(História contada pelo meu pai)
O meu pai tinha um amigo, o Martins, que vivia no interior da Zambézia. Era o típico dono das grandes plantações que existiam em Moçambique.
Era muito jovem e inexperiente quando, com muita coragem e ânimo, decidiu ser dono de uma área extensa de terra. Pele tisnada pelo sol, honesto, amigo do seu amigo, tinha um sentido da vida de gentleman britânico.
A sua plantação era como um condado que ele percorria quase todos os dias a cavalo para inspeccionar todos os seus trabalhadores. Centenas de milhar de palmeiras, canas-de-açúcar e café que trepava pelas encostas em procissão de arbustos verdejantes que a floração vestia de branco.
Para além de tudo isto que já era muito, o Martins tinha cerca de mil e quinhentas cabeças de gado. A casa, muito cómoda e funcional, era iluminada com gerador eléctrico como era usual no interior do mato. A cem quilómetros dali ficava a densa floresta onde viviam leopardos, leões e elefantes. O Martins era um bom anfitrião mas gostava também das delícias da publicidade. Convidava muitas vezes grupos de amigos de Quelimane para passarem dias na sua casa do palmar. Nessas ocasiões organizava uma caçada ao leão.
Era tudo a preceito não faltando nada para aumentar a excitação e igualmente a admiração de todos.
E lá estavam os caçadores negros armados com zagaias e velhas espingardas. Os amigos tinham trazido um arsenal moderno e caro.
Para que tudo corresse sem incidentes, o Martins tinha contratado mais moleques para servir condignamente os amigos citadinos… Tinha um cozinheiro famoso em toda a Zambézia, um chefe indiano que sabia desossar um peru e recheá-lo com maçãs. No campo dos doces não ficava atrás, eram delícias sobre delícias.
Os almoços à Zambeziana ficaram célebres por terem uma variedade de pratos que se seguiam uns atrás dos outros e cuja degustação demorava toda a tarde até ao cair da noite.
Por último, quando já quase ninguém conseguia ver mais comida à frente, apareceram leitões assados a que ninguém tocou. O Martins tinha um amigo que detestava leitão e dizia ele que ao vê-lo estendido numa travessa, com a sua pequena cabeça bem loira do forno, lhe davam ideias de um manjar antropofágico.
As três travessas com os bacorinhos saíram intocadas da mesa, direitinhas à cozinha.
O cozinheiro nessa noite ficou doente, impossibilitado de apresentar os pitéus a que já habituara os convivas. No dia seguinte, o Martins desculpava-se e apresentava os três leitões em fila indiana, acompanhados de uma abundante salada. Mas o cozinheiro não melhorou e o amigo do Martins viu, com terror, os leitões assados voltarem a figurar no cardápio do dia.
Quase ninguém lhes tocou… De tanto convívio já lhes pareciam mais uns dos convidados!
Ao jantar, voltaram os três em fila macabra e saíram da mesa sem uma beliscadura.
O Martins estava desolado com o fracasso das ementas. O amigo, que detestava este manjar, pensou em resolver a questão de uma vez por todas antes que os três pequenos bichos aparecessem no dia seguinte estendidos no seu leito de puré.
De madrugada, dirigiu-se à copa e retirou do armário de rede a companhia indesejável.
O amigo sabia que havia muitos cães que passavam a noite no pátio. Riu-se feliz. Abriu a janela e despejou as três travessas esperando que a matilha fizesse o resto.
Ria-se ao pensar na cara do cozinheiro quando desse pela falta dos leitõezinhos… Até dormiu melhor!
À hora do almoço dirigiram-se todos para a sala na esperança de que o cozinheiro indiano já estivesse melhor. O amigo do Martins esfregava as mãos mas… foi por pouco tempo!
No meio da mesa, triunfalmente, estavam os temíveis porquinhos, os três agora cobertos de uma capa de ovo e pão ralado!!!
Abençoados os que possuem amigos,
ResponderEliminaros que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede,
não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!
Agradeço por sua amizade!
Beijos
O amigo tinha cá uma sorte!
ResponderEliminarÉ caso para dizer que era perseguido pelos leitões.
Beijo
Amiga mais uma história tão bem narrada, que nos consegue levar pelos corredores das suas memórias.
ResponderEliminarTenha um fim de semana cheio de alegria e paz.
Beijinhos
Maria
Graça querida, que delícia te ler. Linda, a história que seu querido pai contava. Viajei no seu belíssimo texto e voltei ao passado, à minha infância, quando choraaaava ao ver minha avó materna colocar à mesa, na ceia de Natal, o porquinho com uma maçã na boca. :)
ResponderEliminarUm beijo e bom fim de semana.
Que delícia de história, Graça! :)
ResponderEliminarÉ caso para dizer que o amigo do Martins teve que se deitar na cama que ele próprio fez. :)
Beijo :)
Oi, querida
ResponderEliminarPara que aumente em nós "coragem e ânimo":
Vou fazer uma semana de reflexões, a partir de amanhã, com textos sobre o silêncio, acompanha,tá?
Saudações com votos de paz e alegria no fim de semana que se inicia.
Bjs
Olá Graça,
ResponderEliminarMais um belíssimo texto, que encanta, que nos envolve.
Feliz o amigo que se doa. Alma rica, jamais pobre.
Sinto saudades dessas historietas e aqui me embeveço nos teus textos.
Feliz fim de semana pra ti
Bjs
Livinha
Graça
ResponderEliminarestou aqui rindo só de imaginar a cara dos convidados....
Hummm e como vou fazer agora, cada vez que for comer um empanado vou lembrar da história. rsrsrs
Meu marido está aqui do lado, rindo muito.
Tua histórias são fantásticas.
Beijinhos e bom final de semana
Graça,
ResponderEliminarEsse leva e traz de porquinhos é muito divertido. Afinal! Comeram ou não comeram os leitõesinhos? (rsss).
Bjs.
Olá, Graça!
ResponderEliminarOlha que foi muito azar junto para o pobre amigo do Martins; o cozinheiro resolveu adoecer, ele não gostava de leitão, e fico com a ideia que os cães também não gostariam muito...Coitado do homem, deve ter acabado com pesadelos povoados por leitões.
Na vida real,somos por vezes confrontados com situações semelhantes; quando nos põem à frente aquilo de que não gostamos, e não temos coragem ser indelicados para com o Martins que nos convidou ...
Bonita história, muito bem contada.
Beijinhos; bom fim de semana.
Vitor
Eu amo "ouvir" (ler) as suas deliciosas histótias...
ResponderEliminarBeijos, minha querida
Excelente final de semana!!!
Boa noite Graça,
ResponderEliminarimagino a desilusão do amigo do Martins, é preciso ter azar!!!!
Beijinhos,
Ana Martins
Ave Sem Asas
Querida amiga, como é bom recordar essas histórias. Adorei. Tenha um excelente final de semana. Beijocas
ResponderEliminarola minha amiga passei por aqui para lhe desejar um otimo fim de semana...beijos saudades
ResponderEliminar...Graça querida,
ResponderEliminareu adoro ler-te porque contas
contos e causos com riqueza
de detalhes que até posso ver
as imagens se materailizando...
pobre dos porquinhos neste leva
e trás...
rsrsrs
bjbj
Eita mulher que escreve bonito viu!
ResponderEliminarEu adoro te ler Graça!
Beijossssss e um lindo final de semana
" Muitas vezes ...
ResponderEliminarEsquecemos de reciclar nossos sentimentos
De esvaziar as gavetas da Alma
De abrir as janelas
E deixar o sol entrar "
=- Bruno de Paula -=
BOM FDS..........Beijos meus! M@ria
Antes perseguido por leitões assados que por leões...
ResponderEliminarA tua maneira de escrever, de explicar o contexto, tem a virtude de nos colocar no centro da acção. Quase chega até nós o cheiro dos leitões...
Rendido, só posso dar-te os meus parabéns!
Beijo,
António
Que horror! E a boa educação não lhe permitia dizer nada e o espertalhão do cozinheiro devia estar rindo na cozinha. Que coisa, nem os cães quiseram os porquinhos...rs
ResponderEliminarDelicia de estória.
beijos
E os três porquinhos sempre marcharam ou não ?
ResponderEliminarAbraço e bom fim de semana
E um livro de "memórias" não está nos planos?
ResponderEliminarUm beijo
Outro belo texto!!!!!
ResponderEliminarHola Graça,
ResponderEliminarme gustó mucho leerte.
Y las imágenes preciosas... da hasta hambre...
Te dejo saludos argentinos,
Sergio.
Querida amiga Graça!
ResponderEliminarBelíssimo conto, admirável a tau forma de narrar.
Ainda me estou a sorrir :))))))
Coitado do pobre do cozinheiro que ainda teve que arranjar uma solução para tornar a apresentar os leitões :))))
Essa estadia mais parece um pesadelo para todos, salvando-se apenas o primeiro dia:))))
Beijinhos doces,
Ná
PS.Desculpa a minha ausência, o Pedro esteve cá 10 dias... já voltou a casa :(
Olá Graça
ResponderEliminarPois se eu tivesse nesse banquete, não ia me importar nem um pouco, pois adoro leitão assado. Acho que sozinho ia devorar um inteiro rsrsrs
Bjux
Querida Graça, mais uma excelente narrativa.
ResponderEliminarImagino a cara do amigo quando viu os leitões voltarem á mesa. Ah, ah, ah!!!
Beijos e boa semana
Graça
ResponderEliminarTadinho dos leitões!!!!! Queria ver a cara do tal amigo rsrsrsrsr.
bjos
Anne
Querida amiga, tens-me enganchado com as tuas excelentes narrações. O Martins fez um pulso ao amigo, que teve que decidir se comer leitão ou passar fome, estou convencido de que optou por passar fome: eu tinha procedido igual
ResponderEliminarUm grande abraço
Querida amiga Graça!
ResponderEliminarGostei muito desta história, e farteime de rir com as voltas que os leitões deram.
Estas histórias de encantar
Que tu contas tão bem
Por isso gosto de aqui passar
Para as poder ler também
Tantas histórias verdadeiras
Que transportas contigo
Dos cafés e das palmeiras
das terras de Moçambique
O cozinheiro adoeceu
Mas deixou leitões assados
Que afinal ninguém comeu
Mesmo bem dissimulados
A travessa dos leitões
Nem o amigo os queria ver
Por isso foi dá-los aos cães
Que não os quiseram comer
um beijinho grande
José.
Essa história do amigo perseguido pelos três porquinhos deixou-me a rir!
ResponderEliminarHe he he! Os cães também não gostaram deles! Pobre do amigo;o)
***
Beijinhos e feliz domingo****
..."Um Amigo me chamou para
ResponderEliminarajudá-lo a cuidar da dor dele.
Guardei a minha no bolso...
E fui!"...
Caio Fernando Abreu
Feliz Domingo e beijos meus! M@ria
O poeta é o cantador maior.
ResponderEliminarCanta sua dor
Com todas as tintas,
Com todas as cores,
Lúdico. Lírico.
Apaixonado que é
Pelo amor.
Delasnieve Daspet
Amor & Paz no seu Domingo! M@ria
Graça, tu e as tuas histórias de encantar, que sempre me encantam. Acredito que o teu filho, quando pequeno, devia dormir melhor, na delícia dos muitos contos que lhe devias contar.
ResponderEliminarBeijo, querida Graça.
Carlos
Bela história,com uma grande dose de coragem.
ResponderEliminarBom domingo e boa semana para todos.
Maravilhoso texto que nos prende à leitura do começo ao fim. Amei!!! Amiga linda, é com imenso prazer que venho lhe deixar carinhos nesse lindo e inspirador domingo... Que o seu dia seja de alegria e paz... Bjsss
ResponderEliminarQue bonita história, Graça. Tenha uma boa semana!
ResponderEliminarAdorei a sua maneira de escrever. A pl´stica do blog está linda e é um verdadeiro encanto ler estas histórias, parece que estamos a ver e a vivê-las. Lindo. Se me permite adicionei-a. Muito obrigado. Um bj
ResponderEliminaré verdade, Graça
ResponderEliminartens a certeza de que se hoje formos à Zambézia, não nos cruzaremos com três leitões assados, em fila?
...tantas histórias vividas!
um beijo
manuela
Olá Graça,
ResponderEliminaré uma maravilha ler-te... que lindo!
As fotos são lindas e as recordações guardadas na memória são uma preciosidade...
Um beijo e bom domingo.
Graça faltam-me as palavras para as suas
ResponderEliminarmaravilhosas histórias.Só falta sentir o
cheiro.
Obrigada pela sua visita.Tudo de bom para si.
Bj/Irene
Olá de novo. Vim agradecer a visita ao meu blog e ter-me adicionado fiquei muito feliz. Um beijinho e muito obrigada.
ResponderEliminarAh! Flor.....
ResponderEliminarTens na alma o dom da poesia
Consegues passar uma grande armonia
Em seus comentários presentear-me
Com versos que agradeço com humildade
Pois e bom demais me sentir amada
Uma semana regada de amor
bjs...
Preciosa Maria
Oi Graça
ResponderEliminarFiquei aqui a imaginar quem juntou os "coitados" dos leitões. Que trabalheira teve. rsrs
Amei a história.
Obrigada pelo carinho. Fiquei por aqui também.
Bjs no coração!
Nilce
Bela e maravilhosa historia,muito bem construida e magistralmente narrada.
ResponderEliminarTeve o condão de me prender do principio ao fim.
Tambem me encontro a escrever uma historia Africana, passada mais concretamente em Angola por alturas da guerra colonial.
Manuel Aldeias
Graça, eu adorei o conto, me diverti. bjs
ResponderEliminarMais uma história bem narrada que nos leva a querer chegar rápidamente ao fim sem imaginar qual será o desfecho!...
ResponderEliminarBeijinhos
Que maravilhoso desfiar de memórias....Fiquei a conhecer melhor a magia de Africa, de que se
ResponderEliminarfala tanto.....
Beijo
Olá Graça
ResponderEliminarMais um delicioso "vasculhar" de memórias.
Conseguiste com a tua escrita fluente e contagiante que ansiasse pelo fim...
Um fim surpreendente!
Adorei!
Bjs.
Hum... leitão assado, pode ter certeza de que eu comeria é muito bom... uma delicia de te ler.
ResponderEliminarObrigada pela sua companhia.
Uma boa semana pra vc Graça.
beijooo.
Graça, mais uma de tuas doces histórias. Como é bom ter vivido a vida com tanta riqueza. Não a financeira. Mas a humana, que te transforma neste sol que nos ilumina. Você, Graça, é um doce de pessoa. E eu me sinto muito orgulhoso por ter te conhecido e estar te acompanhando a já um bom tempo. E obrigado pelas visitas que sempre me faz.
ResponderEliminarbeijo carinhoso
Rangel, do Brasil
Oi Graça!!
ResponderEliminarAqui estou para desejar-lhe uma ótima semana!!
Quer dizer que o seu pai tbém contava belas histórias."Quem puxa aos seus, não degenera".
Um abraço amiga.
Emilinha
Minha querida Graça
ResponderEliminarComo sempre as tuas histórias têm vida e muito bem contadas, quase dá para entrarmos nela.
Beijinhos com carinho
Sonhadora
Graça, querida... Sabes bem contar histórias...
ResponderEliminarQueria agradecer por seguires mais um Blog meu... SER POETA... Obrigada !
Boa Semana
Beijo
Bom dia Graça:
ResponderEliminarHistória que em parte me faz lembrar o bom e farto leitão que lá naquela terra distante eu
comi e que tanto apreciava do modo que era feito pelas mãos de gente que bem longe tive o prazer de conhecer.
Esta história tem o seu sentido recambolesco mas, que deixa o cheirinho muito gostoso do muito que por lá existia.
Há também o grande mérito da tua parte em saberes pôr aqui as histórias com esse teu sentido maravilhoso que me leva a sonhar todo aqueles momentos lá vividos.
É como se lá estivesse de novo.
É bom saber que tu existes neste mundo onde nos pões a sonhar acordados com momentos que:
Quem sabe se um dia eles virão de novo.
As voltas do mundo, ninguém sabe quantas são onde vidas e vidas serão vividas para sempre através dos séculos e nós, somos os peões que rodarão para sempre num espaço que nos envolve sem fim.
Bjos, bom início de semana, felicidades te desejo amiga.
Lindíssima e Genial Amiga:
ResponderEliminarUm texto de recordações deliciosas sem fim. Feito com o seu precioso minucionismo e sublime talento.
Bem-Haja, é notável.
"...Os almoços à Zambeziana ficaram célebres por terem uma variedade de pratos que se seguiam uns atrás dos outros e cuja degustação demorava toda a tarde até ao cair da noite.
Por último, quando já quase ninguém conseguia ver mais comida à frente, apareceram leitões assados a que ninguém tocou. O Martins tinha um amigo que detestava leitão e dizia ele que ao vê-lo estendido numa travessa, com a sua pequena cabeça bem loira do forno, lhe davam ideias de um manjar antropofágico..."
Uma atitude que já mais esqueceu ou esquecerá.
Bem-Haja pelo brilhantismop e ternura de si e do seu ser fantástico que é.
Adorei.
Abraço crinhoso e repleto de encanto pela amizade existente. É uma honra para mim. essa doce amizade latente e presente.
Sempre a respeitá-la e a admirá-la
pena
Linda. Perfeita.
Extraordinária.
MUITO OBRIGADO pela sua amizade que adoro.
Li, com um inevitável sorriso no rosto.
ResponderEliminarGosto da tua maneira de escrever, e os assuntos que relatas são sempre de enorme interesse.
E não é o facto de ter 7 anos de África que me faz gostar...
É caso para se dizer que ao amigo do Martins saiu o tiro pela culatra :)))
Pode-se imaginar o que estaria por baixo do pão ralado...
Uma semana feliz. Beijinhos
África de encantos mil! Cheiro inconfundivel, seja em Quelimane, na Beira, no Buzi, no Chimoio, na Catembe ou em Pemba. Agora cheira a saudade do desconhecido. Obrigado por me ires lembrando o que era, o que foi e provavelmente nunca mais será.
ResponderEliminarGraça
ResponderEliminarvoltei pra dizer que a Emilia pediu pra te avisar que excluiu o Blog.
Aproveito e agradeço pelo comentário e te respondo que vamos até onde nossos sonhos nos levarem.
Beijinhos
Gosto muito das suas histórias,é um prazer fazer parte dela pela sua escrita.
ResponderEliminarParabéns.
Beijos minha amada.
O corredor de tua memória e essa estadia nesse
ResponderEliminarlugar de sonho, ajudam a escrever essas histórias verdadeiras e interessantes...tão bem contadas...
Adorei!... Maria Luísa
Final como sempre surpreendente eu ri demais.
ResponderEliminarBeijooO'
Bom dia, Graça!
ResponderEliminarAmiga, tive uma crise de coluna terrível, estou me preparando para ir ao médico hoje. Perdoe-me por não ter retornado aqui a tempo. Hoje está doendo menos. Enfim, você não está nada "velha", suas histórias estão cada vez mais interessantes e deliciosas como esses leitõezinhos à pururuca (é assim que os chamamos) e que me perdoem os mais sensíveis, eu adoro carne suína, rsrs.
Gracinha, somos amigas mesmoooo, mas vou lhe dizer uma coisa e não me leve a mal, pois é para o nosso prório bem. Seguinte: seu espaço, seu layout é fantástico, sem falar nesse conteúdo que você nos proporciona a cada postagem. Mas está muito pesado, talvez por meu PC estar com pouca memória. Fico subindo e descendo na barra de direção até encontrar o espaço do comentário e nisso já se vão, pelo menos, uns dez/quinze minutos, acho até que mais, pois, temos a leitura minuciosa, a opinião a ser dada e ser colocada aqui. Tudo bem, se você não quer fazer um blog específico para os seus lindos presentes(selos) dos seus amigos. E vou continuar aqui para sempre de qualquer forma, rs. Não é reclamação ou queixa, é só para você ficar ciente da questão. Mas não se zangue comigo, pois tenho uma estima muito grande por você e por seu excelente trabalho. Não vai se zangar? Jura? [risos]
Um semana cada vez mais inspirada e fique sempre com Deus!
Te adoro!!!Bjsss
Viajar no tempo é sempre reviver novas emoções!!!
ResponderEliminarBeijos, Graça!
AL
Graça, você não apenas narra o fato, faz a façanha de fazê-lo acontecer novamente bem diante dos nossos olhos. Tornamo-nos convidados, testemunhas oculares. Adorei!!!
ResponderEliminarbjs
Adoro a sua maneira de escrever, as histórias que conta. Sentimo-nos envolvidads nelas. Claro que sempre se pode tirar lições de qualquer narrativa por mais trágica ou engraçada que seja. Esta nos faz rir, mas ao mesmo tempo nos leva a reflectir na opolência, na fartura que existe em determinadas casas, enquanto que noutras se passa fome; aí, nessa casa a fartura foi tanta que ninguém queria os leitões, nem os cães deveriam ter fome. Nas redondezas não faltariam pessoas a quem os leitoezinhos seriam uma verdadeira dádiva dos deuses. Mas...era assim nessa época, continua a ser nos dias de hoje. O desperdício é muito e a distribuição pelos que precisam muito pouca. Um beijinho, Graça e obrigada pela partilha.
ResponderEliminarEmília
Cara Amiga
ResponderEliminarNo meu blog, está desde hoje aberto um concurso de Conto de Natal.
Convido-te a participares, bem como a todos os teus contactos que pretendam unir-se a nós.
Divulga e aparece.
Um abração
Licas
Oi Graça. Penso que me esqueci de avisar, mas no Começar de Novo tem um selo para ti. Achamos que bem o mereces. Um beijinho
ResponderEliminarEmília
Belas recordações amiga Graça. Há quem seja perseguido por fantasmas esse amigo era por leitões. É sempre um prazer ler-te minha amiga. Beijos com muito carinho
ResponderEliminarOlá Graça!
ResponderEliminarEstes posts são sempre deliciosos!
Muito obrigada pela simpática visita! É sempre uma prazer!
Beijinhos e boa semana!
M. Céu
Essas memórias que tão bem sabes descrever, e que deixam sempre água na boca... na espera da próxima... é sempre um prazer ler-te.
ResponderEliminarBeijinho Graça
Chris
História excelente, Graça!
ResponderEliminarHumor dos bons!
Como é gostoso vir aqui, com a garantia que se tem de que , sempre, há algo muito interessante e tão bem escrito!
Grata, amiga!
Enorme abraço e beijinhos
Amiga querida!
ResponderEliminarAinda com os leitões às voltas :)
Será que já alguém os comeu?
Apesar do teu belíssimo conto e de todos os trambolhões que esses aí sofreram, eu continuo a gostar de leitão...
mas esses Não:)))
Beijos
Ná
Coração humano
ResponderEliminarÚnico teatro que, sabidamente,
O proprietário não consegue fechar.
( Emily Dickinson )
Feliz Noite...Beijos no coração! M@ria
OBS: Seja meu seguidor (A)
Fiquei aqui imaginando a cara do infeliz que detestava leitão.
ResponderEliminarGosto muito de ler as suas histórias tão bem escritas.
bjs
Fartei-me de rir...Esta, não conhecia mas tu contaste-a com a mesma graça de sempre.
ResponderEliminarBeijo
Teresa (Quelimane)
^^
ResponderEliminareu como sou vegetariano também não iria comer os porquinhos
gente que blog lindo esse teu
to te seguindo
ah no blog o povo gosto mesmo é de beber a garrafa toda e de um gole só
és do Brasil?
grandes abraços
GRaça
ResponderEliminarExistem blogs que possuem a inspiração, e estes são bons!
Existem blogs que se fazem pela inspiração, e a muito custo, estes também ficam bons!
O teu, minha querida, junta o melhor dos dois mundos e nos dá um casamento perfeito entre talento e inspiração com a técnica e o tempo perfeito de um texto.
Maravilha das maravilhas este teu texto, tanto pela estória magnifica, como pelo tempo que tu dás para ele, tudo acontecendo no tempo exato!
Temos todos que te visitamos te elogiar com as letras doiradas da sinceridade e, ao mesmo tempo, aprender contigo, minha amiga!
Magnifico!
Grato por este momento singular na blogosfera!
Linda esta história ,mesmo zambeziana.Gostei.
ResponderEliminarMonhé
Graça, querida!
ResponderEliminarNão estou entendendo nada,. Se, por acaso, você reenviou meu comentário e de outros amigos pelo gmail para sugerir que está sobrecarregada de muitos comentários, só tenho que parabenizá-la. No mais, falando com total seriedade, procure pensar com calma na honestidade da colocação que lhe fiz. Olha, no meu início na blogesfera, chegava até a fazer cem comentários ou muito perto disso, mas com o tempo passei a refinar mais a coisa, pois meu tempo tem que ser bem administrado entre o real e o virtual, cheguei até a descuidar-me da minha família, confesso.
A questão dos tais selinhos: já perdi a conta do número deles que recebi ao longo de quase quatro anos. Não tive outra opção, abri um novo blog específico, o "Porta-jóias". Eu penso o seguinte, amiga: quem é amigo, independe de condições, vem me visitar com ou sem o seu selinho na lateral do meu blog. Perdi alguns amiguinhos dos selinhos com essa decisão.Por outro lado, ficaram aqueles que realmente gostam do que escrevo. Só há três mimos na lateral do meu blog: as aquarelas lindas do seu irmão, uma moldura com a minha foto presenteada pela Déia que já saiu da blogosfera e também da Kátia de
Carli que me apoiou muito no início e agora está muito enferma.
Beijão nesse querido coração!
Tua amiga sempre,
Vanuza
PS: Quis responder-lhe sigilosamante, mas você não me deixou outra opção já que você não coloca seu email no blog. Repito para você e publicamante: não tenho NENHUMA INTENÇÃO de criar
problemas entre nós, ao contrário, busco apenas SOLUÇÕES.
Fica com Deus!!!
...tensa
ResponderEliminare intensa
narración
GRACA...
esta
noche
MI ORBAYU
va por ti,
gracias
por tu atención
a mis palabras
letras del aire y
un salero
para condimentar...
un fuerte abrazo :
j.r.s.
Graça.
ResponderEliminarMuito já foi dito e bem escrito em torno de tua história, que é engraçada, nos mostra um pouco de esperteza e até um tantinho de maldade que faz parte da vida, enfim parabéns e um livro não bastaria para tantas histórias.
Renata
Achei a história hilariante para além de bem contada.
ResponderEliminarLidia
Esta estória dos 3 porquinhos e da vaidade do ricaço está muito boa!
ResponderEliminarCumps
Amiga Graça, que prazer inenarrável é ouvir tuas estórias! Como as contas com graça e verve...adoro...já estava com saudades de vir aqui te "escutar"...passaria dias a te ouvir com as estórias lá da tua terra.
ResponderEliminarObrigada por esse prazer. beijos,
Como é sempre agradável recordarmos as histórias da nossa vivência! São muito idênticas em tudo basta que é em África.
ResponderEliminarBeijo
Amiga Graça.É sempre um breve despertar de memórias e belos textos quando aqui entro,este maravilhoso a passagem dos leitões,deu para rir.Agradeço a tua visita que muuito gosto de receber.Beijinho e tudo de bom.
ResponderEliminarElisa
Olá Gracinha, deu-me mesmo uma vontade louca de comer leitão, adoro mesmo, e se me deixassem comia sem parar, adorei a história. Beijinhos
ResponderEliminarQuerida amiga Graça
ResponderEliminarNão pude deixar de rir com a história que contas. Estesseitões eram ruins de alguém querer e nós aqui que os degustávamos.
Agradeço o carinho e as palavras que deixastes em comentário.
Obrigado por apoiar o meu conto
Apareceram algumas dúvidas quanto a votação e estou a colocar nos blogs que foram me vivitar caso tenham tido as mesmas, pois ela é feita através de comentário diretamente no blog organizador Fio de Ariadne (http://fio-de-ariadne.blogspot.com )
Chegando lá é post de hoje,27/11 cujo conto é O Diário.
1) Tens que fazer um comentário breve e dar a nota
Exemplo do comentário:
Conto de amor e bem escrito.
Minha nota é 10.
Sds
Graça
2) Só pode ser um comentário + nota por blog
3) Comntário sem a nota não será considerado.
Obrigado mais uma vez
Beijos e um lindo domingo
Querida Graça...
ResponderEliminarSeus textos tem o condão de me levarem à beira de uma lareira, fogo crepitando, uma manta xadrez, o frio lá fora e suas palavras encadeadas que aquecem e aconchegam.( Espaço imaginário, pois vivo em uma cidade onde, hoje, por exemplo, a temperatura está a 41° Celsius)
Você uma contadora de histórias inacreditável.Adoro vir aqui.
Beijos.
Querida amiga vim agradecer o carinho da sua visita e deixar um beijo grande. Desejar um bom e abençoado resto de semana.
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