Querida Eva, às vezes a ficção tem mais de verdade do que a própria realidade. Obrigada por esta história que talvez me ajude a encontrar as cores perdidas num outro tempo e num outro espaço.
Esta história, meus queridos leitores, tem de ser lida em voz alta. Sim, em voz alta. Imprescindivelmente. Como aquelas histórias que se contavam em outros tempos, em noites de Inverno à lareira e em noites de Verão, sob as estrelas. Como os contos de sapiência tribal que se transmitiram de geração em geração.
Out of Africa (banda sonora)-John Barry-"Have you got a story for me?"
No fundo da caixa de costura, Maria teimava em remexer os diversos carrinhos de linhas à procura das cores pretendidas... tinha várias cores espalhadas em cima da mesa, mas faltavam como sempre, as mesmas cores, as suas cores.... As cores, que tinha perdido... Fazia anos que Maria acalentava em segredo, o sonho de fazer uma manta de retalhos bordada com as cores que sabia ter no peito. Mas como bordá-la se as cores permaneciam no peito e não na caixa de costura? Todas as vezes que viajava por terras distantes, procurava em todas as retrosarias, mas nunca mais encontrou as suas cores perdidas. Por vezes, parecia-lhe ver as suas cores, em certas folhas de outono, numa tarde de verão, num pôr do sol tardio, mas não... eram parecidas, mas não as cores que perdera no tempo. E quando falava que tinha perdido cores, apresentavam-lhe um arco-íris de carrinhos de linhas, mas as suas cores, não se encontravam lá e apenas aqueles que também as tinham perdido, sabiam de que cores falava. Em toda a sua vida de costureira, havia enfiado e cortado diversas linhas, mas nunca cortara aquelas que a vida suturara vincadamente no seu peito.
Decidida a não deixar morrer o seu sonho, não havia outra alternativa senão rasgar o próprio peito. Do seu coração, saíam pontas de nós das linhas com que cosera ela própria, as feridas da saudade. E foi então que teve a ideia de puxar por essas pontas. E atrás de cada fio, viria a meada de cada cor perdida, pensou, e assim fez. Mas as linhas com que se cosem as emoções ao coração, estão presas por nós que nem os marinheiros desvendaram ainda. E com um bisturi guardado, lancetou o peito, descosendo ponto por ponto o que havia suturado. E do peito, jorravam não só as lágrimas contidas, mas as cores africanas, os cheiros, as paisagens, as pessoas... e Maria começou a sua manta de enredos, cenários, personagens... Ali, naquela caixa de costura orgânica, encontrou facilmente o que procurava e tecendo os retalhos com os fios da memória, devagar, devagarinho, eles foram aparecendo coloridos com tais cores que lembravam capulanas, não havendo necessidade de os bordar. E Maria surpreendia-se com a beleza dos seus retalhos. E as cores! Todos lhes gabavam as cores e perguntavam onde podiam adquiri-las mas Maria não sabia responder... sabia apenas que se as quisessem encontrar teriam que viajar até Africa. E aos poucos, as retalhos da sua manta Zambeziana, foram tomando forma e as linhas quentes e fortes que desenrolava do peito, uniam os retalhos entre si. E sempre que se partia uma agulha, sim, porque na vida, as agulhas partem-se com facilidade, havia sempre quem lhe oferecesse uma agulha de prata e mesmo um dedal a condizer, para a tarefa ser facilitada. E vinham de loge para ver e admirar a costureira e sua manta de retalhos e quem nela, revisse também as suas próprias cores perdidas.
Quando finalmente, acabou a sua obra de arte, ofereceu-a ao seu menino de ouro, que aos olhos de Maria, tinha as mesmas cores da sua manta de retalhos, como um legado de esperança e perseverança na busca de sonhos e cores perdidas... Colocaram-na na cama, deitaram-se e adormeceram os dois, ao som das suas histórias.
> Texto de Eva Gonçalves (blog Including the Kitchen Sink)
Decidida a não deixar morrer o seu sonho, não havia outra alternativa senão rasgar o próprio peito. Do seu coração, saíam pontas de nós das linhas com que cosera ela própria, as feridas da saudade. E foi então que teve a ideia de puxar por essas pontas. E atrás de cada fio, viria a meada de cada cor perdida, pensou, e assim fez. Mas as linhas com que se cosem as emoções ao coração, estão presas por nós que nem os marinheiros desvendaram ainda. E com um bisturi guardado, lancetou o peito, descosendo ponto por ponto o que havia suturado. E do peito, jorravam não só as lágrimas contidas, mas as cores africanas, os cheiros, as paisagens, as pessoas... e Maria começou a sua manta de enredos, cenários, personagens... Ali, naquela caixa de costura orgânica, encontrou facilmente o que procurava e tecendo os retalhos com os fios da memória, devagar, devagarinho, eles foram aparecendo coloridos com tais cores que lembravam capulanas, não havendo necessidade de os bordar. E Maria surpreendia-se com a beleza dos seus retalhos. E as cores! Todos lhes gabavam as cores e perguntavam onde podiam adquiri-las mas Maria não sabia responder... sabia apenas que se as quisessem encontrar teriam que viajar até Africa. E aos poucos, as retalhos da sua manta Zambeziana, foram tomando forma e as linhas quentes e fortes que desenrolava do peito, uniam os retalhos entre si. E sempre que se partia uma agulha, sim, porque na vida, as agulhas partem-se com facilidade, havia sempre quem lhe oferecesse uma agulha de prata e mesmo um dedal a condizer, para a tarefa ser facilitada. E vinham de loge para ver e admirar a costureira e sua manta de retalhos e quem nela, revisse também as suas próprias cores perdidas.
Quando finalmente, acabou a sua obra de arte, ofereceu-a ao seu menino de ouro, que aos olhos de Maria, tinha as mesmas cores da sua manta de retalhos, como um legado de esperança e perseverança na busca de sonhos e cores perdidas... Colocaram-na na cama, deitaram-se e adormeceram os dois, ao som das suas histórias.
> Texto de Eva Gonçalves (blog Including the Kitchen Sink)
YOU write texts to my heart.
ResponderEliminarMany greetings
A arte nas palavras, no texto, no conto.
ResponderEliminarGosto dessa partilha que você faz.
Boa Tarde Graça.
Xeros
Querida Amiga,
ResponderEliminarObrigado por este maravilhoso texto que nos leva de volta á magia das "quentes e fortes" cores africanas simbolizadas nas capulanas e na manta retalhada zambeziana, cores essas que temos guardadas no íntimo do nosso coração.
Bj
Jorge
Nota:Pela conta Google não consigo enviar o meu comentário.
Emocionante Graça!
ResponderEliminarBjs.
Ficou bem :) Obrigada querida amiga por ter gostado tanto do meu texto :)Qual ficção qual carapuça, rrss... eu é que sou muito perspicaz :) Mas o mérito é todo teu... Se ainda por cima, contribuí para ajudar a encontrares as tuas cores perdidas num outro tempo e num outro espaço, fico duplamente feliz!!Quem sabe, não te incentiva a começar o tal livro/manta :))) Um grande beijinho Graça e bem-hajas!
ResponderEliminarQuerida Graça!
ResponderEliminarLembro-me desta pérola escrita pela Eva. Realmente um texto fabuloso e que te assenta na perfeição.
Na altura deixei este comentário na Eva
"Ah! Amiga Eva! Esta é sim a nossa amiga Graça!!!
Exactamente ela, com as suas cores de África e as suas muitas dores.
Há muito que não lia nada tão bem escrito e belo.
A Graça merece. É alguém muito especial por quem tenho uma enorme ternura.
Beijo
Ná
23 May 2011 23:26
Muito merecido mesmo!
Beijinhos
Ná
Fiquei enfeitiçado neste lindo arco íris.
ResponderEliminarBeijo meu.
Quando li na Eva fiquei assim...encantada e aconchegada nessa manta. Mereces, Graça, tão linda homenagem!
ResponderEliminarBeijuuss n.a.
Lindo!! Todas as cores num único texto.
ResponderEliminarAdorei!!!
Um beijo grande
E minha queria Eva e Graça reunidas aqui, num só blog:) Que maravilha!!
ResponderEliminarPreciosa Amiga de Excelência e Notabilidade:
ResponderEliminarRecorre à magia de si, não é? Só pode para maravilhar tudo e todos.
Simplesmente, sublime e fabuloso.
Como adorava aqueles tempos. Também os vivi em mim.
Fiquei mudo de pasmo perante tanta beleza e fascínio literários e de conteúdo sublime e perfeito. Os seus!
Nem sei que dizer, apenas que fascina em tudo o que faz.
Bem-Haja, de gratidão pela sua excelência de carácter e atitude.
Beijinhos mil de pureza e encanto pelo que concebe de deslumbre.
Sempre a lê-la com dedicação e ternura.
pena.
É fantástica.
Fiquei atónito. Perplexo.
Excelente.
Com respeito, honra-me imenso a sua amizade que me faz sonhar no que escreve com genialidade.
É perfeita.
Lindo, colorido e perfeito.
ResponderEliminarBeijo
Linda à primeira leitura,
ResponderEliminarganha cores e laços de ternura à medida que circula por aqui!
um beijo à Graça e outro à Eva
manuela
Olá, Graça!
ResponderEliminarRetalhos de vida sob a forma de manta colorida, cosida com linhas que afinal só poderiam estar guardadas dentro do peito.O real e o imaginário tecidos como delicioso conto, próprio para crianças de todas as idades...
Gostei muito.
Beijinhos.
vitor
Boa noite, Graça
ResponderEliminarAchei este texto tão bom que fiquei cheia de curiosidade de conhecer o blog da Eva, que não conheço.
As cores que se vão perdendo ao longo da vida só se conservam no coração, e só rasgando o peito se podem recuperar...
Muito bom! Gostei muito.
Semana feliz. Beijinhos
Realmente um texto fabuloso! parabéns ás duas e continuem a proporcionár-nos tão bons momentos de leitura.
ResponderEliminarBjs
Querida amiga Graça, há muito que tenho andado afastada da blogosfera, recomeçei a trabalhar e chego todos os dias tarde, depois os pequenitos e os afazeres domésticos. Aínda não consegui conciliar os meus muito reduzidos tempos livres e claro tenho primado pela ausência! Hoje que te visito, me deparo com um belíssimo texto, que adorei, julgo que te identificas com ele, e também as pessoas que por África passaram. Conheço já muita gente, que a África regressou em busca das cores perdidas. É indiscritível, a sensação de lá voltar... segundo me têm contado!
ResponderEliminarDesejo-te uma bela e linda noite.
Beijinhos com amizade e carinho.
Sãozita
...sedal
ResponderEliminarque
desde
tu niebla
tu texto
enhebra
al lector
honda
emoción...
una rosavoz de mí jardín solo para tí GRACA,que te hable al oido y de : ! buenas noches mi amiga !...
j.r.s.
Graça,
ResponderEliminarTudo tão lindo, forte, puro e perfeito.
Linhas e entrelinhas entrelaçadas nas coloridas emoções de uma Zambeziana.
Parabéns a Eva pelo texto tão cheio de sentimento!
Parabéns a você Graça pelo merecimento!
... e eu vou lá conhecer a Eva.
Beijocas
Encaantadoramente belo texto.
ResponderEliminarComo extrair as cores do peito, as que são unicas em nascentes de sonhos, os carretéis que vão se desenrolando dentro das almas...
Perfeito.
Sempre nos agraciando com tão belos textos.
Parabéns a autora e a você Graça por nos disponibilizar mais este encanto de letras...
Bjs
Livinha
Essa é uma história de uma imensa delicadeza, das linhas e agulhas que o amor colore. Um abraço, Yayá.
ResponderEliminarOi Graça,
ResponderEliminarEsqueci de dizer que eu vou adorar participar do concurso literário (mesmo sem muito jeito -rsss). Como sempre, você tem boas idéias.
Ficarei aguardando o mote.
Beijocas.
Querida Graça, a sua linda história encheu de cores os meus olhos.
ResponderEliminarbjs
Maravilhosa esta história.
ResponderEliminarDentro das palavras exactas. Nem a mais nem a menos. Nas cores perfeitas.
Sem se dar conta somos nós que estamos sentados a ouvir o barulho das agulhas partidas ou a procurar entender quais são as cores em falta.
O paralelo entre as cores do filho, a cama de sonhos onde ambos adormeceram esta perfeita.
Agradeço esta troca e partilha de amizade.
Todos fazemos esses bordados com as cores que criamos e vamos dando a cada linha.
Quando os amigos falam de nós....mostram cores que nem sabíamos que existia, mas eles enxergam.
ResponderEliminarParabéns para ti e para a Eva.
Beijinhos
Gostei muito, Graça! Et já fui visitar os cantinhos de Eva e deixei um comentário no seu cantinho inglês;o)
ResponderEliminarObrigada pela partilha;o)
***
Beijinhos****
Amiga Graça:
ResponderEliminarontem, na hora de enviar o meu comentário a NET... foi-se embora!Assim...
Dizer-lhe que é um prazer recebê-la no alone e pelo comentário que sempre deixa.
Dizer-lhe também que esta "manta de retalhos" está uma BELEZA: simplicidade, vivência e muita "pureza" de quem a "juntou" assim!...
Obrigado à Autora e a você que a postou.
Um abração sincero do
Antonio Rui as alone
Minha amiga muito querida,
ResponderEliminarEsse texto é um bordado de cores que transcendem, são as cores de todas as Marias que sonham em realizar seus sonhos impossíveis...
Obrigada por mais essa raridade e um afeto enorme, Graça!!!
Milhões de beijos
ME PERDI NAS CORES AO SOM DA MELODIA QUE É A UNIÃO MAIS BELA QUE ASSISTI HOJE...PALAVRAS E SOM.....PERFEITAS. NÃO HÁ COLCHA MAIS BELA DO QUE A CONCHA DE RETALHOS. PARABÉNS!!!!!!
ResponderEliminarPASSANDO TB PARA DIVULGAR UM TRABALHO EDUCACIONAL
Olá
Você sabia que LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), que é o idioma em que os surdos se comunicam, é a segunda língua oficial do Brasil?
Com objetivo de expandir a língua de sinais um grupo de professores e alunos da escola Lauro Müller em Florianópolis criou o BLOG VEJO VOZES e por conta disso estamos aqui lhe convidando para fazer parte da nossa história.
Se você entende que nosso país precisa de educação com qualidade e que a inclusão é um direito de todos, venha nos conhecer. O endereço é:
http://eeblmlibras.blogspot.com/
Abraços fraternos
Oi Graça, boa tarde, e valeu pela passada no meu blog!
ResponderEliminarFalando em blog, belíssimo o seu.
Um lindo texto postado aqui, parabéns!
Realmente desistimula a quem começa certo e vê todo o trabalho ir por águas abaixo... falo do meu post, mas um dia há de ser revisto isto, só espero que não seja tão tarde.
Texto bordado com as linhas da admiração. E o resultado é lindíssimo... Poesia ponto por ponto; manta, agasalho, abrigo da alma...
ResponderEliminarParabéns a você, minha querida, por inspirar tão bela obra. E à Eva, pelo talento, por essa beleza, pela eternidade desse momento.
Ai, que maravilha, Graça! Lindo demais! Bjs, amiga, abraço apertado. E inté!
Vim deixar um comentário.
ResponderEliminarCumpro o que o interior
me manda
e nem sempre
o que o exterior "exige"
porque quero lá saber do mundo,
assim como o mundo
quer lá saber de mim...
O dito "evento"
só foi uma "festa" para mim,
que...esqueci-me do "Mundo cão"
e libertei-me de maus pensamentos
e aproveitei à minha maneira.
Não tive qualquer sucesso,
foi um verdadeiro fiasco,
mas...para a frente é o caminho.
Um resto de boa semana.
Muito obrigado pela visita
e pelas palavras sempre benvindas.
Amiga
ResponderEliminarUm beijinho e adorei
estas cores
esta magia
Esta África
um beijo
Duas mulheres encantadoras e dotadas de uma beleza inigualável!!! :) Beijinho para as duas minhas queridas
ResponderEliminarGraça querida
ResponderEliminarLi e reli e em voz alta!!! Lindo demais esta hítória encheu meu coração de beleza de cores e som, acho que têm muito a haver com os sonhos de nós Marias que por vezes não são realizados. Amei.
Beijinho
Obrigada por dividir conosco esta maravilha, beijo Lisette.
ResponderEliminarOlá Graça
ResponderEliminarNão encontro palavras para comentar tamanha beleza. Só me resta aplaudir.
Bjux
Oi Graça!
ResponderEliminarLinda mamta de retalhos, tu e outras como tu, a tua amiga Eva e tantas outras Evas, sabem como tão bem aquece essa manta que vos faz sonhar com as cores .com as vossas cor de África, com os cheiros, com tudo aquilo que vos tornou tão felizes e que vos deixa tanta saudade.
Gostei e li com muito prazer, toda essa luz que deram ao texto
Até breve
Herminia
Graça querida, texto lindo, bordado com todas as cores da vida. Como sempre, delicado e sensível.
ResponderEliminarMeu carinho pra você
Tais Luso
Bom dia Graça.
ResponderEliminarExcelente texto este que aqui publicaste onde este símbolo das cores Africanas são a essência daquilo que quem conhece e conheceu sabe bem recordar a maravilha que elas são onde o encanto nos fascina a todo o momento.
O Arco Iris que nos é apresentado com 7 cores é uma magia que é como que uma predominância nas cores da natureza mas, África tem muito mais cores, tudo é colorido aos nossos olhos, não só a própria natureza como também os usos e costumes daquelas terras onde tudo é cor e alegria.
É defacto uma manta de cores sem fim que, no despertar de cada manhã, dá-nos um espírito novo dentro do próprio espírito Africano.
Belo texto amiga.
Bjos, tudo bom te desejo.
"O amor é a poesia dos sentidos.
ResponderEliminarOu é sublime, ou não existe.
Quando existe,
existe para todo o sempre
e aumenta cada vez mais."
(Balzac)
Bom dia......Beijos no coração. M@ria
Um texto lindíssimo, prosa poética do melhor!
ResponderEliminarParabéns à autora e à homenageada, duas pessoas com o grande dom da escrita.
Beijinhos
Olinda
Simplesmente emocionante!...
ResponderEliminarOlá amiguinha, obrigada pelas visitas e pela procupação.
Ando a fazer exames médicos e a vontade e disposição andam em baixa!
O blog também anda com problemas e não sei porquê.
Mas há-de passar tudo, penso que é só uma fase!
Obrigada pelo carinho e pela tua amizade que me é muito querida.
Jinhos grandes.
Hoje passei só para te desejar um excelente fim-de-semana.
ResponderEliminarBeijosss !
" A serenidade absoluta
ResponderEliminarnão é a lei do oceano,
o mesmo acontece
com o oceano da vida".
(Gandhi)
Beeijos e carinhos meus...M@ria
A como fui feliz de voltar - estava com uma tendinite muito forte e dolorida demais - logo hoje e poder apreciar esta maravilha que mais uma vez me faz, por aqui, recordar minha vida. Ah amiga, esta postagem me recorda o tempo em que ficávamos a luz dos lampiões já na cama, na fazenda, ouvindo as histórias contadas pelas minhas tias, até adormecermos. Aplaudo sua sensibilidade em dividir conosco esta beleza que recebeste, obrigada.
ResponderEliminarGraça
ResponderEliminarSenti a tua falta e tenhp andado a pensar em ti.
Captaste meu pensamento e te encontrei. Estive fora e entretanto o pc deixou-me isolada com as
mudanças insensatas que se fazem. Ninguém está seguro e há blogs desaparecidos...
Agora falando dessa saudade que se encontra em teu coração por esse tempo passado em África, que
parece ter um feitiço batido pelos tambores que
lançam no espaço tantos sentimentos e essas cores
profundas que se entranham nos corações e para as encontrar "é urgente ir fundo", muito ao fundo de vós próprios.
E em face da enorme beleza nostálgica do texto,
eu nada tenho e nada posso dizer, pois minhas palavras se foram - também na procura de cores -
outras cores...
Parabéns a quem escreveu e Parabéns à narradora.
Um beijo e obrigada pela tua presença na minha
ILHA.
Maria luísa
Um excelente final de semana pra ti amiga...beijos.
ResponderEliminarUma capulana lindissima com as cores da nossa Zambézia!
ResponderEliminarParabens para a autora e a ti por a mostrares!
Mil beijos.
Teresa(Quelimane)
Não sei que dizer perante este seu post,apenas
ResponderEliminaragradecer a si e à Eva pela beleza do mesmo.
É uma narrativa que prende, que transmite
muita emoção, muito sentir e muito África
e da sua magia.
Foi bom tê-lo lido. E hoje fez-me bem.
Beijinhos
Irene
Que beleza de conto, amiga Graça! Lindo, mágico, envolvente, com o calor das estampas africanas! beijos,
ResponderEliminarGraça
ResponderEliminarQue conto mais lindo. Li em voz alta e me aconchegou. Obrigada minha amiga.
bjos
Anne
Trouxe-lhe uma capulana de Quelimane.Vou enviar-lha pelo correio.Espero que goste.
ResponderEliminarMonhé
Olá Graça! Belíssimo texto! Linda homenagem! Adorei, muito profundo e dotado de muita sensibilidade.
ResponderEliminarBeijos e muita paz pra ti.
Furtado.
Minha Querida Amiga Graça,
ResponderEliminarParabéns para Si e para a Eva pois a história aqui contada tem algo das noites quentes africanas e lembra as cores que só lá existem. Acredite que fiquei nostálgico ao percorrer esta história... Sempre desejei lá ficar nos meus últimos dias mas infelizmente tal não irá acontecer! Por isso as saudades são corrosivas e tudo que mas faz lembrar me emociona!
Beijinhos amigos e solidários.
Anónima de Lisboa
ResponderEliminarTrouxe uma capulana da minha ultima viagem a Moçambique, parecida com essa. Linda história e parabens áS DUAS!
Hola amiga Grace, muy buenos dias, preciosos texto,
ResponderEliminaruna historia encantadora,
los colores, los deseos, los sueños,...la vida, me ha encatado amiga, gracias por compartir tan hermosa historia,
te dejo besos y abrazos tu amiga Lola,
feliz domingo.
As minhas saudações, daqui!
ResponderEliminarBjsss
Passando pra deixar um grande beijo!
ResponderEliminarGrato pela visita. Força aos portugueses!
Um mundo bem colorido emoldurado com linhas de arco íris. Escreves que encantas! Deus te conserve assim com esta simpática cor africana.
ResponderEliminarBeijo
Querida Graça:
ResponderEliminarTrouxeste-nos uma história maravilhosa da Eva Gonçalves, que magistralmente aborda as cores de África que trazemos no coração, e do feitiço da nossa velha África. Da minha África, da tua África, da África dela, da nossa África. Há emoções que trazemos no peito desde os tempos de África. Já reparaste como é belo o som da palavra "África" e a emoção com que a pronunciamos?
Não sei o que queres dizer com isso de eu não estar inscrita, mas estou registada como tua seguidora.
Participarei no concurso. Farei o melhor que puder e souber.
Um abraço do tamanho da tua Zambézia.
Querida Graça:
ResponderEliminarTrouxeste-nos uma história maravilhosa da Eva Gonçalves, que magistralmente aborda as cores de África que trazemos no coração, e do feitiço da nossa velha África. Da minha África, da tua África, da África dela, da nossa África. Há emoções que trazemos no peito desde os tempos de África. Já reparaste como é belo o som da palavra "África" e a emoção com que a pronunciamos?
Não sei o que queres dizer com isso de eu não estar inscrita, mas estou registada como tua seguidora.
Participarei no concurso. Farei o melhor que puder e souber.
Um abraço do tamanho da tua Zambézia.
Obrigada pelo contato.Me deu a oportunidade de conhecer seu blog,seus textos lindos.emocionantes.Passarei sempre por aqui,para ler suas linhas e me enternecer nas entrelinhas,bjos
ResponderEliminarAos leitores da Graça, quero agradecer todas as palavras simpáticas que me foram dirigidas. Agradeço de coração. Ainda bem que tantos outros que ficaram sem as suas cores africanas, se reviram no meu texto. Bem-hajam todos!
ResponderEliminarSaudades, Graça!
ResponderEliminarDemorei, mas cheguei, amiga!
Mais uma história gostosa de se ler por aqui.
Criei um selo especial para presentear a você:
http://selosemimosdosblogsdasoniasilvino.blogspot.com/2011/06/um-presente-especial.html
Motivo? Eu adoro este blog!
Beijos meus!
Cheio de emoções e de recordações, Graça, como sempre, a tua memória me faz reviver momentos teus que parecem meus...e não é possível, mas parecem.
ResponderEliminarNão poude chegar ao concurso, creio que o tempo terminou, mas também não costumo entrar em concursos, perdi sempre e perdida pelos caminhos da vida, já eu estou...Mas achei linda a ideia.
Desculps só hoje escrecer.
Mª. Luísa
Maravilhoso, Graça.
ResponderEliminarbeijos