Nós também tínhamos uma “Lagoa Azul” não propriamente hollywoodesca mas linda de morrer. Quantos domingos passamos ali… e não só. Em tempo de férias dava-se muitas vezes um pulinho até lá. Ficava depois de Nicoadala na estrada para Mocuba. A seguir a uma curva apertada, metia-se por uma picada do lado esquerdo da estrada principal e lá íamos nós aos saltinhos contando as covas até chegarmos ao Paraíso. Mas valia a pena. O meu “Boguinhas“ (Fiat 500) queixava-se um pouco mas como dos fracos não reza a história, nunca me deixou ficar mal. As fotos a seguir são de umas férias de Agosto de 1969, com o meu irmão e a nossa prima Zé Lobo. Para além da Lagoa a própria vegetação cerrada que ladeava a estrada era já o princípio de um dia inesquecível. Os odores fortes, talvez a batata-doce, inebriavam-me de tal maneira que ainda hoje os sinto. Não resistíamos: parávamos e enchíamos os pulmões daquele perfume quase até ficarmos adormecidos, depois, pegávamos na velha Kodak e recolhíamos todas as imagens possíveis.
“Diana, a caçadora“. Tal e qual! (É assim a legenda retirada também do álbum). Há que ser fiel…
O herói desta história toda… O MQA 20-09, VERMELHINHO.
Esta foto é surrealista, psicadélica própria do realizador Steven Spielberg.
A imagem não está com arte mas é só para se ter uma noção (pequena) da extensão da Lagoa. Era um habitat natural de aves migratórias lindíssimas.
Anónimo disse:
ResponderEliminarComhecia muito bem a lagoa azul. Cheguei a ir lá de bicicleta.
Monhé