segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Cinéfila... (2)



-Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse




Nome original: “The 4 Horsemen of the Apocalypse” Ano: 1962 Realizador: Vincente Minnelli Elenco Principal: Glenn Ford (Julio Desnoyers), Ingrid Thulin (Marguerite Laurier), Charles Boyer (Marcelo Desnoyers), Lee J. Cobb (Julio Madariaga), Yvette Mimieux (Chi Chi Desnoyers).

Duas famílias argentinas de origem francesa e alemã decidem ir para a Europa para defender seus ancestrais durante a II Guerra Mundial.





-Quem Tem Medo de Virginia Woolf?




Nome original: “Who’s Afraid of Virginia Woolf?” Ano: 1966 Realizador: Mike Nichols Elenco Principal: Elizabeth Taylor (Martha), Richard Burton (George), George Segal (Nick), Sandy Dennis (Honey).

Martha e George são casados, já estão na meia-idade, são intelectuais, se amam e se odeiam. Depois de uma festa na casa do pai de Martha, o presidente da universidade onde George leciona, o casal retorna até a sua residência próxima. Já de madrugada, e bastante embriagados, eles acolhem Nick e Honey, um jovem casal que também estava na mesma festa e mora longe. Nick é outro professor da universidade.
Quando os jovens chegam, estão também embriagados. Constrangidos com o clima tenso entre George e Martha, que acabaram de ter uma violenta discussão, eles recomeçam a beber junto com seus anfitriões. Martha se insinua abertamente para Nick e humilha George que, despeitado, "inventa" um tipo de "jogo da verdade", induzindo as pessoas a seu redor a confessarem detalhes intímos. Só que George não diz quando fala a verdade e quando mente sobre si mesmo, enquanto seus confusos interlocutores dizem mentiras que pensavam ser verdades - geralmente escondida e escabrosa, mas logo desvendada pelos outros.





-Ben-Hur




Nome original: “Ben-Hur” Ano: 1959 Realizador: William Wyler Elenco Principal: Charlton Heston (Judah Ben-Hur), Jack Hawkins (Quintus Arrius), Haya Harareet (Esther), Stephen Boyd (Messala).

Os números falam por si: 100.000 fatos, 8.000 figurantes, 300 cenários e um orçamento imperssionante, no seu tempo o maior da história do cinema. Os criadores de Ben-Hur fizeram-no o maior e o melhor dos épicos bíblicos de todos os tempos.
Charlton Heston confere uma presença musculada e moral no papel de Judah Ben-Hur, um nobre Judeu da Palestina cuja heróica odisseia inclui ser escravizado pelos Romanos, uma arrojada fuga de um barco de escravos durante uma batalha, vingança contra os seus carrascos durante uma violenta corrida de quadrigas numa arena e um fatídico encontro com Jesus Cristo. A carismática interpretação de Heston valeu-lhe o Óscar de Melhor Actor. Vencedor do Melhor Filme de 1959, com o lendário William Wyler a conquistar a estatueta de Melhor Realizador pela terceira vez, o filme venceu um total de 11 Oscares - um feito inigualado até Titanic fazer-se ao mar em 1997.






-O Nome da Rosa




Nome original: “The Name of the Rose” Ano: 1986 Realizador: Jean-Jacques Annaud Elenco Principal: Sean Connery (William of Baskerville), Christian Slater (Adso of Melk), Helmut Qualtinger (Remigio de Varagine), Ron Perlman (Salvatore), F. Murray Abraham (Bernardo Gui).

É obra do demónio! Sussurram alguns quando uma série de bizarras mortes se abatem sobre um mosteiro italiano no século XIV. Outros associam as mortes com o Livro das Revelações. Mas o frade William of Baskerville tem outra opinião. Ele tenciona descobrir o assassino utilizando a dedução e a observação - as armas de um herege.
O vencedor do Óscar da Academia para Melhor Actor, Sean Connery é o astuto Irmão William nesta fascinante adaptação do êxito de Umberto Eco. Christian Slate interpreta Adso, o jovem e inexperiente assistente de William, prestes a atravessar um despertar sexual e intelectual singular, F. Murray Abrahams é a arrogância feita homem no papel do Inquisidor-Mor. O realizador Jean-Jacques Annaud filmou este enigmático mistério no verdadeiro mosteiro do século XXII onde sombrias figuras encapuçadas tudo vigiam como gárgulas.






-Lawrence da Arábia




Nome original: “Lawrence of Arabia” Ano: 1962 Realizador: David Lean Elenco Principal: Peter O’Toole (T. E. Lawrence), Alec Guinness (Prince Feisal), Anthony Quinn (Auda Abu Tayi), Jack Hawkins (General Allenby), Omar Sharif (Sherif Ali), José Ferrer (Turkish Bey).

O realizador David Lean segue a odisseia heróica da personagem T. E. Lawrence (Peter O'Toole), neste espectacular retrato da jornada deste oficial britânico pelo Médio Oriente. Destacado para a Arábia durante a I Guerra Mundial, Lawrence reuniu corajosamente as diversas facções árabes inimigas numa única frente de guerrilha, levando-a a brilhantes vitórias nos traiçoeiros campos de batalha do deserto, onde acabaram por derrotar o dominante Império Turco.
A obra de arte de Lean, foi aclamada mundialmente pelos críticos em 1962, e venceu sete Óscares da Academia, incluindo o de Melhor Filme. Posteriormente, o filme sofreu grandes cortes e as imagens estiveram perdidas durante trinta anos. Essas cenas dramáticas foram agora restauradas para esta versão do realizador. Apresentada no seu formato widescreen original, este novíssimo e restaurado LAWRENCE DA ARABIA, recria uma experiência cinemática desconhecida das audiências desde a estreia do filme em cinema.





-A Piscina




Nome original: “La Piscine” Ano: 1969 Realizador: Jacques Deray Elenco Principal: Alain Delon (Jean-Paul), Romy Schneider (Marianne), Maurice Ronet (Harry), Jane Birkin (Penelope).

Neste drama psicológico do gato e do rato que mistura ciúme e sedução na piscina de uma vivenda de luxo sobre a Riviera Francesa, sentimos a tensão comparável à dos Negócios Estrangeiros, romance de Albert Camus, especialmente em a oposição entre calor e água.



10 comentários:

  1. Ben-Hur é um dos maiores épicos na minha opinião, Charleston Heston, era um exagero de ator, a cena em que ele é escravo e Jesus lhe dá água, eu considero uma das mais bonitas do cinema..O nome da Rosa fantástica história da época em que a Igreja ainda tinha muito poder. Lawrence da Arábia , fabuloso adoro desertos. Beijocas

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  2. O NOME DA ROSA é excepcional. Já o vi não sei quantas vezes. A PISCINA ainda o vi em Quelimane.
    MOnhé

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  3. Olá Graça

    Filmes eternos.

    O que mais me marcou foi "O Nome da Rosa".

    Parabéns pela selecção.

    Bjs.

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  4. Richard Burton, mais que ator, um homem brilhante...ai, que saudade!
    Adorei, amiga!!!

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  5. Lembra-me de ter visto a "Piscina"... faz muito tempo, um filme que na época já fazia furor. Hoje seria para Maiores de 6 anos (lool)

    Bjoooo

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  6. Querida Graça
    Entre estes 6 filmes tornar-se-ia difícil fazer uma escolha... Felizmente não estão a concurso :)
    O Ben-Hur é um clássico que se vê sempre com agrado, uma e outra vez (pelo menos quem gosta do género, e eu gosto).
    O Nome da Rosa é aquele filme que marca para sempre como filme de grande qualidade. O mesmo se pode dizer de Lawrense da Arábia... É como digo, difícil escolha...

    Bom sábado. Beijinhos

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  7. Olá Graça.
    Muito obrigada p'la presença no meu cantinho.
    Muito bom gosto na escolha destes filmes.Os meus preferidos são---Àfrica minha e O Nome da Rosa.
    Todos são eternos e marcam etapas das nossas vidas.
    Bjnhosssss
    alice

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  8. Nossa mãe,BenHur até hoje passa na Tv e sempre quero me deliciar com aquele vulgo Hércules contemporâneo, seja no porte, seja na qualidade como ator. O Nome da Rosa é daqueles que amo e fica para sempre,nos faz pensar. Me fez lembrar de um filme que me calou fundo: A Cor Púrpura, Whoopi Goldberg dá um show, aliás a fotografia é demais.

    Beijo
    Obrigada por me fazer entrar de novo natela.:)
    San

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  9. Graça uma excelente ideia falar dos seus
    filmes.Sabe eu durante trinta anos foi
    compositora de legendas cinematográficas,
    até que uma reconversão tecnológica me mandou
    para o desemprego, tinha 52 anos.O meu marido
    há 54 anos(não é erro cinquenta e quatro) que
    está na legendagem de filmes, imprime as legendas na película e o seu hobby é o Cinema.
    Tem uma enorme colecção de filmes em casa e
    ocupa muito do seu tempo livre com os filmes.
    Já reformado, continua a ir ao Laboratório
    legendar os filmes que surgem(agora muito
    menos, por causa do digital).A m/vida está
    de certa forma interligada aos filmes.
    Também gosto muito de Cinema.
    Obrigada por este seu trabalho.
    E pelas suas visitas ao meu blogue.
    Beijinhos e boa semana para si.
    Irene

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  10. Destes filmes que muito gostei foram Ben Hur, Os 4 cavaleiros da Apocalipse e O Nome da Rosa.
    Também não consigo te dizer quantas vez até hoje já os assisti, mas não tanto quanto os que já citei no cinéfio 1.
    Beijos

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