Morava, na altura, num harmonioso chalé entre palmeiras e mangueiras, rodeado de um pequeno jardim sempre bem cuidado. Da entrada até chegar ao chalé percorria-se uns quinhentos metros num carreiro largo tendo, à entrada do mesmo, de um lado, um enorme embondeiro, e do outro um tamarindeiro onde nos empoleirávamos para tirar os frutos.
Pegado ao nosso jardim havia outro chalé onde morava uma família fina, cuja filha, casadoira, estava noiva. O noivo era um conhecido caçador que organizava pequenos safaris e regressava a casa sempre com troféus memoráveis, marfim ou peles de leopardo e de zebra, que ele oferecia à sua noiva, gabando-se sempre da sua habilidade.
A separar os dois espaços havia uma fila interminável de goiabeiras, cujos frutos eram apanhados dos dois lados conforme estivessem posicionados.
Uma tarde, já quase à hora do lusco-fusco, apanhava eu umas goiabas para a minha mãe fazer doce, quando vejo chegar um criado negro com um grosso molho de peles secas, oferta do noivo. Em confidências connosco, a menina disse-nos que queria mandar curtir as peles em Lisboa para forrar um grande divã porque, depois de casada, tencionava convencer o noivo a fixar residência em Lisboa.
Acontece que um dia apareceu na cidade uma companhia de teatro das muitas que percorriam África (ex-portuguesa) de lés a lés, com mulheres bonitas e animadas. Claro que os rapazes desde logo se entusiasmaram e organizaram programas com as artistas. O nosso caçador não resistiu ao pecado e de imediato juntou-se ao grupo.
Meios pequenos… tudo se sabia e daí resultou um escândalo que a noiva enfurecida espalhou aos quatro ventos, avançando que não haveria remissão para o traidor. Corte de relações e devolução de todos os presentes e cartas e o final de um noivado tão sonhado.
Dias depois, vi o atado de peles secas aos ombros de um criado negro, seguir o caminho de regresso.
A Companhia de Teatro partiu para outras paragens mas, durante um mês tempestuoso, as afrontas e desafrontas surgiam dos dois lados. Depois de muitas peripécias, os noivos reconciliaram-se. E o atado de peles de leopardo, aos ombros de um criado negro, voltou para casa da noiva.
Mas estava criado o precedente - por isso, daí em diante, sempre que o par de noivos se zangava eu via o atado de peles de leopardo, enorme, volumoso, fétido, a sair da casa da noiva aos ombros de um criado negro, em direcção à casa do rapaz.
Tempos depois tornava a ver, após nova reconciliação, o atado de peles de leopardo aos ombros de uma criado negro, entrar pela porta da noiva.
Como ela era minha vizinha muitas pessoas pensavam que eu saberia mais sobre estes noivos tão inconstantes. E perguntavam-me:
- Então, quando é que eles se casam?
Quem o podia saber? Eles viviam num pegado vaivém de rupturas e reconciliações que atrasavam constantemente o enlace.
Eu só podia calcular em que ponto estava o noivado, recordando aonde parava o atado de peles de leopardo.
Em casa dela? Tudo ia melhor, no melhor dos mundos!
Em casa dele? A noiva chamava-lhe malandro, acabava com o noivado ameaçando casar-se com um amigo do seu irmão.
Bem, esses parecem mal talhados um para o outro.
ResponderEliminarPobre do criado negro que carregava "amuos" de leopardo de um lado para o outro.
A narrativa, como sempre, cheia com uma estética própria muito convidativa.
Um beijo
Então isso foi um noivado a sério.
ResponderEliminarSabiam perdoar e recompor-se.
Trouxa para lá e para cá......safa....
Um texto muito simpático e bem disposto.
Querida amiga, texto muito interessante, adorei. Beijocas
ResponderEliminarGraça,
ResponderEliminarA história do noivado é um mimo, bem enquadrada na paisagem africana...
(Se eles se casaram, a coisa não deve ter sido fácil para os dois)
beijo :)
Que confusão! Mas no final das contas o amor sempre vencia, pois eles nunca se separaram definitivamente.
ResponderEliminarBjux
Graça Amiga,
ResponderEliminarObrigado pela partilha deste maravilhoso texto que irradia boa disposição.
Ser noiva de um "caçador" não podia dar noutra coisa. Ele porfiava e... "matava caça". Daí os desaguisados. Palpita-me que acabaram por se entender.
Bj
J
Boa noite Graça,
ResponderEliminaramuos demais, talvez não devessem mesmo casar-se.
Beijinhos,
Ana Martins
Ave Sem Asas
Há uma certa tendência para achar que eram exagerados, Graça, mas a verdade é que há quem só consiga viver assim, a brincar às fragilidades do destino, fabricando-as por suas mãos ou mentes. QUe fosse com as coristas!!!! Dá pelo menos para rir e parece um quador de revista: peles para lá; peles para cá:)))))
ResponderEliminarBeijinhossssssssssssssssssss
Como eu gosto de ler seus textos Graça!
ResponderEliminarBjs.
Oiee Graça, eu também adoro o que escreves!
ResponderEliminarBeijossssssss
Querida Graça!
ResponderEliminarRepito-me sempre! Adoro tudo o que escreves! Sem excepção!
Reparei como tanta gente diz o mesmo :)))
Penso que a amiga Ana tem razão! Não sei se seria boa ideia o casamento.
Volto a horas decentes :)))
O José ainda pede o divórcio :)))
O Pedro está quase totalmente recuperado de uma segunda crise de varicela.
Já estou mais sossegada.
Beijinhos
Ná
Um texto cheio de humor e de peles transportadas num vai-vem.
ResponderEliminarGostei.
Beijo
Querida amiga, recebi um selinho que não podia de deixar de repartir consigo, por isso deixei o selinho e uma flor de presente para si , lá no meu cantinho, está em:
ResponderEliminarhttp://algarve-saibamais.blogspot.com/2010/10/selinho-da-amiga-m-lourdes.html
O seu blog é super especial e merece esta pequena atenção. Espero que goste.
Bjs do tamanho do infinito
Maria
Bom dia amiga!
ResponderEliminarEssa de devolver os presentes a cada zanga, há muito que não me passava pela cabeça.
Eu já não vivi esse tempo, mas recordo os tempos de namoro das minhas irmãs que são as duas mais velhas e lembro-me de ver os rapazes deixarem a porta com a saca plástica eh eh eh eh
só você para me fazer rir a esta hora da manhã
Beijos
Olá querida.
ResponderEliminarO Amor acaba sempre por triunfar apesar de todas as confusões que a vida nos "oferece"! :)
Bjs e bom fim de semana,
M. Céu
Graça!Este é mais um lindo texto muito bem escrito,e depois com estas fotos bem a condizer,
ResponderEliminarcom o texto.
Se saía o pobre criado
com as peles de leopardo
da casa da rapariga
então era sinal
que algo estava mal
e que por ali avia briga
O criado sempre atarefado
com as peles do leopardo
sai-se da casa do rapaz
então era sinal
tudo voltava ao normal
e que agora avia paz
E assim o pobre criado
andava sempre carregado
neste leva, leva e traz
umas vezes da rapariga
outras vezes do rapaz
E quando chegou ao fim
todo o mundo ficou contente
ele ofereceu-lhe o marfim
e foram felizes para sempre
um beijinho grande
José.
Graça, minha amiga.
ResponderEliminarComo sempre uma história encantadora, cheirando a saudade e sorrisos, diria que estes rompantes ainda hoje atualíssimos, onde existe a ilusão de amor haverá o sentimento de posse, contudo, quando se tornar verdadeiro o que se levará em conta é a felicidade do outro.
Coitado do empregado que ia e vinha com o fardo de culpas e desculpas.
Beijo
Renata
Sabes, Graça, cada um de nós vai dar o final à história, já que o belíssimo texto nos deixa essa tarefa; a vida de um casal é isso mesmos; brigas, reconciliaçõs...um vai e vem de emoções; eu acho que eles casaram e se calhar o relacionamento dura até hoje; o meu dura há 35 anos e teve tudo isso...não peles de leopardo para lá e para cá, mas...brigas, reconciliações...devolucões...essas foram aos montões. Um beijinho, amiga e parabéns pela linda história
ResponderEliminarEmília
Olá Graça
ResponderEliminarComo sempre um texto "límpido" que apetece ler e reler.
Adoro estes teus "recordares".
Senti o cheiro da fruta tropical que nunca esqueci, pois igual nunca mais!
Ri com o vaivém das peles.Visualizei a imagem.
Casaram?
Bjs.
Hoje se conta que são casados, há bastante tempo. Vivem muito bem, felizes e apenas um para o outro. Mas em certas ocasiões, ele pede à mulher que devolva o feixe de peles e o entrega sob a responsabilidade do novo criado.
ResponderEliminarDepois de algum tempo, a esposa o pede de volta ao criado que devolva o feixe. Depois de perdoar ao marido.
Encontraram nele - pacote - o seu ponto de equilíbrio. É - de honestidade - se lembrar que ela também se socorre da mesma estratégia.
Sendo assim, o feixe pra cá e pra lá, vivem muito felizes seus interlúdios.
Gostei, minha escritora predileta, gostei muito. Beijos, e perdoa-me o acréscimo brincalhão.
Minha querida Gracinha
ResponderEliminarUm texto lindo como sempre, escreves maravilhosamente bem.
Mas esses dois não deviam casar-se...
Deixo o meu carinho e um beijinho
Sonhadora
Mas afinal esses inconstantes casaram-se ou não? É que estou com problemas no pescoço de tanto olhar para as idas e vindas do criado e do fardo de peles...
ResponderEliminarAinda me lembro do doce de goiba que barrava o meu pão quando era criança.
Cumps
Querida amiga Graça!
ResponderEliminarTenho na Galeria de Selos do Rau dois selos para ti.
Sei que pelo um amarás.
beijinhos
Ná
Amiga, texto bem agradável e muito bem disposto este! Como dizem acima alguns comentários, esse "casamento" ou lá o que lhe queiram chamar, não estava mesmo para "sair" - esse vaivém de presentes ao ritmo das zangas e/ou das traições - "teatrices"? - não augurava nada de bom, não!
ResponderEliminarE os pobres dos criados, coitados, que não tinham culpa de nada, eram os mais castigados!...
Beijinho e obrigado por estes momentos bem dispostos que me proporcionou
Querida Graça
ResponderEliminarComo sempre um texto saborosíssimo! Escrito assim ao correr da pena, como quem conta uma linda história, sem sobressaltos, com a atenção em suspenso.
Conheci um casal assim. Durante os 6 anos de namoro as zangas foram frequentes, e "desta vez é que é" foi dito centenas de vezs.
Acabaram por casar (que remédio, todos os amigos já o tinham feito...) e por muitos anos continuaram as zaragatas.
Hoje, com uns bons anos em cima, estão mais calmos, e conseguem ter períodos de paz. Mas durante estes longos anos de casamento, as pessoas mais próximas disseram, muitas vezes: mas porque é que não se divorciam?
Eu penso que há pessoas que não conseguem viver em paz; precisam do "frisson" duma guerra de almofadas...
Resto de boa semana. Beijinhos
´caso para dizer :O casamento simplifica a vida e complica o dia.hihihihihi.
ResponderEliminarBeijos meus.
Graça
ResponderEliminarMinha amiga a cada história que contas me encanto com esta escritora de mão cheia e também com uma vida de lindos momentos que nos ensinam hábitos e culturas diferentes.
Aqui digo que noivados assim na maioria das vezes é melhor que não se casem, pois a vida vai ser um inferno. Imaginas a idas e vindas deste criado - seriam intermináveis- e ainda levando a noiva também.
Amiga Graça quando puderes passes lá na M@myrene que tem um mimo para ti.
Beijos
Que texto cheio de alegria!!! :) Bem precisamos! ;) Beijinhos enormes Gracinha
ResponderEliminarOla Graça, como vai? Estranho... esse vaivém de tapetes, não é Graça? Quem sabe os pobres leopardos jogaram uma praga no casal. Tá vendo, escritor quando é competente -o seu caso- faz o leitor viajar na imaginação. :)
ResponderEliminarUm beijo, querida amiga.
Gosto da maneira como escreva e expressa Graça.
ResponderEliminarObrigada pela sua companhia.
beijooo.
Ai as peles Graça!..
ResponderEliminarMas é caso para perguntar:
Então onde ficaram as peles?
Será que o criado negro se aborreceu de andar com elas de um lado para o outro e ficou com elas?
E o casamento, foi-se ok?
Bem, que a história tem o seu lado recambolesco é verdade, mas a noiva ameaçando casar-se com um amigo de seu irmão depois de lhe chamar malandro é caso para depois de tudo o que se passou ter ficado com um pé atrás e decidir dessa forma.
Teria a noiva acabado com o noivado por ele ser tão gabarola dos troféus que lhe oferecia?
Nem sempre os bons presentes fazem uma mulher feliz ok?
Bela história onde mostra que nem sempre o que luze é oiro!..
Bjos, bom fim de semana.
A vezes de idas e voltas é que sesegue sempre emfrente e algunscasais encontram nisso a forma de não cair na rotina,o que importa é que se amavam, isso é se eles se amam, mas isso só eles mesmos sabem, né...hehehe.
ResponderEliminarTenho pena eu do criado negro...hehehe
Um beijo minha linda.
Erikah
Coitado do criado negro... sempre num virote...
ResponderEliminarQue bela história.
ResponderEliminarTua riqueza nos detalhes nos transporta à cena.
Mas olha, tenho aqui uma história dessas, sem prendas ou peles, mas é um vai e vem identico.
Beijinhos Graça e que teu fim de semana seja de muita paz.
Querida.. que linda história.
ResponderEliminarMe fez pensar em minha vida, idas e voltas e um noivado desfeito um mês do casamento.
Apenas com finais diferentes.
Bjsss Tenha um ótimo dia !
Querida Graça,
ResponderEliminarTu não és nem nunca serás uma simples contadora de histórias reais, tu és A Contadora de Histórias...
Quem não te sente como tal não te merece.
Amiga, eu sei quem tu és e o qual o teu real valor, como ser humano e como escritora.
Nunca te subestimes...NUNCA!
Adore-te
Ná
Graça, como sempre ficamos imaginando o final da história. Você sabe despertar nossa imaginação e curiosidade. Amei seu texto! Continue a nos presentear com suas belas narrativas!
ResponderEliminarBeijos!
Acredita que ainda não sei porque o teu livro não está cá fora! Toda a gente...publica e...tanta procaria!!!
ResponderEliminarOs que têm valor ficam no silêncio? Desculpa, é humildade a mais! Qualquer dia, faço um abaixo assinado, podes crer!
Beijo
Teresa (Quelimane)
Obrigada pelo comentário. Volte outras vezes. Bom final de semana. Amelia
ResponderEliminarEstou de acordo com a Teresa. Pelo menos,nós do Chuabo,
ResponderEliminarenchemos uma lista num instante.
Este conto é surpreendente e julgo lembrar-me do caçador!
Monhé
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarQue ótimo texto, Graça...que cena!!!
ResponderEliminarbjos..
Graça
ResponderEliminaracabei de ver passar aqui à minha porta, um rapaz cansado, com um atado de peles sobre os ombros...
perguntei "fugiste de alguma história?"
respondeu "fugi! já não aguento mais este caminho!"
Posso enviá-lo em correio azul? :))))
obrigada por mais esta crónica de uma pele acidentada!
beijinhos
manuela
Casar-se com um amigo do seu irmão, é?... Me parece que não era tão fácil para o noivo dispor da pele da noiva... Há feras e feras... A noiva passou a vida a arrancar-lhe a pele bem devagar... E ele a caçá-la.
ResponderEliminarÉ um prazer te ler, Graça!
Bjs, amiga. E inté!
ps - removi o comentário anterior porque precisei corrigi-lo. Bjs, querida.
Amiga Graça! Lá diz o velho ditado"antes que cases vê o que fazes" se poderia aplicar ao texto,bem esclarecedor em matéria de casamento.
ResponderEliminarBeijinho de amizade bfs.Lisa
Minha amiga,vir aqui é sempre um presente.Amei tbém o comentário que vc deixou em meu blog...Estou tentando silenciar a minha mente,e tenho descoberto tantas respostas às minhas perguntas.
ResponderEliminarBom fim de semana para vc e o Nuno.
Emilinha
Uma delícia de texto...e , afinal, eles se casaram???...
ResponderEliminarO melhor é a leveza e o humor implicito em uma história de amor.
Genial, Graça.
beijos
Graça
ResponderEliminarQue história triste! Perderam tempo, anos talvez, e a história demonstra bem o quão pouco eles se gostavam...
Beijos
Anne
O amor, quando existe, es capaz de levar o ser humano a fazer impossíveis, mas quando passa o contrario, destrói.
ResponderEliminarAinda que triste, gostei deste teu modo de narrar os feitos.
Recebe todo o meu afecto num grande abraço
(Tenho grandes problemas para poder aceder ao teu blog e quando o faço, como hoje, é com dificuldade para mover-me. Quis escrever-te um mail mas não tenho o teu correio.)
Olá Graça! Como sempre minha amiga, um belo conto. Só não se sabe ao certo, qual dos dois tem menos vergonha, se o noivo, ou a noiva.
ResponderEliminarBeijos e ótimo sábado pra ti e para os teus.
Furtado.
A mãe do Azeite como se chama?
ResponderEliminarUma dica para não passares o fim de semana a magicar ok?
Sou amigo não sou?
Bjos, tudo bom te desejo, fim semana feliz.
Só se casa quem está farto de viver bem...
ResponderEliminar:D
Querida,
ResponderEliminarsempre uma bela história ou será estória - não importa - importa que é lindo!
tenha um bom final de semana!
bjbj
Texto interessantíssimo, Graça!
ResponderEliminarAdorei!
Abraço.
E eu, neste palco
ResponderEliminarPinto mil e uma emoções
Luzes, as pancadas de Molière
O aplauso, tantos sorrisos, contradições
Inquieta alma esta
Vivendo entre a o amor e a dor
Voando para além do sonho
Nas asas de um viajante Açor
Doce beijo
Assim era bom só se estragava um familia, pareciam talhados um para o outro! e eu fico cheia de curiosidade por saber o que será feito das peles...
ResponderEliminarBjs
ps: no meu quintal tenho uma goiabeira, dá-se bem por aqui, mas quem faz a goiabada sou eu...
Graça, teus textos são de reflexão tamanha. lados opostos que nos leva a pensar. Talvez um casamento almas em constante cobraça, não conseguem se afastar.
ResponderEliminarTalvez em provas duras, asim constantes um e outro a se modificar, com suas reformas íntimas, pois que assim ambos se colocam em reparos.
É claro que tiudo se torna um inferno, mistérios a experimentar, mas eis que ao lado um do outro ficar, lhes torna de pronto necessários e ficam por asim desejar. Estão um para o outro, se dão, e se chocam e travam por si só as diferenças, com jeito de se suportarem.
Cada um traça seu proprio destino e a sorte, é de quem nele apostar.
Minha amiga. Obrigada pelo carinho deixado em meu recanto. Palavras de força e incentivo se disponibilizado de ajuda. Mto te agradeço e me conforta saber que amigos é um bem precioso que repartimos com outros num ele feito de herdeiros.
Um lindo fim de semana pra ti
Mta Paz
Livinha
Eu adoro teus textos. Confesso que fiquei com pena do criado. Um beijo!
ResponderEliminarQuerida Graça, se a moda pega aqui no nosso Portugal é ver passar móveis, digamos a cama e a televisão, que são as prendas dos casais apaixonados, para cá e para lá.
ResponderEliminarComo é bom passar aqui pelo teu cantinho, recebes-me sempre com uma nova e maravilhosa prenda, adoro ler estes teus contos, normalmente passados em Africa, na tua juventude.
Beijo, de muito carinho, querida Graça.
Carlos
Seus textos são Maravilhosos sempre!
ResponderEliminarBejosssssssssssss
Oi Graça
ResponderEliminarUm mimo seu texto! Você retrata com tanta perfeição o relacionamento dos noivos, que vejo a cena...
Um grande abraço.
Oi Graça,
ResponderEliminarAchei muito engraçada esta história. Fiquei imaginando o criado com as peles, pra lá e pra cá.
Só você mesmo pra dar um toque delicioso nesta contenda...
Bjs.
Já há alguns dias que eu não postava nada nos meus 2 blogues.
ResponderEliminarAcontece que hoje quis fazer um post precisamente sobre a minha sobrinha Tânia e quando queria fazer copy-paste de um e-mail que recebi e acho que tem a ver com a situação dela...o blogger não me permitiu copiar.
Nunca tal coisa me tinha acontecido, por isso acho muito estranho e quero perguntar se sabe de algo que esteja a acontecer com os posts nos blogues?
Entretanto, entrei um fórum de ajuda e encontrei pessoas do Brasil com o mesmo problema, só que em Junho de 2009.
Aqui estão questões colocadas no tal fórum:
Tenho um blog, e copio e colo as noticias, mas sempre da erro de html, tentei fazer aquele jeito de mandar por mail, mas tambem deu erro(fiz no word).
O que eu faço, estou quase deixando o blogger por causa disso.
Detalhe: eu não faço plagio, pois sempre que copio noticias coloco a fonte.
Não estou conseguindo copiar do word e colar na postagem do meu blog. As referensias sobre o assunto que estão aqui no forum não me ajudaram. Alguém sabe o procedimento para resolver este problema?
Desculpa o meu pedido de ajuda, no lugar de um comentário, mas estou mesmo aflita!!!
Graça, como sempre um texto que parece que estou a ler um livro.
ResponderEliminarAinda me lembro quando o circo chegava ao Andulo. Toda a gente ia ver.As companhias de teatro iam a terras maiores.
Muito obrigada plo poema de Florbela Espanca. Além de eu gostar da poesia dela, escolheste o outono, estação que gosto mais .
Bjnhossssss amiga
alice
Está mal explicado, copiei sim o texto de um documento word meu, mas o blogger não me permite colar!!!
ResponderEliminarAh! ADOREI ver a tua foto actual.
ResponderEliminarbjnhosss
alice
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ResponderEliminar. o coitado do divã nunca chegou a ser forrado, em Lisboa, caso ele aceitasse fixar aí residência, de acordo com a vontade da noiva .
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. hoje é tudo tão diferente e tão igual .
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. um belíssimo texto que nos aquece numa noite de outono .
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. um beijo graça . muito obrigado .
.
. paulo .
.
GRACINHA: os tapetes como espécie de termómetro das relações entre dois seres que, naturalmente, não foram talhados um para o outro!
ResponderEliminarMelhos sem ter nada para dar, senão AMOR!
BEIJOS querida
Mª ELISA
Ai ai ai! Pobre do criado!
ResponderEliminarQuando um amor começa assim, penso que nunca vai dar nada de bom!
***
Beijinhos e uma feliz semana*******
Estimada Amiga de Excelência:
ResponderEliminarUm Conto narrado de forma maravilhosa tal como VOCÊ, enorme amiga linda.
Paixões e desavenças num noivado confuso onde o poder das ofertas materiais e não sentimentais quer explicar o sentir apaixonado dos dois.
Segui a história brilhante, de forma fluente magistral de talento na sua ímpar capacidade literária de sonho.
Parabéns pelo gesto amigo no meu blogue que adorei.
MUITO OBRIGADO.
O seu sublime ser e sentir maravilham e enternecem.
Excelente.
Beijinhos amigos de pureza e beleza porque é sublime na arte de escrever.
Com respeito e admiração imensas.
pena
MUITO OBRIGADO pela honra da sua amizade.
Adorei.
Bem-Haja, preciosa amiga.
A fluência com que escreves só tem paralelo com o fino humor que se desprende das tuas palavras.
ResponderEliminarO suspense que crias tem a graciosidade dos felinos do atado que não parou de andar em bolandas...
Apetece-me perguntar e atrevo-me: A senhora das rosas és tu?
Beijo,
António
Graça;
ResponderEliminarE hoje, onde estão as peles?...
Será que os netos seguirão a tradição de mandar baladar as peles de leopardo? Bom,... se há netos é porque houve casório, não é? Já estou a me meter em sabichão.
Gosto imenso destas histórias (reais).
Obrigado Graça.
Graça, minha querida!
ResponderEliminarOlha, esse negócio de caçador, sei lá, eu acho meio "amaldiçoado". Os animais também têm alma. Acho que as tais desavenças também passaram por aí. Sou apreciadora mesmo dos teus relatos memorialistas, és perfeita.
Te adoro e tenha uma lindaaaa semana!!!Bjsss
Adoro seus contos. O final é sempre surpreendente.
ResponderEliminarBeijooO*
Graça vir ler os teus textos é sempre um praser ,este é muito engraçado
ResponderEliminarBeijinhos
Graça
Oi
ResponderEliminarEu acho que ela gosta dele,
ela deve ter ficado com
o noivo.
Beijos...
Lúcia.
..dejo
ResponderEliminaresta
hoja de
otoño
llena
de luz
para ti...
un fuerte abrazo GRACA:
j.r.s.
Graça, agrada-me muito o humor contido nos seus textos.
ResponderEliminarSerá que esse casamento saiu um dia? Difícil, não é?
bjs
Gostei da sua história, Graça. Muito divertida.
ResponderEliminarBeijo.
Uma história que nos encanta,pelo prazer que nos dá em ler. Muito bom, abraços!
ResponderEliminarBeijos carinhosos de bom dia pra ti amiga...
ResponderEliminarheheheh!!! que conto gostoso de se ler menina... Você é uma espert em cativar a gente com suas leituras. Adorei
ResponderEliminarE será que esse casamento saiu? porque quando essas coisas acontecem a duvida acompanha o casal a vida toda e a harmonia é dificil... bjs
Bem...isso antes de se casarem, se realmente se chegaram a casar nem sei o que aconteceram ás peles
ResponderEliminarBj
GRaça
ResponderEliminarNão sei se me encanto mais com o inusitado das tuas estórias ou histórias, pela maneira como contas, ou mesmo pela qualidade enorme (sempre grandiosa) de teu texto!
Maravilha!
Enchanté, mon ami!
uma companheira blogueira lusitana, quanta surpresa. Já vim aqui pelas suas bandas uma primeira vez, degustei alguns textos seus sem tempo de comentá-los, mas hoje decidi parar e dar o ar da graça por alguns instantes.
ResponderEliminarsou péssimo com contos. Não que para falar sobre suas palavras tenha eu que falar sobre mim, mas não vejo outro modo de dizer-lhe como admiro a sua capacidade. Não sou capaz de criar toda uma dimensão de existência em que detalhes se façam presente de forma que o leitor se perca e se prenda e esqueça de tudo que exista do lado de fora, compreende?
"Mas estava criado o precedente - por isso, daí em diante, sempre que o par de noivos se zangava eu via o atado de peles de leopardo, enorme, volumoso, fétido, a sair da casa da noiva aos ombros de um criado negro, em direcção à casa do rapaz.
Tempos depois tornava a ver, após nova reconciliação, o atado de peles de leopardo aos ombros de uma criado negro, entrar pela porta da noiva."
a narrativa é excelente. Um belo espaço.
agora, uma pergunta: qual o significado da palavra "zambeziana"?!
poderia procurá-la no dicionário, penso eu, mas tão mais divertido descobrir o significado por aqui...
beijo.
Graça.muito divertido esse amor,entre tapetes que vão e vem...rsss...coisas de jovens apaixonados,com certeza!Linda sua história!Bjs,
ResponderEliminar