Em alguns pontos da China ainda os casamentos se fazem sem que os noivos se conheçam. São os pais que preparam os noivados.
E conta-se esta estranha, embora dita verdadeira, história:
A senhora Tsai, naquela manhã, preparava, em silêncio, o chá para o marido. Este, vendo-a triste e preocupada, perguntou-lhe:
- Também esta noite?
- Também. Já são cinco vezes seguidas em que a vejo em sonhos. Diz-me sempre o mesmo… É formosa… O seu traje de seda cintila ao luar. Fala-me e desaparece.
- Um espírito desassossegado pode trazer grandes males. - Diz-lhe o marido.
Consulta os bonzos. Eles te dirão o que havemos de fazer.
A senhora Tsai, levando varinhas de incenso, dirige-se ao templo budista, onde um monge, pensativo, escuta o seu relato.
- Que devo fazer? Pergunta, por fim, a angustiada mãe.
- Casar a sua filha com o homem que encontre esta noite na ponte que fica perto da sua casa.
Chega a noite. O lugar é solitário. Ouvem-se os passos de um homem. A senhora Tsai vai ao seu encontro e com toda a cortesia pergunta-lhe o nome e lugar de procedência.
- Chamo-me Hi-Ho-Tin, sou lavrador e venho de Szu-Hu.
- Os signos das estrelas indicaram-te para marido da minha filha. Tens de casar com ela.
O desconhecido aceita. Pois não está o nosso destino escrito nas estrelas?
Numa clara manhã – e o que é mais estranho é que esta estranha história se passa no século XX – um automóvel pára à porta dos senhores Tsai. Dele desce o noivo e entra para receber a noiva, que o espera entre as suas damas de honor, ricamente vestida e coberta de jóias.
Com toda a delicadeza, Hi-Ho-Tin aproxima-se dela e realiza-se a cerimónia nupcial segundo o mais rigoroso ritual chinês; segue-se um banquete com mais de trezentos convidados. Trocam-se prendas e é entregue o dote da noiva.
Até aqui, tudo normal. O anormal, o alucinante, é que a esposa é uma boneca de papel, porque a filha dos senhores Tsai morreu quando tinha cinco anos de idade. Mas muitas vezes a mãe a viu em sonhos – errante e triste – pedindo-lhe um esposo, pois a alma de uma mulher solteira não encontra paz no além…
E foi assim que a sorte deu ao senhor Hi-Ho-Tin, um pacífico lavrador, uma boneca de papel por esposa.
Teve de cumprir as tradições e submeter-se à macabra boda, prodigalizando sorrisos e vénias à singular noiva, porque qualquer ofensa ao espírito da morta poderia trazer funestas consequências.
Terminada a festa, o senhor Hi-Ho-Tin despediu-se com respeito dos sogros e levou a esposa de papel, que, em casa, colocou na sala de visitas, em lugar de honra… para não acarretar a vingança dessa sombra etérea e grácil, delicada e triste, que vagueava pelos arrozais á noite, perturbando o sono dos vivos e, agora, desposada, encontrara a paz…
Olá querida.
ResponderEliminarEspero que esteja tudo bem!
Sempre com histórias deliciosas!
Boa semana!
Bjs,
M. Céu
Lindo texto.
ResponderEliminarFez-me lembrar a razão de ser do Poema de António Rebordão Navarro "As Pobres Solteiras", musicado e cantado magistralmente pelo Padre Fanhais.
Um abraço,
César
Uma estranha história, mas apesar de tudo ternurenta e bela.
ResponderEliminarBeijo
Graça, uma interessante história. Vemos o quanto em todas culturas reforça-se o papel da mulher como dependente do homem. E não é que até depois de morta para ter a paz precisa de um homem.
ResponderEliminarAdoro o seu blog.
Bjs.
Esta históriae muito interessante.Há que respeitar as culturas, mesmo quando não as
ResponderEliminarcompreendemos?!!!
As m/férias foram entre o Algarve,Bélgica e
Irlanda(mas com familiares que vivem lá).
Eu gosto muito da Irlanda e vou lá com
alguma frequência. Não gosto muito de férias
em "excursões/hotel" com pessoas que pouco me
possam dizer. Cada vez preciso mais de certos
silêncios...ede encontrar a serenidade por
mim própria nos sítios que visito.
Antecipei uns dias o regresso pelo nascimento
do Rodrigo(dia 11) e agora andamos todos muito
felizes.
Um beijinho para si e obrigada pela sua
sempre simpatia.
Irene
Uma história em que, aos olhos dum ocidental, a harmonia das coisas é levada ao extremo. Mas encerra uma beleza que prende, que toca, que faz pensar...
ResponderEliminarbeijo :)
Estranha história, mas tradição e crença, cada povo tem a sua. Mesmo assim é uma ela história.
ResponderEliminarBeijos
Graça, é uma estranha e bela história. Para compreendê-la melhor é preciso compreender a cultura desse sábio povo, o que nem sempre sabemos...
ResponderEliminarPaz!
O diferente as vezes nos assusta, seja belo ou não. Mais uma linda história, perfeita.
ResponderEliminarAqui o calor começa a chegar com muito vento, o céu azul e a terra começa a ficar marron.
Bom para nadar e tomar gelado.
Beijo
E vamos tomar o que?
Chá, café, sucos?
Olá
ResponderEliminarUma história singular ao mesmo tempo terna que demonstra o respeito que têm pela sua cultura e pricípios.
Bjs.
Graça
ResponderEliminarA delicadeza reina mesmo num conto tido como estranho.
Grata por compartilhar.
Beijinhos
Querida Graça!
ResponderEliminarHá tradições milenares tão estranhamente belas quanto absurdas.
Mas...se para que a sua prometida pudesse finalmente ter a paz eterna tivesse sido necessário efectivar o casamento...então este foi um belíssimo gesto de puro amor!!!
Adorei o conto.
Sinto uma enorme atracção por tudo que é oriental.
Bejinhos
Ná
Linda história. Um tanto quanto transcendental.
ResponderEliminarTalvez as honras terem sido feita de promessas, dantes já concebidas ao casal, anterior as vidas que no momento estariam a contracenar.
Quem é que sabe...
Mas o encanto está no sentimento, algo nada por acaso e que assim tinha que acontecer, pelas culturas religiosas, suas ceitas que faz com que nos leve a pensar...
Mto bom teus textos Graça.
Bjs
Livinha
Minha querida Graça
ResponderEliminareu fico completamente extasiada com as tuas belas histórias, que me prendem até ao fim...e esta é maravilhosa.
Beijinhos com carinho
Sonhadora
Uma história muito triste e com alguma superstição, mas ainda assim de muito agradável leitura.
ResponderEliminarParece que os pais procuram um bom marido para a sua filha, mas nunca lhe comprarão amor e felicidade.
Não sou muito céptica em relação a crenças e filosofias de vida. Aceito-as e penso que, de certa forma, há sempre algo de aproveitável por muito exóticas que sejam.
ResponderEliminarNeste caso a sossego de mãe e filha poderá até ter justificado o procedimento. Só fiquei a pensar na solidão do lavrador que, suponho, terá de respeitar o voto de fidelidade à sua esposa legítima, mesmo sendo ela de papel.
Um beijo
Querida amiga, temos que respeitar as tradições e crenças de um povo, mas a história é muito linda. Beijocas
ResponderEliminarGraça, amada!
ResponderEliminarTradições, crença, mitos, transcedental, espiritual... seja que nome for respeito. Linda história.
Beijuuss n.c.
Rê
www.toforatodentro.blogspot.com
Ainda que estranhas ao nosso entender, a cultura de cada povo deve ser respeitada. Uma singular história, pelo menos para nós, ocidentais.
ResponderEliminarBeijos
que belo conto, lembrei da heroína dos desenhos animados a Mulan, que fazia de tudo para honrar sua família. bjs
ResponderEliminarFantástica história e tão bem contada por você.
ResponderEliminarbeijos
Graça,
ResponderEliminarVocê sempre com esse seu jeito de contadora de histórias. Adoro!
Gosto das histórias chinesas, bem delicadas e carregadas de tradições.
Dulce manda-lhe agradecer suas palavras carinhosas.
Bjs.
A história se torna ainda mais interessante contada por você, no seu jeitinho especial de contar.
ResponderEliminarbjs
Eu quero um punhado de estrela madura
ResponderEliminarEu quero a doçura do verbo viver.
(Caio F. Abreu)
Saudações Poéticas!! M@ria
o senhor Hi-Ho-Tin
ResponderEliminarmarcava o seu destino
seria um marido fiel
depois do tempo passar
mais tarde veio a casar
com uma boneca de papel
Era assim a tradição
ele não podia dizer não
estava escrito nas estrelas
sem dúvida foi um sortudo
ele disse e fez de tudo
sem levar nas orelhas
Graça desculpa lá esta brincadeira
com o respeito que algumas
tradições merecem, esta é uma delas
Muito obrigada pelo teu poema
lá no reflexões, cinco estrelas
Um beijinho grande,
José.
Querido José
ResponderEliminarOra cá está a história contada em verso e bem por ti! Obrigada...porque fica tudo muito mais bonito com a tua intervenção.
Obrigada e beijocas.
Graça
Tuas histórias encantam-me.Desculpa se as minhas visitas se tornaram a espaços, mas até ao dia 25 será assim,continuo a vaguear nestas minhas reconfortantes férias.
ResponderEliminarBeijinhos meus.
Olá Graça,
ResponderEliminarDeixa-nos que pensar esta história diferente, tal como são os hábitos, crenças, costumes dos povos. Está muito bem contada e documentada como é tua forma de o fazeres.
Beijo e kandandos meus.
Achei seu blog nas minhas andanças pela net, que conto lindo, fiquei encantada.
ResponderEliminarBeijooO*
Interessante história Graça.
ResponderEliminarObrigada por estar comigo Pelos Caminhos da Vida.
beijooo.
Querida Graça, muito inquietante esta história. Mas a inquietação é boa! Eu acho. Beijinhos, Graça!!!!!
ResponderEliminarOi Graça,
ResponderEliminarEstranha mas bela também! Cultura e tradição.
Um beijo e boa semana!
Gracinha, minha querida!
ResponderEliminarDe regresso e já deliciada com esta história.
Linda e emocionante como tu sabes contar.
Amiga, espero que esteja tudo bem contigo.
Boa semana, jinhos grandes
Lindo, mas muito triste. Tradições extremas que acabam por fazer da vida das pessoas um sonho mau. Mas está lindíssimo o texto. Um beijo
ResponderEliminarEsta tristemente bela história nos dá uma dimensão mais exata da diferença, abissal, entre as nossas sociedades.
ResponderEliminarPelo Oriente se dá como líquido e certo a transmigração das almas, ninguém precisa ser convencido disso. É incontestável.
A partir daí, o casamento adquire uma outra realidade, uma dedicação à alguém inquieto que precisa de paz. A generosidade das pessoas aflora sob outro aspecto.
Independente da interpretação, é uma das mais belas histórias que você engendrou, preparou e publicou. Obrigado. Haja bem. Beijos.
é esta a história
ResponderEliminarque nos arrozais perdidos eu gosto de ouvir contar!
tão a oriente como cada um de nós
um beijo, Graça!
manuela
Oi
ResponderEliminarSó você pra contar pra gente
história diferente e como vai
a pobre alma espero que tenha
encontrado a paz.
Beijos...
Lúcia.
Olá cara amiga, uma história triste mas maravilhosa pelas tradições milenares nela contidas e contada de maneira magistral como só você sabe,,, claro que o humilde lavrador Hi-Ho-Tin ainda ficou a lucrar com o dote, mas esse não é um factor importante à história, não é verdade???? Abraço, Zé Maria
ResponderEliminarQuerida Graça!
ResponderEliminarAmiga, recebi! Obrigada! És amiga e verdadeira como poucas.
Estou cansada mas logo fico boa. Sou forte, felizmente!
Sei que posso contar contigo!
Queria pedir-te um favor. Vai conhecer uma amiga minha que sei que amarás tanto quanto eu.
Aqui - http://lolipop-banzai.blogspot.com/.
Quando chegares lá perceberás tudo.
Beijinhos
Ná
Graça
ResponderEliminarUma história "de fadas" da cultura chinesa interessante. Adoro essas histórias de outras culturas que tem interpretações diversas...
Beijinhos
Anne
Mensagem de Boa Noite
ResponderEliminarUma Boa Noite repleta de Carinho..
Uma Boa Noite recheada com muita Fé...
Uma Boa Noite imensa com Afeto...
Uma Boa Noite esplendorosa de Luz...
Uma Boa Noite forte com Energia...
Uma Boa Noite encharcada de Coragem...
Uma Boa Noite embrulhada de Esperança...
E uma Boa Noite cheia de Alegria
beijooo.
E a gente pensa que são só histórias. Que isso não acontece mais
ResponderEliminarTradições respeitadas pelo medo galgado nas superstições não é minha querida !
ResponderEliminarHistória triste se pensarmos na solidão a que será lançado Sr.Hi-Ho-Tin , sendo fiel a uma esposa de papel...
Agradeço seu carinho viu, será sempr bem vinda.
Beijinho no coração.
Quanto à pequenina da foto, leve-a sem cerimônia.
Cada povo com a sua cultura, e respeitá-la é fundamental.
ResponderEliminarFico pensando no coitado do lavrador. Ele vai ter de se contentar com a mulher de papel, ou vai ter direito a ter uma mulher de carne e osso?
Bela história amiga.
Beijos e fique na paz de DEUS.
Furtado.
É uma historia...mas com semelhanças com a realidade...pois há muitos paises que se regem por tradições...mitos...
ResponderEliminarBeijo d'anjo
Pobre homem! Gostei muito da narração, mas da China gosto menos!
ResponderEliminarCom sua cultura estranha e por vezes até bárbara nunca me atraiu!
***
Beijinhos e feliz semana*******
Sempre contos tão bonitos! ainda bem que essas tradições e crenças não são do nosso país.
ResponderEliminarBjs
A inspiração te rodeia o tempo todo, Gracita e, sempre nos presenteia com ensinamentos valiosos.
ResponderEliminarAdorei!
Beijinhossssssssss
Graça, minha amiga,
ResponderEliminarseu texto, belo e muito bem construído, demonstra que há lirismo nos inversos que apoiam-se na morbidez e no fantástico aninhados em determinadas culturas. Sua escrita imprime à história a graça e a ternura orientais com muita propriedade e, o mais importante, sem alardes, denuncia a condição de algumas mulheres ainda hoje subjugadas ao homem na vida e na morte.
Bjs, querida. É mesmo um prazer "te ler". Inté!
Querida amiga Graça
ResponderEliminarUma maravilhosa Semana para você.
Obrigada por seu carinho e amizade.
Adorei ler esta história.
Nunca tinha visto algo igual.
Ela é muito interessante.
Obrigada por compartilhar coisas tão maravilhosas comigo.
Que DEUS a abençõe e continue te iluminando.
Um super beijo
Fique com DEUS
Sú
QUERIDA AMIGA, aqui está o post que fiz sobre o selinho que me deste:
ResponderEliminarEstou em dívida com a Amiga Graça do blog "ZAMBEZIANA" de quem recebi este selo, com um desafio. Dizer "O que mais te fascina numa pessoa?"
Começo por lhe agradecer o selo, e dizer que, embora o blog ao qual a Graça o atribuiu é o outro blog "Momentos Perfeitos", no entanto, há algum tempo que decidi que aquele blog seria apenas e só para reportagens fotográficas das minhas viagens pelo mundo e passeios cá dentro de Portugal.
Expliquei à Amiga Graça que iria agradecer neste blog, o selinho que me deu com tanto carinho, e aqui estou a fazê-lo.
O que mais me fascina numa pessoa?
Bem…por vezes uma só qualidade deixa-me fascinada, outras vezes será a junção de vários factores, depende.
Uma personalidade interessante e ser afectuosa.
Outras vezes, o carácter e a transparência nos seus actos.
Quando sinto que uma pessoa é genuína também fico fascinada, embora nos dias de hoje haja poucas pessoas com esta característica.
Boa semana. Beijinhos.
Olá Graça vim deixar um beijinho de boa noite e dizer que mudei de espaço... Já não assino como Daniel. Gostava muito de te ter neste meu novo espaço amiga. Bj grande
ResponderEliminar.
ResponderEliminar. cumpre.se então o noctívago sossego no desassossego de todos e tantos os dias que ficaram por celebrar .
.
. esta é uma história a oriente . o meu rumo .
. certo .
. graça, bel.íssimo .
.
. um beijo meu .
.
. paulo .
.
Olá Graça.
ResponderEliminarQue linda história.
Achei uma ternura mesmo sendo aos nossos olhos um pouco irreal.
Ás vezes conseguimos dar um sentido ao que não consegimos ver.
Boa semana.
Bjinhos
Amiga Graça,
ResponderEliminarQue maravilha de conto!
Ontem mesmo assisti a um filme meio estranho sobre um costume chinês ligado às almas dos antepassados. O oriental tem um respeito e um culto muito sério por seus mortos.
Foste ao matagal e estamos em festa, embora tudo ali seja tão simples e assim vai continuar. Gostei muito de saber sobre a origem e a mitologia da hera, uma plantinha encantadora.
Encantador é esse momento contigo!!!
Obrigada e um abraço super fraternal!!!Bjssss
Graça, que lindo o que você nos traz. Obrigada. Uma lenda, quem sabe? Admiro um povo que cultive suas tradições e não deixe que sua cultura seja abalada por tempos modernos.Se bem que no caso dessas núpcias achei-as bizarras. Se fosse no ocidente , muitos admirariam esse tipo de núpcias. Caso o marido ou a mulher fossem muito falantes seria simples. Dobrariam os respectivos e os colocariam dentro de um livro ou numa gaveta. Isso foi só para descontrair.
ResponderEliminarBeijosss, amiga talentosa.
Adorei a sua sugestão sobre os" bonequinhos cheirosos", viu? [rs]
Cada cultura tem uma visão da mulher, pena que algumas levam tempo para mudar, beijo Lisette.
ResponderEliminarOutras culturas,,,muito interessante...beijo grande de bom dia.
ResponderEliminarObrigada Graça, pelas suas palavras acerca
ResponderEliminarda amizade.
É difícil e fácil, depende de quem a vive.
Um beijinho/Irene
Olá Graça, É sempre um prazer visitar o teu cantinho porque nos ofereces histórias maravilhosas como esta última.
ResponderEliminarBeijinhos e bom fim de semana
Acontecem ainda coisas muito estranhas...
ResponderEliminarMas há pior do que casar com um(a) noivo(a) de papel... basta perguntar a uma mulher que sofra de violência doméstica, por exemplo.
Beijos, querida amiga.
Um aestória inquietante e que nos leva a recordar as fantasias da nossa infância, alimentadas pelos contos de fadas. A realidade e a fantasia convivem bem na escrita e na leitura.
ResponderEliminarCumps
Olá
ResponderEliminarSua história retrata uma cultura muito singular, onde as crenças norteiam os destinos. Gostei da forma como nos permite viajar entre suas palavras.
bjs
Graça, querida....... Que história! Mas a mãe da noiva devia ter falado ao noivo que ela era de papel.......... Acho que ela não podia...
ResponderEliminarBeijo
Outras gentes,
ResponderEliminaroutras histórias...
Beijinhos
Bom dia Graça:
ResponderEliminarCaberá aqui meu comentário?
São tantos boa amiga, que mais este meu espero engrandecer muito mais este tão belo Blogue.
Mais uma bela história em mais um belo post.
Acho até que já tive um sonho em outro tempo parecido com esta história, pois os sonhos trazem-nos coisas à memória infindáveis.
A alma de uma mulher solteira não encontra paz no além tal como é referido no texto.
Eis pois que a alma nunca morre e daí, ela vaguear pelo infinito com vários destinos por cumprir.
Adorei este post que nos põe em suspense por tudo aquilo que nos rodeia.
Bjos, bom fim de semana, felicidades e muita paz e alegria.
Estimada e Amiga de Excelência:
ResponderEliminarUma História de sonhos. Reais ou fictícios explodem no seu encanto, pureza e beleza.
Parei quando li o seu comentário no meu blogue.
Sabe, que já me tinha apercebido de tudo o que disse com sensatez e sobriedade no coração e na Alma?
É uma amiga leal e perfeita, além de genial e talentosa.
Vale ouro, entende?
MUITO OBRIGADO por tudo. Tudo mesmo. É uma amiga preciosa, entende?
Beijinhos agradecidos ao seu talento gigantesco. Criatividade e ternura.
Com respeito.
Sempre a admirá-la imenso pela seu extraordinário geito para a escrita. A literatura devia agradecer-lhe.
pena
Genial, amiga.
Bem-Haja, pelo notável Ser Humano que é e significa para todos nós.
...sentimiento
ResponderEliminary amor
unidos GRACA
buen fin de semana
tu amigo :
j.r.s.
Querida Graça, de onde tirou maravilhosa e atípica história? Pleno século XX? Fantástico relato!
ResponderEliminarAmiga, estarei em Lisboa no dia 25 de outubro. Passarei maravilhosos dias em companhia de Luciano e tentarei também visitar alguma gruta.
Beijinhos e obrigada por suas visitas.
Ceiça
Graça,repetir que vc escreve bem é chover no molhado.Vc tem o dom da escrita,o que me fascina.Adoro suas postagens e sou fã de carteirinha,espero apenas o livro..rsrs
ResponderEliminarBeijos querida...
Emilinha
Só eles compreendem estas tradições. São ricas e dignas de respeito.
ResponderEliminarAdorei a "historia", porque pode ser verdade!
obrigada Graça, por me encantar com os seus escritos e dar-me a conhecer coisas que não saberia onde encontrar para as ler.
Xi-coração.
alice
Amiga, cada povo tem as suas tradições e cultos que devemos respeitar. Uma história muito bem narrada, adorei!
ResponderEliminarBom fim de semana
bjs do tamanho do infinito
Maria
Hoje mergulhas no sono onde boiar e sonhar se permite!
ResponderEliminarAo fim de semana o circo tem bóias.
A forma de levantar a tromba - miúda com pulgas
Que comichões!
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarVim deixar um Abraço para Você
ResponderEliminarAbraços significam amor para alguém com quem realmente nos importamos.....
para nossos avós ou nossos vizinhos, ou até mesmo para um ursinho amigo......
Um abraço é algo espantoso... é a forma perfeita de mostrar
o amor que sentimos, mas que palavras não podem dizer.
É engraçado como um simples abraço faz-nos sentir bem...
em qualquer lugar ou língua...
É sempre compreendido...
E abraços não precisam de equipamentos, pilhas ou baterias especiais...
É só abrir os braços e o coração...
Guarde este abraço !
(desconheço autoria).
Bom fim de semana.
beijooo.
Graça
ResponderEliminarUmas das estranhas tradições bem contada por ti. Passaram séculos mas os orientais, continuam a alimentar as nossas imaginações.
Beijos
Olá Graça,
ResponderEliminarMuito interessante esta história. Aprecio muito a cultura oriental, mas nestas questões que respeito, porque lógicamente têm demasiada importância para aqueles povos, não deixo de achar que as crenças sempre limitam a felicidade.
Também temos as nossas, mas acredito sobretudo naquelas que não nos limitam os passos, não nos amarram a suposições, não nos angustiam ou amedrontam.
No entanto não deixo de achar interessantíssimas estas histórias vistas à luz da cultura de um povo.
Obrigada por tanto que nos dá a conhecer e que tanto contribui para o nosso saber.
Beijinhos
Branca
Como habitualmente bem contada e muito interessante.
ResponderEliminarAbraço do Zé
Olá Graça já anexei o teu blogue aos meus amiga e assim agradeço a simpatia e a tua amizade de me vires visitar e tb me juntares aos teus amigos. Um beijinho muito grande e bfsemana!
ResponderEliminarOi, Graça!
ResponderEliminarTudo por lá é muito estranho para nós: a cultura, o povo, a arquitetura... Mas e nós para eles? O que devem pensar dos nossos costumes, do nosso carnaval, das nossas muilheres... Essa enorme diversidade é muito curiosa.
Beijos, amiga.
Senhor Gaita
ResponderEliminarNão lhe fica bem este nome...eu chamar-lhe-ia senhor trombudo, muito mais simpático! Como é volumoso, vá a uma estação de serviço que lhe darão um bom banho...é conveniente para afastar as pulgas - coisa horrosa- porque senão, o público foje a sete pés e...o circo fica vazio!
Não tem piada nenhuma, actuar para uma plateia vazia...
Graça
Graça!
ResponderEliminarBelo,triste e doce conto!!!
Há culturas que respeitam até as vontades dos mortos por mais estranhas que sejam.
O que gosto mesmo é do seu jeito em relatar estas belas histórisa!
Um beijo carinhoso!
Sonia Regina.
Buenas noches querida amiga.
ResponderEliminarPodemos leer en tu bello relato, la sumision de la mujer al hombre en algunas ( hoy en dia ) culturas....
Bello como siempre, un placer leerte linada amiga de mi corazon.
con todo cariño
sonia
Oi amiga, vim matar a saudade e pedir desculpas pela ausência, a vida é feita de pausas e estou fazendo a minha logo volto.
ResponderEliminarotimo final de semana com bjos
interssante hitória....que você nos passa lindamente..
...os povos e suas culturas
ResponderEliminara nos surpreender.
linda história, embora triste.
bj, linda!
Sonhei
ResponderEliminarCom mares, com uma longa travessia
Desfraldei uma vela alva
Naveguei na chegada, na partida morria
Sonhei que era um cavaleiro andante
Por dias de inquietante perdura
Avistei um vagabundo num espelho de água
Era a minha alma talhada em pedra fria e dura
Doce beijo
Querida Graça, tu e as tuas histórias de encantar, que sempre me encantam!
ResponderEliminarEsta história não se enquadra na minha, Graça, aqui o senhor Hi-Ho-Tin não podia espantar espantalhos (salvo seja).
Beijo de muito carinho, querida Graça.
Carlos
Olá Graça :) Que bom voltar a poder visitar o seu cantinho! Peço desculpas pela longa ausência, mais uma vez, mas as férias são mesmo para descansar destas tecnologias :) Claro que já tinha saudades.
ResponderEliminarAdorei esta história, muito bonita :) tal como todas as suas lindas histórias!
Um beijinho e tenha uma boa semana.
a amiga, Maria João
Graça, querida amiga.
ResponderEliminarAqui estou para te desejar uma óptima semana.
As oportunidades de estar na net, não têm sido muitas e quando as tenho é um grato prazer visitar-te, ler ou reler teus artigos, enfim estar à tua companhia da forma que é possível e que me é muito grata.
Bj e meu kandando repleto de muito paz.
Olá amiguinha!
ResponderEliminarPassei para te desejar uma óptima semana.
Jinhos grandes.
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarGraça,vim trazer a pétala da rosa que vc me pediu....Ainda estou um pouco confusa ...
ResponderEliminarMinha irmã chegou ontem, veio passar um mês comigo.Ontem conversamos até de madrugada...Relembrando coisas(lembrei do seu texto).Conversei tbem com meu amigo de Coimbra e mais uma vez falei em vc..
Um abraço meu
Emílinha
Graça
ResponderEliminarFico Impressionanda com o respeito as tradições. Uma história que emociona, mas nos faz parar para refletir em muita coisa.
Comosempre és the best em suas postagens.
Beijos
Olá Graça!
ResponderEliminarSinto por não ter comentado antes... Foi uma falta minha.
Fiquei a ler suas postagens, uma mais linda que a outra. Acabei por segui-lá.
Seu espaço é muito convidativo, e passarei sempre por aqui.
Beijos!
Menina do céu, inacreditável que em pleno século XX isso ainda aconteça menina, tõ boba da silva aqui, fé , costumes , tradiçãonão se discute eu sei mas mesmo assim ainda me espanto.
ResponderEliminarBjinho
Erikah