Detesto os dias contínuos de chuva… aborrecidos e desconfortáveis. Ainda por cima tenho que “tomar conta” daquele objecto irritante, ridículo, indispensável… que fica sempre esquecido no café, no cabeleireiro ou numa loja qualquer… O guarda-chuva, que parece atrair o bom tempo, quando o levamos para a rua porque o tempo prometia água… O das cenas cómicas em dia de ventania, virado ao contrário, feito num molho de ferros e trapo…
O guarda-chuva é um venerável traste arqueológico, uma instituição que vem da lonjura dos tempos para nos infernizar a vida!
Nas velhas civilizações orientais – na China, na Assíria, no Egipto dos Faraós – já lá andava a grande umbela que tapava mais do sol do que da chuva e era um sinal de respeito sagrado, a proteger os reis em cortejos solenes… Do guarda-sol dos países quentes nasceu, por semelhança, o guarda-chuva do Ocidente… Diz-se que fomos nós, Portugueses, que trouxemos da Índia e da África o guarda-sol que depressa se transformou em guarda-chuva.
Por volta de 1600 a Inglaterra fez dele uma espécie de emblema nacional. Em meados do século XVII era um objecto quase de artilharia pesada… Tinha um cabo de um metro, dez varetas rígidas, de barba de baleia, medindo cada uma 80 centímetros… Pesava cerca de três quilos…Claro que havia os lacaios!!
Como era caríssimo, passava de pais para filhos, numa herança preciosa…
Nesse tempo tinha pelo menos uma vantagem: as pessoas não se esqueciam dele por toda a parte. O guarda-chuva transpôs também os séculos triunfalmente. Em França, no século XVIII, aparecia a elegante sombrinha, forma feminina e melindrosa do guarda-chuva pesadão, e com êxito estrondoso.
Com o andar do tempo e a evolução das sociedades o guarda-chuva conquistou um público cada vez maior. Esse traste burguês é definitivamente consagrado no século XIX, adaptando-se às circunstâncias, tornou-se mais cómodo e portátil. As barbas de baleia foram substituídas por hastes finas de aço flexível, criou-se a forma côncava, de goteira… A Inglaterra, senhora de um vastíssimo império colonial, importa do mesmo, a preços “da chuva”, material variado para criar uma indústria prometedora das umbelas: bambus, canas da Índia, marfins, sedas naturais, alpacas. É então uma grande potência produtora dos chapéus-de-chuva e cria na sua população o gosto arreigado pelo guarda-chuva. Não podemos conceber a figura típica do inglês da política, das finanças ou dos negócios - grave, discreto e fleumático – sem o guarda-chuva inseparável que é um sinal exterior da sua dignidade, do seu carácter.
No princípio do século XX é o delírio do mundo feminino, a paixão das sombrinhas, de todos os tamanhos e feitios, com rendas, laços, folhos, lantejoulas, plumas, etc. Tornou-se objecto de vaidade e conquistas amorosas.
Com o tempo, a sombrinha de luxo deixou de fazer sentido. O guarda-chuva passa a ser um objecto indispensável e adaptável às necessidades do tempo moderno: prático, envolto em nylon ou então, melhor ainda, articulado, com mola para abrir e fechar, pequeno que cabe na carteira de uma senhora, atravessa corajosamente o século XX e cá está ele nos novos tempos, traste venerável, humilde na sua forma actual, sem poesia mas, o companheiro indispensável das correrias que nos atrapalha a vida mas nos protege de uma valente constipação e que eu vou deixando espalhado por tudo quanto é sítio…
Alguém disse que o guarda-chuva é o barómetro da memória… pois a minha deve andar gasta a avaliar pela quantidade de umbelas (gosto desta palavra) que tenho ali em fila no bengaleiro prontas a desaparecerem, nestes dias contínuos de chuva, em qualquer café por aí…
Olá Graça, tem toda a razão, pois esses trastes são uns chatos. Mas como é um mal necessário... paciência. Gostei muito do texto e escrito por si é sempre um prazer. Obrigada pela visita e faço votos para que tenha um bom fim de semana. Beijos
ResponderEliminarGraça
ResponderEliminarCheguei ...
A escola terminou por hoje e já estou a sentir o fim de semana...
Com mais tempo mas com muito frio (Os guarda-chuvas partem-se todos...)deixo para ti...um beijo e o que gosto de fazer...
Poesia...
SEGREDOS
Segredos meus…
Segredos teus…
Segredos nossos…
Mas sempre segredos…
Segredos calados…
Segredos sofridos…
Segredos escondidos…
Porque são só nossos…
E nestes segredos…
Que doem, por serem segredos…
Não vamos contar…
E vamos calar!...
Lili Laranjo
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ResponderEliminarMaravilhosa e Linda Amiga:
ResponderEliminarUm texto sem palavras...Divinal. Feito com a sua caneta de ouro puro.
VOCÊ, não é de cá, pois, não...?
Veio numa nave especial que pousa no quintal das pessoas.
Perfeita. Admirável.
Escreve com talento e plena de brilhantismo.
Adorei.
Beijinhos amigos.
MUITO OBRIGADO pela sua ternura deixada no meu blogue que me encantou.
É perfeita, sabia?
Com imenso respeito pelo seu valor de pérola preciosa extraordinária.
Sempre a admirá-la mais, cada dia que passa.
pena
Linda...!
É extraordinário, como as palavras lhe saiem do seu esbelto coração GIGANTE!
Parabéns.
Graça amada
ResponderEliminarvim agradecer sua visita e por seguir meu blog
brasa do tempo
acende quando passas
no pensamento
Boas energias,
Mari
Amiga Graça. Realmente é uma chatiçe andar de guarda-chuva,eu esqueço dele em todos os lados,então da chuva uma desgraça,não se pode fazer nada!Este acessório muito mudou durante anos,penso que para pior qualidade,no século XlX era o delírio das damas da corte.
ResponderEliminarBeijinho bfs Lisa
Eu, Graça, simplesmente não tenho!
ResponderEliminarPois prefiro andar na chuva por baixo das marquises, correr e até mesmo me molhar do que andar com aquele trambolho, dando guarda- chuvadas nos outros...sou louca? Um pouco...mas não tenho paciência para guarda chuvas...que aliás, não guarda nada, muito menos a chuva...
Beijos
Graça e sua inquietude com o inevitável, um guarda-chuva, aqui também chamamos sombrinhas, hahahaha, carregar é um saco, e sempre molhamos os pés, pior quando ele vira com o vento?
ResponderEliminarAi, ai rir faz muito bem. Eu você compraria um rosa pink só para contrariar o cinza do céu.
Beijos
Renata sem guarda-chuvas ou sombrinhas.
Muito util e interessante este seu texto. Muitos de nos nao saberiamos seguramente a origem do Traste. Sendo assim, de agora em diante, quando lhe der a nortada e me deixar so com a cacheira na mao e a careca enxarcada, na vez de o mandar para baixo de Braga, mando-o de regresso as Indias :-)
ResponderEliminarBeijos Gracinha e bom fim de semana, para si e para quem nos ler.
guarda chuva é bom , porque faz também de bengala :)
ResponderEliminareu perco todos
gostei do texto
bj
teresa
Graça, também tenho o hábito de me esquecer deles por aí....no café, na mercearia, em casa quando começa a chover, ou no carro quando o deixei estacionado longe de casa, rrssss. Um mal necessário, como dizes, mas detesto andar com ele! E quando está molhado e não sabemos bem o que fazer com ele? Uma verdadeira seca! :) Um beijo
ResponderEliminarOi Graça,tudo bem? Estás melhor??
ResponderEliminarNem fale... perco todas as minhas "sombrinhas", como dizia a minha querida e saudosa avó. Para ser sincera, prefiro pegar uma chuvinha (adoro chuva) do que portá-las comigo.[rs] Pra que? Vou esquecê-las em algum lugar...
Adorei sua crônica!!!Parabéns!!!
Um beijo...e agora sem virose.[rs]
Olá amiga.
ResponderEliminarPassei para te desejar um óptimo fim de semana.
Belo texto e como é normal, muito bem escrito.
Eu detesto chapeu de chuva, é mesmo um mal necessário.
Jinhos grandes
eu sempre esqueço o guarda-chuva em algum lugar!
ResponderEliminarmas sei que para aqueles dias chuvosos é uma peça fundamental!
Gosto muito do seu blog!
obrigada pela partilha,
beijinhos
Gisele
Bom dia Graça
ResponderEliminarQue lindas recordações que nos trouxe. Não à dúvida que um guarda-chuva tem também as suas fraquezas. Quando lhe passa um vento forte vira-o do avesso.
Quando chove é um grande amigo, mas depois esquece-se em qualquer canto, basta vir uma nesga de Sol.
Uma menina ousada casou-se com um astro do "rock". E viveu com ele poucos e longos dias. Hoje, separados, disse que seu ex-marido jamais denunciou a idade, exceto quando pegava do seu guarda-chuva e aboletado com ele no antebraço, passeava por Saint James Park. Fosse qual fosse o tempo, sol ou chuva.
ResponderEliminarJamais sentiu o prazer de ver o seu corpo abundante de água se encontrar com aqueloutra, partilhada, cheia de área, que caia das nuvens.
Obrigado pelo dividir, recebe meus votos de um feliz novo ano, sempre e sempre. Beijo.
Cara Graça: Tenho um recorte no dias que penso que lhe interessará.
ResponderEliminarUm grande abraço.
A utilidade de tais objetos é bem questionável.
ResponderEliminarEu pessoalmente nunca usei, mas soube que tem até quem os colecione.
P A Z !
Tácito
olá,bom dia!
ResponderEliminarconcordo plenamente quanto a essa peça que faz parte do traje de inverno,embora eu adore chuva e, a minha auto-estima fica mais elevada do que nos dias de calor, o guarda chuva esta semana foi o acessório que eu vi mais espalhado pelas ruas...beijos
Bem escrito, com humor e no tempo adequado.
ResponderEliminarTambém gosto do termo umbela que, além do mais, é um tipo de inflorescência.
Tal como muita gente dou um dependente do guarda-chuva que no inverno uso quase como uma prótese!
Beijinhos e parabéns pelo sentido da oportunidade.
Beijocas . Munhamade.
Olá
ResponderEliminarComo sempre uma prosa maravilhosa que poucos se lembrariam!
Mas pergunto a mim mesmo porque não gostando nada de chuva o objecto guarda-chuva é do meu agrado!
Beijos Zé Al
Olá Graça, temos aqui um texto engraçado. Tambem gosto da palavra umbela, apesar de quase nunca a utilizar, pois acho que ficariam a olhar para mim, aliás as minhas filhas ficariam a pensar que a mãe estava a falar português arcaico. Também tenho saudades o ósculo, o beijo está tão vulgarizado, as pessoas deixaram de se sentir osculadas para serem beijadas, enfim são os tempos modernos. Quanto as umbelas evito andar com elas pois ficam sempre esquecidas no primeiro poiso.
ResponderEliminarBeijinhos
Carmo
.
ResponderEliminar. belíssimo post, Graça . parabéns .
. li.o entre.sorrisos .
. e ... ainda de umbrella fico por aqui à janela . à espera do Sol .
. um beijo meu,,, .
. um bom fim de semana .
. sempre,,, .
. paulo .
.
Olá Graça,
ResponderEliminarEu também sou um desastrado prefiro levar com umas pingas de água na cabeça que levar uma sombrinha,pois fica sempre lá por fora.
Graça só quero dizer mais isto,mesmo que eu não tivesse mais comentário nenhum,só para receber os teus comentários já valia a pena estar na blogosfera, obrigada por tudo o que dizes por lá
Desculpa estar a comentar como anónimo, mas tenho o meu computador avariado.
um beijinho, e o resto de um bom fim de semana
José, Reflexões e outras divagações.
Graça,
ResponderEliminarNão é fácil livramo-nos da umbela, acessório bem aborrecido que se perde num esfregar de olhos, pelo menos nestes tempos mais próximos.
Também não gosto dela e olho ali o bengaleiro, onde já faltam dois...um, porque o vento o quebrou e o outro já o perdi.
Um texto muito interessante neste tempo chuvoso.
Beijinho
Gracita!!
ResponderEliminarPois eu adoro chapéus!
de chuva
de sol
de seda
de caçador
de caçado
Quando chove deixo-os todos em casa e ponho um daqueles que se enterram na cabeça, muito British, impermeável por fora, escocês por dentro.
E como é fim de semana e amanhã podes dormir mais um pouco
ofereço-te esta história de um chapéu de chuva misterioso:
http://a-musica-das-palavras.blogspot.com/2009/06/sem-paginas-de-uma-arte_27.html
Adorei esta tua cena bem enchapelada!!!
Obrigada pelo humor!
um beijo
Manuela
Simplesmente genial.Hoje por aqui ainda não parou de chover.
ResponderEliminarBeijo.
Nas últimas semanas o guarda chuva fez parte dos meus acessórios não houve hipótese de o esquecer pois sem ele ficaria "como um pinto".
ResponderEliminarBjs
Interessante este teu texto. O guarda-chuva, se por acaso tiver alguma coisa a ver com a memória, então estou desgraçada, pois o meu fica esquecido em qualquer lado; se saio de um loja ou café e já não chove, é certo que o bendito já não chega a casa comigo.. Não me admira nada que este objecto faça parte da indumentária do Inglês...o coitado não se atreveria a sair de casa sem o guada-chuva, pois lá é sempre muita.Eu, se ela não for pesada prefiro sair sem o guarda-chuva, a não ser que vá caminhar bastante; se for perto, prefiro molhar-me um pouquinho e deixá-lo em casa. Um beijinho e um bom Domingo, de preferência sem chuva.
ResponderEliminarEmília
Graça: Hoje tive uma aula de guarda-chuvas e sombrinhas!
ResponderEliminarAqui, no Brasil se chama assim. Porém já comprei todos os tipos possíveis, não para não perder, mas para poder me mexer ao entrar nas lojas e conduções. Nunca sei onde vou colocar essa tralha. Comprei um bem pequenino, no primeiro vento virou um cachepô. Depois comprei outro com uma tira para levá-lo nas costas, fui subir no táxi e o maldito trancou e arranhou a porta do carro. Tive vários, mas atualmente estou preferindo sair na chuva... Sem problemas.
Ótimo teu texto, aprendi me divertindo.
Meu carinho
Tais luso
Canduxa
ResponderEliminarFui ao teu cantinho para te conhecer um pouco. Como não há espaço para comentários deixo ficar aqui o meu na esperança que o leias...Pareceu-me entrar num espaço de paz, de harmonia com os poderes celestiais. Acredito nos anjos e nem poderia ser de outra forma... Deus Criador nunca nos deixaria sòzinhos. Rezo desde criança a oração ao meu anjo da Guarda. Eles fora sempre "utilizados" para grandes coisas,mensagens extraordinárias..
Curiosamente e coincidência ou não, li num livro sobre anjos que o meu anjo era Haziel... Copiei esta oração porque estou precisando de uma ajuda muito grande do meu anjo!
Que bom ter-te encontrado...penso que nada acontece por acaso..
Beijo
Graça
Olá Graça
ResponderEliminarExcelente texto e "maldito" guarda chuva. Os meus no inverno andam nos carros. Trago sempre mais que um. Mas uma chuvada de água pura também sabe bem. Limpa a alma e torna-nos mais resistentes à vida. E nesta vida temos de a encarar com varetas de aço, para que não nos dobrem. Umbela?. Gostei da designação.
Bjo grande e boa semana
Diogo
Olá Graça
ResponderEliminarDesculpe-me pela ausência, estava viajando de férias para descansar um pouco.
Obrigado pelo carinho
Beijos
Querida Graça, como é bom estar de novo contigo e com estes textos lindos que publicas - sabes como gosto do que escreves -, e este então é uma surpresa, fazeres palavras com poesia, desse 'traste' ancestral, para mim é sempre um pesadelo andar com um chapéu de chuva, que tu tão bem aqui retratas.
ResponderEliminarNão te agradeço os comentários que inseriste no meu blog, se os fizeste foi porque te dá prazer estares comigo, o prazer, que sabes, é recíproco, conheces o quanto gosto de ti e daquilo que escreves.
Um beijo meigo e muito doce, orvalhado na neblina da minha actual serra (tenho de estar sempre perto de uma serra!), a Serra da Arrábida.
Um bom domingo para ti, querida Graça.
Carlos
Bom dia Graça!
ResponderEliminarGostei da história do guarda-chuva.
Prefiro me molhar a ter que segurar o guarda chuva. rs
"Ôcoisa chata de guardar!"
Tenhas um ótimo domingo.
Xeros!
Graça
ResponderEliminarUm excelente apanhado sobre esse companheiro incomodo mas necessário, principalmente em paises como os nossos onde em certas estações do ano parece que o céu vai despencar em água.
E extamente por ser um objeto a se perder, há os que lucram muito com isso. Por aqui, nós faróis (sinaleiras) quando chove, há sempre um prestativo vendedor de guarda-chuvas "made in Chine" por precinhos bem camaradas... rs
beijos e bom domingo
Pois... os guarda chuvas deviam ser de utilização colectiva!!!
ResponderEliminarEsqueço-me sempre quando o coloco no lugar próprio!!!
Um beijo... e bom fim de semana Graça!
AL
Graça, tenho o seu anjo o nome que voce lhe quiser dar, que seja feito de força e esperança...
ResponderEliminarTenha uma semana justa e abrangente a todas as suas aspiracoes.
Um beijo
Graça
ResponderEliminarè isso
a poesia nasce muitas vezes das pequenas coisas que ninguén dá valor. Mas o poeta está atento
um beijo
PEDRA FRIA
Sentada nesta pedra fria
Os meus pensamentos voam
Aqui vejo as árvores e o céu...
As libelinhas e as formiguinhas...
E tudo me faz companhia...
Tudo me faz sentir bem...
Pois com cuidado vêm ter comigo...
E a libelinha de mansinho...
Poisa nos meus ombros...
E sinto que me afaga...
Como a querer beijar-me...
As formigas, correm e correm...
Estão a pensar nelas...
Vão trabalhando...
E não olham para mais nada...
Trabalho e liberdade...
Estão de mãos dadas...
E com carinho...
Olham para mim...
E eu sentada na pedra fria...
Deixo-me embalar...
E deixo-me adormecer
LILI LARANJO
Querida amiga Graça,
ResponderEliminarEsplêndido texto, onde nos dás uma verdadeira lição histórica sobre as origens da "umbela", que por sinal lembra logo a "umbrella" que realmente fazia parte do traje do British gentleman.
Eu também não sei quantos guarda-chuvas tenho e o mais grave, quantos já perdi, mas foram muitos, mesmo muitos.
Obrigada por este bocadinho lindo que passei contigo, é sempre um prazer ler-te.
Beijinhos
Ná
olá Graça,
ResponderEliminarUm historial interessante sobre esse empecilho do guarda-chuva, lá para baixo chamam-lhe chapéu de chuva. Tudo o que dizes já me tem acontecido a mim. Agora também já há quem opte pelo chapéu à inglês, mas quando chove a cântaros, não dá! Enfim minha amiga, no Inverno é só empecilhos, até fico com dores lombares da roupa e de tudo que tenho que carregar!
Beijinhos,
Manuela
GRAÇA: como de um objecto banal apesar de essencial, se pode fazer um grande post! Parabens, amiga!
ResponderEliminarBEIJITO DE
LUSIBERO
Hum...acredite eu fiquei com saudades dos dias de chuva....sabia.
ResponderEliminarBelíssimo texto.
abraços
em tua alma.
Olá Gracinha
ResponderEliminarPara ti com carinho e admiração.
Um soneto me pedes que faça,
Um capricho que a pena não descreve
Pequenino, gentil, doirado e breve,
Onde pairem, cantando, o belo e a Graça.
(Ivo de Monforte- Cancioneiro de Sesimbra)
Bjinho
Boa semana e muita inspiração OK?
Diogo
Diogo
ResponderEliminarCom esta inspiração, vai correr tudo bem de certeza.
Obrigada pelo carinho e amizade.
Beijo e boa semana tb para ti.
Graça
Graça;
ResponderEliminarFizeste-me rir com o guarda-chuva.
Detesto esse objeto que quando o uso (raramente) acaba sempre por me molhar mais que a própria chuva. Eu chamaria-lhe mais "Desprotector de Chuva" que outra coisa, mas tem o seu quê de snobismo e até uma certa graça como no filme "Singin'in the Rain" (Cantando na Chuva) com Genne Kelly e Debbie Reynolds...
Áh,... o guarda chuva.
bjs, Graça,
Osvaldo
O pior mesmo é o que o guarda-chuva tem por trás (ou melhor, por cima!...): taaanta chuva! O nosso Inverno já foi bem abençoado. Agora podia dar uma trégua!...O sol traz alegria!
ResponderEliminarBabette, do blog "A Festa de Babette"
Babette
ResponderEliminarSê benvinda ao Zambeziana! De facto tens razão : a inoperância do guarda chuva é mesmo ter taaaanta chuva por cima!!!
Um beijo.
Graça
Obrigada Graça por juntar- se a nós em silêncio e em oração por tantas vidas ...
ResponderEliminarabraços fraternos,
Gisele
Hola Graca, imagino que tantos dìas con lluvia no debe ser muy agradable... por otro lado, Brazil es uno de los paìses màs verdes del planeta.. gracias a la lluvia!!!!
ResponderEliminarMuchos cariños,
Maria Cecilia
Querida amiga Graça,
ResponderEliminarHoje venho só deixar um beijinho e dizer-te que tens um selo no Rau que gostaria muito que aceitasses.
Abraço,
Ná
Ná
ResponderEliminarAgradeço o teu carinho em me presenteares com um selinho. Vou postá-lo amanhã com muita amizade e já me ri porque parece que ambas queremos o mesmo para os nossos filhos! Ai, mães!!
Um beijo amigo
Graça
Olá minha querida.
ResponderEliminarEspero que o fim de semana tenha sido bom.
Hoje passei para te desejar uma óptima semana, com grandes inspirações.
Jinhos grandes
Graça querida,
ResponderEliminartento, na medida do possível, não sair de casa nos dias de chuva, só para não ter que carregá-los, pois são incomodos e corro grande risco de perder (já foram tantos que ficaram por aí ou, por aquí)
e, se estiver na rua, e começar a chover na volta para casa, ahhh banho de chuva, que delícia, refaz as energias como um banho de mar....
fica com DEUS!
bjkinhas,
Com a minha Graça é assim: até um simples e desconfortável guarda-chuvas (umbelas, como Graça gosta) ganha charme e motivação para um ótimo post. Quem sabe, sabe!
ResponderEliminarPessoalmente, sou também "inimiga" desses trastes coloridos, mas as chuvas por aqui são tão devastadoras que, ao menos, para alguma coisa eles servem.
Gracinha, querida!
Não apague já essa Sagrada Vela, embora a nossa menina já esteja fora de perigo. A hora agora é de agradecer e isso eu falei com meu irmão. Contei sobre você e ele ficou tomado de emoção já que não esperava mais nada...se crês em milagres (eu creio), o quadro clínico da Fátima se revertou num processo mais rápido do que todos esperávamos e, agora, ela que adormecia sob fortes sedativos, já tagarela com todos à sua volta.
Ai, amiga! Eu é que fiquei caída, mas já começo a recobrar os sentidos, pois a coisa foi mais feia do que todos possamos imaginar. Desde o tal "sistema de saúde brasileiro" até detalhes da vida familiar.
Mas não me queixo mais! Como já disse acima, a hora é de agradecer e com a ajuda dos Céus, e de Amigos como Você, tudo, tudo está desaguando para o melhor, para a cura.
Deus a Abençoe e conte com o único Bem que possuo: A AMIZADE. Carinho sem fim!!!
Correção:
ResponderEliminar"Com a minha AMIGA Graça é assim:"
Desculpe-me, a cabeça não anda boa...
Olá Graça
ResponderEliminarHoje estou mais alegre o sol voltou e jáposso começar a pensar no que vou pintar.
Uma coisa não é de certeza é um chapéu de chuva!
Embora admita que dá um certo estilo quando andamos com ele ,mas fechado e como se fosse uma bengala, estilo de Lorde!
Obrigado pelas visitas e muitos beijos,posso não comentar mas visito sempre os blogs amigos quando é possível!
Beijos Zé Al
Vanuza, minha Querida
ResponderEliminarRespondi já, no teu cantinho! Na vida, tudo é mais do que aquilo que os nossos olhos vêem e que o coração
sente.
Um beijo carinhoso
Graça
"Como saída das canetas..."
ResponderEliminarQue rara e deliciosa expressão! Há idioma mais legal que o nosso? Mesmo com oceanos nos separando e essa coisa de mistura de raças que ainda temos por aqui (adoro isso)...
A canetinha é apertada Graça, mas eu saio!!!Rs.
Ti adoruuuuuuuuuuu
Graça
ResponderEliminarAinda há pouco respondi a um comentário lá no blogue, que pessoas como tu e outras gostavam de me ler em textos grandes (por contraposição a pequenos) mas para além da minha indisponibilidade de visitar condignamente os amigos bloggers, nao deixo de vir agradecer o selo que me ofertas, embora nao va posta-lo tao recentemente depois de ter oferecido o meu.
Não sei se esclareci as dúvidas do meu selo (como responder etc) mas como nao vi postado aqui (nem aparece) nem respondido no meu, fiquei na dúvida se terás percebido, mas presumo que sim.
Um beijinho.
O troar do trovão, esta incessante chuva
ResponderEliminarAs estrelas choram todas as mágoas na terra
Onde param os Anjos, porque não nos acodem os Santos
O mal e o bem porfiam esta eterna guerra
As casas do sul ruiram todas
Tal como a esperança desesperada
Toquei no rosto de uma criança triste
Senti uma paz surgir do nada
Mágico beijo
Oi Graça!!!
ResponderEliminarExiste coisa mais antiga que o guarda-chuva? Desde que foi inventado, é igual.
Pouca gente gosta de carregar, mas ele é de grande utilidade para qualquer pessoa.
Mesmo com toda tecnologia, não conseguiram inventar outra coisa que nos protegesse tão bem.
Beijinhos
Ângela
Quando falamos da chuva do inverno esquecemos-nos da água (escassa) no verão.
ResponderEliminarFelizmente na minha terra a água abunda por todos os lados e de facto também detesto os dias de chuva continua. Mas, pior que isso, o que detesto é o vento e com ele então é que o guarda-chuva não tem utilidade nenhuma!
Que venha bom tempo, isso sim.
concordo com voce, e eu não suporto guarda chuva, acho chato demais carregar algo que mal protege, afinal o vento muda a direção da chuva a todo instante....
ResponderEliminarbjsss e chega de chuva
O que fazer sem eles, num dia de chuva??
ResponderEliminareles são preciosas nestas horas.
Mas temos que te-los sempre junto de nós. Por isso tenho um bem pequeno que cabe dentro da bolsa. Meu eterno companheiro. Pois por aui chove quase sempre.
Ultimmente quase todos os dias. Nossa. quase viramos sapos...
Mas tudo é passageiro...
Ficou muito bom o texto.
Fico muito feliz com a sua companhia.
E por isso lhe dou um lindo selinho.
Curiosa fica feliz com a sua presença.
Deixei um carinho para vc.
Passe lá e confira.
Sandra
Concordo em absoluto! Mas estou tão cansada de chuva :/ Já chegava! eheh ♥ Visita o meu blog de acessórios e bijuteria. Espero que gostes e voltes mais vezes. Bjinho e obrigada :) ♥
ResponderEliminarMuito útil esta viagem pelo mundo dos guarda-sóis/chuvas.
ResponderEliminarBanalizou-se a sua utilização, mas convenhamos que se trata de um objecto quase tão irritante como a chuva quando se lembra de ficar "eternamente".
Um beijo
Querida Graça, parabéns pela interessante aula sobre esse objeto tão útil (que até pode portar uma certa elegância) e tão detestado especialmente pelos adolescentes brasileiros. Os 'espertos' preferem ficar ensopados na sala de aula... [rsrs]
ResponderEliminarPelo jeito, a exemplo do Brasil, a chuva aí não está dando um tempo, não é?" Dependendo do volume e do período de permanência, ela entedia mesmo. Mas, faz parte.
Um beijão!
Olha quem chegou lindinha ...
ResponderEliminarSenti saudades...
Essas semanas tiveram muito mar, muita caminhada.
Muito sal e céu, não defino qual dos dois é mais intenso, mas quero continuamente estar entre eles.
Com perdas e danos...
Porem com lembranças doces e conhecimentos grandiosos.
Fiquei sozinha, por opção, quis (re) pensar momentos da vida,
Planejar outros...
Voltei...
Inaugurando-me singular, com forças de oferecer ao meu amanhã,
Uma “edição repaginada” de mim mesma.
Voltei...
E hoje não para comentar, mas para agradecer.
Obrigada pela presença constante e esperada em meu cantinho.
E dizer que é agradável estar aqui, passeando por suas letras.
Você é imprescindível, e sabe disso.
Muito mais que parceria virtual, é item que me cabe.
Então, com todo meu carinho, com toda veracidade, com toda vontade, desejo q esta semana que quase acaba tenha sido como voce planejou, e que a nova semana, que chega logo, seja só o começo
do melhor que você ainda irá viver..
Glória