Da estrada, via-se a mancha branca do casarão por entre as palmeiras e bananeiras!
Diziam que era a Casa das Meninas… O pecado escondia-se longe da cidade! Cidade pequena onde quase todos se conheciam e os casos extra-conjugais andavam sempre na ribalta, sendo os primeiros interessados os últimos a saberem.
À Casa chamavam também Galo Branco… Quando perguntava a razão desse nome aos meus amigos rapazes, eles mudavam de conversa.
Nessa altura, era eu uma doce colegial de espírito e atitudes e sonhava com o amor da minha vida… Aquele que preencheria todas as horas e minutos do meu dia. Devo confessar que tinha muitos candidatos a esse lugar… talvez devido à minha extrema alegria e boa disposição.
Mais tarde, dar-me-iam outras razões…
Um dia no “meu” cabeleireiro encontrei duas ou três dessas meninas… Pareciam artistas de cinema! Tive de concordar que eram realmente bonitas e elegantes. Autênticos manequins é o que eram! Arranjavam os pés, as pernas, faziam limpeza de pele e pintavam o cabelo.
Curiosamente, eram todas loiras! Tive de fazer um esforço para não fincar os cotovelos e ficar de boca aberta, como os garotos, diante de uma montra de novidades.
Quando encontrei um dos meus amigos, disse-lhe:
- Hoje vi as meninas da Casa Branca (eu chamava-lhe assim...) e são bonitas de verdade… Arranjaram-se dos pés à cabeça…
- Como tu és inocente! Essas meninas dariam tudo para terem os teus vinte anos, esses olhos negros e cabelo de azeviche de ciganita…
- Mas eu sou baixinha… - e a raiva morava dentro de mim, por não ser alta como as “meninas” e por saber que elas se arranjavam para roubarem o amor dos homens da cidade.
Uma amiga minha, pouco mais velha do que eu, tinha-se casado cedo e já ia no terceiro filho, uma escadinha em caracol como eu lhe dizia. O marido era um pouco mais velho do que ela e um valente pinga-amor, o que toda a gente via… menos ela. Ah! A cegueira do amor!
Um dia, a minha amiga descobriu no colarinho de uma camisa do seu amor, uma mancha de batom. Não podia ser, ela até nem se pintava e mostrando-lhe a “arma do crime” perguntou-lhe:
- Mas o que é isto, se eu não uso batom?
E o Don Juan pôs logo os neurónios a trabalhar…
- Não é batom, minha querida, é um creme que comprei na farmácia para as mordeduras dos mosquitos…
- E perfumado?
- Claro, para os afugentar…
Não sei se foi nesse dia que a minha amiga decidiu estar mais atenta aos mosquitos ou se evitou dizer-lhe duas que estavam debaixo da língua e no coração.
Como ela o soube, não sei! Mas sei que ela entendeu que o seu ídolo tinha pés de barro e que os serões do escritório decorriam na maior parte das vezes na Casa das Meninas ou da menina que, entretanto, passara do colectivo para um apartamento na cidade montado pelo seu querido.
Uma noite, a minha amiga descobriu o carro do marido à porta do prédio. Foi fácil chegar aonde ela queria…
Não fez qualquer cena, dentro de casa tudo continuava na normalidade de casal.
Uma manhã, depois de o marido sair para o trabalho pegou nos seus três filhos – a tal escadinha em caracol – ainda ensonados, de pijama, e dirigiu-se ao apartamento da Menina!
Abriu-lhe a porta uma loira perfumada e com um ar de espanto…
- Não me conhece e nem o desejo, venho apenas mostrar-lhe as três crianças a quem você rouba o pão e o amor e o tempo do pai…
A minha amiga voltou para casa como se nada tivesse acontecido.
Estranhou que os serões do marido tivessem terminado e perguntou-lhe:
- Agora não fazes serões?
- Não, não… já temos o serviço todo ordenado, felizmente!
Ela sorriu pensando que o estratagema dera resultado e ficou ainda mais feliz quando uma vizinha da menina lhe disse que a mesma partira inesperadamente para Lisboa deixando um bilhete ao papalvo que a sustentara.
Uma história bem contada, com a respectiva moral, e a suscitar, no final, um sorriso ao leitor.
ResponderEliminarGraça, África é um manancial de histórias para si. Vê-se que ficou com Moçambique no coração.
beijo :)
Sabedoria... querida amiga.
ResponderEliminarSe assim não fosse, teria deitado tudo a perder.
E será que a tua amiga conseguiu viver bem com o assunto, mesmo com este final pretensamente feliz?
Há coisas que não se apagam da memória, como nuvens que não se dissipam.
Um óptimo domingo, Kandandos.
São momentos fantásticos, os que passo a lê-la! Ainda não percebi se alguma vez regressou à terra do Chuabo, mas espero que sim... ou pelo menos que faça parte dos seus planos e não apenas dos sonhos...
ResponderEliminar(um) beijo de mulata
Boa noite Graça,
ResponderEliminaressa sua amiga foi muito inteligente e teve força para esconder que sabia das aventuras do marido. Nem todas as Mulheres reagiriam dessa maneira. Quanto à menina, afinal não era assim tão má, mostrou ter consciência e sensibilidade.
Beijinhos,
Ana Martins
Ave Sem Asas
GRACINHA: bem narrado...MULHER QUANDO QUER TER FORÇA, TORNA-SE O SER MAIS INTELIGENTE DA TERRA...
ResponderEliminarO HOMEM NÃO DÁ POR NADA, SE NÓS QUISERMOS...
ADOREI QUERIDA
BEIJOS
Mª ELISA
História com gosto de quero mais e de uma grande moral!!
ResponderEliminarA força. a vontade!
Lindo querida!!
Beijos
Oi Graça,sempre que volto me deparo com uma grande história, contada de uma forma particular, um misto de euforia, de saudade, de recordação,de alegria, cada uma com as suas peculiaridades., é muito bom ler as suas histórias, fica um gosto de quero mais.Beijos.
ResponderEliminarQuerida amiga, adorei a piada das ovelhas rsr., e suas histórias são sempre encantadoras. Tenha um lindo final de semana. Beijocas
ResponderEliminarVocê é mestra! Adoro seus contos!!!! Um beijo no coração.
ResponderEliminarQuerida Graça!
ResponderEliminarComo sempre um conto que se lê num ápice pelo teu extremo poder de captar a atenção para o mesmo.
És fantástica.
Essa tua amiga soube tratar e zelar muito bem pelos seus interesses e amor e felizmente resultou.
Mas amiga, sabemos todas que quando eles são assim "traidores - mulherengos - pinga amores" as coisas voltam sempre ao mesmo.
Este pelos vistos terá sido um exemplar raro :)
Ainda bem, para bem da tua amiga!
Beijos
Ná
Olá Graça! Estou arrepiada! Eu não seria capaz de agir com tanta inteligência. Eu armava uma valente cena.À menina, claro! Ao "menino" não seria capaz de perdoar. É admirável este caso!!! O meu pai era assim um piga-amor e tinha muito que contar também. :) Beijinhossss
ResponderEliminarAmiga Graça a sua amiga é uma grande mulher, primeiro por ter perdoado ao marido (não sei se eu conseguiria) e depois foi de uma inteligência excepcional ao tomar a atitude que tomou relativamente à menina amiga do marido( eu também não sei se seria tão pacifica)
ResponderEliminarDelicio-me com as suas histórias, muito obrigado.
Tenha um Domingo maravilhoso e uma boa semana
beijinhos
Maria
Querida GRAÇA!
ResponderEliminarQue história tão engraçada!
Actualmente,as coisas não são assim tão fáceis!
Não há "estômagos",e ainda bem,para aguentar situações desse género.
Melhor? Pior? Não sei dizer......
Beijs.HELENA
Terra da boa gente! Só lá para se poder contar uma história assim. Quem por lá passou jamais a esquecerá.
ResponderEliminarOlá Graça, uma história sempre actual. Grande mulher a tua amiga, eu não sei se teria a capacidade de perdoar, ou então ficaria sempre de pé atrás.
ResponderEliminarBeijinhos e excelente semana
Às "meninas" resta ainda alguma "dignidade", então? Fugir assim é um acto de coragem?
ResponderEliminarSão apenas questões que, neste momento, me coloco.
Quanto à legítima esposa, teve uma atitude inteligente, atendendo à época, à dependência económica em que vivia a maioria das mulheres. Se fosse hoje, talvez não tivesse agido assim.
Um beijo
Olá, Graça!
ResponderEliminarUma episódio verídico, com todos os condimentos próprios deste tipo de história,e aqui muito bem contado,sob a forma de post.
Aqui, a personagem feminina usou muito bem as armas de que dispunha, e, aparentemente, ficou satisfeita com o resultado obtido.Lá bem no fundo,todavia, a satisfação não seria tanta como aquela que ele terá pretendido transmitir, digo eu - não sei, e, agora, também acho que nunca saberemos...
Beijinhos; boa semana.
Obrigado pelo comentário.
Vitor
Mulher inteligente agiu como tal.
ResponderEliminarBeijo
Tiro e queda ,querida amiga,mas que dignidade e coragem que ela teve.
ResponderEliminarBeijo.
Oi, amiga! Desculpe-me pela falta de comunicação em Portugal, mas o Luciano tomou-me todo o tempo, mostrando-me lugares maravilhosos dai. Então...
ResponderEliminarAdorei o conto, mas não sei se teria a mesma elegância da senhora traída. Sei lá!
Beijinhos e fica feliz.
Ceiça
Tudo se resume
ResponderEliminarEm vaidade e ciúme!
E o fim dentro de uma cova...
Eis aí tú com a prova
De que não nascemos para sorrisos neste mundo!
Abraços
Tácito
Minha querida Graça
ResponderEliminarComo sempre muito lindo...a esposa foi inteligente, com muita dignidade.
Pôs-se no lugar dela.
Mas nem todas terão essa coragem, são momentos complicados.
deixo um beijinho com carinho
Sonhadora
Olá Graça
ResponderEliminarMais um "vasculhar" de recordações contado com a fluência a que nos habituaste.
A tua amiga foi uma SENHORA.
Bjs.
Boa tarde minha querida,amei a sua visita e entendi suas dificuldades de chegar até os blogs.
ResponderEliminarAcho q resolvi a questão,te adicionei de outra forma.
Tudo bom minha flor?
Eu também estou um pouco sumida,tenho trabalhado por demais e chegado muito tarde, nem sempre encontro disponibilidade de visitar os amigos(cansada)
Amei o seu texto. Bela forma q a esposa encontrou para se resolver o problema,ela teve glamour de sobra.
Parabéns,adorei.
Beijos minha linda.
nesses tempos o casamento era para sempre, acredito que tenha ficado marca no seu coração mas... o pai continuava com seus filhos
ResponderEliminarbeijinhos
Adoro estas histórias bem contadas, maneira inteligencia como ela resolveu o problema!
ResponderEliminarBeijinhos
Olá querida Graça amiga!
ResponderEliminarUma menina doce colegial
Imagino os moços ao despique
Ela que foi uma misse local
Ou mesmo misse Moçambique
---------------------------
Essas artistas de cinema
Bem vestidas à maneira
Acham que tudo vale a pena
Para limparem a carteira
Há uma outra casa branca
Que tem uma sala oval
A submissão da Mónica era tanta
ajoelhou diante do chefe principal
ele pôs os neurónios a trabalhar
deu uma resposta adequada
a mulher deixou de acreditar
e acabou com a fantochada
hoje essas mulheres da vida
já não têm casa nem nada
estão nos cantos da avenida
ou nas beiradas da estrada
mais ou menos no lugar certo
tende uma pedra por almofada
higiene nem de longe nem de perto
e onde a doença se propaga
Eu creio que já ouvi falar em misse
se disse alguma coisa que não devia
peço desculpa.
um beijinho Grande,
José.
Que forma inteligente de juntar palavras e dar um gostinho especial que me prende...fantástico!
ResponderEliminarBeijossssssss Graça.
Mais uma vez me encantei com o teu texto; gosto da maneira como escreves. Penso que aqui andavam as duas enganadas...a mãe das crianças e a tal da menina;as ditas " meninas" não são más...a vida às vezes é-lhes madrasta e são muitas vezes enganadas, como esta o foi. Não as condeno, pois muitas vezes não encontram outra saída ou porque não sabem ou porque a vida não as ajuda. Beijinhos e obrigada pela maravilha de leitura que nos proporcionas.
ResponderEliminarEmília
Gloria
ResponderEliminarDesculpe a minha ausencia e agora é que venho te visitar e colocar em dia as minhas leituras.
Que meninas essas, mas a nossa amiga foi esperta e este mardo recebeu o troco que merecia.
Voltarei para ler os masi antigos.
Beijos e uma boa semana
Olá Graça viva bom dia:
ResponderEliminarEsta história que ainda nos dias de hoje se pode dizer que isto existe e de que maneira, é um exemplo vivo daquilo que se passava mas noutros moldes que muita gente conhece.
É defacto uma história bem descrita por ti que, como sempre, no teu belo modo especial de expores aqui os teus excelentes textos dá um ênfase muito especial aos teus posts.
A imagem escolhida para este post está muito bem escolhida onde ao geito de brincadeira se pode ver o gosto bem apresentado por ti como nos tens habituado.
Belo post amiga, uma realidade dentro daquilo que a vida insere.
Bjos, bom início de semana e felicidades te desejo.
Graça;
ResponderEliminarExcelente narrativa.
Ah, essas "meninas" que dão cabo da cabeça (ou das cabeças) dos homens... e esses homens que são tão burros por não terem cabeça,já que a perderam!...
bjs, Graça.
Osvaldo
Olá Graça, uma narrativa primorosa. "Atitude" é a palavra de ordem. Com classe e argumentos irrefutáveis,a astuta esposa deu um jeito nas "mordidas de mosquito". Muito bom!!!
ResponderEliminarUm beijo e uma boa semana!
São estas "histórias contadas" com um conteudo fantástico que me prendem desde a 1ª frase ao final sem desligar da leitura...mesmo q o chefe chegue perto de mim, como foi o caso ;)
ResponderEliminarquanto à tua amiga...teve sorte!
por acaso correu bem, porque a menina apesar de "loira" nada tinha de estúpida, enquanto q o papalvo (como tu bem dizes)era mesmo isso.
Sustentar uma prostituta(para não dizer outro nome)é mesmo UM COMPORTAMENTO de papalvo.
Bjinhos
Uma gde atitude a dela de terminar esse caso extra-conjugal do marido.
ResponderEliminarGraça!
Começe essa semana fazendo uma limpeza!
Varra de seu coração:
a tristeza, a angústia, a aflição,
Varra de sua vida:
a inveja, a maledicência, a fofoca
Varra do seu corpo:
a preguiça, o tédio, os maus pensamentos
Varra de seu caminho:
o mau olhado, o mau agouro, o mau pressentimento
Deixe fluir a alegria de sua alma
Trabalhe seu corpo para o bem
Agradeça por seu trabalho
e acima de tudo
começe sua semana com
FELICIDADE no coração
Se você procura um trabalho
agradeça pela nova oportunidade
que você tem de procurar um trabalho,
mais uma chance de encontrá-lo
Pois novos horizontes se aproximam
novas alegrias irão chegar
e seu coração
estará pronto pare receber tudo isso.
Desejo a você, uma linda semana!
(Autor Desconhecido).
beijooo.
Graça
ResponderEliminarmais digna era a prostituta,
do que o hipócrita pai de família!
das histórias de um tempo, que se repete no nosso tempo
mas em que pelo menos, as mulheres, podem mandar dar uma curva os maridos infiéis e mentirosos!
um beijo e obrigada por estas histórias com tanta vida
manuela
Excelente narração!
ResponderEliminarE se fosse ao contrário, eles fariam o mesmo?
É claro que não, a sensibilidade é diferente. A mulher tem um dom especial vinda da sua natureza interior, que perdoa tudo. É uma bênção de Deus.
Be:)inhos amiga!
Lumena Oliveira
E quando a "menina" é, supostamente, oficialmente, comunitariamente, considerada uma menina exemplar, uma poetisa?
ResponderEliminarQuerida amiga Graça
ResponderEliminarUma Semana maravilhosa para você querida amiga.
Estou passando só para deixar um beijo no seu coração.
E saber se já foi buscar seu selinho no meu blog
Fique com DEUS
Beijos da amiga
Sú
http://suguedes2008.blogspot.com
Mais uma história, onde, em vez da palavra "Fim", se deve escrever: Sorriso...
ResponderEliminarBoa semana!
Beijo,
António
Exemplo de vida. Conquistas a conservar sentimentos, movida pelo amor de mãe, pelo companheirismo, pelo perdão.
ResponderEliminarQuisera todos os seres desta vida assim fosse.
Desenvolvendo sabedoria nas leis da razão.
Gosto dos teus textos, das histórias incríveis que contas.
Mta Paz!
Bjs
Livinha
Belo post, Graça!
ResponderEliminarAlé da excelência do texto, ainda uma linda lição de vida: a esposa traída soube muito bem como resolver a situação, pondo em prática o que lhe mandava a sua sensibilidade.
Adorei o caso e a maneira como foi exposto!
Enorme abraço, amiga, impregnado de gratidão pela visita que me fez.
Querida, fiquei muito feliz com a sua participação na blogagem "vamos esquecer um livro". Obrigada mesmo, tenho certeza que quem achou o seu livro vai ficar muito feliz. Confesso que fiquei com vontade de encontrar esse livrinho, rrs...
ResponderEliminarBeijos minha querida e mais uma vez muito obrigada!!!!!!^^
E tenho certeza que vais gostar do livro "a menina que roubava livros."
beijos
Oi Graça,
ResponderEliminarComo sempre, uma boa história pra nos contar e encantar. Histórias que se repetem com finais diferentes.
A propósito, não recebi o e-mail que me mandou. Pode mandar de novo? Ou, se quiser deixe o seu e-mail que eu entro em contato.
Bjs.
Senti essa coisa de cidade pequena esses dias atrás. Viajei a trabalho por várias cidades aqui do Estado de São Paulo (no Brasil). E em algumas delas, como Buritama, foi chegar pra, no dia seguinte, me ver sendo o assunto da cidade de seus não sei quão poucos mil habitantes.
ResponderEliminarConfesso que venho pouco ao seu blog, falta-me tempo pra existir por aqui, mas dos três ou quatro textos seus que li me salta o seu jeito simples de tecer estórias (ou seriam histórias?) que fluem. Só fluem. Gosto de contos, admito. E, talvez por isso mesmo, acho difícil escrevê-los. Talvez eu ache mais difícil criá-los. Detalhes e mais detalhes. Existência aqui, ali, acolá. Mas não sei bem se você escreve contos. Já não sei de nada. Ou talvez eu saiba de algumas poucas coisas: Esse seu jeito de contar e narrar acontecimentos é fascinante. Prende a gente.
Gosto daqui. Você escreve bem. Tem conteúdo.
E eu nunca conheci uma prostituta. Ou uma garota de programa. Ou uma meretriz de luxo. Acho que eu deveria conversar com alguma "menina" dia desses. Beijo.
Uma belissima terça feira pra ti querida,,,beijos e beijos de amizade e paz.
ResponderEliminarTens selinho no meu blog -presenteslovega-2(selinhos)
ResponderEliminarRonronzinhos da
Kikinha
Bom dia Graça querida...
ResponderEliminarAdorei o conto.
Sábia esta mulher!
Um beijo
Lembro-me perfeitamente do Galo Branco. Da estrada via-se a mancha branca como tu dizes... O meu Pai dizia: A Casa do pecado!
ResponderEliminarSei que as "meninas" causaram muito reboliço por lá mas, desse caso não me recordo. Mas lembro-me de outros.
As "meninas" (hoje acompanhantes de luxo) são de todas as épocas,infelizmente.
Mais uma história contada como só tu sabes.
Beijo
Teresa (Quelimane)
Uma decisão pouco comum, mas tremendamente eficaz. Já agora uma palavra para a "menina", que também teve uma atitude muito decente e louvável.
ResponderEliminarCumps
Olá Graça, essa história aconteceu a alguns anos em minha cidade do interior aqui no Brasil. Os homens chamavam essa casa de “lugar mal assombrado”, mas eram freqüentadores assíduos de lá. Com essa história tão interessante você me fez voltar no tempo e relembrar momentos legais de cidades pequenas. Beijinho. Sandra.
ResponderEliminarGostei da elegância com que sua amiga resolveu tal probleminha. Eu armaria o maior barraco.
ResponderEliminarBeijooO'
Graça, amada!
ResponderEliminarInteligência, percepção, estilo, sabedoria salomônica pouca é bobagem... (como dizemos por aqui)! É preciso estar num outro nível - bem elevado - para assim agirmos...Haja aprendizado!
Beijuuss n.c.
Rê
www.toforatodentro.blogspot.com
Graça
ResponderEliminarE por que será que ainda existem?
Beijos amiga. Estou viajando.
bjos
Anne
Olááááá querida amiga,,, desculpe-me a longa ausência do seu blogue, mas estive fora sem acesso bom à net, agradeço ainda as visitas e comentários no meu espaço, a sua fidelidade é especial e fico sempre grato pelo carinho!!!
ResponderEliminarBrilhante sua história, como sempre, impossível não ler toda,,,, porque será que me faz lembrar algo semelhante e ainda recente que foi o movimento das "mães de Bragança"???
E como pergunta aí a Anne,,,, porque será que ainda existem essas "meninas" e as casas que as albergam???? E porque não existirão casas de "meninos" similares??? Que em vez de cheirosos seriam musculosos e másculos!!!!
Vale a pena pensar nisso, não achas????
Abraço, Zé Maria
Vidas, amiga!
ResponderEliminarVidas...
Saudações poéticas
Gosto da forma como narras, dando à prosa um sentido literário que atrai, engancha.
ResponderEliminarÉ certo que existem ídolos de barro, mas a culpa é nossa, que os elevamos. Acabam por autodestuir-se!...
Bonitos os desenhos e o ambiente que criaste.
Um grande abraço e a minha admiração
Curiosas as suas histórias que sei serem verdadeiras e sempre bem narradas.
ResponderEliminarLigia
Gracinha:
ResponderEliminarQuem escreve assim... quem tem os dotes q tu tens... ... ...
Vou tirar férias da 'outra banda'. Não sei se e quando voltarei.
Por lá encontrarás o meu contacto.
Gosto muito de ti Amiga.
Bjks grandes,
Nêta
Graça
ResponderEliminarestou aqui rindo do pinga-amor.
Essa eu não conhecia, rsrsrs
Quantas histórias ainda tens pra contar?
Tomara que muitas, pois nos enriquece.
Só queria saber se o marido tomou jeito ou logo que pode escolheu outra das meninas para ser exclusiva dele.
Beijinhos
Nossa amiga, você é uma escritora nata,prende a atençaõ da gente nos envolvendo e encantando até o final. Infelizmente as meninas da casa branca sempre irão existir e os maridos que se perdem por elas também. O bom é saber que todos nós podemos mudar o final da nossa história. Montão de bjs e abraços agradecidos pelo poema belíssimo deixado como comentário
ResponderEliminarQuerida Graça,
ResponderEliminarPassei para lhe desejar um óptimo dia e um bom S. Martinho.
Beijinhos,
Joana
Amiga,escrevi um comentário tão grande e na hora de enviar.....Não sei o que aconteceu!!
ResponderEliminarEstou a caminho...Logo chegarei aí.
Beijos Emilinha
Graça e as suas histórias tão reais, tão verdadeiras.
ResponderEliminarEssa me ficou, bem contada ao pormenor.
Coragem teve essa amiga e sabedoria.
Eu não teria essa sabedoria, pois para mim, o
maior culpado era o marido. Ia cada um para o seu lado e eu iniciava nova vida, sem saber como.
Mas não perdoava! A loura era uma desgraçada sem nada, ele também não era nada. Não merecia a sua amiga!
Mas não deixa de ser uma verdade muito bem contada.
Um abraço,
Maria Luísa
Uma história de sempre, muito bem contada, como estamos habituados: situações por demais repetidas, nem sempre, infelizmente, com desenvolvimento e epílogo semelhantes! E ainda tantas - cada vez mais! - "meninas" e "meninos" por este ou outro(s) motivo(s), com "vidas" de mentira!
ResponderEliminarBeijinho
Olá Graça
ResponderEliminarObrigado pelo poema deixado em meu blog. Amei
Beijos
Uma nova história,como sempre bem escrita e com
ResponderEliminarinteresse.Pois é, muitas mulheres "ainda hoje"
precisavam de agir assim, nas muitas casas que
continuam por aí...
Beijinho Graça.
Irene
Graça, vim te conhecer e amei teu aconchegante e iluminado cantinho! Seguindo-a com imenso prazer! Deixo a ti um abraço e meu carinho... Bjsss
ResponderEliminarOlá Graça,
ResponderEliminartu tens o dom de prender as pessoas do inicio ao fim do texto!
Que belas memória guardas de Moçambique!
Um beijo.
Adoro as suas histórias.
ResponderEliminarMonhé
Como sempre belas histórias, beijo Lisette.
ResponderEliminarGracitamiga
ResponderEliminarKanimambo pela estória e pelo desabafo da louraça que nem sabia kas ovelhas tricotavam. A primeira está muito bem vista e muito bem escrita, fez-me pensar nos papalvos deste nosso pobre Mundo - e fez-me rir, por ser tão bem apanhada; a segunda fez-me alguma, pouca, pena e fez-me gargalhar a bandeiras desfraldadas.
Um destes dias, publico a santa Rainha Santa; oxalá te faça rir.
Qjs, sem Polana, mas com kapulana
Minha Querida Amiga Graça,
ResponderEliminarMais um conto verídico muito bem apresentado como sempre.
A sua amiga soube resolver o assunto da melhor forma, deu uma lição ao marido e a "menina loura" soube igualmente sair de Cena...
A sua amiga foi uma grande SENHORA!
Um beijinho muito amigo.
Minha amiga, há um provérbio que diz que a mulher sábia edifica seu lar.
ResponderEliminarUm fraternal abraço, beijos.
Olá Graça!
ResponderEliminarInfelizmente histórias como essa há muitas!
E eu fico pasmada cada vez que vejo uma mulher aceitar a traição e perdoar ao marido!
Eu que sou mais ciumenta que uma fera não teria podido continuar a viver com um homem que me tivesse traido! Só se não tivesse conhecimento do caso!
***
Beijinhos e feliz semana****
Graça, minha querida!
ResponderEliminarUm bom conto nos prende do início ao fim e nos enche de alegria e prazer. É assim que me sinto ao te ler!
Beijos, muitos!
Bela história (real) tenho a certeza, e as
ResponderEliminarloiras coitadas....apanham com tudo....
Essa do tricot .......
Beijo
Histórias que continuam pelo tempo fora, infelizmente.
ResponderEliminarGostei do seu blog, um amigo mo indicou. Voltarei mais vezes.
Paula
Pegue a esperança e viva na sua luz. Pegue a bondade e doe-a a quem não sabe doar. Descubra o amor e faça-o conhecer ao mundo"
ResponderEliminarMahatma Gandhi
Beijos & Flores...Bem vindos! M@ria
O amigo: um ser que a vida não explica
ResponderEliminarQue só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Vinicius de Moraes
Bom dia com amor e poesia...M@ria
"Não se deve falar mal das telegas,
ResponderEliminarA telega cumpriu a sua parte.
Quantas vezes porém,
sem mais aquela,
eu a vejo intrometer-se na arte.
Olho construstado o colega:
mais um romance -
- telega.
Ievguêni Ievtuchenko
Hoje em dia a sabedoria é escassa, a luta é breve, e o tempos de solidão.
Linda a sua história, aliás, como sempre. Beijos e haja bem.
Perdoa-me, deveria ter escrito: constristado, e fui traído pelo teclado. Beijos.
ResponderEliminarUma inteligente maneira de cortar o mal pela raiz.
ResponderEliminarForam-se os serões, a Menina. Não fosse o bilhete seria como se não tivesse acontecido. Precisão cirúrgica, adorei!!!
bjs
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarMuito bom,obrigada por continuar a partilhar todas estas história.Ficamos sempre mais ricos da alma.
ResponderEliminarBom fim de semana.
Uma história bem contada.
ResponderEliminarFalou de coração aberto e encontrou uma mulher de bom coração.
beijos
Uma boa semana pra vc Graça.
ResponderEliminarbeijooo.
Olá Graça,
ResponderEliminarGostei muito desta historia. Da forma como ficamos a conhecer a realidade dessas meninas...talvez à primeira vista não devesse ter ido a casa dela reclamar...mas dado o resultado,não foi mal pensado e ficaram todos felizes...quem sabe ele também não a tivesse enganado com ocas promessas?!
beijinhos grands!
Graça, Pessoa Amiga,
ResponderEliminarUma história maliciosa, com ironia, como só tu sabes contar.
Para grandes males grandes remédios. O remédio da tua amiga curou o mal de raíz. Em suma uma mulher de armas... [usou bem as armas que dispunha]
Bj
J
"If you can fill the unforgiving minute
ResponderEliminarWith sixty seconds' worth of distance run -
Yours is the Earth and everything that's in it,
And - which is more - you'll be a Man my son!"
Li esta poesia hoje pela manhã, e me lembrei de ti, das tuas escritas e histórias e sentimentos; como um rio que percorre o inesquecível minuto com sessenta segundos de valor. Muito valor.
Beijos e haja bem.
http://maxalas.blogspot.com news,video,photo,online sport
ResponderEliminarGraça ! Bom Domingo !
ResponderEliminarBeijo...