inês já ia no segundo pastel de nata.
- Ainda bem que chegaste amiga pois iria responsabilizar-te pelos quilitos a mais que em breve danificariam a minha silhueta…
- Maria Inês, já não és uma miúda, tens de saber controlar-te. Porque é que em vez de toda essa doçaria não pediste uma torrada? - Ralhou Margarida.
- Queridinha, achas que o meu estômago se contentaria com uma simples torrada quando estou preste a conhecer algo bombástico?
- Fala baixo! Este é um assunto que não quero que chegue aos ouvidos de ninguém.
E Margarida corria a pastelaria com olhar atento à procura de algum rosto conhecido.
- Vá, desembucha, antes que eu mande vir outro pastel de nata.
- Não sejas criança. O assunto é grave e confidencial.
Maria Inês sentou-se melhor na cadeira, aplicou todos os seus sentidos e preparou-se para ouvir a grande revelação.
- Sabes, – disse Margarida baixando a voz e olhando para todos os lados - o Ricardo é casado e tem dois filhos.
- O quêêeeee?!? - Quase gritou Maria Inês. - Não pode ser!
- É o que ouves. Também eu fiquei sem pinta de sangue quando o soube.
- E a tua fonte de informação é segura, de confiança? - Insistia Maria Inês.
- Como diz a minha avó, a mentira tem perna curta. E depois há fios da meada que ficam um pouco à mostra e daí…
- Mas qual meada? Não percebo nada…
- Esquece. O que eu quero dizer é que o meu amigo outro amigo tem e assim por diante. Aquilo que se julga bem guardado passa de um para outro quase sem querer. Basta haver um fio condutor que tudo coordena e vai dando sentido à trama, montando o puzzle.
- Afinal quem descobriu tudo? - Maria Inês roía as unhas.
- A mulher do António é grande amiga da Tonicha que namora com o Victor. E a Tonicha terá comentado com o namorado…
- E é claro que este pôs tudo na praça. Ainda falam das mulheres… Havia de ser comigo.
- Acalma-te, não foi nada assim. O Victor, em conversa com a mãe, contou-lhe que a namorada andava triste porque a grande amiga dela estava em vias de se divorciar. Tinham duas crianças pequenas, uma delas ainda de meses e ela não estava disposta a conceder o divórcio, pelo menos a bem…
- E…. - Maria Inês quase desaparecia na cadeira.
- Sabes, – disse Margarida baixando a voz e olhando para todos os lados - o Ricardo é casado e tem dois filhos.
- O quêêeeee?!? - Quase gritou Maria Inês. - Não pode ser!
- É o que ouves. Também eu fiquei sem pinta de sangue quando o soube.
- E a tua fonte de informação é segura, de confiança? - Insistia Maria Inês.
- Como diz a minha avó, a mentira tem perna curta. E depois há fios da meada que ficam um pouco à mostra e daí…
- Mas qual meada? Não percebo nada…
- Esquece. O que eu quero dizer é que o meu amigo outro amigo tem e assim por diante. Aquilo que se julga bem guardado passa de um para outro quase sem querer. Basta haver um fio condutor que tudo coordena e vai dando sentido à trama, montando o puzzle.
- Afinal quem descobriu tudo? - Maria Inês roía as unhas.
- A mulher do António é grande amiga da Tonicha que namora com o Victor. E a Tonicha terá comentado com o namorado…
- E é claro que este pôs tudo na praça. Ainda falam das mulheres… Havia de ser comigo.
- Acalma-te, não foi nada assim. O Victor, em conversa com a mãe, contou-lhe que a namorada andava triste porque a grande amiga dela estava em vias de se divorciar. Tinham duas crianças pequenas, uma delas ainda de meses e ela não estava disposta a conceder o divórcio, pelo menos a bem…
- E…. - Maria Inês quase desaparecia na cadeira.
- E a mãe do Victor perguntou por perguntar, penso eu, qual era o nome do sujeito com a cabeça a prémio… E ele lembrou-lhe que já o teria visto, pelo menos uma vez, à saída do teatro na companhia da Ana Gonçalves e Sousa. Que se chamava Ricardo e era professor na faculdade. Acho que a mãe nem queria acreditar e obrigou o filho a confirmar duas ou três vezes se era mesmo da Ana Gonçalves e Sousa, filha da sua amiga Marta, de quem ele estava a falar. O filho confirmou, mas perante a insistência da mãe, que queria saber se eles já se namoravam, o pobre do Victor já só queria encerrar o assunto. Pediu à mãe que não dissesse nada à Marta, que aparentemente não sabe de nada disto, lembrando que o Ricardo até pode ter boas intenções e esteja realmente à espera do divórcio para assumir o relacionamento com a Ana. A mãe ainda lhe perguntou se afinal havia relacionamento entre os dois ou não mas o Victor, certamente já arrependido de ter falado no assunto, apenas rematou diplomaticamente dizendo que, pelo menos oficialmente, não havia nada de concreto.
- Pois, pois… Estes homens abrem a boca e depois não sabem como fechá-la, é o que é! - Maria Inês estava espantada. - Mas afinal como soubeste de tudo isto, não és assim tão próxima do Victor para que ele te viesse contar isto tudo… penso eu claro…
- Claro que não, mas encontrei casualmente a Tonicha, de quem, como sabes, também sou amiga, e ela contou-me todo o episódio, desde o triste caso da sua amiga, a mulher do Ricardo até à atribulada conversa em que o namorado meteu os pés pelas mãos com a mãe. Como deves imaginar fiquei logo ali furiosa. Fui para casa e pus-me a fazer contas da vida da Ana. Repara, vê se não é assim? A Ana começou a namorar o Ricardo dois anos depois da morte do pai. O senhor faleceu há seis anos, portanto ela namora com ele há cerca de quatro anos… Como é que a filha mais nova do Ricardo só tem uns meses de idade? Estás a ver a jogada?
- Pois, pois… Estes homens abrem a boca e depois não sabem como fechá-la, é o que é! - Maria Inês estava espantada. - Mas afinal como soubeste de tudo isto, não és assim tão próxima do Victor para que ele te viesse contar isto tudo… penso eu claro…
- Claro que não, mas encontrei casualmente a Tonicha, de quem, como sabes, também sou amiga, e ela contou-me todo o episódio, desde o triste caso da sua amiga, a mulher do Ricardo até à atribulada conversa em que o namorado meteu os pés pelas mãos com a mãe. Como deves imaginar fiquei logo ali furiosa. Fui para casa e pus-me a fazer contas da vida da Ana. Repara, vê se não é assim? A Ana começou a namorar o Ricardo dois anos depois da morte do pai. O senhor faleceu há seis anos, portanto ela namora com ele há cerca de quatro anos… Como é que a filha mais nova do Ricardo só tem uns meses de idade? Estás a ver a jogada?
- Pode ser adotada! – Replicou Maria Inês já aflita.
- Estás mas é a levar uma bofetada e ver se os teus neurónios trabalham. - Afirmou Margarida exasperada.
- E então agora o que fazemos?
Margarida falava como se estivesse a raciocinar em voz alta, só para si. "O Ricardo pede o divórcio à mulher que não lho concede. Entretanto, ele quer regularizar a situação com a Ana e diz-lhe que é divorciado mas oculta-lhe que é pai, naquela altura de uma só criança. O segundo filho vem na tentativa não de uma reconciliação, mas sim de um apaziguamento, espécie de paz podre, para pedir à mulher, em troca, o divórcio amigável…"
- Mas ele está a enganar a Ana miseravelmente. Alguém tem de por cobro a esta situação. Não achas que temos de ir falar com ela? Somos amigas há tantos anos, temos que lhe contar a verdade! - Maria Inês era impulsiva mas de muito bom coração.
- Será que tenho de te amarrar à cadeira? Situações destas têm de ser elegantemente desmascaradas, a sangue frio e na hora exata. - Margarida endurecera as suas feições e mudou o ritmo da conversa. - Vou pensar muito bem em tudo e o que for feito será em grande, tentando magoar o menos possível a Ana.
- Se estivesse cá o Daniel, seria uma ótima ajuda. – Lembrou Maria Inês.
- Estás mas é a levar uma bofetada e ver se os teus neurónios trabalham. - Afirmou Margarida exasperada.
- E então agora o que fazemos?
Margarida falava como se estivesse a raciocinar em voz alta, só para si. "O Ricardo pede o divórcio à mulher que não lho concede. Entretanto, ele quer regularizar a situação com a Ana e diz-lhe que é divorciado mas oculta-lhe que é pai, naquela altura de uma só criança. O segundo filho vem na tentativa não de uma reconciliação, mas sim de um apaziguamento, espécie de paz podre, para pedir à mulher, em troca, o divórcio amigável…"
- Mas ele está a enganar a Ana miseravelmente. Alguém tem de por cobro a esta situação. Não achas que temos de ir falar com ela? Somos amigas há tantos anos, temos que lhe contar a verdade! - Maria Inês era impulsiva mas de muito bom coração.
- Será que tenho de te amarrar à cadeira? Situações destas têm de ser elegantemente desmascaradas, a sangue frio e na hora exata. - Margarida endurecera as suas feições e mudou o ritmo da conversa. - Vou pensar muito bem em tudo e o que for feito será em grande, tentando magoar o menos possível a Ana.
- Se estivesse cá o Daniel, seria uma ótima ajuda. – Lembrou Maria Inês.
- Claro, é isso mesmo! - Exclamou Margarida. - Em último caso entramos em contacto com ele. Agora este recado é para ti, o que aqui ouviste fica só entre nós e mais ninguém! Estás a perceber? – A voz de Margarida tomava um tom ameaçador.
- Claro Margarida, podes contar comigo. Mas, para atenuar este choque, posso mandar vir mais um pastel de nata?
Margarida olhou-a de alto a baixo.
- Podes, mas se depois não couberes na porta do autocarro o problema é teu.
(Continua)
Olá querida Graça, espero que esteja bem.
ResponderEliminarGosto muito de ler o que escreve, mas para mim o único problema de ser a história repartida em vários posts acabo depois por não me lembrar bem do que já li :(
Tenho de ir cuscar para trás.
beijinhos doces
Puxa, que histórias e reviravoltas que a vida dá e nos mostra! Lindo te ler e nos sentimos ali, em meio dos pasteis de nata e já, já ,quase avançando num deles, noutro, de nervoso,rs. Adorei! bjs, ótima semana,chica
ResponderEliminarOlá Graça
ResponderEliminarEsta história está cada vez mais complicada, mas cheia de mistério, mas como gosto de te ler, vou continuar com muita atenção a ver no que isto vai dar..:-)))
Um beijinho e boa semana
Teresa
Uma história que retrata situações que ocorrem na vida, bem reprouzidas por sua escrita.
ResponderEliminarUm abraço.
Finalmente vou de férias!
ResponderEliminarConfesso que estou necessitado de descansar.
Desde que vim para Itália, no dia 29 de Maio, tenho dado belos passeios, visitado locais que não conhecia e revisitado outros já conhecidos.
Mas, a par disso, o trabalho tem sido a um ritmo bastante acelerado, com o intuito de, o mais rapidamente possível, poder regressar a Portugal. Este objectivo ainda está um pouco longe de ser alcançado…
Agora chegou o momento de gozar férias. E aí vou eu, no próximo dia 14.
O regresso… é uma incógnita. Quando voltar vos farei saber
Para que não me esqueçam… deixo-vos mais algumas fotos do passeio que me foi oferecido como prensa de aniversário…
Para veres as fotos e o resto do texto… terás que ir ao “DEUSA”
Um beijo
Miguel
A mentira tem perna curta. Segredos só comigo e mais ninguém.
ResponderEliminarQuem conta os seus segredos fica debaixo de uma espada que a qualquer hora pode cair-nos em cima
Olá Graça, já passei para ler o capítulo anterior.A história me chamou a atenção, pois é a realidade pura. bem assim que acontece.Excelente a sua maneira de nos contar. Voltarei! Grande abraço!
ResponderEliminarOi Graça
ResponderEliminarLi o capítulo anterior e estou me envolvendo nessa aura misteriosa que você imprime ao para aguçar a nossa curiosidade. vamos ver até onde vai este segredo...
Beijos
Oi Graça
ResponderEliminarJá cheguei com o conto em andamento mas pude fazer uma leitura dinâmica das anteriores e consigo entender a interessante história. Mais interessante é que cada capítulo é um capítulo à parte- com uma movimentação impressionante.
E gosto também da forma que ilustra o conto deixando-o muito agradável a leitura.
Parabéns , pelo dom .
Deixo abraços
A amizade é magia sem fronteiras
ResponderEliminarque nos une tantas amizades tantos amores,
num lugar infinito e silencioso,
palavras, email trocados ,gestos de carinho
promessa de amizades e de amores eternos.
Quantas vezes sorrimos ,quantas vezes choramos,
outras quase morremos de saudades
sem nunca termos trocado um único olhar.
Beijos no seu coração.
Evanir.
As voltas que a vida dá...
ResponderEliminarOlá Graça. Saber contar uma história não é para todos. A sua está bem contada. De facto a vida é um labirinto... Por um fio...
ResponderEliminarBeijo.
Olá, Graça!
ResponderEliminarNeste vida, nem sempre o que parece, é.Tal como nesta história rica em personagens e detalhe, e de enredo bem tecido e bem contado.
E eu cá fico à espera do resto.
Beijinhos
Vitor
Tive que ir ler o capitulo anterior para poder apanhar o fio à meada!
ResponderEliminarÉ uma história que prende ao monitor. estou a gostar, já a mentira tira-me do sério.
Beijinho e uma flor
A vida é mesmo esse conjunto de fios entrelaçados, esse novelo que tentamos manter o mais perfeito possível....E a mentira tem realmente perna curta. Uma situação um pouco melindrosa, e parece que o Daniel faria mesmo falta agora...!
ResponderEliminarMuito, muito realista, esta novela que vamos ver onde irá parar.
Continuo a gostar muito de todo o enredo, e dos pormenores laterais como a não resistência aos pastéis de nata!
xx
Olá amiga graça, passei para agradecer sua visita, deixar um abraço e desejar
ResponderEliminarque os anjos de Deus
estejam ao seu redor
durante toda sua vida,
te abençoando
grandemente!
Que seu coração e seus sonhos
sejam renovados e
fortalecidos por Deus!
Abraços no coração!
Lourdes Duarte
Na vida nem sempre há só uma verdade, mas nada justifica a mentira.
ResponderEliminarCumps
Olá, cara amiga!
ResponderEliminarDepois de longa ausência, volto visitá-la e o faço me expressando em poucas palavras:
“Seja feliz, muito...”
Aceite meu abraço e até mais!
A vida muda o tempo todo...beijo Lisette.
ResponderEliminarGraça, voltei pra agradecer teu carinho.Linda poesia que como sempre, bem inspirada! Vou guardá-la e usar oportunamente num texto, como merece, em algum blog e CLARO, com teu link, tá? bjs,chica e quando acontecer, te aviso!
ResponderEliminarolá, como está?
ResponderEliminarHoje venho simplesmente desejar-lhe boas férias!
Gracinha, meu anjo!
ResponderEliminarNada de pedir desculpas pela ausência e essas coisas, entre nós já existe "uma licença poética" daquela bela intimidade entre amigas e até, se me permitires, irmãs. É quase como se eu lhe conhecesse de perto, quase como se eu lhe frequentasse a casa. Não, por favor, não se desculpe mais.
Bem, antes de começar a falar da grandiosidade da elaboração desse teu trabalho, gostaria de lhe agradecer pela generosidade de teres comentado todos os capítulos dos meus rabiscos anteriores e do atual também. E mais, o fizeste sem pressa, lendo, analisando. Foi demais para mim![risos] Senti um gosto de mel na boca, um prazer ilimitado, embora, repito, tenhas sido muito generosa com quem, como eu, só tenta alinhavar palavras que me alcance o pensamento e o sentir.
O desenvolver dessa sua saborosa trama nos traz boas lições sobre o caráter humano, mas o que me chama atenção é o fato de não tornares essas mesmas "lições" pesadas ou agressivas, pelo contrário, são leves e tão saborosas quanto o pastel de nata que trará uns quilinhos à protagonista...mas ela foi avisada com firmeza, a ponto de correr o risco de não caber mais no carro, rsrs.
Gracinha, abençoada seja toda sua semana e muitos beijinhos de amizade! Te adoro! [As imagens que ilustram o texto são de uma beleza plástica fora de série, eu tenho que sublinhar isso. Perfeitas!]
Que belo conto, já presumo, Graça.Já gostei ao ver uma das personagens: Ana.Esse é o nome de uma das minhas noras queridas, a quem tenho como uma filha.
ResponderEliminar"A vida é assim:esquenta e esfria,aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta.O que ela quer da gente é coragem". Guimarães Rosa é quem diz e eu aprovo.
Eu tenho muita coragem ,amiga, e sigo em frente.:)
Um beijo e muito obrigada por sua visita. Volte sempre que puder. Boa semana.
Olá, querida Graça
ResponderEliminarImagino como é bom ter uma confidente assim e ainda por cima comer pastéis de nata que aprecio demais...
Bjm fraterno de paz e bem
Graça,
ResponderEliminarBelíssimo conto, me fez viajar... Bjs
Com meu carinho de sempre venho agradecer
ResponderEliminaras palavras reconfortantes deixadas no meu blog.
Tudo isso me leva pra frente dizendo
continue ainda existe quem te quer bem do outro lado da telinha.
Ando protelando meu afastamento por
conta de pessoas tão importantes para mim como você é ,
a um longo tempo caminhando comigo.
Eu sou humilde demais , eu amo demais ,
eu me envolvo demais , eu luto demais ,
talvez seja essa garra que deixa
gente brava outras feliz e tão contente.
Hoje venho te pedir uma gentileza.
Apesar dos meu quase 10 anos de blog
por algumas vezes termino entrando
em alguma coisa , que me deixa feliz em participar
a mais de 5 anos deixei de participar de tudo nos blogs
por perder o encanto por muita coisa.
Veio o convite eu fui tentar ser poeta por um dia
hoje peço seu voto
se achar que meu poema vale seu voto.
Nome do meu poema?
"Você é minha Poesia"..
Endereço para votar.
http://ostra-da-poesia-as-perolas.blogspot.com.br/
È complicado pra mim pedir voto,
pois sempre achei que merece ganhar sempre
todos os pemas.
È lindo mesmo que seja um único pensamento.
Caso for votar é votar e confirmar seu voto
é complicado ,
mais acredito no seu potencial de
votar e de escolher.
Um abraço cheio de carinho.
Evanir.
PS.Quando terminar farei uma
postagem como o nome de todos amigos
que confiaram em mim seu voto.
Nunca sabemos o que nos espera ao "virar a esquina"!
ResponderEliminarQuem vê caras não vê corações!
Magnífico conto. Espero ansiosa por novo capítulo.
Beijinhos.
Será um conto ou uma realidade?
ResponderEliminarBem escrito, como se fosse real!
Mas é um problema entre essas pessoas
E cada uma a seu modo, tem culpas e desculpas
no desenvolver e finalizar do caso!
Esperemos,
Maria Luísa
Mesmo bom!
ResponderEliminarExcelente diálogo, bem levado, com matizes de boa literatura.
Gosto dos termos que empregas, aquilo que se ouve numa conversa distendida, sem palavras rebuscadas.
Abraços e amizade
Nesta trama, cruzam-se cinco histórias verídicas, de muitos lugares e tempos...
ResponderEliminarBordei tudo de novo, com cores de imaginação e alguma ficção (pouca...) e estou contente com este meu segundo livro.
Minha querida Gracita
ResponderEliminarComo sempre perco-me e envolvo-me nas tuas narrativas que quase que lá estou também. Vou querer saber como termina esse rolo.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Graçamiga (?)
ResponderEliminarGosto de estórias veridicas, por isso estou a publica-las na Travessa sob a rubrica NA PRIMEIRA PESSOA. Até vou publicar um livro com elas na Chiado Editora
Como sempre a tua escrita é boa, a trama está bem gizada e o interesse leva a segui-la.
Este comentário é o último que aqui publico. Não comentas na Travessa, não dizes nada, enfim não me gramas.Será por eu ter vivido em Angola? Será que te tratei mal? Que te insultai? Que te ofendi? Não creio.
É com muita pena que tomo esta decisão. Mas, pelos vistos com muita satisfação tua.
Até sempre
Qjs
A vida nesse entrelaçar de meada com ponta escondida.
ResponderEliminarBela narrativa.
Beijo
Uma mentirinha aqui e outra ali... De repente temos um novelo sem fio de meada às mãos. Amei esse emaranhado de trama... E o telefone sem fio como funciona bem néh querida!! Essa coisa de fofoca é sempre igual...kkk. Há sempre os fofoqueiros de plantão pela vida afora... Afinal como sempre consegue prender a nossa atenção em sua bela narrativa.
ResponderEliminarDoce semana! Grande beijo
Oi Graça!
ResponderEliminarFiquei muito, muito, muito feliz com seu comentário lá no Diretrizes da Vida. É muito gratificante quando as pessoas leem e comentam lá.
Não li seu texto, por não dispor de tempo agora. Mas prometo voltar e ler!
Obrigado e Mil abraços!
Rafael B. Matoso - São Borja, Sul do Brasil.
Graça, que linda a poesia do sapo que você deixou nos meus comentários.Adorei
ResponderEliminarBeijinhos Pedrinho
Oi, Graça. Vim retribuir sua visita carinhosa ao meu blog! E eis que me deparo com belas histórias, emaranhados de vidas, de escolhas e de sentimentos. Gostei muito, viu! Voltarei!
ResponderEliminarBjs
www.lucadantas.blogspot.com.br
Olá querida Garca!
ResponderEliminarObrigado pela visita e assinar a esquerda!
Desejo-lhe um feliz cair meu caro!
Um beijo e um abraço!
Graça, adorei a ideia do seu blog. Uma forma de dividir uma boa literatura. Parabéns! Preciso ler a história do começo, mas o trecho que li,gostei! E deu vontade de comer pastel de nata. É uma delícia e, aqui, só encontramos em alguns lugares específicos e não são tão bons quantos os daí. Pastel tradicional no Brasil é salgado, com queijo ou carne moída. Beijos! :)
ResponderEliminarMagnífico trabajo Graça. . . . . Como siempre, un relato muy bien narrado.
ResponderEliminarBesos.
Olá querida amiga, como vai? Estou meio afastada do blog em virtude da gravidez da minha filhota, agora que minha netinha nasceu estou voltando. Postei uma fotinho linda da Maria Julia, gostaria muito de receber sua visita. Beijokas
ResponderEliminarGraça Amiga;
ResponderEliminarGato escondido com rabo de fora que os tramas do amor deixam muitas vezes a descoberto. Um belo enredo que envolve diferentes visões conspiratórias da realidade da vida muito bem concebidas. Gostei de ler!
Um abraço,
Jorge
Oi Graças, interessante poster. Desejo um final de semana maravilhoso. bjs
ResponderEliminarUnha conversa repleta de incógnitas que agardo ir vendo pouco a pouco resoltas na tua escrita.
ResponderEliminarGrazas por acercarte, adoro leer no teu idioma.
bicos
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarPassando para deixar um beijo e desejar um lindo final de semana.
ResponderEliminarBeijos
Ani
.
ResponderEliminar.
. cheguem.se para lá . por favor . :) . eu preciso caber aqui . e adoro pasteis de nata . e dos outros também . :) .
.
. querida Graça,,, .
.
. minha querida amiga . há quanto tempo e saudades reais . sim .
.
. não se esqueça de mim e do respectivo autógrafo . :) . vai ver que de repente a coisa anda . :) . eu já tenho ali umas economias na caixinha para investir . :) .
.
. um bom fim de semana .
.
. um grande beijinho . terno . sim .
.
.
Sempre achei que vc escrevi muito bem
ResponderEliminarhistória linda cheia de sonhos e fantasia.
Beijos...
Lúcia
Fantasiosamente sonhada!
ResponderEliminarMuito bom!
Beijo.
Estou aqui, ansiosa pela continuação. Graça, aquela quarta (acho que é) ilustração mexeu com o meu emocional ( a foto rasgada, isolando o pai da mãe com o filho nos braços). Você é o máximo, amiga! Uma sensacional semana! Bjssss
ResponderEliminarum café, um pastel de Belém com muito açúcar e canela
ResponderEliminare um conto a descobrir meadas
é isso que descubro aqui
beijinhos, Graça
Olá Graça, quanto tempo!!!
ResponderEliminarVoltarei com mais tempo para ler……
Bjks
Sonia
Graça, excelente trabalho, que muito valoro.
ResponderEliminarBesos
Oi querida, vim lhe desejar uma ótima semana, beijos e fique com Deus!!
ResponderEliminarOi Graça.
ResponderEliminarAdoro pastel de nata! O que me minha mae fazia em meu tempo de infância.
Uma leitura de encher os olhos.
Aguardo a continuação ansiosa para o que se concluirá.
Beijos
PS: Voltei!
Boa tarde!
ResponderEliminarAmiga, ultimamente demoro nas visitas é que já não sou mais nenhuma jovem, mas como ainda estou na ativa, em sala de aula, requer que esteja sempre atualizada, não só eu como todos os colegas, estamos fazendo um curso aos sábados e consequentemente ficam muitas tarefas nos finais de semana.
A Jovem que estava comigo a alguns anos, considerando da família, pois tinha toda minha confiança, mudou de endereço e ainda estou só com os afazeres de casa. Justifico, porque em algumas vezes não uso da mesma gentileza nas visitas como gostaria. Entro no face porque é bem mais rápido. Nos Blogs, organizo as postagens quando me sobra um tempinho e sempre estou visitando com um comentário colado o qual peço desculpas.
O importante é que está aqui é um prazer e acima de tudo um novo aprendizado com suas postagens.
Abraços, um domingo de paz e um início de semana iluminado pela Luz Divina.
Lourdes Duarte.
http://professoralourdesduarte.blogspot.com.br/
http://filosofandonavidaproflourdes.blogspot.com.br/
Minha querida, a vida dá mesmo muitas voltas. Eu que o diga.
ResponderEliminarA ultima foto é tentadora (Pasteis de Nata)
Beijos... muitos !
Bom dia, amiga!
ResponderEliminarSe estás descansando, ou mesmo te preparando para retomar suas atividades por aqui, quero asseverar-te que aguardo e torço para que estejas bem e super feliz.
Beijinhos e muito carinho!
Oi Graça un abbraccio dalla Svizzera, ciaooo beijos!
ResponderEliminarCom esta, recordo-me da anterior mesmo assim, tive de lá voltar.
ResponderEliminarVoltarei!
Bj
Olá, Graça
ResponderEliminarAs minhas férias terminaram… e para assinalar o seu fim publicarei um post, logo, à meia noite. Fico-te aguardando.
Tenho que voltar cá para ler esta continuação, porque de momento não tenho disponibilidade de tempo (tenho que ir finalizar o post, para mais logo...)
A minha querida amiga Mariazita mandou-me, por email, cópia do "capítulo" anterior, de que gostei imenso. Logo que possível voltarei para actualizar a leitura.
Um beijo amigo
Miguel
Cheguei tarde, para o texto que vem de continuidade, me parece,
ResponderEliminarnão por culpa minha nem de ninguém mais, mas de todo o contexto
que nos vai rodeando e tecendo a malha no qual nos envolvemos.
Mas como sempre, o texto é muito bom e gostei de a encontrar!
Abraço,
Maria Luísa
Olá Graça bom dia:
ResponderEliminarAusente por todo este tempo onde por outros lugares andei, aqui estou de novo enquadrado no quotidiano da vida por estes lugares habituais.
Como sempre, teus postes são uma beleza onde as palavras se enquadram religiosamente em cada história que publicas e que nos levam à realidade daquilo que é a vida e suas peripécias nela encontrada.
Textos brilhantes que ficam na memória de quem os possa ler com gosto e afeição é aquilo que aqui nos deixas com todo o teu saber e toda a tua fértil imaginação de verdade por aquilo que se lê saído de tua grande vontade e sabedoria a todo o momento.
Parabéns por tudo aquilo que aqui nos deixas e que muito valor dá a quem o sabe reconhecer.
Bom fim de semana te desejo.
Bjos, até sempre amiga.
Olá Graça! Demorei mas cheguei para continuar a ler o teu belo conto. A vida é assim mesmo, cheia de surpresas e também carregada de pessoas incorrectas. Não se pode confiar em minguém, essa é que é a verdade. Tenho andado um pouco ausente, mas agora que as ferias acabaram e o meu irmão já voltou ao Brasil, a vida entrará na sua rotina. Um beijinho, amiga e obrigada. Cá estarei para continuar a acompanhar-te.. Fica bem!
ResponderEliminarEmília
Olá, Graça, pelo visto estou um pouco atrasada! Para entender o conto começarei mais abaixo. Mas deixo-te um grande abraço aqui, na última postagem.
ResponderEliminarCarinho aqui do sul do Brasil.
Oi Graça,
ResponderEliminarO texto é muito bom, espero poder acompanhar os próximos capítulos.
Adorei essa imagem.
Andei ausente alguns meses dando uma pausa, Coisas que são necessárias e agora cá estou de volta pra mais uma temporada.
Beijos!
Parabéns por realizar o sonho!
ResponderEliminarFelicidades para o dia 29 de Novembro de 2014!
Maria Luísa