O meu compadre Zacarias abriu devagarinho a porta do meu gabinete e fez-me um sinal. Fui ter com ele.
- Que se passa? - Perguntei-lhe ao ver a sua cara transtornada.
- Ai menina, Capitania morreu ontem à noite!
- Mas como?
- Não sei menina, foi morte matada!
O que ele me queria dizer é que tinha sido uma morte natural. O Capitania era um dos muitos serventes negros que a Instituição tinha ao seu serviço e pelo qual eu e outra colega nutríamos um especial carinho. Era baixinho, uma tira de gente, mas de uma disponibilidade incrível. Penso que teria adoptado este nome porque perto da Repartição ficava a Capitania, ali “pendurada” na Marginal. Era normal os indígenas escolherem nomes de objectos que os rodeavam, das suas terras ou de antigos patrões. Tive dois “mufanas” que se chamavam Sabonete e Bandeja. Mas aquele que mais me marcou e que recordo com saudade é o “meu” Matabicho (falo dele no meu livro).
Às dez horas da manhã, o Capitania percorria as secções todas a perguntar quem queria um prego do Meireles ou umas chamuças do indiano do lado. Claro que ele sabia que tinha garantido também o seu lanche. Desconhecíamos a sua idade mas já devia ser velho porque muita neve tinha caído no seu cabelo.
- A que horas é o funeral? Vai para o cemitério?
Olhou-me espantado como se eu tivesse chegado a Quelimane naquela manhã.
- Menina, nós temos nosso cemitério. Para o cemitério grande só vai gente “intimua” (importante).
- Está bem, está bem! Mas onde fica então esse cemitério e a que horas é o funeral?
- É depois de Sagrada Família e é às nove horas da manhã. Eu fico na estrada à espera da menina. O carro não chega lá.
Falei com a minha colega que também ficou consternada pela perda e combinamos levar, cada uma, um pequeno ramo de flores. Afinal era o que se costumava fazer…
No dia seguinte, pouco depois da Sagrada Família, lá estava o Zacarias quase no meio da estrada, parecendo um controlador aéreo, orientando a minha “aterragem”. O lugar era de difícil acesso mas com o meu “boguinhas” eu encaixava-me em qualquer lado.
- As meninas vão atrás de mim em fila porque o caminho é muito estreito. - Disse o Zacarias, cuidadoso.
Se não fosse o motivo que me levara ali, eu teria desatado às gargalhadas pela figura que fazíamos no meio do capim. Muito perto da clareira para onde nos dirigíamos, começamos a ouvir altos gritos que as carpideiras desfiavam ao som de um batuque.
Quando desembocamos a surpresa foi simultânea! O Capitania já estava enterrado e por cima da sua campa rasa as mulheres colocavam um prato com arroz, um copo e os utensílios pessoais. A choradeira terminou abruptamente como se alguém tivesse desligado o botão de um rádio. Não sei quantos pares de olhos caíram em cima de nós espantados.
Que fariam duas brancas ali com ramos de flores nas mãos? O espanto era como uma bola de ping-pong, ora saltava deles para nós, ora vice-versa! O silêncio era terrível. Ouvia-se o zumbido dos insectos e as lagartixas fugindo por entre o matagal.
O Zacarias tossiu e falou no dialecto local que eu entendia mas que não sabia falar:
- As meninas são colegas do Capitania e estão muito tristes com a sua morte. Vieram trazer flores que é costume entre os brancos, mas só os importantes.
Música, para aquelas dúzias e dúzias de ouvidos…
Olharam-nos de novo como se fossemos deusas e as caras alargaram-se com um sorriso de orelha a orelha. Cochicharam algo e, prontamente, a mulher “principal” afastou todos os objectos que tinham posto na campa e indicou-nos com gestos o que havíamos de fazer.
Entendida a comunicação gestual, colocamos as flores ao nosso amigo. Ficámos algum tempo recolhidas e, quando levantamos as cabeças, sinal de que tínhamos terminado a nossa missão, todos eles bateram-nos palmas e falaram de novo com o Zacarias que nos passou a tradução.
- Elas querem que as meninas venham comer e beber pelo Capitania.
E com um olhar o Zacarias fazia-nos um apelo. Lá fomos outra vez em fila indiana até à palhota do Capitania. Parecíamos umas formigas laboriosas a levar o seu grãozinho para casa.
Com um sorriso luminoso deram-nos a cada uma um copo de vinho e uma bolacha de mandioca. Que zurrapa seria aquela? Ficaram à espera que nós iniciássemos o ritual. Ao primeiro gole daquela mistela fiquei com a bolacha entalada e não tive outro remédio senão engolir um pouco mais daquele “néctar”. O Zacarias segredava-me:
- É vinho barato, menina. Pode dar-me o copo que eu bebo o resto!
Nem quis ouvir mais nada! Feitas as despedidas, a fila indiana veio atrás de nós até à estrada, desfazendo-se em acenos.
No regresso, dentro do carro, as duas ríamo-nos como umas perdidas e eu pensava: a esta hora (hora do nosso lanche) o Capitania, esteja onde estiver, há-de dizer: “Queriam um prego do Meireles e uma chamuça do indiano, não era?”.
- Que se passa? - Perguntei-lhe ao ver a sua cara transtornada.
- Ai menina, Capitania morreu ontem à noite!
- Mas como?
- Não sei menina, foi morte matada!
O que ele me queria dizer é que tinha sido uma morte natural. O Capitania era um dos muitos serventes negros que a Instituição tinha ao seu serviço e pelo qual eu e outra colega nutríamos um especial carinho. Era baixinho, uma tira de gente, mas de uma disponibilidade incrível. Penso que teria adoptado este nome porque perto da Repartição ficava a Capitania, ali “pendurada” na Marginal. Era normal os indígenas escolherem nomes de objectos que os rodeavam, das suas terras ou de antigos patrões. Tive dois “mufanas” que se chamavam Sabonete e Bandeja. Mas aquele que mais me marcou e que recordo com saudade é o “meu” Matabicho (falo dele no meu livro).
Às dez horas da manhã, o Capitania percorria as secções todas a perguntar quem queria um prego do Meireles ou umas chamuças do indiano do lado. Claro que ele sabia que tinha garantido também o seu lanche. Desconhecíamos a sua idade mas já devia ser velho porque muita neve tinha caído no seu cabelo.
- A que horas é o funeral? Vai para o cemitério?
Olhou-me espantado como se eu tivesse chegado a Quelimane naquela manhã.
- Menina, nós temos nosso cemitério. Para o cemitério grande só vai gente “intimua” (importante).
- Está bem, está bem! Mas onde fica então esse cemitério e a que horas é o funeral?
- É depois de Sagrada Família e é às nove horas da manhã. Eu fico na estrada à espera da menina. O carro não chega lá.
Falei com a minha colega que também ficou consternada pela perda e combinamos levar, cada uma, um pequeno ramo de flores. Afinal era o que se costumava fazer…
No dia seguinte, pouco depois da Sagrada Família, lá estava o Zacarias quase no meio da estrada, parecendo um controlador aéreo, orientando a minha “aterragem”. O lugar era de difícil acesso mas com o meu “boguinhas” eu encaixava-me em qualquer lado.
- As meninas vão atrás de mim em fila porque o caminho é muito estreito. - Disse o Zacarias, cuidadoso.
Se não fosse o motivo que me levara ali, eu teria desatado às gargalhadas pela figura que fazíamos no meio do capim. Muito perto da clareira para onde nos dirigíamos, começamos a ouvir altos gritos que as carpideiras desfiavam ao som de um batuque.
Quando desembocamos a surpresa foi simultânea! O Capitania já estava enterrado e por cima da sua campa rasa as mulheres colocavam um prato com arroz, um copo e os utensílios pessoais. A choradeira terminou abruptamente como se alguém tivesse desligado o botão de um rádio. Não sei quantos pares de olhos caíram em cima de nós espantados.
Que fariam duas brancas ali com ramos de flores nas mãos? O espanto era como uma bola de ping-pong, ora saltava deles para nós, ora vice-versa! O silêncio era terrível. Ouvia-se o zumbido dos insectos e as lagartixas fugindo por entre o matagal.
O Zacarias tossiu e falou no dialecto local que eu entendia mas que não sabia falar:
- As meninas são colegas do Capitania e estão muito tristes com a sua morte. Vieram trazer flores que é costume entre os brancos, mas só os importantes.
Música, para aquelas dúzias e dúzias de ouvidos…
Olharam-nos de novo como se fossemos deusas e as caras alargaram-se com um sorriso de orelha a orelha. Cochicharam algo e, prontamente, a mulher “principal” afastou todos os objectos que tinham posto na campa e indicou-nos com gestos o que havíamos de fazer.
Entendida a comunicação gestual, colocamos as flores ao nosso amigo. Ficámos algum tempo recolhidas e, quando levantamos as cabeças, sinal de que tínhamos terminado a nossa missão, todos eles bateram-nos palmas e falaram de novo com o Zacarias que nos passou a tradução.
- Elas querem que as meninas venham comer e beber pelo Capitania.
E com um olhar o Zacarias fazia-nos um apelo. Lá fomos outra vez em fila indiana até à palhota do Capitania. Parecíamos umas formigas laboriosas a levar o seu grãozinho para casa.
Com um sorriso luminoso deram-nos a cada uma um copo de vinho e uma bolacha de mandioca. Que zurrapa seria aquela? Ficaram à espera que nós iniciássemos o ritual. Ao primeiro gole daquela mistela fiquei com a bolacha entalada e não tive outro remédio senão engolir um pouco mais daquele “néctar”. O Zacarias segredava-me:
- É vinho barato, menina. Pode dar-me o copo que eu bebo o resto!
Nem quis ouvir mais nada! Feitas as despedidas, a fila indiana veio atrás de nós até à estrada, desfazendo-se em acenos.
No regresso, dentro do carro, as duas ríamo-nos como umas perdidas e eu pensava: a esta hora (hora do nosso lanche) o Capitania, esteja onde estiver, há-de dizer: “Queriam um prego do Meireles e uma chamuça do indiano, não era?”.
Do lado direito, por detrás desta bomba de gasolina ficava o indiano das chamuças; do mesmo lado, debaixo das árvores, era a esplanada do Meireles onde o Capitania ia-nos buscar o lanche das 10h da manhã.
Que prosa interessante e humana, amiga! Tantos "Capitanias" que existem, mas os deixamos ao largo...mas você construiu um monumento a eles. Gostei demais!
ResponderEliminarVou te seguir, OK?
Bom final de semana!!!
Graça, como sempre, sensibilidade extrema, numa passagem da vida comovente.
ResponderEliminarTodo o ser humano, independentemente da sua condição social,tem a sua dignidade, a sua história será sempre aquilo que fez, no interregno que mediou entre a data do seu nascimento e o momento do fim.
Gostei, Graça, retratas bem acontecimentos singelos, que servem para mostrar coisas lindas da existência e o belo do teu coração.
Um beijo.
Carlos Gonçalves
É comovente a ternura, a saudade sem saudosismos com que escreve, muito bem aliás, sobre a "nossa" terra.
ResponderEliminarParabéns Graça e obrigado pela partilha
Desejo-lhe um bom fim de semana.
ResponderEliminarBjs
Graça, minha doce amiga!
ResponderEliminarDesculpe-me não ter retornado mais cedo, mas recebi visitas.
Suas palavras me calaram muito fundo, sua alma é muito afável.
Deus te abençoe e ao teu trabalho de grande qualidade!!!Bjssss
Graça
ResponderEliminarE é verdade.
ás vezes o grito é mesmo assim...
Gosto de passar por aqui e recordar contigo...
para ti um beijo
tomo um café contigo...
Café aromático…
Café...
negro...
Quente...
Aromático...
Eu sinto-o...
Na chávena...
De porcelana fina...
E deixo...
Que o seu aroma...
Devagar...
Se espalhe pelo café...
Para que....
Quem passa...
Sinta no ar...
A vontade de entrar...
E querer ficar...
Lili Laranjo
Lili
ResponderEliminarObrigado por este "café aromático"! Como advinhaste que estava a precisar dele? A tua poesia passou por aqui e ficou...com um doce perfume a café! Um beijo.
Vim deixar meu abraço e meus votos de um feliz final de semana.
ResponderEliminarbeijo
Graça bom dia:
ResponderEliminarLindo post, descrição de bater no peito e dizer Amen.
Vir aqui é um encanto, tanto na apresentação do blog como naquilo que nele escreves.
Vindo aqui, é quase como estar lá, o que eu quero dizer com lá, é recordar tudo aquilo que ficou em mim daqueles lugares tão belos.
Tal como diz a Lili Laranjo, tomo um café contigo, mas tem duas escolhas, porque lá, se escolhia o café Normal e o café Banheira, onde o café Banheira era servido numa chávena maior que levava cerca de 4 vezes mais do que o Normal e o preço era o mesmo.
Pão de negro Mecunha, coma que é bom.
Depois de provar que delícia dizia eu para comigo, o aspecto era parecido como doce de amendoim que por cá se vende.
Galinha à Cafrial feito por mão de negro Mecunha.
Outra delícia, tipo frango assado mas com molho de vários condimentos onde quase até os ossos se comiam.
Pudim de Mandioca e papaia Mecunha.
Um lanche apetitoso acompanhado com cerveja 2M, onde o sabor era quase parecido com bacalhau com natas.
E muito mais que ficou na saudade.
Ao referir-me a Mecunha era o tratarem-nos como patrão, uma estima de quem os tratava bem.
Uma foto muito linda numa história maravilha.
Bjos, felicidades e que este blog não pare com estas histórias tão belas e reais de um lugar encantador.
Jamais me cansarei de vir aqui buscar aquilo que tão sábiamente e deliciosamente nos dás!
ResponderEliminarAtravés das tuas memórias...alimento para a alma...demonstrando o quão grande é a tua...!
Não pares nunca de dividir tudo isto connosco e ... bem hajas!
Paula
Fico muito feliz ao ver como as pessoas se renderam aos seus escritos.Uma vez disse-lhe que os amigos estavam lá,que não ficasse triste...
ResponderEliminarQuem tinha razão?
Era eu,claro..
Um beijo um pouquito maior que o outro que deixei na "Filosofia".
POTT
8 de Agosto de 2009 9:15
Aqui- Ali e Acolá:
ResponderEliminarQuer dizer: eu faço o cenário... e tu pões a mesa!!Galinha assada à cafreal, pudim de mandioca e papaia Mecunha, acompanhado com cervejehinha 2M e temos ao almoço para hoje. Bebemos o café da Lili e depois.... matamoa saudades,saudades....
Algum dia elas acabarão? Obrigada por vires fazer história comigo .Um beijo grande Graça
texto presente em desafios futuros, mas que o passado escuta em saudade...
ResponderEliminarmuito bom mesmo!
beijo terno...
O teu conto, lindo e bem escrito, despoletou na minha memória outros nomes de alguns dos nossos servidores que, de forma indelével, marcaram a nossa infância e adolescência, em muito contribuindo para a nossa formação humanista.
ResponderEliminarDe uma assentada, vieram-me à cabeça a Maria e o Amigo, o Sabonete, o Benjamim e o Bandeja, o Jaime, o Júlio e a Maria Pia, o João, o Três Cambalas e o Categoria...
Provavelmente, já estarão todos na 'outra dimensão'. Bem, todos não! A Maria Pia é uma velhinha muito simpática que reside em Portugal em casa do engº Vasconcelos (da Câmara de Quelimane)e trazida por aquela família na "Debandada Geral de 1975".
Evocá-los aqui, e agora, é uma forma singela de os homenagear.
P.S. O indiano das chamuças era o Sulemane! Beijocas.
Mumnhamade:
ResponderEliminarQue engraçado: ainda há pouco, estive a ver umas fotos de um piquenique que fizémos nos nossos terrenos e estava o Jaime com uma grande panela a servir-nos o almoço... Só não me lembrava do Benjamim... Obrigado por me lembrares o nome do indiano das chamuças:Sulemane! Afinal, a minha história, é a tua também. Migá
Munhamade, só uma rectificação: a D, Maria Pia não vive em casa do Eng. Vasconcelos mas antes em Lisboa, onde tem um restaurante na zona do Martins Moniz.
ResponderEliminarGraça,
ResponderEliminarQdo leio teus textos fico sem saber se são acontecimentos reais, pois são de uma realidade imensa. Se puder me responde.
Ótimo fds!
beijos!
♥ ♥
Rabiscando
ResponderEliminarTudo o que eu conto aqui,aconteceu mesmo. São páginas de uma vida a sul do Equador :Moçambique!Passo por aqui em missão: homenegear a terra que me viu nascer e onde fui tão feliz durante 33 anos, saber de antigos amigos e criar outros novos, como tu, que tenham a gentileza de conhecer África de uma outra maneira: através dos AFECTOS! Um beijo minha querida Graça
Desculpa ter perguntado, Graça
ResponderEliminarEu sinto q é real, mas os comentários me confundiram.
Obrigada por ter respondido e ser tão gentil, adorei te conhecer tb e saber q do outro lado desta tela fria há uma pessoa com um coração super bondoso.
Muitos beijos!
Cmi muitas vezes nessa esplanada, o célebre bife à Meireles... Que saudades! Muitas pessoas quando chegavam a Quelimane, perguntavam logo aonde o podiam comer... a fama foi longe! Monhé
ResponderEliminarVir aqui e ler estas preciosidades é como penetrar num templo e descobrir divindades que se julgavam adormecidas...
ResponderEliminarSoberba a sua prosa com iniludível sabor poético!
Parabéns.
Pois é, Munhamade era 'gato escondido com rabo de fora'. De propósito... Quantas pessoas, das que visitam o teu blog, saberão da existência desse lugar perdido na Zambézia profunda e que leva esse nome exótico? E, dentre essas, que saibam a ligação íntima que me prende àquele lugarejo? Beijocas
ResponderEliminarRjL:
ResponderEliminarNão imagina como fiquei feliz com a informação que me dá da Maria Pia! O que eu sabia dela, havia-me sido comunicado pela neta do engº Vasconcelos (Filipa) que foi, há alguns anos, minha 'interna de especialidade' no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos. Daí, a desactualização da minha afirmação. Obrigado pois pela correcção. Para ficar completo, gostaria que me dissesse o nome do restaurante. Seria para mim um enorme prazer visitá-la quando me deslocasse a Lisboa. Bem haja.
Muunhamade; vpou perguntar ao Xico Vasconcelos (tio da Filipa) e depois digo-lhe.
ResponderEliminarAbc
RjL
Para a nossa cultura até pode ser estranho , mas há vários povos que quando uma criança nasce choram e quando morre fazem festa pois para esse ser acabou o sofrimento depois oferecem-lhe o que acham que ele vai precisar para a sua viagem a outra dimensão.
ResponderEliminarDeve de ter sido uma experiência interessasnte
beijinhos
É muito bom ter experiências assim para partilhar, numa prosa solta que nos dávontade de ler até ao fim...
ResponderEliminarConfesso que não tenho conhecimento "in loco" da realidade dasvivências de África. Mas dizem-me que África se cola à pele de quem lá vai. E tenho família na África do Sul.Mas só conheço de postal. Talvez um dia...
Beijo amigo
Susana
Menina, queria muito ler o teu livro.
ResponderEliminarComo faço prá comprar um e onde?
Gosto, gosto e gosto do que escreves.
Parabéns.
Beijão
Helô