Muitos amigos meus perguntam-me porque nunca mais voltei a Quelimane, a Moçambique, depois de ter criado um blog para recordar a minha terra, homenageá-la e lembrar os anos mais felizes da minha vida… Parece-lhes que é um sofrimento que alimento por querer, com medo de encontrar fantasmas escondidos nas dobras do passado... É difícil explicar as razões, talvez até nem encontrasse as palavras adequadas… Seria um regresso solitário a um cenário onde já faltam tantos intervenientes! E se calhar, o cenário até já nem seria o mesmo…
Ao ler o prefácio do livro “ Postais Antigos e outras Memórias da Zambézia” escrito pelo Dr. José Alves Pereira e com fotos de João Loureiro, achei que ele, meu colega de outrora e amigo de sempre, encontrara as razões do coração… e como senti as palavras identificadas com a minha saudade e angústia de nada mais ser igual, vi nelas, bem explícitas, as razões do coração e as razões da Razão!
Respiguei algumas passagens, aquelas que, precisamente, poderiam ser as minhas razões…
“ A planície imensa, de um verde escuro, retalhada por longos cursos de água, estendia-se como um tapete vivo por debaixo do avião.
- Os tandos de Marromeu e o Zambeze, disse eu ao João Loureiro que, interessado e atento, olhava a fascinante paisagem.
- Onde fica o Chinde? É ali? Inquiriu ele, apontando um pequeno ponto do casario, submergido pelo verde e rodeado pelo rio e pelo mar.
- É, confirmei, admirado pelos conhecimentos geográficos de quem, julgava eu, pouco ou nada deveria saber sobre aquela terra imensa, onde eu passara toda a minha juventude.
“-Zé, vamos a Quelimane e eu preciso de um cicerone como tu. Trouxe alguns postais antigos e quero compará-los com o que ainda existe no terreno.
A princípio, a ideia não me pareceu particularmente apelativa. Na divisão de memórias do meu cérebro, Quelimane, os palmares, a Zambézia imensa e rica, cheia de vitalidade económica e habitada por uma das mais interessantes comunidades multi-étnicas e multi-culturais de Moçambique, estavam arquivadas em lugar querido e reservado onde eu, em momentos de recolhimento, as visitava de mansinho.
Sabia que as novas imagens se iam, necessariamente, sobrepor às antigas, guardadas e preservadas quase religiosamente. E, francamente, não sabia se essa intrusão iria ser benéfica ou nociva.
Porém, o desafio era forte demais. Estava a duas horas de voo dos locais onde crescera, onde estavam sepultados alguns dos meus familiares, onde a minha personalidade, a liberdade, o amor ao espaço, a eterna nostalgia não explicada em África, se haviam sedimentado dentro de mim.
E aqui estamos nós prestes a aterrar em Quelimane…
Depois foi a re-visitação. O passeio silencioso ao longo das ruas estranhamente calmas, a surpresa de ver que alguns dos locais mais marcantes não haviam sido preservados e notar que outros, que eu julgava menos significativos, haviam adquirido uma nova vitalidade.
…Envolto pelos sons mágicos da noite africana, no solitário quarto do Hotel Chuabo, fui acometido da estranha sensação de que eu já ali não pertencia. Que eu era um actor deslocado, num cenário familiar, onde a peça em cena me era estranha.
Mas pouco a pouco, compreendi que ninguém poderia acrescentar ou diminuir personalidade àquela cidade, onde o asiático, o europeu e o genuinamente africano se fundem num singular equilíbrio.
…No dia seguinte foi a partida para a espantosa praia do Zalala, com os seus palmares imensos
e as suas casuarinas sussurrantes, num cenário predestinado a ser um dos locais turísticos mais marcantes na costa oriental de África.
Foi a visita às planícies sem fim do Mucelo, à propriedade agrícola junto ao rio Licuar, onde os sonhos do meu pai ficaram enterrados e onde, sob o impiedoso capim africano, ainda se alinham os cajueiros e laranjeiras que, com devoção e carinho, foram por ele plantadas.
É pois com imenso gosto e prazer que acedi em colocar algumas sentidas linhas neste livro que o João Loureiro em boa hora promoveu. Falta-me, certamente, em palavras o que me sobra em emoção. Mas as coisas feitas com alma, se nem sempre se coadunam com a razão, têm, pelo menos, o mérito da emoção que as motiva.
Da inesquecível viajem retenho, ao regressar, a expressão indecifrável do meu velho pai, com os seus quase noventa anos, a quem eu relatei entusiasmado a visita ao que restava da sua querida propriedade agrícola. Fitando-me com os olhos parados, disse-me:
-Filho, falas-me de coisas tão longe! “
Obrigada Zé! Eram estas as palavras que me faltavam para explicar, a quem me pergunta, porque razão não volto eu a Quelimane…
O coração tem razões…
Ao ler o prefácio do livro “ Postais Antigos e outras Memórias da Zambézia” escrito pelo Dr. José Alves Pereira e com fotos de João Loureiro, achei que ele, meu colega de outrora e amigo de sempre, encontrara as razões do coração… e como senti as palavras identificadas com a minha saudade e angústia de nada mais ser igual, vi nelas, bem explícitas, as razões do coração e as razões da Razão!
Respiguei algumas passagens, aquelas que, precisamente, poderiam ser as minhas razões…
“ A planície imensa, de um verde escuro, retalhada por longos cursos de água, estendia-se como um tapete vivo por debaixo do avião.
- Os tandos de Marromeu e o Zambeze, disse eu ao João Loureiro que, interessado e atento, olhava a fascinante paisagem.
- Onde fica o Chinde? É ali? Inquiriu ele, apontando um pequeno ponto do casario, submergido pelo verde e rodeado pelo rio e pelo mar.
- É, confirmei, admirado pelos conhecimentos geográficos de quem, julgava eu, pouco ou nada deveria saber sobre aquela terra imensa, onde eu passara toda a minha juventude.
“-Zé, vamos a Quelimane e eu preciso de um cicerone como tu. Trouxe alguns postais antigos e quero compará-los com o que ainda existe no terreno.
A princípio, a ideia não me pareceu particularmente apelativa. Na divisão de memórias do meu cérebro, Quelimane, os palmares, a Zambézia imensa e rica, cheia de vitalidade económica e habitada por uma das mais interessantes comunidades multi-étnicas e multi-culturais de Moçambique, estavam arquivadas em lugar querido e reservado onde eu, em momentos de recolhimento, as visitava de mansinho.
Sabia que as novas imagens se iam, necessariamente, sobrepor às antigas, guardadas e preservadas quase religiosamente. E, francamente, não sabia se essa intrusão iria ser benéfica ou nociva.
Porém, o desafio era forte demais. Estava a duas horas de voo dos locais onde crescera, onde estavam sepultados alguns dos meus familiares, onde a minha personalidade, a liberdade, o amor ao espaço, a eterna nostalgia não explicada em África, se haviam sedimentado dentro de mim.
E aqui estamos nós prestes a aterrar em Quelimane…
Depois foi a re-visitação. O passeio silencioso ao longo das ruas estranhamente calmas, a surpresa de ver que alguns dos locais mais marcantes não haviam sido preservados e notar que outros, que eu julgava menos significativos, haviam adquirido uma nova vitalidade.
…Envolto pelos sons mágicos da noite africana, no solitário quarto do Hotel Chuabo, fui acometido da estranha sensação de que eu já ali não pertencia. Que eu era um actor deslocado, num cenário familiar, onde a peça em cena me era estranha.
Mas pouco a pouco, compreendi que ninguém poderia acrescentar ou diminuir personalidade àquela cidade, onde o asiático, o europeu e o genuinamente africano se fundem num singular equilíbrio.
…No dia seguinte foi a partida para a espantosa praia do Zalala, com os seus palmares imensos
e as suas casuarinas sussurrantes, num cenário predestinado a ser um dos locais turísticos mais marcantes na costa oriental de África.
Foi a visita às planícies sem fim do Mucelo, à propriedade agrícola junto ao rio Licuar, onde os sonhos do meu pai ficaram enterrados e onde, sob o impiedoso capim africano, ainda se alinham os cajueiros e laranjeiras que, com devoção e carinho, foram por ele plantadas.
É pois com imenso gosto e prazer que acedi em colocar algumas sentidas linhas neste livro que o João Loureiro em boa hora promoveu. Falta-me, certamente, em palavras o que me sobra em emoção. Mas as coisas feitas com alma, se nem sempre se coadunam com a razão, têm, pelo menos, o mérito da emoção que as motiva.
Da inesquecível viajem retenho, ao regressar, a expressão indecifrável do meu velho pai, com os seus quase noventa anos, a quem eu relatei entusiasmado a visita ao que restava da sua querida propriedade agrícola. Fitando-me com os olhos parados, disse-me:
-Filho, falas-me de coisas tão longe! “
Obrigada Zé! Eram estas as palavras que me faltavam para explicar, a quem me pergunta, porque razão não volto eu a Quelimane…
O coração tem razões…
Assim ficamos todos mais bem esclarecidos,se bem que,ninguém tem nada a ver com a sua vida privada.Mas claro que para quem frequenta o seu blogue tinha sempre essa curiosidade.
ResponderEliminarBom fim de semana.
Passei para desejar a ti, um final de semana regado de muito amor
ResponderEliminarTanto faz onde quer que estejas, o importante é estar feliz....
Beijos no coração
Preciosa Maria
...alguém explicou o que não precisa
ResponderEliminarexplicação, a não ser ao seu
próprio coração!
mesmo assim, tão bom saber um pouco
da tua terra, dos teus lindos sentimentos!
bj, querida!
O mais importante é vc ser feliz onde está.
ResponderEliminarFim de semana iluminado Graça.
Obrigada pela sua companhia.
beijooo.
Graça
ResponderEliminarMuitas vezes quis voltar, muitas outras adiei esse voltar.
Hoje já o não quero fazer porque
iria ter a "estranha sensação de que eu já ali não pertencia. Que eu era um actor deslocado, num cenário familiar, onde a peça em cena me era estranha."
São estas as passagens do seu post que me justificam. Assim sendo, prefiro conviver com a saudade a sentir a desilusão e tristeza.
Beijo
Olá, querida Amiga!
ResponderEliminarMagnífico texto de cunho muito pessoa[l] e imagens que a "máquina do tempo" nos leva até ao passado.
Pois é. Este é o dilema que se põe certamente a todos os que viveram os melhores anos da sua juventude em África.
Tive também o privilégio de conhecer a Zambézia desde Quelimane, passando por Namacurra e Mocuba até às plantações de chá [Chá Lugela e Chá Tacuane], subindo inclusivé pelo rio Lugela até ao rio Luo...
É a nostalgia de liberdade por essa bela Árica imensa, que dizem ter sido o berço da humanidade...
Nunca mais certamente voltarei a Àfrica. Prefiro recordá-la como era dantes.
Bj
J
Hola Graça,
ResponderEliminares lindo el relato, pero creo que, a veces, es mejor mantener los recuerdos lindos en la memoria y no borrarlos con imágenes tristes...
Saludos,
Sergio.
Minha querida Graça!
ResponderEliminarNão conheço nada de África, de nenhum outro continente que não o Europeu, mas, principalmente, graças a ti, fico a conhecer Quelimane e tudo o que ele representa para ti.
Agora sei melhor porque não voltas lá.
Entendo-te bem!
Beijos amiga.
Ná
Boa noite Graça,
ResponderEliminarcomo a entendo, "o coração tem razões que a razão desconhece." É bem preferível viver com a saudade a viver a realidade de sentir que já não pertence ali. Tudo mudou, o cenário, os intervenientes, os sonhos e as ilusões, nada seria igual.
Um beijinho com votos de excelente fim de semana,
Ana Martins
Ave Sem Asas
Muito lindo esse amor pele sua terra,deve ter sido muito bom pra voce e se foi bom não destroi guarde pra voce. Beijos Amelia
ResponderEliminarOlá, Graça!
ResponderEliminarDiria eu que nessa luta interior que travaste, o teu coração perdeu para a razão, como forma de conseguir a sua própria protecção; saíu vencedor o lado inteligente da emoção.
É bem conhecida uma antiga expressão, que julgo sábia, que diz que não se deve voltar ao sítio onde já fomoa felizes na expectativa de o voltar a ser.
Quando muitas são as coisa que em nós mudam, tentar o repetir o passado é tarefa arriscada, e muitas foram as coisa que mudaram nessa tua terra, que tão bem descreves; se calhar, fizeste a escolha acertada...
e tu explicas muito bem , neste texto lindamente construido, a razão porque o fizeste.
Beijinhos; bom fim de semana.
Vitor
Por que este medo, este receio de voltarmos aos lugares onde fomos felizes? Será que é porque o mundo mudou demais e a vida já não tem aquele sabor? Doces recordações...
ResponderEliminarbeijo
Graça, meu e-mail
ResponderEliminaralzira.dinelli@terra.com.br
Querida amiga, a saudade é sempre nosso maior algoz, mas o importante é ser feliz onde estamos, embora isso não nos impeça de voltarmos para rever nossas recordações. Tenha um lindo final de semana. Beijocas
ResponderEliminarMinha querida Graça
ResponderEliminarUm texto comovente de recordações que nos ficam na memória para sempre...mas de certeza que não ias encontrar o que deixaste, o que guardaste na memória...ia estar diferente.
Beijinhos com carinho
Sonhadora
Oi Graça,
ResponderEliminarAs coisas que ficaram pra trás, ficam mais belas, quanto mais distantes.
Linda redação!
Um beijo.
Minha querida Graça,
ResponderEliminarMuito obrigada por mais uma vez nos maravilhar com a sua escrita que parece que vem directamente do coração com uma transparência magistral! Eu já conheci a Zambézia depois da Independência, depois da guerra civil, depois da desminagem, depois de a paz ter vindo para ficar... E é tão possível, tão provável apaixonarmo-nos de uma maneira fatal e inexorável que quase me parece inverosímil que alguém não queira lá voltar... É que aquilo que a apaixonou, a paisagem, o cheiro largo a espaço aberto, o Índico, o pôr-do-sol, os embondeiros, as danças, a liberdade, as pessoas... tudo permanece igual, tenho a certeza.
Mas aí comecei a pensar... do mesmo modo, se daqui a 10 anos o meu Gilé fosse uma cidade tipo Manhattan e já lá não vivesse ninguém que eu tivesse conhecido, se a minha casa tivesse sido destruída, se nada restasse das casas onde fui feliz, eu talvez deixasse também de ter interesse em visitá-lo... No fundo talvez seja por isso que quero à viva força que Moçambique não cresça sem mim...
Mas não deixe de nos escrever, por favor.
(um) beijo de mulata
As explicações que quis dar(sem qualquer
ResponderEliminarobrigatoriedade) merecem o meu respeito.
Concordo com o comentário do Vitor Chuva
e obviamente que fosse qual fosse a sua
decisão, apenas a si respeitava.
Aquilo que eu desejo à Graça é que consiga
viver onde está, o melhor possível.
Beijinho/Irene
Como você muita gente tem lugares que ficam guardados com carinho no coração e que se sabe que não se pode voltar simplesmente porque já não os mesmo e nem nós somos as mesmas. Acontece com amores e amigos antigos que perdemos o contato e não participamos das mudanças.
ResponderEliminarDe qualquer maneira o texto transborda emoção, meu coração doeu aqui um pouquinho lendo essas palavras sua e do José.
Beijos e um abraço apertado.
Oi Graça
ResponderEliminarEsses retornos acabam ferindo a gente. Da rua onde nasci e me criei nada mais resta.Nossa casa, que meu falecido pai gostava tanto, deu lugar a um prédio habitado por pessoas estranhas que se quer sabem da história daquele lugar. Hoje não passo mais por lá, para que as lembranças e a saudade não me deixem triste.
Beijos
Graça
ResponderEliminarEu estou justamente perambulando pelas ruas de minha infância, o que mescla passado com presente em uma deliciosa emoção.
Bjos
Anne
O importante é que você esteja feliz linda!
ResponderEliminarBeijos e um maravilhoso final de semana
.
ResponderEliminar. talvez seja a viagem . esta . o presente que embora passado projecta no futuro todas as razões do coração .
.
. amei.de.amar este Seu tributo, Graça . Moçambique, que ainda não conheço, mas que se encontra todos os dias presente na passagem dos meus dias, porque na empresa onde trabalho, o colega que trabalha lado.a.lado comigo é de lá, o meu querido amigo José Cardjyn de Morais, que aproveito para homenagear também aqui. Tem agora 56 anos de idade e sempre muitas histórias para contar .
. todos os anos viajo para a Ásia, o continente do meu sonho . das maldivas à india, da india ao Sri Lanka, do Sri Lanka à Tailândia onde irei em Março do próximo ano .
.
. Quero também ir a Moçambique, a.pesar de não ser nada acessível o custo do turismo para lá .
.
. um bom.fim.de.semana .
.
. um beijo meu .
.
. paulo .
.
E o que realmente importa é o seu coração!!!
ResponderEliminarLindo feriado, querida!!
BEijos
Quero apenas recordar
ResponderEliminarOs momentos que aí vivi
E para sempre guardar
O melhor que tenho de ti
Arrancaram minhas raízes
Dessa terra humedecida
Onde passei momentos felizes
Os melhores da minha vida
Gostava de aí voltar
E recordar outros tempos
tenho receio de encontrar
os lugares hoje diferentes
Um texto emocionante
O sentir dos sentimentos
Nessa terra mais distante
De que foi noutros tempos
Esses prédios separados
Tudo parece um jardim
Quem não teria saudades
De um lugar bonito assim
São razões que a razão
o momento me oferece
ficarará na recordação
o que o coração desconhece
beijinho grande,
José
Olá querida Graça.
ResponderEliminaràs vezes penso que aqueles países não estão degradados, é apenas um sonho mau.
Nunca se esquece. Eu fui muito pequenina para Angola e vim jovém, antes do 25 de Abril.
Muitas vezes sinto os cheiros.acho que nunca esquecemos. Não perdi a esperãnça de lá voltar.
Bjnhos amiga e OBRIGADA, por nos fazeres sonhar.
alice
MINHA querida GRACINHA:Os sonhos permanecem sonhos até que se realizem. Construiste um texto,de ricas memórias, telúrico qb, porque a alma e as raízes estão na tua terra.A SAUDADE é triste, Gracinha!
ResponderEliminarREAGE! "O HOMEM põe e DEUS dispõe"...
Não compreendemos certas coisas, mas acho que tudo está escrito nos tempos...
BEIJOS DE
Mª ELISA
É assim como regressar aos velhos hábitos com a ilusão de os descobrir ...
ResponderEliminarbeijo.
Graça
ResponderEliminarhá sempre dois países em nós
um fora, o outro dentro do coração!
poderão ser diferentes até, hostis um com o outro...
juntá-los? está na nossa cabeça a desilusão
eu , gostaria de lá ir
a esse país e sentir o cheiro dos palmares!
um beijo
manuela
Texto muito comovente amiga!
ResponderEliminarE nele também me encontrei!
E mais precisamente nesta frase:
"fui acometido da estranha sensação de que eu já ali não pertencia. Que eu era um actor deslocado, num cenário familiar, onde a peça em cena me era estranha."
É exactamente o que sinto quando volto a Nazaré, onde estive pela última vez en 2001!
***
Beijinhos e um lindo fim de semana****
Querida Graça, entendo esse seu receio de retornar depois de muitos anos. Parece que não pertencemos mais ao lugar de origem, as pessoas já se foram, as amizades já não existem mais, enfim não temos mais nada haver com o lugar. Apesar de que eu simplesmente achei lindíssimos os lugares que vi, e a sua explicação foi muito legal. Beijo, paz e amor. Sandra.
ResponderEliminarQuerida amiga como a compreendo, a minha mãe é do Alentejo mas vive em Lisboa à muitos anos, quando um dia lhe perguntei porque não gostava de ir visitar o monte onde cresceu, ela respondeu que já nada a prendia lá, queria apenas ficar com as boas recordações do passado e não com as magoas do presente, por ver tudo abandonado.
ResponderEliminarTenha um excelente Domingo
Beijinhos
Maria
O coração tem razões...e quase sempre está certo, Graça. Sinto mais ou menos isso em relação ao meu Brasil. Hoje, Graça é o dia da Gentileza. Não podia deixar de vir aqui dar um beijinho a uma pessoa sempre tão gentil. Que sejas muito feliz e que encontres pelo caminho sempre pessoas gentis que te encham de mimos. O mundo precisa demais de Gentileza. Um grande beijo e Fica Bem!
ResponderEliminarEmília
Também pensei assim durante 30 anos. Até ao dia em que regressei e fiz e desfiz as pazes com as saudades que me perseguiam. Hoje continua a ser um sitio a ir mais vezes até porque aos antigos amigos acabam sempre por se juntar os novos.
ResponderEliminarE o mais recompensador foi encontrar pessoas que lá vivem e que também viviam com saudades dos que forçosamente partiram.
Não me arrependi, antes pelo contrário.
Abraço
RJorgeLeite
Olá Graça
ResponderEliminaro coração tem razões que a própria razão desconhece...
O importante é seres feliz.
Bjs.
Sublime e Divinal Amiga:
ResponderEliminarUm Post perfeito onde "habita" a saudade de tempos atrás vividos como sonhando.
Compreendo o seu sentir.
Talvez, levantasse fantasmas mais fortes que a razão no seu regresso para ver a terra que "marcou" o seu lindo coração.
Parabéns pelo seu encanto e ternura admiráveis nos âmbitos literário e humano.
É delicioso o que escreve com magia só sua.
Abraço amigo ao seu encanto e pureza fantásticas.
Sempre a admirá-la imenso pelo seu valor de ouro puro.
Atónito perante tanta beleza.
pena
Bem-Haja, genial amiga.
Adorei.
Fabuloso.
Gracita, quanto AMOR ao descrever a TERRA na qual viveu grandes recordações...
ResponderEliminarSAUDADES, esse sentimento que nos torna tão HUMANOS quanto queríamos...
Um beijinhos em seu coração
Querida Graça
ResponderEliminarComo eu te compreendo! Voltar é uma moeda de duas faces...O que prevalecerá? As imagens tão bem guardadas ou as novas que não sabemos como reagirá o nosso coração? É esse receio que me impede de voltar...Entretanto, o teu blog, chegou na hora certa!
Beijo com saudades
Teresa (Quelimane)
Querida Graça, há coisas que não necessitam de explicações, basta ler nas entrelinhas.
ResponderEliminarNão conheço África mas pelos relatos que leio deve ser um continente fantástico.
Um beijo e boa semana
Para uma mulher brilhante o Premio sol brilhante.
ResponderEliminarRetire em meu blog.
abraço
angel
Graça,lendo seu comentário achei "muita graça" quando vc disse que qualquer dia não me encontra mais...A casa pode mudar,os movéis,enfeites trocarem de lugar,pois gosto de dar vida às coisas, mas ficar tudo sempre igual não combina comigo!!!Mas o coração e a amizade da dona da casa não mudam nunca, pois estão em outro plano,viu?Seu lugarzinho está bem guardado.
ResponderEliminarQuanto a sua postagem,fiquei engasgada,pois tbém vivo longe da minha terra,da minha família,das minhas raízes.Sempre volto à Belo Horizonte, mas,quando chega a hora de voltar o coração aperta e os olhos ficam úmidos, mesmo amando Salvador,mas todas as recordações da infância, amigos da escola,meus pais,irmãos, eu deixo pra trás...
O meu amigo de Coimbra,que tbém é Loureiro, morou em Moçambique quando servia na Marinha de Portugal...Vi muitas fotos e escutei muitas histórias(acho que vcs tem este dom,sabia?)
Um abraço
Emilinha
Cara amiga, mas apesar do receio que sente em magoar seu coração, acredito que, no fundo, no fundo, não lhe falta vontade de voltar, e quem sabe, mesmo despedaçando o coração em alguns casos, por outro lado encontrar aquela energia que a domina em todas as suas recordações e descobrir algo de novo e bom, se o fizesse! Será???
ResponderEliminarAbraço, Zé Maria
Querida Graça,
ResponderEliminarUm texto muito sentimental, de muitos afectos e boas recordações. Percebo bem o sentimento de quem volta ou nem quer voltar, tenho familiares que vieram da cidade da Beira e essa sensação de ter crescido em África, em espaços tão vastos e únicos é concerteza diferente.
Tenho andado com pouca disponibilidade, mas já tinha lido o texto.
Não sei se sou só eu, mas tenho tido imensa dificuldade de abrir o teu blog e conseguir comentar, as imegens fogem-me, encravam e às vezes ando atràs da caixa de comentários e não consigo fixá-la. Agora tive sorte, mas esperei muito. Espero conseguir melhor na próxima vez.
Muitos beijinhos e votos de uma boa semana.
Branca
a nostalgia q aperta a todos os que viveram os melhores anos da sua juventude nesse continente.
ResponderEliminarAbreijos
Ola Zé!
ResponderEliminarComovi-me ao ler as tuas palavras sobre o nosso Quelimane porque nelas revi, exactamente, as razões que me levam a não retornar.
Tenho sabido de ti pela minha irmã.
Curiosamente, ainda ontem, desfolhei o álbum da nossa aventurosa viagem à Gorongoza, com o Nuno Pereira e o Tochinha. Que saudades!
Um ABRAÇÃO do
João Pinto Pereira
Querida Graça
ResponderEliminarEstou como tu...
Muitos amigos meus perguntam-me porque nunca mais voltei a Moçambique, à minha cidade Beira.
Não relembro como tu, em blog, guardo bem cá fundo no meu coração aquilo que lá vivi...
Será sofrimento que alimento...com medo de encontrar fantasmas escondidos nas dobras do passado...NÃO ... não é!!!
Tal como tu, digo que é difícil explicar as razões, talvez até nem encontrasse as palavras adequadas…
CONCORDO PLENAMENTE CONTIGO:
Seria um regresso solitário a um cenário onde já faltam tantos intervenientes! E se calhar, o cenário até já nem seria o mesmo…
BEIJOS.
BOA SEMANA.
"Dois dias não nos são possíveis controlar: o ontem e o amanhã." Pois é minha amiga, o coração tem razões que até mesmo a razão desconhece... E você as tem muito bem guardadas!
ResponderEliminarAí, tá vendo: Hoje a lua está crescendo. Aqui no hemisfério sul. [rsrs]
Grande beijo, Graça!
Eu já lá fui duas vezes. Claro que está diferente mas há coisas que não mudam: os cheiros, os espaços enormes, a natureza, o calor, os petiscos e a maravilhosa praia do Zalala.
ResponderEliminarQuerida Amiga, acho que deve lá voltar para acabar com esse sofrimento e saudade.
Monhé
É a música que surpreende
ResponderEliminarÉ a emoção dos anjos
E a alma na audição.
Dhenova
Feliz semana e beijos meus!M@ria
Olá, Graça!
ResponderEliminarMilagres do coração, não é?... e o longe se torna tão perto!
Uma ternura imensa, este passeio pelas suas recordações de África.
Beijinho
Lindo relato Graça. Difícil não senti-lo através de tua exposição, tão terna e profunda, nos levando a emoção da forma como sentes...
ResponderEliminarEu bem que te compreendo, um patrimônio, que já não é como deixaste e revendo a saudade se confunde e entristece esses sonhos já vividos e no teu coração guardado.
Mto bom te ler, sempre!
Bjs
Livinha
Simplesmente lindo... Estes textos deixam-me com a alma bem mais rica!!! Beijinhos grande Gracinha
ResponderEliminarOlá. Estranha África...
ResponderEliminarBem, Moça..mbique, meu olhos são mesmo azuis, mas com amarelo junto (sorriso....)
abraço, cara Moça...mbique.
Oi Graça,
ResponderEliminarEstou fazendo um sorteio lá no "Guardados e Achados". Vai lá participar.
Bjs.
Querida Graça, tu sabes, me extasia sempre a tua prosa, a beleza das tuas palavras, neste texto revives saudades, nunca extintas, de uma passagem importante da tua vida, a tua juventude, em local que hoje já não é aquilo que ainda sonhas. Isto recorda-me algo que escrevi no meu diário no ano transacto:
ResponderEliminar'Durante a nossa existência, temos locais, temos momentos de paixão, temos momentos de felicidade!
Por vezes estes lugares, estes instantes, marcam-nos de forma indelével para toda a vida.
Os locais podem ser belos, aprazíveis, ou apenas lindos aos nossos olhos apaixonados: um hotel junto ao mar, uma casa rústica no campo, um restaurante no meio do lago, uma viagem a Veneza, mas também um passeio em montanha de paisagem agreste, um encontro em terra inóspita…
Anos passados, recordamos, quase sempre, com nostalgia, esses instantes maravilhosos que passámos, e muitas vezes queremos repetir essas experiências, todavia, quase sempre com resultados negativos.
Há uma expressão popular que diz: ‘não voltes a um lugar onde já foste feliz’!
Este ditado encerra muita verdade, não é fácil repetir a felicidade vivida, temos sempre de descobrir novos lugares, novos momentos de felicidade…
No entanto, há locais, há situações, que não esquecemos jamais e, de vez em quando, regressamos, não para matar saudades, mas para descobrir se o espírito dessa felicidade ainda se mantém presente, se ainda está vivo.'
Beijo de muito carinho, Graça.
Carlos
Graça
ResponderEliminarNão importa se aqui é passado, ou futuro, ou mesmo se arde o presente...
Não importa se trata a ficção, ou se o que brilha nesta tela mágica é a realidade!
Não importa se tratas de tu, ou se fazes de protagonista outros.
Nao importa nada de nada, tudo o que realmente sei e o que importa é que independente do que tratas aqui, vem um lindo e excelente texto!
Grato por mais esta lição de escrever, minha amiga!
Graça !!!!!! Boa Semana !
ResponderEliminarBeijo
Obrigado!
ResponderEliminarDo fundo do meu coração retribuo tudo o que me deseja!
Sensibilizado pelas manifestações de carinho.
Um Abraço,
Pedro F.
África , misteriosa que nos fez deixar parte de nós, em parte incerta.
ResponderEliminarComo eu amo Africa, como nós gostamos de voltar, mas por muito se querer há que saber que não era a mesma que deixamos isso iria talvez fazer sofrer ainda mais.
Muito grata pela sua visita, volte sempre. bj
Eu já havia comentado por aqui mas ñ o encontrei.
ResponderEliminarBeijos minha flor e muito obrigado pela visita.
Beijokas.
Entendo tão bem essas "razões do coração".
ResponderEliminarPor vezes o matar saudades mata também a beleza das recordações...
beijinhos
Para si:
ResponderEliminarhttp://beijo-de-mulata.blogspot.com/2010/11/home-is-where-your-heart-is-but-what-if.html
(um) beijo de mulata
Graça,
ResponderEliminarBelo texto, lindas imagens...
O tempo passa e as coisas mudam,nem sempre para melhor, mas em nossa lembrança tudo continua igual, e é essa magia que queremos consevar para sempre, porque muyitas delas alimentaram a vida, recheada de sonhos e ilusões. bjs
Crônica impecável!
ResponderEliminarOlá Graça bom dia.
ResponderEliminarDaqui vai o meu grande bem haja para ti por este tão belo post.
Sabes o que senti ao lê-lo?
Eu digo-te;
Muita emoção no coração e na alma um sentimento profundo de saudade imensa como sempre te tenho referido a cada vez que se fala destas terras neste país que está bem gravado em meu coração.
Presentemente ao ver tudo o que por cá se passa quase que me apetece dizer que não sou de cá mas sim de lá pelo que de bom lá vivi e em mim nunca mais será esquecido.
Sei algo de que por lá se passa por amigos que lá vão de vez em quando e me contam como aquilo está por lá.
Tenho muitas vezes em sonhos aquela terra que ficou em meu coração onde eles me levam até lá como se lá estivesse a viver aqueles momentos tão belos que lá vivi.
Poderei dizer-te amiga que amo aquela terra de um modo muito especial que jamáis a poderei tirar de dentro de mim.
Este teu post é uma maravilha apesar de ser num sentido diferente daquele que talvez quisesses exprimir mas, entendo bem a tua razão exposta aqui e teu sentimento tão eloquente.
Parabéns amiga por este delicioso post que fez tremer o meu coração e, tal como tu dizes (e bem) no título do post:
O Coração tem Razões.
Bjos, boa semana te desejo e muitas felicidades em tua vida.
Suave melodia
ResponderEliminarNoite e noite dia e dia
Afeição na parceria
Emoção pura e tranquila
Dhenova
Feliz dia´... Beijos na alma! M@ria
Eu é que tenho pena de não ter oportunidade de ir a essas paragens, tenho a certeza que faria fotografias deslumbrantes...
ResponderEliminar... entretanto Graça, tens nova foto no meu sitio "A ARTE DE BEM... PHOTOGRAFAR ®"
Bjoooo e boa semana!
Olá Graça.
ResponderEliminarSentes uma grande saudade pela tua terra.
Isso sente-se.
Mesmo que tudo esteja diferente ,as tuas recordações e tudo o sentes por essa terra ninguém te consegue tirar.
Boa semana.
Bjinhos
Amiga Graça.
ResponderEliminarParece que retornei na hora certa para ler teu lindo texto, acredito que as boas lembranças ultrapassam os anos, o que realmente importa é o que guardamos de bom, mudanças sempre irão existir, casas tombarão para outras com novas histórias aparecerem é o ciclo da vida renovação, quanto a história cabe a nós repassar e isto você faz com maestria.
Beijo amiga Gracita.
Amiga, lindo texto! Uma narrativa emocionante tirada do profundo da tua alma! Amei!!! E querida, obrigada linda menina, pelas doces palavras que me deixou como comentario na homenagem que escrevi para minha mãezinha! Deus a abençoe muito, viu? Receba meu carinho... Bjsss
ResponderEliminarUm grande abraço para ti e para o JóJó. A ti, por relembrares a minha prosa, misto de emoção,desilusão e saudade por um tempo esquecido. Ao velho amigo JóJó, pelos tempos em que, nas estradas poeirentas de Inhaminga, escrevemos a nossa mocidade.
ResponderEliminarZé
Adoro posts nostálgicos como este. E adoro ler as experiências que gostam de partilhar comigo (neste caso através de um blog!:D)*
ResponderEliminarQuerida Graça, ja estava com saudades de comentar aqui em sua casa!
ResponderEliminarAinda ganhando mais um presente com seu texto, onde fechando os olhos nos levam a uma linda viajem de vida!
bjs
Lulu & Sol
Amiga, convite aceite e terás mais uma surpresa, o tal passeio de eléctrico. Passa pelo Photoessência...
ResponderEliminarBjoooooooo
Graça
ResponderEliminarÉ melhor ter a imagem de quando partistes de lá do que regressar e encontrar muita coisa destruida, muita coisa faltando.
Abs
É querida Graça, o coração tem razões que a própria razão desconhece. Para trás ficaram as recordações e mesmos que andemos ás voltas nada volta a a ser como antes. O pior é que essas mudanças nos chocam. Beijos com carinho
ResponderEliminarGraça querida, estou aqui para escrever seu comentário há vários minutos e a página não estabiliza.Belíssima viagem à sua terra natal.Adorei!Sua narrativa, volto a dizer, é um primor. As imagens são lindas. Fique com elas e viaje na imaginação quando você tiver saudades de sua terra, querida.
ResponderEliminarUm beijo de parabéns!!!
Beijo carinhoso de bom dia pra ti querida....
ResponderEliminarA simpatia e a
ResponderEliminaramizade são
duas flores enraizadas no
jardim do tempo.
D.A
Beijos & Flores no seu dia...M@ria
Olá Graça desejo que se encontre bem de saúde.
ResponderEliminarObrigada pela sua visita ao meu blogue e
comentário sobre Saramago.
Beijinho/Irene
Esse teu texto tocou em algo aqui dentro...Silêncio. Meu beijooO' de carinho imenso.
ResponderEliminaremocionei-me com a "pintura" q fez da minha terra (nasci no chinde, estudei no nuno álvares, dei aulas no luabo...)!obrigada e parabéns pelas tintas q usa com a alma.
ResponderEliminarxaneca
Minha Querida Amiga Graça,
ResponderEliminarDepois de ler este seu post está igualmente explicado porque não quero voltar a terras que conheci, onde vivi, onde sofri e onde também tive muitas alegrias!
O coração tem razões bem fortes para que tal aconteça. Fiquei muito sensibilizado com o tema que me é muito sensível, desculpem-me a redundância!
Um beijinho do coração.
Graça...
ResponderEliminarEstive em Quelimane, Alto Molocué... e tenho saudades!!!
Beijos
AL
Apesar do seu texto, e das ponderações, ainda gostaria de visitar os meus lugares do passado.
ResponderEliminarDigo por algum egoísto embutido, nos renderia muitas histórias mais. Não melhores, estou certo, apenas muitas mais. E o impacto em seu imo seria outra beleza. Beijos.
Oi, Graça!
ResponderEliminarLembranças, muitas lembranças, emoções e saudade...só o coração consegue explicar.
Carinho e saudade de ti também!!!
També eu recordo a terra onde nasci, a Beira, com saudades dos bons momentos que lá passei, e duvido que algum dia sinta a necessidade de lá voltar por minha vontade, porque nada será como antes, que o tempo não se compadece com os momentos vividos, mas mostra os traços da vida que desde então lá se foi desenrolando. Prefiro guardar a imagem que a minha memória retém...
ResponderEliminarCumps
Tambem não sei o que faria! Mas entendo que, quando há boas recordações como as que tem,é preferível retê-las no seu coração.
ResponderEliminarLidia.
Por vezes é difícil explicar por palavras o sentimento que trazemos guardado no coração
ResponderEliminarbeijinhos
Olá Graça!
ResponderEliminarEmocionou-me sua crônica. E quantas lembranças gostosas bailam em nossa mente, da nossa infância, dos amigos, de nossa Terrinha querida. Recordar é bom, minha amiga... É viver!
Aproveite o final de semana para celebrar a vida.
Bjs
Edward de Souza
Graça miha querida,
ResponderEliminarRefletir pelo que lá escreveste.E te creio merecedora de minha total consideração.
De nada duvido nesta vida, quando todos os caminhos somos capazes de trilhar.
Ao que lá me referi, foi direcionado a oposição materialista, quando a alma se ignora no sentimentos incondicional...
Obrigada e
Feliz semana pra ti
Bjs
livinha
Amiga Graça, agradeço o teu comentario e o teu "fair-play"... respondi ao mesmo com algum humor, espero que gostes e podes responder à letra, se merecer a pena, claro, loool ...
ResponderEliminar... E VIVA O BENFICA ...
Bjoooo
Um dia cheio de carinho e muita paz pra ti querida amiga...beijos.
ResponderEliminarGraça
ResponderEliminarObrigada por ter respondido ao desafio.
Espero poder contar com a sua efectiva participação.
Aguardá-la-ei.
Um abraço de boas vindas
Licas
Oi,Graça...
ResponderEliminarAlguns percalços (físicos e emocionais) puseram-me à deriva por duas semanas,mas já há algum tempo estou aqui a passear pelo seu blog e nem sei onde postar. Ou melhor, sei sim...
Começo por esse pela dolorida nostalgia, uma volta no tempo que não houve, mas nunca deixou de haver.
Melancólico , suave, doce e muito belo.
Beijo.
Ah, África, essa velha feiticeira, que se cose à nossa alma! Ah, Moçambique, esse mágico que nos embriaga a pele!
ResponderEliminarMinha Querida Graça: Um dia, voltarei!