segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Cinéfila... (3)



-Luzes da Ribalta




Nome original: “Limelight” Ano: 1952 Realizador: Charles Chaplin Elenco Principal: Charles Chaplin (Calvero), Claire Bloom (Terry), Nigel Bruce (Postant), Buster Keaton (Companheiro de Calvero).

Chaplin interpreta o papel de Calvero (o "Comediante Vagabundo", conforme se lê num velho cartaz pendurado no seu quarto), que salva a vida de uma jovem bailarina (Claire Bloom) perdida e desesperada, e apadrinha-a até ela encontrar o êxito e a felicidade...





-De Repente no Verão Passado



Nome original: “Suddenly, Last Summer” Ano: 1959 Realizador: Joseph L. Mankiewicz Elenco Principal: Elizabeth Taylor (Catherine Holly), Katharine Hepburn (Violet Venable), Montgomery Clift (Dr. Cukrowicz).

Elizabeth Taylor e Katharine Hepburn receberam ambas nomeações para o Óscar de Melhor Actriz de 1960 por esta poderosa adaptação da peça de Tennessee Williams.
A bela Catherine Holly (Elizabeth Taylor) é internada numa instituição psiquiátrica após testemunhar a horrível morte do seu primo nas mãos de um grupo de canibais. A tia de Catherine, Violet Venable (Katharine Hepburn), tenta levar o Dr. Cukrowicz (Montgomery Clift), um jovem neurocirurgião, a acabar com as obsessivas alucinações de Catherine por via cirúrgica. Mas neste processo, o Dr. Cukrowicz descobre que as alucinações de Catherine são de facto verdadeiras... e demasiadamente horríveis...





-O Clube dos Poetas Mortos



Nome original: “Dead Poets Society” Ano: 1989 Realizador: Peter Weir Elenco Principal: Robin Williams (John Keating), Robert Sean Leonard (Neil Perry), Ethan Hawke (Todd Anderson), Josh Charles (Knox Overstreet).

Quando o carismático John Keating (o vencedor do Oscar Robin Williams) é admitido como novo professor de Inglês num colégio particular para rapazes, os seus métodos de ensino pouco convencionais irão revolucinar as tradicionais práticas curriculares.
Com o seu talento e sabedoria, Keating inspira os seus alunos a perseguir as suas paixões individuais e tornar as suas vidas extraordinárias. CLUBE DOS POETAS MORTOS, um dos mais brilahntes sucessos de bilheteira da história recente do cinema, arrebatou audiências e crítica em todo o mundo com as suas brilhantes actuações, cativante história e soberba realização!





-O Último Tango em Paris




Nome original: “Ultimo Tango a Parigi” Ano: 1972 Realizador: Bernardo Bertolucci Elenco Principal: Marlon Brando (Paul), Maria Schneider (Jeanne), Maria Michi (Mãe da Rosa), Giovanna Galletti (Prostituta), Luce Marquand (Olympia).

Entre no mundo inquietante e sensual de O Último Tango em Paris, e prepare-se para o mais controverso filme das últimas décadas.
Nomeado para dois Academy Awards - Melhor Realizador (Bernardo Bertolucci) e Melhor Actor (Marlon Brando) - e transpirando uma energia sexual jamais vista em algum filme, antes ou depois, este é um clássico cintilante que chocou a nação ... e alterou a face de uma forma de arte. Ele (Brando) é um Americano de 45 anos a viver em Paris, assombrado pelo suicídio da sua mulher. Ela (Maria Schneider, Jane Eyre) é uma bela Parisiense de 20 anos, noiva de um jovem realizador. Apesar de desconhecidas, estas duas almas atormentadas juntam-se para satisfazer as suas necessidades sexuais num apartamento tão despido como as suas tristes, trágicas vidas.
Apanhados no ritmo incontrolável de uma dança carnal, que não conseguem parar, estes improváveis amantes elevam a sua paixão a limites eróticos, para lá da sua imaginação.






-Os Dez Mandamentos




Nome original: “The Ten Commandments” Ano: 1956 Realizador: Cecil B. DeMille Elenco Principal: Charlton Heston (Moses), Yul Brynner (Rameses), Anne Baxter (Nefretiri), Edward G. Robinson (Dathan), Yvonne De Carlo (Sephora), Vincent Price (Baka).

Absolutamente grandioso e extraordinário, poucos filmes podem apresentar o esplendor e o espectáculo da notável obra de 1956 de Cecil B. DeMille, "Os Dez Mandamentos".
Filmado no Egipto e no Sinai, com um dos maiores cenários alguma vez construído para um filme, esta versão conta a história da vida de Moisés (Charlton Heston), desde os seus tempos de favorito do Faraó (Yul Brynner), que voltou as costas a uma vida privilegiada para conduzir o seu povo à liberdade. Imagens inesquecíveis fazem deste filme, uma experiência única.






-O Passageiro da Chuva




Nome original: “Le Passager de La Pluie” Ano: 1970 Realizador: René Clement Elenco Principal: Marlène Jobert (Melancolie ‘Mellie’ Mau), Charles Bronson (Coronel Harry Dobbs), Anne Cordy (Juliette), Jill Ireland (Nicole).

Sob os cenários naturais de uma estância balnear do sul de França em época baixa, uma mulher, surpreendida por um violador, consegue matá-lo e esconder o corpo. No dia seguinte, um desconhecido pergunta-lhe porque o matou. Começa aqui um jogo de gato e de rato entre a expediente donzela (que recusa admitir a autoria do crime) e o implacável investigador (decidido a fazê-la confessar), num atmosférico clima de thriller que revolve apenas entre os dois personagens. Charles Bronson estava no seu período de ouro. Perspicaz, cruel, misógino e omnipresente, num thriller francês (e com a voz dobrada) onde surge só ao cabo de vinte e seis minutos. Enigmático e carismático sob o perfil de rudeza, é a sua presença misteriosa que faz respirar a película. Marlène Jobert, pelo contrário, não poderia ter sido pior escolhida. Sem qualquer credibilidade durante a violação e acções subsequentes, a única coisa que joga a seu favor é o sorriso, mas apenas lho vemos no final. Do mesmo realizador de Paris em Chamas (1966), Plein Soleil (1960), Brincadeiras Proibidas (1952) e Os Malditos (1947), chega-nos um ensaio policial com argumento e diálogos de Sébastian Japrisot, mestre do policial literário e escritor aclamado (já tinha escrito diálogos para Charles Bronson em Adeus, Amigo, de 1968). Demasiado cerebral, perde intensidade pela deplorável prestação da protagonista e pela ausência de elementos que espicassem a curiosidade para além da questão inicial. Algumas das variáveis são custosamente forçadas (nomeadamente na viagem a Paris) e há demasiadas reviravoltas perto do final, para tanto marasmo até então. Com outra actriz, poderia ter sido outro filme.



3 comentários:

  1. Luzes da Ribalta sempre será um eterno clá.ssico, Sociedade dos Poetas mortos, começa a colocar em pauta o problema dos jovens, Ultimo Tango em Pais, com aquele homem fantástico Marlon Brando, Dez Mandamentos absolutamente fantástico, onde nem se pensava em efeitos especiais. Beijocas

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  2. O CLUBE DOS POETAS MORTOS, um dos meus preferidos.
    Boa escolha!
    Monhé

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  3. Também a todos assisti com um prazer inenarrável, mas Chaplin, o nosso genial Carlitos é imbatível, genial!

    Até no cinema temos afinidades, Graça!!!

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