Estamos no pino do Verão e as temperaturas elevadas vão-nos derretendo… embora Portugal continue a ser um jardim à beira mar plantado… pelo menos no que concerne a clima ameno… se atendermos aos 40/43º que se fizeram sentir na Rússia e um pouco menos … pela Itália!
Pessoalmente estou feliz pois estes dias fazem-me lembrar o longínquo tempo do meu Chuabo! Já não tenho o redondo da minha varanda, nem os Bons Sinais à minha disposição para me refrescar… mas tenho o meu jardim e o quintal onde há um pessegueiro enorme carregado de frutos que, á noite, perfuma a brisa que passa por ali… e na minha mesa de cabeceira, há um velho leque feito de folhas de palmeira que os mufanitas vendiam pelas ruas de Quelimane… a troco de uma quinhenta!! Este, tem quase a minha idade e acreditem que, quando me abano com ele, sinto o murmurar das velhas palmeiras e as doces recordações de um tempo que não volta… a não ser na minha memória!
Pois o meu leque, fez-me lembrar uma velha lenda.
Há muitos séculos na China, existia uma donzela de formosura rara: Kan-SI, filha querida de um poderoso mandarim. Era a época de calor e era noite de festa no palácio do mandarim.
A linda Kan-Si assistia à festa dos Crisântemos – ou das tochas, no dizer de alguns contistas.
A lei proibia que a filha de um mandarim mostrasse em público o rosto, de forma que as lindas feições de Kan-Si estavam ocultas por uma máscara.
O calor e a máscara sufocavam a pobre chinesinha que, não podendo mais, resolveu tirar o incómodo objecto… Mas como fazê-lo sem infringir a lei? Sem que o âmbar da sua pele cetinosa e o sorriso dos seus lábios de coral, ficasse exposto aos olhares indiscretos?
Uma ideia súbita fez sorrir a sua boca vermelha e … desprendendo a máscara mas segurando-a junto ao rosto pôs-se a agitá-la rapidamente…
As faces coradas iam refrescando e o movimento rápido envolvia-lhe o rosto encantador numa espécie de véu que o encobria de olhares profanos.
As outras senhoras das famílias dos mandarins, acharam a ideia excelente e, dentro de pouco tempo, dez mil mãos agitavam as suas máscaras…
E assim, segundo a lenda, nessa noite de festa, quente e perfumada, entre luzes e crisântemos, as mãos delicadas de uma linda rapariga criaram o leque, a mais poderosa arma que tem servido à garridice feminina… ainda hoje… mesmo que o leque seja apenas o programa de um concerto!
Graça
Pessoalmente estou feliz pois estes dias fazem-me lembrar o longínquo tempo do meu Chuabo! Já não tenho o redondo da minha varanda, nem os Bons Sinais à minha disposição para me refrescar… mas tenho o meu jardim e o quintal onde há um pessegueiro enorme carregado de frutos que, á noite, perfuma a brisa que passa por ali… e na minha mesa de cabeceira, há um velho leque feito de folhas de palmeira que os mufanitas vendiam pelas ruas de Quelimane… a troco de uma quinhenta!! Este, tem quase a minha idade e acreditem que, quando me abano com ele, sinto o murmurar das velhas palmeiras e as doces recordações de um tempo que não volta… a não ser na minha memória!
Pois o meu leque, fez-me lembrar uma velha lenda.
Há muitos séculos na China, existia uma donzela de formosura rara: Kan-SI, filha querida de um poderoso mandarim. Era a época de calor e era noite de festa no palácio do mandarim.
A linda Kan-Si assistia à festa dos Crisântemos – ou das tochas, no dizer de alguns contistas.
A lei proibia que a filha de um mandarim mostrasse em público o rosto, de forma que as lindas feições de Kan-Si estavam ocultas por uma máscara.
O calor e a máscara sufocavam a pobre chinesinha que, não podendo mais, resolveu tirar o incómodo objecto… Mas como fazê-lo sem infringir a lei? Sem que o âmbar da sua pele cetinosa e o sorriso dos seus lábios de coral, ficasse exposto aos olhares indiscretos?
Uma ideia súbita fez sorrir a sua boca vermelha e … desprendendo a máscara mas segurando-a junto ao rosto pôs-se a agitá-la rapidamente…
As faces coradas iam refrescando e o movimento rápido envolvia-lhe o rosto encantador numa espécie de véu que o encobria de olhares profanos.
As outras senhoras das famílias dos mandarins, acharam a ideia excelente e, dentro de pouco tempo, dez mil mãos agitavam as suas máscaras…
E assim, segundo a lenda, nessa noite de festa, quente e perfumada, entre luzes e crisântemos, as mãos delicadas de uma linda rapariga criaram o leque, a mais poderosa arma que tem servido à garridice feminina… ainda hoje… mesmo que o leque seja apenas o programa de um concerto!
Graça
Graça, querida!
ResponderEliminarque linda lenda - eu adoro leques, quando abano o meu parece que viajo para um tempo distante....
Tenha um lindo final de semana!
fica com DEUS!
bjbj
Que delícia!
ResponderEliminar(um) beijo de mulata
Prefiro os dias de calor.
ResponderEliminarE essa lenda maravilhosa.
Graça bom final de semana.
Xeros
Graça
ResponderEliminarLeques com perfume de sândalo lembram a minha avó materna. Tenho um :-)
Adoro as tuas histórias.
Bjos
Anne
Linda história, as mulheres sofreram e muitas ainda sofrem por este mundo afora por razões mesquinhas até nossos dias, mas conseguem ser criativas. Bem dizem que a necessidade é a mãe de todas as invenções.
ResponderEliminarGostei muito do seu leque de folhas de palmeiras e o pessegueiro a perfumar, fiquei sentindo a brisa doce aqui.
beijos
Que linda essa lenda; eu não conhecia.
ResponderEliminarE que maravilhosas recordações nos trazem esses nossos objetos antigos. O relógio da minha última postagem era do meu pai. Tenho um bem mais antigo, do meu bisavô.
bjs
O espelho não é apenas a verdade
ResponderEliminarmas a face de uma grande mentira.
Ao me olhar nele não vejo minha imagem
mas uma grande saudade do que passou.
Maria Eduarda
BOM FDS............Beijos & Flores!! M@ria
Querida amiga, linda a lenda chinesa. E o leque ainda hoje imprime a mulher uma elegância suave e delicada. Beijocas
ResponderEliminarQ interessante isso, eu não conhecia essa historia,de onde veio o leque, qual foi o estimulo inicial que tiveram eu vê-lo criativado assim. Eu acho ele me remeter aos séculos passado e ainda o considero sinonimo grande de feminilidade, embora nunca o tenha usado...lembra-me tb minha avó e minha infancia, remete-me ele sim boas lembranças.
ResponderEliminarUm beijo querida, um beijo que te seja brisa fria de outono.
Erikah
Graça
ResponderEliminarKan-SI teve a coragem e a ousadia de muitas mulheres! outras pagaram e continuam a sofrer o preço de um conforto, a que têm direito, mas proibido pelas leis desumanas dos seus pais, maridos e irmãos e tantas vezes com a aceitação passiva das suas mães
linda a lenda do leque!
e sei também que havia uma linguagem que as senhoras utilizavam para se fazerem entender pelos seus amados
e, espantoso! o leque continua a ser usado nos dias de hoje
é só ver as igrejas ao domingo em dia de calor!
um beijo
Manuela
Olá
ResponderEliminarPassei para conhecer seu blog e gostei do que vi e li, Não conhecia esta lenda tão bonita.
bhs,
Olá Graça
ResponderEliminarAs saudades dos "momentos" vividos ficam, mas nesta nossa caminhada vamos tendo outros que não substituindo os anteriores, tb nos fazem sorrir...
Adorei reler a lenda do leque. Estava praticamente esquecida!
Ahhhhh...ainda uso leque.
Bjs.
Façamos das antigas memórias as grandes armas da esperança, tiremos das doces lembranças
ResponderEliminarA matéria-prima para novas histórias!
Beijinho e bom fim de semana.
Oá Graça.
ResponderEliminarAdorei a lenda do leque.
E quem não tem um em casa.
Bom fim de semana.
Bjinhos
Olá Graça.
ResponderEliminarSó consigo dizer:
Que bela historia, e a 1ª parte faz-me lembrar O calor, as cores, os cheiros da minha Angola.
Quanto mais velha fico, mais saudades tenho.
Bjnhos e Obrigada por estes textos.
alice
Que bonita leyenda !
ResponderEliminarun beso amiga Graca
sonia abuela de una niña celiaca
Hoje queria contar-te um escritor de minha mais profunda admiração Mário de Carvalho (alfacinha) e estou neste sábado, agarrado à sua história e num determinado momento leio e transcrevo-te:
ResponderEliminar"Pesava, a bordo, uma modorra tranquila. Só de quando em quando se ouvia, entreafirmando-se no monótono rumor das máquinas, o fado entoado pelo piloto que em rompantes de energia, por estrofes incompletas, mandava abraçar a Graça, a Esperança, a Madragoa....
"Vai dizer adeus à Graça
Que é tão bela, que é tão boa
Vai por mim beijar a Estrela
E abraçar a Madragoa.
E mesmo que esteja frio
E os barcos fiquem no rio
Parados sem navegar
Passa por mim no Rossio
E leva-lhe o meu olhar."
E aí, não resisti e resolvi não me conter mais, e publicar esta parte da história como homenagem a ti,minha amiga querida. Como forma de carinho e amizade. Desde esta lado do Atlântico que tanto nos une e tanto nos separa.
Beijos.
Olá Graça!
ResponderEliminarÉ verdade à coisas que só voltam à memória,como o murmurar dessas velhas palmeira.
Essa lenda do leque, tudo faz sentido, se a menina fosse menos bonita, talvez ainda hoje não houvesse leques, penso eu.
O resto de um bom fim de semana,
Um beijinho grande,
José.
Amiga Graça
ResponderEliminarÉ linda esta lenda
E fico muito contente de saber que a partir dessa altura as máscaras passaram a ser substituidas por leques.
Que bela ideia... será que a moda pegou mesmo?
Esses pêssegos devem ser muito bons... lá no quintal
Beijinhos da
Utilia
Viva Graça bom dia:
ResponderEliminarÁi o leque amiga e, ao relatares que ele foi comprado em Quelimane por uma Quinhenta, logo me veio à memória bons tempos em que essa moeda a Quinhenta era a mais badalada e mais corrida lá por aquelas terras que tanta saudade deixou.
O calor feito por cá agora, em parte se assemelha ao de lá nos momentos mais fortes mas, por lá era quase todo o ano de uma temperatura muito boa onde quase sempre se podia andar em camisa e chinelos tipo turista visto que, por lá não existia aquela coisa de se olhar para o bem vestido ou o vestido de maneira muito simples.
Esta lenda é como que uma verdade de outros tempos em que onde a proibição de certos hábitos estipulados pelos mandarins dos tempos a pouco e pouco se foi esfumando para o bem de muitas mulheres e não só.
Hábitos impostos por leis estúpidas que, ainda hoje se podem ver em certos países do mundo.
Um bom texto associado a uma linda imagem.
Bjos, bom fim de semana, felicidades.
Querida Graça,
ResponderEliminarTanto o leque como a tela são lindíssimos.
Para mim este tipo de tempo é perfeito! adoro sol e calor quando há água por perto.
Estou nas minhas quintas, por isso mais afastada, temporariamente dos meus amigos. Desculpa!
Ainda bem que a bela Kan-SI decidiu tirar a máscara e usar o leque...
Adoro lendas!
Parabéns pelo post.
Aproveito para agradecer o teu belo selinho, está na minha Galeria do Rau e ainda por teres estado presente na festa do 1º.ano do meu Blog.
Beijinhos ternos,
Ná
Olá Graça, adorei a lenda.
ResponderEliminarBeijinhos e bom fim de semana
Minha amiga que calor tem feito por aí, hein?
ResponderEliminarAcho leques lindos. Delicados e acredite eu os acho sensuais. Lembro muito de minha avó paterna e seus leques.
Linda lenda!
Um beijo
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarSempre que viajo compro para oferecer.
ResponderEliminarAdoro lendas... hoje até tenho no meu cantinho de fotografia, mais uam lenda de que reza a história, rsrs
Bjoooo e optimo Domingo!
OLÁ GRAÇA!
ResponderEliminarA LENDA DO LEQUE é muito bonita e eu não conhecia.
Gosto muito do calor que vem do SOL, mas fico muito incomodada quando tenho calor a mais e isso passa-se tanto no Inverno como no Verão (atenção-não são os calores da meno,devem ser por causa da deprê)assim, ando sempre de leque na mão, e já sou conhecida por isso.
O meu HENRIQUE ,filho da minha afilhada e prima,mora em ILHAVO,tem agora 5 anos e mais ou menos 1 vez por ano vou visitá-los.Um dia estava a ver um filme do RUCA,devia ter 3 aninhos,e disse:"Olha mãe,um leco comó da madinha Lena".
A minha Princesa também já fica toda entusiasmada com os meus leques.
Pelo menos vou ficar na memória das crianças!.....
Querida GRAÇA que grande discurso....
Na verdade fiz um feitiço para regressares e parece que deu resultado....estou a fazer progressos...
Desejo-te um bom fim de semana.
Beijinhos.HELENA
...ah
ResponderEliminarmas eu tenho um leque tão lindo,
mas tão lindo, tão lindo que
um dia vou postá-lo lá no blog.
velhos tempos sempre tão deliciosos
de relembrar.
bj, menina!
Olá Graça! Passando para te desejar um ótimo domingo e dizer que não conhecia a lenda do leque, muito grato pela informação.
ResponderEliminarBeijos e Que fiques com DEUS.
Furtado.
Como muitas outras coisas que foram sendo criadas ao acaso, o leque está ai para dar um toque a mais de elegância ao gesto feminino.
ResponderEliminarParecia meio em desuso, mas vejo-o ir ressurgindo pouco a pouco nas salas do mundo...
Adorei esta postagem, Graça, porque o leque sempre foi um dos meus encantos.
Beijos e bom domingo.
Tambem tenho um leque de folhas de palmeira que trouxe da nossa Zambézia e agora, com este calor, bem geito me faz. Gostei da lenda que não conhecia.
ResponderEliminarMonhé
Olá, muito grato pela sua visita, como tanbém pelas suas palavras no meu blog....
ResponderEliminarGostei da lenda do Leque...Espectacular....
Cumprimentos
Graça
ResponderEliminarBelo texto, belo aproveitamento para recordar Quelimane, bem contada a lenda do leque que não conhecia. Encantado!
O leque apesar da sua utilidade, também mostrava o gosto de cada pessoa, de cada classe, lembro de alguns rendados que minha avó tinha, levava sempre junto à igreja...que bom lembrar!
ResponderEliminarbeijos, ótima semana
olá Graça.
ResponderEliminargostei de conhecer a lenda do leque...
por aqui começou a se ver denovo leques, nos verões quentes e sufocantes, ele vai muito bem.
gostei da forma como lembras-te de tua terra, que realmente é linda pelo que vi em algumas imagens do google.
tenha uma seman encantada amiga Graça.
beijinho
Rosan
Bela lenda!
ResponderEliminarDesejo uma boa semana e mais e bons posts como este.
Gosto do calor, Graça. A ti faz-te voltar a Africa onde foste muito feliz, a mim lembra-me o meu querido Brasil, onde fiz a minha vida e onde nasceram os meus filhos. Vou lá muitas vezes matar saudades da minha Guaratinguetá ( reunião de garças brancas na lingua indígena). Não tenho nenhum leque, mas gosto deles e este teu de folhas de palmeiras deve ser lindíssimo. Adorei a lenda e o texto, como sempre, fantástico. Um beijinho e espero que o calor não nos abandone já.
ResponderEliminarEmília
Foi um bom regresso e como se anuncia uma semana de calor...
ResponderEliminarAbraço do Zé
Querida amiga, hoje no Brasil comemora-se o dia do escritor, venho cumprimentá-la. Tenha uma linda semana..Beijocas
ResponderEliminarOi Graça !!!!!!!!!! Leques são Lindos.......
ResponderEliminarSeu Blog está lindíssimo !!!!!!
Beijo
Boa noite minha amiga Graça,
ResponderEliminarnunca tinha ouvido sequer falar da lenda do leque.
Gostei muito!
Ana Martins
Ave Sem Asas
Graça,
ResponderEliminarAntes de mais nada parabéns pelo teu dia. Sois uma bela escritora, gosto do teus contos, tão prontos e descritivos quando te propões a escreve-los.
Gostei da descrição sobrre Portugal, terra que adoraria conhecer.
Em respeito ao leque gostei da história, como se desenvolveu o uso.
Tudo na vida surge por uma razão, se assim não fosse nada haveriamos de contruir. É muito bom tomarmos ciência de tudo isto.
Linda semana pra ti
Bjs
Livinha
Bom Dia Graça!!Quanta coisa aprendo aqui.....Não conhecia a Lenda do Leque,mas sempre achei um adorno mágico,que dá um toque de mistério quando é usado,deixando apenas os olhos aparecendo e ao mesmo tempo dando um certo frescor à quem usa.
ResponderEliminarUma ótima semana!!!Hoje o Sol voltou a brilhar em Salvador e tudo fica mais alegre,mais bonito..rsrs
Aproveito para comemorar o meu dia:"Dia dos Avós".Tenho muito orgulho dos netos que tenho e que me fazem copreender melhor o "milagre da vida".
Beijos querida..Não esqueça de abraçar o Nuno por mim.
Emilinha
Graça. Que história linda. A chinesinha foi bem inteligente. Resolveu o seu problema e ainda incentivou a criação do leque. Particularmente, acho o leque encantador, suave, feminino e sensual. Beijos, querida amiga.
ResponderEliminarOi Graça:
ResponderEliminarHoje vim convidar você para uma visita ao Porto das Crônicas a fim de participar do lançamento do livro do nosso amigo Cesar Cruz - o patrono do blog ‘Os Causos do Cruz’. Acho que unir nossas forças e dar estímulo a um amigo da blogosfera é abrir mais nosso leque de leitores e de incentivo a todos os que escrevem, e que, além de essencial, é um reconhecimento e carinho a todos nós que gostamos de escrever. O post é ‘O Homem Suprimido’.
Beijos
Tais luso
Oi Graça...
ResponderEliminarNão conhecia esta lenda.
Eu adoro leques minha amiga,tenho até alguns que ganhei de amigos que sabem desta minha paixão pelo objeto.
Boa semana!
Beijos
Boa tarde, Graça!
ResponderEliminarOs chineses e suas lendas tão sofisticadas.Essa do leque, eu desconhecia, por sinal uso um na foto do perfil. Foi presente de um amigo. Eu acho que há uma metáfora nesse conto (sempre há) que procede, qual seja: a mulher precisa de algum mistério, ela não pode e não deve se desvelar, se mostrar de todo, isso parece uma "lei universal" e quando ela aparece e se expõe demais, por vaidade ou inocência, o moinho que é o mundo a devora impiedosamente. Estarei sendo muito pessismista? Pode ser...
Mas a sua narrativa, como sempre, magistral!
Aproveite o verão daí, o inverno daqui também quer se despedir!
Beijos e muitooooo carinho, amiga querida!!!
Com este calor e porque o médico desaconselhou a cerveja fresca se calhar vou recorrer ao leque e à sombra para enfrentar esta caloraça.
ResponderEliminarCumps
Minha querida Graça
ResponderEliminarOs leques são muito romanticos, uma lenda muito linda.
Beijinhos com carinho
Sonhadora
Embora já tenha lido alguns textos sobre a linguagem dos leques, praticada em alguns países, não conhecia a lenda que você apresenta nesse delicioso texto. E confesso que fiquei muito curiosa sobre o seu leque feito de folhas de palmeiras...
ResponderEliminarAs imagens,... belíssimas!
Por aqui, apesar do inverno, nos últimos dias temos enfrentado calor durante o dia.
Sempre um prazer ler seus belos escritos, querida Graça.
Bjs e inté!
Oi, Graça queriiida!
ResponderEliminarVim retribuir a tua preciosa visita!
Menina, sou muito calorenta. No verão, carrego um leque na bolsa sempre.
Adorei o post.
Beijos!
Oi Graça, Que bonita lenda!
ResponderEliminarBjs.
Lenda muito imaginativa!
ResponderEliminarÉ caso para dizer:
Si non è vero, è bene trovato.
Beijo,
António
A Graça tem sempre algo de novo para nos oferecer e não se contenta com "presentes simbólicos"
ResponderEliminarObrigada!
Olá minha amiga Graça, muito obrigada pelas
ResponderEliminarsuas palavras no meu blogue e pela lenda e o
leque. Tenho uma sobrinha de 7 anos que nasceu
na Irlanda e quando vem a Portugal só me pede
para lhe comprar leques.Espero que a pausa
tenha sido boa para si.
Beijinho/Irene
Não conhecia a origem do leque...uma lenda muito bonita.
ResponderEliminarAgora com o calor que está só apetece andar mesmo com o leque na mão.
Beijo
Ligia
Graça
ResponderEliminarO leque tinha em tempos idos toda uma linguagem de comunicação.
Veja só:
• Colocar o leque junto ao coração: conquistou meu amor
• Colocar o leque fechado junto ao olho direito: quando posso vê-lo de novo?
A que horas, é respondido pelo número de varetas.
• Tocar com a mão no leque ao abaná-lo: o meu desejo era estar sempre junto de ti.
• Acariciar o leque fechado: não seja tão imprudente.
• Tocar com o leque meio aberto nos lábios: pode me beijar
• Unir as mãos debaixo do leque aberto: não traia nosso segredo.
• Esconder os olhos atrás do leque aberto: amo-o
• Fechar muito devagar o leque: prometo casar consigo.
• Passar o leque pelos olhos: peço desculpas.
• Tocar a extremidade do leque com o dedo: quero falar consigo
• Tocar o leque na face direita: sim.
• Tocar o leque na face esquerda: não.
• Fechar e abrir o leque várias vezes: você é cruel.
• Deixar cair o leque: nós vamos ser amigos.
• Abanar o leque muito devagar: sou casada.
• Abanar o leque muito depressa: estou comprometida.
• Levar o cabo do leque aos lábios: beije-me.
• Abrir todo o leque: espere por mim.
• Colocar o leque na cabeça: não se esqueça de mim.
• Fazer o mesmo movimento com o leque, estendendo o polegar: adeus.
• Segurar o leque na mão direita e em frente à face: siga-me.
• Segurar o leque na mão esquerda e em frente à face: estou desejosa de o conhecer.
• Colocar o leque junto da orelha esquerda: quero ver-me livre de si.
• Passar o leque pela testa: você mudou.
• Rodar o leque com a mão esquerda: estamos a ser observados.
• Rodar o leque com a mão direita: amo outro.
• Segurar o leque na mão direita: você está sendo muito precipitado.
Fico imaginando uma cena onde todos esses movimentos eram feitos entre casais em alguma festa.
No mínimo interessante.
Beijinhos minha querida
Olá :)
ResponderEliminarMuito bonita a nova imagem do blog :)
Gostei da lenda do leque :P
Beijinhs*
Querida Graça, com leque ou sem ele... pior ainda, não há leque que resista a tanto calor... Eu acho que até eu já abano que nem leque... Adorei como sempre os teus textos excelentes que adoro ler. Beijo meu
ResponderEliminarQuerida Zizi
ResponderEliminarTão interessante essa linguagem do leque que comentaste aqui... Mas os gestos tinham de ser bem decorados...imagina que havia uma troca...já viste o problema que resultaria daí?? Ai o amor utiliza tudo o que fôr preciso...para se mostrar!
Beijo carinhoso
Graça
Também trouxe desses leques de folhas de palmeira...comprados na rua e quando o ar condicionado do serviço avariava, davam imenso geito... Era ver todo o mundo a abanar-se... Fui buscar os meus e ando com eles a tiracolo.
ResponderEliminarBeijo
Teresa(Quelimane)
Soberba Escritora Amiga:
ResponderEliminarUma deliciosa história com o seu toque peculiar de fascinante escrita sensível e profunda. De uma maneira sublime de talento. É um prazer, lê-la, acredite?
É fantástica. A fluidez que coloca no que escreve é digna de assinalar e não poderá colocar-se ao acaso.
Parabéns.
Mais um texto/poético divinal com o seu encanto.
Beijinhos de sonho e de respeito.
Sempre, mas sempre, a admirá-la com intensidade e cada vez mais, constanto o seu génio extraordinária, a festa que faz das palavras.
MUITO OBRIGADO pela visita.
pena
Incrível. Quando escreve as palavras são mágicas na festa da vida.
Bem-Haja, preciosa amiga notável.
Adorei.
Pois é, minha querida Graça, sinto-me sempre pequenina ao pé de ti, das tuas letras, do teu pensamento. Por isso, senti a tua passagem pelo post da "festa" como uma verdadeira honra. Obrigada por teres voltado e, como dizes no post anterior, a fé não move montanhas mas ajuda a subi-las. Tão verdade!
ResponderEliminarO Flamingo está pelas Fnacs. Que vaidosa fiquei qaundo a vi bem em frente à linha dos olhos, na FNac do Chiado.
Pensamos ter uma sessão numa livraria do Porto. Não deixarei de te dizer porque conto mesmo contigo. Quero conhecer a dona das palavras lindas. beijinhosssssssssssssssssssssss
Oi Graça,
ResponderEliminarQuando fizeres os beijinhos de coco, guarda um para mim (rssss).
Bjs.
... É um sonho esta vida, mas um sonho febril de um instante único. Quando dele se acorda, vê-se que tudo é só vaidade e névoa...
ResponderEliminarGustavo Adolfo Becker.
Amo sua amizade.....Beijos & Flores! M@ria
Gosto muito de lendas e gosto muito de leques - esta com que nos presenteias tem os dois ingredientes. Gostei imenso, até porque, conhecendo tantas lendas como conheço, esta era-me desconhecida. Muito bonita.
ResponderEliminarO que eu conhecia era a linguagem do leque, que uma comentadora (zizi) refere acima.
As recordações de Moçambique...nunca esquecem.
Eu tenho publicado no CASA uns quantos posts sobre as minhas passagens por África - Angola, Moçambique e Cabo Verde. Aos poucos vou escrevendo e publicando as minhas lembranças.
No fim publico um livro :)))
Resto de boa semana. Beijinhos
Graça,
ResponderEliminarTambém já tinha saudades tuas, saudades de te ler... Obrigado pelo teu carinho!
Os teus textos continuam deliciosos, como sempre!
Beijos
AL
Tudo tem sempre um porque...linda a história não sabia, paz.
ResponderEliminarBeijo Lisette
Olá Graça querida, como vai? Lindo seu post, como também é lindo um leque nas mãos de uma mulher. Lembrei muito de minha querida mãe, que não dispensava o dela nem para pegar uma brisa, ao sentar-se à varanda da casa. Obrigada por compartilhar essa lenda. É linda. Não a conhecia. Dei um copy, mas respeito os direitos autorais, pode deixar.
ResponderEliminarVou tirar algumas horas para me atualizar quanto aos seus posts. Viajei e na volta trouxe a minha netinha gringuimha. Minha vida mudou e continuarei assim até meados de agosto, quando, imfelizmente, ela retornará ao seu país. Aí terei mais tempo para visitar os amigos.
Obrigada pelo lindo e poético comentário deixado no meu blog. Você é muito especial.
Um beijo
Amiga, que delícia voltar aqui...
ResponderEliminarAgora, pude também apreciar a formosura das imagens postadas. Do texto já falei da metalinguagem e da simblogia do leque que encobre e também desvela e, lógico, refresca-nos o rosto e a alma.
Graça, minha querida, só queria te avisar que estou encontrando um pouco de dificuldade quanto ao peso do blog o que torna a barra de rolagem muito lenta. Mas não tem problema, venho aqui com muito gosto.
Um afeto infinito!!!Bjsss
Anónima de Lisboa
ResponderEliminarÉ sempre agradável passar por este blog que me surpreende a todo o momento.
Bj
Se é triste sentir saudade,
ResponderEliminarmuita saudade de alguém,
maior infelicidade
é não tê-la de ninguém.
(Yde Schloenbach Blumenschein)
Beijos e abraços.....Feliz Noite!
Bom dia menina!!!
ResponderEliminarHoje acordei cedo e me lembrei muito de vc.Meu amigo de Coimbra apareceu e conversamos muito.Quanta saudade tenho dele!!Me contou que o irmão de um amigo dele de Moçambique,um ator, António Feio, havia falecido..Não poderia ter deixado de falar em vc,de seus contos maravilhosos,de sua amabilidade e educação.
Hoje, ao acessar o meu blog percebi que sua foto não está mais entre meus seguidores..O que aconteceu?Vc foi uma das primeiras a me fazer companhia..rsrs
Como vão as coisas?Nuno?
Um fim de semana de muita alegria,paz e coisas boas.
Sempre Emilinha
MINHA BOA AMIGA,
ResponderEliminarMas que festival,de merecidos comentários, desencadeou esta linda e refrescante lenda dos leques coloridos, delicados e românticos.
Adorei a evocação de Quelimane, do mufana e da célebre quinhenta.
Parabéns e um carinhoso abraço,
Jorge
Graça, estive aqui e eu tbem não consto mais em sua lista.Vc tem razão....alguém deve gostar muito de mim..rsrs
ResponderEliminarDeixa pra lá...continuo sempre aqui a visitá-la.
Emilinha
Graça, desculpa....Consegui entrar sem a foto usando outro endereço de email meu.
ResponderEliminarNão sei mesmo o que acontece!!!
Beijos Emilinha
Lindo conto e muito bem contado;o)
ResponderEliminarTambém gosto de leques. Comprei dois grandões pelo preço de um no princípio do mês de Julho para decoro da casa;o)
Obrigada pela partilha e obrigada também pela visita ao meu cantinho*¤*¤*¤*¤*¤*¤*
***
Beijinhos e um excelente fim de semana******
Querida Graça,
ResponderEliminarBelo texto, belo aproveitamento para recordar a tua cidade natal e bem contada a lenda do leque que desconhecia. Encantada!
Não há dúvida que és uma excelente escritora.
Bom fim de semana.
Beijos.
Maria
Graça!
ResponderEliminarSua narrativa sempre perfeita e esta história eu não conhecia mas é encantadora...as mulheres sempre tem um jeitinho para contornar as limitações que lhes são impostas!!
Um beijo com frescor de uma abanadinha,rsrs!!
Sonia Regina.
Querida amiga recordar é viver novamente o momento. Adorei a lenda, bem interessante, eu uso com muita frequência o meu leque, aliás anda sempre na minha mala.
ResponderEliminar"Não faças do amanhã o sinonimo de nunca,
nem o ontem te seja o mesmo que nunca mais.
Teus passos ficaram.
Olha para trás ... mas vai em frente
pois há muitos que precisam
que chegues para poderem seguir-te."(Charles Chaplin)
bom fim de semana
bjs do tamanho do infinito
Maria
Amiga Graça,
ResponderEliminarbelo texto. és uma excelente escritora. E nos leques a todo um encanto,
bom final de semana.
beijinho no coração,
Gisele
Maravilhosaaaaaaa..adorei.
ResponderEliminarUm super abraço em sua alma.
Hugo
.
ResponderEliminar. o leque na memória do tempo sem tempo . no des.tempo que, no entanto, identifica o espaço .
.
. a minha madrinha tinha leques lind.íssimos . que o meu padrinho, embarcado desde sempre no paquete Príncipe Perfeito, lhe trazia das imensas viagens, que no fundo, não eram, nem mais, nem menos, do que o resumo da sua vida inteira .
.
. e sempre que eu entrava lá em casa, sentia África sem nunca lá ter estado . desde tenra idade .
. e hoje,,, hoje curvo.me perante a terra vermelha . e emociono.me .
. os leques permaneceram sempre a oriente, como e.ternos suavizadores, deste clima tão forte.
.
. um beijo meu, Graça . um bom fim.de.semana .
.
. paulo .
.
Oi
ResponderEliminarQue bom você
contar pra gente
essa história.
É muito bonita
Beijos...
Lúcia.
Uma breve passagem para desejar um bfds
ResponderEliminarCumps
Querida amiga, encantei-me com este conto.
ResponderEliminarUma beleza mesmo!
Beijinhos e fica feliz.
Ceiça
Que beleza! Que delicadeza de texto! Isso sim ameniza o calor (ou o frio daqui do hemisfério sul, no momento)...
ResponderEliminarBom domingo, Graça. Fique bem. Nós aqui estamos melhorando.
Beijo
Belíssimo post and lenda,amei!
ResponderEliminarGraça querida,te escrevo esse,em centro de tratamento intensivo,pois rastreando cérebro meu,através de super tomógrafos nucleares,precisei aqui estar ,pois possuo duas cirurgias no cérebro (aneurismas)e titanio e platina possuo implantados em meu cérebro,além de me preparando estar para tres diferentes cirurgias nos olhos,até senti ao sorver escritos teus,a brisa de leque teu aravés,estou bem e aproveito o momento,para te dizer que em blog meu,os novos seguidores não entram,assim como não consigo abrir o moderar,e alguns seguidores sumindo estão,até técnico contratando estou,para ver o que poderemos fazer!
Obrigado por tua luz e mãos
viva la vida
te abraço minha irmã
Querida Graça,
ResponderEliminarComo é bom estar por aqui e receber o presente da sua postagem delicada e bela.
Aqui em Belo Horizonte estou curtindo uma temperatura amena que exige um leve agasalho.
Aceite o meu carinho e afeto.
bjs!
Leonor Cordeiro
Passando rapidinho só pra avisar que estou de volta.
ResponderEliminarSenti tantas saudades.
beijooo.
Lindo o novo visual do seu espaço amiga adorei.
Gracita, amo lendas, pois com elas aprendemos de maneira eficaz e de forma agradável
ResponderEliminarMas acima de tudo, passei para deixar-te muitos beijinhos e abraços bem apertados, esperando que estejas bem,amiga
Querida amiga Graça!
ResponderEliminarPelo "leque" de amigos e leitores que aqui tens, se sente a suave e leve brisa refrescante de vir ao teu encontro.
Também não conhecia a lenda. Lendo e aprendendo contigo, obrigado.
Beijo e kandando amigo.
Olá
ResponderEliminarQue saudades já tinha destas histórias, e o novo visual está um encanto.
Bjs
Gostei da lenda do leque, mas conheço outra que ouvi em macau. Diz a lenda que um pobre rapaz se apaixonou pela filha de um poderoso mandarim, ele não gostou e então pôs-lhe como condição que lhe trouxesse o vento e o fogo num papel.
ResponderEliminarEntão o rapz inventou o leque e a lanterna de papel, os quais são usados em todas as festas chinesas.