Passam-se tantos anos num ano de ausência… Foi isto sobretudo que ele sentiu ao regressar após cinco anos em África. Muito tempo decorrera dentro dele e nas pessoas que vinha agora reencontrar. Supunha que só ele vinha diferente e que qualquer mudança na sua maneira de ser era produto natural de uma larga vivência em terras longínquas.
A solidão marcara-o como a tatuagem de um marinheiro. Solidão e luta.
Dingo não o conheceu e atirou-se-lhe furioso como a um estranho. Dingo, o cão companheiro de todos os momentos. O cão que ele vira nascer e trouxera para casa, pequenino.
O amigo, o camarada permanente, cuja alegria dependia exclusivamente dele, que só com ele brincava e da sua mão comia. Pois afinal – o que é a força da vida! – acostumara-se a outros donos e agora, preso a uma corrente, ladrava e reagia à presença daquele que fora tudo para ele. Bem modificado vinha, de certeza. Não era apenas a barba como dizia a mãe: “Com essa barba ninguém te conhece”… Era a alma. Os cães pressentem a alma.
Tudo nele se modificara… até a faculdade de querer bem. Já não era capaz de querer bem ao cão por isso o estranhara. Olhava para tudo com um olhar distante… Para a casa, para a quinta que tanto o interessara na sua qualidade de agrónomo. “Posso deixar de existir que tudo continua sem mim… Para quê afinal o esforço de sobreviver”?
“Dingo vai levar esta carta à Laura” - E Dingo ia, de carta na boca, todo ufano, a abanar o rabo.
Há quanto tempo se passara isto? Há cinco anos. Há cinco somente. E parecia há tanto tempo… Apeteceu-lhe repetir a proeza: “Dingo, vai levar esta carta à Laura…” E silabou melhor: “à Laura!” Mas Dingo em vez de obedecer, ladrava.
Pobre Dingo sempre preso agora… “Teve de ser - explicaram. “Não podemos soltar um cão que se atira a qualquer pessoa que entre na quinta. É um perigo.”
Pensou: “Quando cá estava nunca mordeu ninguém.”
A mãe, daí a dias, como quem não quer a coisa (as mães têm um jeitinho especial para isto) falou de Laura. Que se casara, talvez ele não soubesse a novidade. Casara-se com um rapaz de Lisboa, boa gente, segundo diziam, mas de pouco dinheiro. Possivelmente entusiasmara-se com o dinheiro dela. Ele não sabia que Laura tinha dinheiro, nunca pensara em tal coisa.
Admirou-se: “Pelo dinheiro e não por gostar dela…” Não quis ouvir mais. A pergunta morreu-lhe entre os lábios: “e é feliz?” A mãe poderia dizer-lhe que não até à maneira de consolação.
E como seria mil vezes pior sabê-la infeliz… Não se importou em indagar mais. Aliás que poderia ele esperar se não lhe escrevera nunca? Natural que Laura o esquecesse…
Dias depois, notou que alguém vinha buscar Dingo para um passeio. Ouvira falar nisso desde que chegara mas o desalento não o tornara curioso. Andava alheado de tudo.
Uma tarde, observou a cena da janela do seu quarto – Uma rapariguita delgada, com um aspecto semi-intelectual, semi-desportivo, levava Dingo que, aos pulos, mostrava o seu entusiasmo sem se poder conter.
- Dingo, juízo! – e a sua voz meia autoritária, meia doce, enchia o ar de melodia.
Quem era? Pelo à vontade devia ser alguém das proximidades… Não se informou. Apetecia-lhe tão pouco falar, a sua própria linguagem o cansava. E depois o mistério rodeava a cena de certo encanto.
A mãe, sempre que podia aconselhava-o a casar e ele nem queria ouvir falar no assunto.
Entretia-se pois a assistir à cena da rapariguita com o Dingo atrás da cortina do seu quarto, como se estivesse nos bastidores e com um certo fausto teatral.
E a cena de facto repetia-se frequentemente. Até com uma certa assiduidade.
Dingo parecia adivinhar os dias em que a amiga o vinha buscar. Tornava-se veludo para ela.
A rapariga frágil como um junco e Dingo com toda a sua força, ficava manso e feliz pela sua trela… Seria a irmã de Laura, a pequenita das tranças feita mulher?! Mas não eram parecidas…
Eram agora dois a esperá-la: Dingo junto da casota todo excitado, ele, por detrás das cortinas corridas, as primeiras vezes por curiosidade, agora de sorriso nos lábios e uma esperança a crescer-lhe no coração.
Certa tarde, a mãe lançou isto no espaço:
- A Sara vem buscar o Dingo. E sabes porquê? Por ti. Quando te foste embora jurou que havia de substituir-te. Não te lembras dela?
Não se lembrava. Isto é, havia uma imagem de uma garotita de tranças… mas era então aquela jovem mulher?! Ah pois cinco anos é muito tempo…
-E porquê substituir-me?
- Não sei. Diz que o Dingo costumava levar uns bilhetes teus… qualquer coisa assim parecida. Bilhetes para a Laura, mas ela é que os recebia para entregar à irmã e ficou a gostar do cão e pronto, dá-se à maçada de o vir passear e o Dingo adora-a.
No meio do silêncio em que dormia a sua alma, qualquer coisa acordou como uma planta ao primeiro toque da primavera. O silêncio, entretanto , era ainda muito largo, muito profundo, havia camadas de neve e camadas de neve por cima daquilo que ele verdadeiramente era.
Manteve-se na posição: atrás das cortinas. Simplesmente havia agora um brilho novo no seu olhar.
- Amanhã a Sara vem lanchar cá em casa. Espero que nos faças companhia. - anunciou a mãe.
Não apareceu, mas, a partir daí, a Sara ficava sempre para lanchar depois do passeio com o Dingo. E era tão agradável o timbre das suas gargalhadas que ele deixou-se contagiar. Começou a rir também. Ao princípio, era uma presença silenciosa. Depois conversou. Os acontecimentos foram-se sucedendo lentamente, muito lentamente… até que um dia, aconteceu, aquilo que já se adivinhava.
É muito bom ter um cão!!
Graça
ResponderEliminarUma estória muito bem contada, sem sobressaltos mas cheia de reencontros.
Os animais são elos de ligação com os outros e connosco. Subscrevo a frase final.
Bom fim de semana.
Beijo
é muito bom ter esperança!
ResponderEliminarDingo reconquistou o rapaz e o rapaz, o cão
há história mais bonita?
um beijo, Graça
manuela
Olá, Graça!
ResponderEliminarDiz a expressão que há cães com sorte.Neste caso a sorte foi dele, por ter assim um cão...
A vida é feita de caprichos e surpresas; de gente que se perde e se encontra, e tu relatas isso aqui lindamente bem.
beijinhos, bom fim de semana.
Vitor
Graça querida
ResponderEliminarAmei a estória, reconquistaram-se um ao outro, eu tenho oito gatos e uma cabra e é como se comungassemos juntos. Adoro os meus bichinhos, e adorei a estória do Dingo e do cão.
Beijinho
Que história bonita. E julgo que será verdadeira... será? É verdade, é tão bom ter um cão e quando ele que nos antecipa os anseios e nos escolhe a alma gémea, melhor ainda! :)) beijihos e bom fim-de-semana Graça!
ResponderEliminarGraça, minha querida,
ResponderEliminarQue história linda! Assim contada por você... a gente se sente dentro dela.
Beijocas.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarUm conto que eu gostaria de ter contado...
ResponderEliminarUm beijo para si e ao Dingo um afago
Sou apaixonada por animais, em especial os cães. estas histórias fazem-me encher os olhos de lágrimas... estes encontros e reencontros com animais é emoção pura.
ResponderEliminarLinda história Graça amiga, tão bom vir aqui lê-la!
Um beijo no seu coração,
Pat.
Boa noite Graça,
ResponderEliminarA vida é feita encontros, desencontros e reencontros, conquistas e reconquistas... Que história tão bonita, e terminou da melhor forma:"É tão bom ter um cão!!". Também tenho um, e digo o mesmo.
Beijinho,
Ana Martins
Graça,
ResponderEliminarUm texto lindo e emocionante ...
Concordo : " É tão bom ter um cão" !
Adorei te ler.
:)
Beijo e uma Noite de Paz.
Olá Graça bom dia:
ResponderEliminarRegressado de umas férias Económicas cá dentro mas lá fora onde também existem coisas boas, aqui estou de novo comentando os teus belos posts que marcam e bem o sentimento e a alegria com que tu os editas.
Este post faz-me lembrar de quando eu era jovem na idade dos meus 15 anos onde morava numa casa com um grande quintal e tinha uma cão que era um grande amigo e bom guardião da casa mas que um dia também nos deixou a saudade de ter outro igual era impossível.
Existe uma lenda que diz entre o cão e o cavalo qual deles o mais inteligente e mais amigo?
Não se sabe visto que, a forma em que cada um deles se afeiçoa ao ser humano e divergente dai, serem os dois tomados como os mais inteligentes animais existentes na natureza.
Este teu post está muito bem escrito como é apanágio teu, pois é bom ler-mos histórias assim escritas por alguém como tu que nos presenteias com estas relíquias neste teu belo Blogue.
Parabéns amiga.
Bjos, bom fim de semana com muita paz e saúde.
Uma história como muitas outras, mas onde vence o amor. Afinal os animais são nossos amigos e por vezes são uma óptima terapia para certas doenças.
ResponderEliminarGostei Graça. É linda a história assim como o seu jeito de a recontar.
Gosto de todos os animais e os cães surpreendem-me pelo seu afecto e o seu carinho.
Cinco anos de ausência é muito tempo e quando os nossos laços não têm raízes é ainda mais tempo.
Às vezes penso que as estórias escolhem as pessoas certas para se fazerem ouvir.
ResponderEliminarLindo!...
Um beijo
Lindo Graça, parabéns!!!!
ResponderEliminarÉ, de fato, lindo ter um cão...amei.
Beijos querida e um excelente final de semana.
As tuas histórias,gosto delas porque sei que são verdadeiras.Tu és uma brilhante contadora de histórias,sempre foste! E há mais,muitas mais,vais espantar toda a gente.
ResponderEliminarBeijo
Teresa(Quelimane)
Estou a chorar, Graça! Não é pelo Dingo, não é pela Sara, não é pela mãe... É pelo desgosto de amor que tem muita intensidade nestas linhas...
ResponderEliminarBeijinhossssssssssssssssss
.
ResponderEliminar.
. ter um cão é ter um irmão . é ter a ausência de qualquer ilusão . nunca em vão .
.
.
. companheiro de todos os dias . do silêncio de tantas as noites . da felicidade em cada acordar . da saudade e da nostagia durante o dia . do colo à rente à tardinha . de ceia em companhia . do afago . no pêlo .
.
.
. a amizade assenta num sentimento primário . numa reciprocidade "quasi" inata . latente . um cão . é em tudo mais do que [in.certa] gente .
.
.
. e,,, .
.
.
. posso levá.la . pela mão . a um momento intemporal ? .
.
.
. um bom fim de semana .
.
. um beijo amigo . graça .
.
.
Adorei o teu conto.
ResponderEliminarPara além da boa narrativa, tem conteúdo...
Querida amiga Graça, tem um bom fim de semana.
Beijo.
Concordo inteiramente: é muito bom (é óptimo!) ter um cão.
ResponderEliminarNo teu conto, perfeito, o cão representou o papel de Cupido, proporcionou o encontro de dois corações que, quem sabe não se amavam já há muito tempo?... O amor tem destes mistérios...
Bom fim de semana. Beijinhos
Querida Graça!
ResponderEliminarDeixei-me levar pela envolvente história, magnificamente contada.
Quantas vezes não se encontram pessoas que em silêncio, no seu próprio degredo, suplicam apenas a míngua dum olhar, um motivo para sorrir, a esperança dum toque na sua mão.
Havia um Dingo e uma menina de tranças pretas e o gelo quebrou-se !!!
Adorei, como sempre.
Beijinho
Ná
Linda história.
ResponderEliminar"Não ladra cão sem ter razão"
Beijo.
Uma história contada como só você sabe fazer, amiga. Eu amo meus cães. Eles são capazes de tanta luz... E a gente sabe que no que parece mais explícito implícita está certa escuridão. No que mais se evidencia, vive aquela luz que cega. Linda essa história de amizade e amor.
ResponderEliminarBjs, amiga. Um abraço apertado. Inté!
Olá Graça
ResponderEliminarMais uma bela e comovente história que me prendeu até ao fim.
Verdadeira amizade entre dois seres.
Bjs.
Sempre aqui encontro uma estória muito bem contada! e o Dingo conquistou-me!
ResponderEliminarBjs
li, senti, e humedeceram-se-me os olhos!
ResponderEliminarGraça, abraço-a e digo-lhe que é bonita...!
Walter
Minha querida Graça
ResponderEliminarcomo sempre as estórias escritas e contadas por ti,sentimo-nos quase a viver o enredo.
Adorei e deixo um beijinho com carinho
Rosa
Sim, esse fiel amigo que nunca o trairia.
ResponderEliminarContinuo a ter a Hannah muito presente, foram quinze anos de convivência.
Num romance de Blasco Ibañez, Cañas y barro, um episódio similar ao que narras, só que é uma serpente. Ele vai para a tropa e quando regressa vai ao monte à sua procura, pronunciando o nome, Sancha. Aparece uma serpente imensa que o abraça, envolvendo-o até asfixiá-lo.
Um grande abraço desde a emoção criada com a tua bela historia, que me trouxe recordações que o tempo não logra suprimir...
Sempre a vejo por entre os blogs de amigos comuns e hoje nao sei exatamente porque chego-me a voce,leio um conto que emociona e faço-me sua seguidora, se permitires rs
ResponderEliminarUm bom domingo Graça
Querida Graça, bom dia!
ResponderEliminarO cão estava revoltado
por ele se ter ido embora
sentiu-se assim abandonado
mesmo ele voltando agora
Só se sentia em liberdade
quando a Sara o vinha buscar
saltava e pulava à vontade
às vezes até se punha a ladrar
Por fim havia uma boa relação
entre o dono e o Dingo
quem tem em casa um cão
tem naturalmente um amigo
O cão é o melhor amigo
que o homem e a mulher podem ter
está confirmado com este conto do Dingo
que aqui acabei de ler.
O resto de um bom Domingo,
Beijinho,
José.
Fiquei completamente envolvida na sua linda história.
ResponderEliminarBeijos e bom domingo!!
Carla
Olá, Graça
ResponderEliminarGosto muito dos seus textos, da forma como escreve, vou acompanhando a história como se já fizesse parte dela e quando acaba fico ainda à espera de continuar a ler...
Este texto foi perfeito, onde não falta nada, o tempo, o lugar, as pessoas e... o cão.Adorável!
Beijo
Olinda
SABIAM...
ResponderEliminarSABIAM QUE...
O PRÍNCIPE WILLIAM E SUA KATE também foram AO CINEMA VER ESTE FILME...???
Cerca de três meses depois do casamento, o príncipe William e a mulher mantêm o romantismo com saídas a dois.
Depois de uma semana e meia dedicada a atos oficiais - durante a visita ao Canada e aos Estados Unidos - os duques de Cambridge aproveitaram o regresso a casa para namorar.
No passado sábado, o jovem casal desfrutou de uma ida ao cinema, para assistir à comédia A Melhor Despedida de Solteira (Bridesmaids).
A sua presença não passou despercebida e depressa começaram a surgir comentários no Twitter.
"O meu amigo da universidade viu o príncipe William e Kate Middleton no cinema perto de minha casa", escreveu uma das testemunhas.
Linda história de amor!!!
ResponderEliminarEscreves muito bem. Quando vais publicar esses contos?
Eu gosto muito de animais... tenho um lindo gato e morro de saudades dele... estou sempre pedindo a minha sobrinha que mande fotos dele para mim, enquanto estamos na Holanda...
abs,
Olá Graça. Linda história, que se torna mais linda ainda nas suas letras. Os animais são especiais. Isso me lembra muito minha filha, que os amava de coração. Beijos.
ResponderEliminarVim te desejar uma linda semana!
ResponderEliminarbeijos
Oi
ResponderEliminarE foram felizes para sempre,
ele e ela e o nosso cãozinho,
que deixou essa história muito
doce.
Beijos...
Lúcia
Que estória mais linda, Graça! Estórias com cães sempre me enternecem e como esta me tocou o coração! Há como um ar de primavera, de renascimento e reencontro. Adorei! Beijos,
ResponderEliminarOlá Graça.
ResponderEliminarLindo conto e sua descrição foi deliciosa.
Amei ler. Um cão sendo o pivor de um reencontro com a vida e o amor por parte de uma alma até então amargurada e solitária. Como é bom ter um cão!
Beijo.
Histórias de encantar.
ResponderEliminarO amigo cão que nunca esquece a quem amor se deu a ele por ofertar.
As tuas histórias tão bem contadas, nos leva a viver, nos transporta para dentro de tuas páginas a não desejar que a história acabe.
Sim é muito bom ter um cão e a poucos dias eu perdi um deles, minha Brenda que deixou um companheiro, uma filha e a família humana a quem muito ela se dedicou...
Maravilha Graça, sempre muito bom apreciar teus contos, leves, sentidos e fantásticos, cheios de encanto que nos eternece...
Feliz semana pra ti
Bjs
Livinha
Amei o texto e esse Dingo me trouxe lembranças e saudades e sofri...
ResponderEliminarEu tenho dentro de mim
ou na minha memória
tanta coisa que me pertuba
e escrevo coisas simples,
mas tão cheias de simbolismo
que toda eu por dentro,
Não tenho neve, mas tenho símbolos...
Um abraço,
Mª. Luísa
Graça querida
ResponderEliminarO cão já sabia que um dia eles se encontrariam.
Sabedoria de um ser que dizer ser irracional.
Lindo, principalmente quando vem de ti.
Beijinhos
Amiga bom dia, paz para todos , conto muito interessante, que nos leva a ler até o fim , prende a nossa atenção, gostei,Graça querida vai o meu abraço de agradecimento,pela visita ao meu blog.Celina
ResponderEliminarOlá,Graça!
ResponderEliminarQue belíssimo texto! É triste quando os acontecimentos da vida mudam uma pessoa, mas o amor pode sempre fazer algo!!Amei!
Beijos!
Uma história muito bonita e bem contada.
ResponderEliminarMonhé
Amiga Graça,
ResponderEliminarAcordo também, todas as manhãs, com os cânticos dos pássaros, sabiás, bem-te-vis e ainda têm os beija-flores que vêm aqui, pertinho da minha janela, para roubar o néctar do meu pequeno jardim. lindos ladrõezinhos, não é mesmo?Rs.
Olha, não faz muito tempo que li um artigo que falava da história do cão - são descendentes de lobos - e que, através dos tempos, foram conquistados pelo homem até se formar essa amizade milenar entre ambos.
Conto-lhe isso tudo para chegar ao teu Dingo, o cãozinho que reabasteceu de energias e esperanças o triste marujo.
Maravilhoso o teu conto e as imagens, doçuras...
Obrigada mesmo por tua sempre querida visita!
Beijos e muitoooo carinho!!!
Querida amiga Graça!
ResponderEliminarObrigada por teres avisado, eu não vi nada, possivelmente não deve ser a primeira vez que isso acontece, há pessoas que têm desaparecido do meu blog misteriosamente, pessoas que eu gostava muito e elas tão bem gostavam de mim.
E agora o que eu é que eu faço, se eu não percebo nada disto, alguém me diga.
Peço desculpa.
beijinho,
José.
Olá querida Graça!
ResponderEliminarEmocionei-me ao ler este lindo texto. O amor e a vida ao lado de um cão...
De certeza, muita gente tem uma historia de vida para contar ao lado de um companheirinho, até eu!
Quisera ter esse dom para coloca-la no papel!
Lindo mesmo! Beijinho.
Amiga... Seus textos são muito interessantes...
ResponderEliminarVi seu coment. no Blog da Estela.... E achei uma semelhança entre a flor que vc falou que tinha no jardim, com uma que eu tinha no meu tb... rs...
"rainha da noite "... Aqui se chamava de dama da noite... Ela parece uma grande rosa branca e só abre à noite... Bom... nem sei se é a mesma, mas deu saudades dela...
Beijo
A esperança é tudo. Não podemos desistir..
ResponderEliminarÉ com muito carinho que venho lhe oferecer um selinho do Blog Interação de Amigos.
Espero que goste..
BLOG INTERAÇÃO DE AMIGOS
http://sandrarandrade7.blogspot.com
oferece o selinho bem especial para vc. passe lá.
Vou te esperar.
UM CARINHO PARA TODOS OS MEUS VISITANTES E SEGUIDORES. O AMOR UNI PESSOAS.
A INTERAÇÃO DE AMIGOS OFEREÇE PARA VOCÊ QUE SEMPRE ESTÁ AQUI. OBRIGADA PELA SUA COMPANHIA.
SANDRA
...hecha
ResponderEliminarun mar
del rosal
que das
desde tí
para
con todos
luz de oro
luz del valle
que al llegar
su verdemar
su verde ve
en tí
GRACA amiga
el reencuentro
a manos llenas
llenas por tí...
con todo mi ilusión y un ramo
de rosasblancas GRACA para tí :
j.r.s.
Adorei tua história e os cães só nos fazem bem...bjs, boas férias na Espanha!chica
ResponderEliminarGraça amiga
ResponderEliminarÉ tão bom poder ler - como se vivendo-as - histórias tão lindas e tão bem contadas! E ter um cão, sim (ou uma cadela, que é o meu caso...), com uma "memória" que resiste ao tempo que, sempre, passa...!
Beijinho
Quicas
Admiro quem escreve tão bem assim.... Parabéns!!! Tbm tava com saudades.... Nem posso reclamar de tua ausência quando eu mesma estou devendo umas visitinhas... Obrigada por me ser fiel!!!!
ResponderEliminarBjsssss
Lê
Anónima de Lisboa
ResponderEliminarGostei da história e do modo como está contada. Emocionei-me deveras.
Olá Graça
ResponderEliminarConfesso que fiquei emocionada com esta linda história que agora nos trouxeste.
Real ou ficção, que importa... todas as histórias, todos os contos têm algo de real.
A tua maneira de narrar prende-nos de tal forma que parece estarmos a viver todo esse enredo. Ao chegar ao fim apetece-me mais, o que me leva a ler tudo uma segunda, uma terceira vez.
É tão bom ter um cão!! e é bom ter como amiga uma escritora "de mão cheia" como tu.
Obrigada.
Beijinhos
.
ResponderEliminar.
. graça,,, .
.
. especial e em especial . no dia de hoje . em que tive um momento especial . singular .
.
. 100 palavras para Lhe agradecer . e a certa certeza de que tudo farei para nunca a des.apontar . im.perfeito que sou .
.
. por.que preciosa é a amizade abençoada por Deus .
.
. grat.íssimo . do fundo do coração .
.
. e de coração para coração . deixo.lhe um beijo .
.
. sempre feliz .
.
.
. paulo .
.
.
Ainda me consegues surpreender! Como foi possível durante tantos anos ocultares tamanho talento, que nos prende e comove? Bem hajas. Um beijinho do teu irmão.
ResponderEliminarPaulo
ResponderEliminarO mérito...não foi meu e eu fiquei feliz por te oferecer um momento singular...especial!
A Amizade, é feita de pequeninas contas, ligadas por um fio de prata...talvez a formar um rosário por onde passa uma comunicação transparente da mente, com a verdade do coração!
Um beijo carinhoso.
Graça
Manito
ResponderEliminarSempre gostei de escrever...Tu sabes! Simplesmente agora, há dois factores importantes: disponho de tempo e tenho mil vidas dentro de mim, a pedirem espaço e visibilidade! É o mínimo que posso fazer por elas...
Beijo
Migá
Graça, querida
ResponderEliminarparabéns pelo Dia do Escritor, ontem, você é uma escritora super talentosa. A história contada povc eu li em um fôlego só. Muito bonita! Belíssimo cão e a amizade dele faz um bem enorme. Bjkas com muito carinho!
Graça, gostei muito do seu conto. Muito boa a maneira como você o finaliza.
ResponderEliminarbjs
Estimada Amiga de ouro e de Excelência:
ResponderEliminarOs animais também têm sentimentos. De pureza e fraternidade reconhecida a quem os trata com dignidade e amor
Tem um talento sublime e maravilhoso.
Parabéns pela literatura que faz de si gigantesca do sentir.
MUITO OBRIGADO pelo carinho e ternura quando estive ausente.
É prodigiosa numa escrita de sonho.
Abraço amigo, genial amiga de sonhar.
Com respeito e sempre a admirar o que escreve com imensas pureza e beleza.
pena
Um dia repleto de paz e poesia pra ti minha amiga,,,beijos e beijos.
ResponderEliminarGraça, amada!
ResponderEliminarFiquei aqui encantada com sua história de puro amor...Também tenho um amigo desses, às vezes muito ciumento rsrs, que nos aquece com sua fidelidade e alegria.
Beijuuss n.a.
Olá, querida Graça!
ResponderEliminarSaudades poéticas, rsrs
Agradeço desde já sua visita e palavras...
Amiga das belas inspirações...
Como é maravilhoso ler suas letras...
Uma belíssima história, eu fiquei emocionada, ou seja, você descreve com perfeição todos os detalhes.
Deus abençoe você e sua família.
Beijos no coração.
Carinhosamente,
Cely.
Bela Estória...Espectacular....
ResponderEliminarCumprimentos
Amiga passei para deixar um beijinho.
ResponderEliminarBeijinho e obrigada pela visita
ResponderEliminarDia das avós é dia de Amor...
e foi mesmo,Ontem, Hoje e será também Amanhã...
Hoje é dias dos avós.
Mas... amanhã...
Depois de amanhã...
E sempre...
É dia dos avós...
... Do mimo...
... Da ternura...
... Do carinho...
... Do estar...
... E de poder transmitir...
... A força...
... E a confiança...
Eu sou avó...
Todos os dias...
E é tão bom...
Poder sentir...
Essa confiança!...
LILI LARANJO
Graça, gostei de ler a história do Dingo.
ResponderEliminar(O meu envelope não chegou ainda - estamos um pouco longe, e os Correios não vão bem das pernas. Vou continuar aguardando.)
Eis aí mais uma prova de que o cão é realmente um grande amigo do homem. Belo conto Graça. Adorei!
ResponderEliminarBeijos e ótima quinta-feira pra ti e para os teus.
Furtado.
...olá minha linda!
ResponderEliminarandava sumida, um pouco sem tempo
de navegar por todos os blogs
que amo,
mas sempre trazendo comigo vcs
no coração.
quanto ao Dingo...
dizer o que senão que estes são
os melhores amigos que temos?
bjs, moça linda!
Que delícia!E você possui um dom muito raro, o de nos colocar na cena.Maravilhoso!bjs e paz.
ResponderEliminarUm lindo dia pra ti amiga,,,carinho, poesia e beijos beijos...
ResponderEliminarDelicio-me com as suas histórias tão bem contadas! É um dom.
ResponderEliminarBeijo
Ligia
Há duas formas para viver a sua vida:
ResponderEliminarUma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.
(Albert Einstein)
Beijos e Bom Fds......M@ria
estimada amiga Graça,
ResponderEliminarestórias com final feliz... algumas são do meu agrado outras parecem-me ficção.
esta gostaria que fosse pura realidade. tem todos os condimentos que afagam o coração.
se não é verdadeira, dela o fizeste, com esse jeito maravilhoso da tua expressão literária que me encanta.
beijo e kandandos meus... inté amiga!
Querido Guma
ResponderEliminarMas é verdadeira...posso dar o meu cunho pessoal mas, são vidas que vi viver ( passe o pleonasmo) e outras, que me foram contadas!!
A única ficção aqui, é a do leitor que pode transformar a história com o final que quiser...
Beijos e bom fds
Graça
...antes
ResponderEliminarde que
des
noche tu
estocada
quiero
darte
amiga GRACA
un canto
del alma
que se aferró
con una rosa
rosazul de sí
solo para tí...
un fuerte abrazo :
j.r.s.
Lindissimo poema José! Obrigada por teres colhido uma rosa azul...só para mim!
ResponderEliminarBeijos
Graça
Graça, que linda sua estória. Tenho um amigo assim que amo muito.É muito bom ter um cão!Um beijo e ótimo fim de semana. Smareis
ResponderEliminarUma delicia ler o que escreves. Aprecio muito e está história nos enche de otimismo.
ResponderEliminarPS. Estou bem, tive alguns problemas familiares que agora já se encaminham para uma boa solução. Agradeço o carinho.
beijos
Graça,
ResponderEliminarFazia tempo que eu comparecia ao teu blogue, mas foi com grande alegria que constatei o quanto tuas reflexões merecem ser lidas. Aos lê-las me dei conta que ainda existe inteligência na bloguesfera, Parabéns, JAIR.
Amiga Graça que história encantadora. Não tenho cão embora os meus filhos sempre tenham pedido para ter um, mas vivo num apartamento saímos de manhã para o trabalho e para as escolas e regressamos bem à noitinha, não me parece que fosse bom para o bichinho estar todo o dia sózinho. Há 2 anos os meus miúdos compraram um coelhinho, é a delicia de todos nós, como eles dizem o bichinho faz parte da familia.
ResponderEliminarBom fim de semana
Beijinhos
Maria
O cão é o melhor amigo do homem.
ResponderEliminarGostei muito da narrativa e mais ainda do final.
Cumps
Linda postagem, Graça! De muita intensidade e emoção! Beijos e obrigada pelo carinho no Solidão de Alma, enquanto estive ausente. Bom final de semana querida.
ResponderEliminarA personagem volta de África comportando-se como se comportam os soldados que voltam da guerra. As atrocodades que presenciam os tornam um tanto que sem sentimentos, sem humanidade. O Dingo não sabia nada disso, como também muitos nada sabem o que significa viver uma guerra.
ResponderEliminarMuito boa estória, minha moça!
Abraços!
"Amigos são flores...
ResponderEliminarAmigos são poemas...
Como flores, devem ser cultivadas com carinho e dedicação, para que as tempestades da vida não esfacelem suas pétalas e para que possamos ter seu perfume em todas as estações.
Como poemas, devem ser sentidos nas fibras mais sutis da alma, com respeito e gratidão, para que sejam a melodia risonha a embalar nossas horas em todos os períodos do ano".
VENHA NA CURIOSA BUSCAR SEU CARTÃO AMIGOS DO CORAÇÃO.
Lhe ofereço com muito carinho que nos temos um pelo outro...Amizades são vinculos super carinhosos entre os verdadeiros. AMIGOS, seja virtual eou real.
Carinhosamente
Sandra
Amada amiga, menina que traz consigo todas as luzes benditas da paz e do amor, hoje vim pra lhe agradecer de alma e coração por seu apoio, por seu carinho que com certeza foi de grande importância nesse meu intenso momento de dor...
ResponderEliminarDeus te abençoe eternamente!
Graças a Deus já estou conseguindo dar continuidade aos meus passos, que agora se reinicia em uma nova estrada...
Carinhos muitos pra ti, viu?
Beijos de flor
Suelzy
Estou encantada com o jeito simples e envolvente de contar a história, amei!
ResponderEliminarbeijos, ótima semana
(((((((((( ORBAYU
ResponderEliminarAL
DIA ))))))))))))))))
====== MENCION HONROSA BLOG
PREMIO POESIA GRACA =========
...VISILLO de mimbre
ángel del desierto
y orilla callada
que rebrotais
islas llenas sal.
!! Ví tu sobre
sobre los demás
entresofocos del buzón !!
Venías en el y
mi bello márfil
mi don del oraculo
conmigo colibrí
matutino del anhelar
que vendas mi alma.
Y entrelineas oro
de tus manos leí
hecho un pergamino.
Faldón de laderas
donde esta noche
donde empurpurada
dormire despierto.
Tras recoger tu rosa
mi mención lumbre
oro de ensueño
oro de tí
y niebla por madrugar.
Que me acompañará
GRACA querida claustro
de mi sangre encendida
trufa entre fados
desbordando flores...
Y tú policroma
esperanza del despertar
solo de claridades
y armonia con sentidos
y esta brisa oro ora
quien te escribe
lleno de alegria
nevando estrellas
y luces de pasión
tam tam tam pulso
tam con sus latir
tam tam mil gracias
por todo...late también
tam tam GRACA ...todo mi corazón...
j.r.s.
Olá Graça, que tenhas umas boas férias com tudo de bom. Cá te esperamos. Beijos com carinho
ResponderEliminarBoas férias, boas fotos, temas e saúde.
ResponderEliminarOs animais são factor de grandes lições de vida. Importa também ajuda-los e preserva-los.
Beijos
Quando voltares, saibas que tem um selo comemorativo dos 300 seguidores do artes e escritas esperando por você : http://selosarteseescritas.blogspot.com/2011/08/300-wwwarteseescritasblogspotcom.html
ResponderEliminarUm abraço, Yayá