- Viram o José? - Perguntava a freira furiosa.
- Não, não. – Respondiam todos meio comprometidos.
- Não me digam que vai faltar a mais um exercício? Já tem não sei quantas faltas… Não sabem mesmo dele? - Insistia a freira.
- Deve estar a filosofar em frente ao rio ou então no cemitério… atreveu-se um a denunciar.
- No cemitério? A fazer o quê? - Questionava a freira espantada.
- Ele diz que é ali que encontra respostas para os seus problemas.
O toque de entrada fez-se ouvir e a conversa ou interrogatório ficou por ali.
O José era finalista do colégio e pouco mais velho que eu. Um toco de gente mas com os olhos enormes onde parecia adormecer o mundo. Sorriam sempre, multiplicando sorrisos na sua boca. Falava pouco mas também não eram precisas palavras. Todo ele era um poema que trazia escrito nos olhos. Isolava-se um pouco e muitos julgavam-no esquisito, fora do normal.
Era inteligente e até bom aluno…quando ia às aulas, claro!
Encontrei-o vezes sem conta no cemitério, quando ia pôr flores ao meu Pai. Passava por mim e não me via. Deambulava por entre as campas, murmurando algo baixinho e, enrolando a alma, aninhava-se junto a uma delas. Admito que não era muito normal. Mas despertava-me a curiosidade. Segui-o algumas vezes, procurando nomes familiares ao seu, nas sepulturas que ele visitava, na tentativa de encontrar alguma ligação.
Um dia, esbarrei-me com ele. Recompus-me de imediato.
-Tens cá algum familiar? - Perguntei para disfarçar o meu embaraço.
- Felizmente não! - Respondeu-me prontamente.
-Então… - Comecei eu.
- Então venho aqui porque todas as resoluções da vida deviam ser pensadas neste local. Saio mais feliz porque concluo que os meus problemas não são nada comparados à finitude da vida… Tudo acaba aqui!
E com esta tirada filosófica virava-me as costas e embrenhava-se mais nas sombras de árvores seculares.
O José era filho de pais separados, de um divórcio magoado, doloroso. Adorava os pais e era-lhe difícil vê-los numa cidade pequena, como a nossa, um de cada lado da rua e da vida. Esta, a vida, tem outros rumos diferentes dos nossos sonhos e José não entendia como é que um amor pode acabar tão depressa. Precisaria de uma vida inteira para o entender.
O cemitério fechava o seu grande portão de ferro forjado pintado de verde pelas cinco horas da tarde. Em África, como é sabido, escurece cedo. O Capitão, era o nome do guarda do cemitério, tocava várias vezes numa sineta que ficava na parede da pequena capelinha situada quase no meio do mesmo e repetia este gesto várias vezes. Quando ainda se via alguma coisa, ia ele mesmo até ao fundo do muro procurando alguém esquecido. Nesse dia, o José, tinha-se aventurado até às últimas campas, na verdade curiosas com ferro forjado a toda a volta e com um portãozinho, como se tratasse da entrada de um jardim de uma casa. Eram sepulturas holandesas datadas de 1880 a 1890. Deveria a estar a vasculhar tudo como era seu costume e não deu pelo toque da sineta. Já noite dirigiu-se para o velho portão que encontrou fechado. Junto deste, o muro alto era substituído por umas colunas trabalhadas e juntas permitindo apenas a visibilidade de quem passava à frente e pouco mais.
Apenas dois postes de iluminação, um em cada esquina da fachada do cemitério, davam luz, aliás, demasiado fraca para uma extensão ainda grande. O cemitério da SAUDADE (assim se chamava) ficava nos subúrbios da cidade no meio de um majestoso palmar, onde os seus muros muito brancos pareciam raios de luar no meio de tanto verde.
O José não se atrapalhou com a situação. Meteu a cabeça entre as colunas pronto a pedir socorro. Mas, quando quis sair, já não conseguiu. Passava por ali uma mulher indígena com um grande cesto à cabeça, cheio da castanha de caju.
- Eh, metiana (mulher) tira-me daqui!
A mulher largou tudo e começou a correr esbaforida, gritando: “As almas saíram das covas e estão a pedir para as tirarmos de lá!” E, arrancando a capulana (pano) que trazia vestida, desnudava-se com a aflição e continuava berrando como uma louca: “As almas saíram das covas e estão a pedir para as tirarmos de lá!”
Esta história fez-me sorrir! Se tivesse acontecido na terra onde nasci (na África virada ao Atlântico) dir-se-ia que as Kuxinguilas (feiticeiras) andavam pelas terras da Saudade, queimando pós de fumo, e soltando as ânimas.
ResponderEliminarEste texto está escrito de modo que só o talento é capaz. Parabéns!
Só gostava de saber se as Kuxinguilas abriram a porta ao José.
Sinto-me feliz por seguir o seu blog. Continue a escrever estas histórias de encantar. Um dia
destes vou pedir-lhe que aceite um selo.
Perdoe a extensão do comentário.
BJS e um abraço
alo Graça
ResponderEliminarcoincidências mesmo. Estarmos no mesmo dia a falar do mesmo assunto mas sob enfoques diferentes. Gostei da tua história e imagino a mulher ainda a correr.......rsrsrsrsrsrsrsr
Aproveito para te recomendar ler um livro de Erico Verissimo chamado INCIDENTE EM ANTARES que é a história de sete cadaves que ficam insepultos por causa de uma greve de coveiros e que ficando fora do cemitério resolvem voltar para protestar e colocar os "podres" da cidade para fora.E ótima LITERATURA, ASSIM MESMO COM AS LETRAS MAISCULAS.
abraços deste lado do mar
RICARDO garopaba BLAUTH
Obrigada pela visita que fez ao meu espaço.
ResponderEliminarGostei muito da sua história, visitála-ei mais vezes.
Um abraço
Carmo
Olá Graça,
ResponderEliminarQuero agradecer os teus comentários, as tuas visitas,e as bonitas palavras que tens deixado no meu blog.
É sempre com satisfação que leio estes textos maravilhosos que escreves tão bem,
E este José um pouco mestirioso,ia para um lugar onde ninguém quer ir, cada José tem a sua mania oxalá o josé tenha conseguido sair do cemitério.
A minha Mãe ficou fechada duas horas dentro do cemitério.
O resto de bom dia Um beijinho,José
Carlos:
ResponderEliminarO José saiu de lá, já de madrugada com a ajuda do Capitão a quem foram buscar a casa para abrir o portão e houve necessidade de partir um pouco da coluna para tirar o pescoço do José. Nunca mais o vi no cemitério... Abraço Graça
Ricardo
ResponderEliminarObrigada pela sugestão do livro de Eurico Verissimo que deve ser muito interessante. Vou tentar adquiri-lo. Depois conto! Um bj Graça
Venho mais logo ler aqui com atenção ler o teu post que parece bem criativo.
ResponderEliminarPara já venho pedir desculpa porque me enganei a colar a resposta do homem da loja de brinquedos. Colei a mesma do primeiro mail, mas já lá está direito.
http://maildeumlouco.blogspot.com/
Não tinha percebido o teu comentário da k7 repetida, agora está tudo explicado.;)
José:
ResponderEliminarComo aconteceu esse episódio com a tua mãe? A mim, dava-me um colapso e poupava o trabalho a alguém.Beijocas Graça
Ai que medo kkkk, adorei esta historia me fez dar risadas imaginando a mulher correr... "ceus e terras", muito bom post...
ResponderEliminarAmiga li o seu comentario sobre as bodas que não pôde fazer, pena fiquei triste... Mais olha posta as fotos sim quero vê-las.... devem ser lindas...
bjs
Sempre me delicio com o que escreve!
ResponderEliminarEstas histórias trazem-me crenças, costumes e tradições nos tons mais doces e quentes de Africa,
Um beijo
Obrigada!
Oi Graça!!!
ResponderEliminarAdorei a maneira que você descreveu esta assustadora experiência, coitada da pobre mulher.
Quase que morre de susto. Ri muito imaginando a cena.
Beijinhos, amiga.
Ângela
Grato pela partilha querida amiga.
ResponderEliminarBeijo.
pisando almas penadas...
ResponderEliminar:) gostei
beijinho
teresa
Como sempre, adoráveis relatos...
ResponderEliminarNão ganhou para o susto a Senhora que passava...lol
beijinhos!
Oi, Graça, tens uma maneira especial de contar as coisas, rsr. É gostoso te ler.
ResponderEliminarSempre meu 'obrigada' pela visita.
bjs
tais luso
Amiga.
ResponderEliminarAdorei esta narrativa, que de tão caricata é hilariante.
Pode-se utilizar o ditado popular, "tanta vez vai o cântaro à fonte, que um dia lá deixa a asa"
Foi um pouco o que aconteceu, com o José.
Nunca mais voltou ao cemitério.
E a coitada da mulher não ganhou para o susto.
Jinhos grandes
Esta história fez-me saudades e recordei 2 histórias parecidas passadas com gente da minha família...
ResponderEliminarUm beijo.
já começo a escrever mas...com calma...Preciso da mão .
completamente restabelecida pois regresso à escola dia 6 de outubro e tenho que estar como eu gosto... a 100%.
Estes dias pintei muito...
Foi para "esquecer"...estive a colocar no meu blog de Arte...
um beijo grande
Obrigado pelos seus votos
ResponderEliminarem relação ao meu novo livro.
Bem haja!
Anikiva história Graça mas ao mesmo tempo de dizer:
ResponderEliminarUuuiiii, que mêdo!..
Quando no fim é mencionado a palavra (metiana) e (capulana), no meu cérebro logo se gerou muitas recordações daquela terra saudosa que nunca poderei esquecer.
Por acaso juntamente com essa metiana a quem o josé pediu para o tirar dali não levava junto com ela o seu (menené)?
Era normal por lá andarem com elas em pequenos.
História de rir mas, ao mesmo tempo naquela situação do José quantos não fariam o mesmo.
Bjos, felicidades e que por aqui não parem estas histórias daqueles lugares tão belos.
Adoro histórias, me envolvo nelas, e esta tu escrevestes muito bem!
ResponderEliminarbeijo
Graça,
ResponderEliminarNunca gostei de cemitérios, nem tanto pelas almas penadas, mas pela presença real daqueles que amamos e que de alguma forma ali se fundem a terra e se tornam pó. Mas admire esse menino, que na sua santa inocente realidade, disse sábias palavras e vagava talvez em busca de respostas que lhe mostrassem um caminho da sobrevivência.
Tantas coisas a partilhar, de cá , de lá e acolá.
Beijos
Sandra
Goste muito, voce escreve muito bem e está me fez lembrar uma que eu estava junto rsssssssssss.
ResponderEliminarAbraços
como já tenho dito escreve as suas histórias com capacidade de nos agarrar do primeiro parágrafo ao último e é isso que me diz que é uma grande escritora,história de um realismo e de uma veia trágico cómica!
ResponderEliminarBjs Zé Al
Olá minha lindinha, venho me desculpar pela ausencia, mas não estou bem de saude.
ResponderEliminarEstamos muito traumatizados e tristes com tudo o que aconteceu, (viste la no meu blogue)
Vim agradecer teu carinho,
e dizer que é sempre uma delicia "viajar" aqui no teu cantinho, caminhar por tuas palavras...
Bom fim de semana.
Oh, Escritora Fabulosa de Maravilhar:
ResponderEliminar"...O José era finalista do colégio e pouco mais velho que eu. Um toco de gente mas com os olhos enormes onde parecia adormecer o mundo. Sorriam sempre, multiplicando sorrisos na sua boca. Falava pouco mas também não eram precisas palavras. Todo ele era um poema que trazia escrito nos olhos. Isolava-se um pouco e muitos julgavam-no esquisito, fora do normal..."
"Isto" é de uma beleza e ternura literária extraordinária. Notável. Linda.
Olhe, fiquei "arrazado" pelos seus sentimentos fabulosos, preciosos e mágicos, numa escrita sublime, divinal.
Tem aqui um leitor muito atento a tudo o que faz deliciosamente e genialmente.
Parabéns sinceros.
OBRIGADO pela sua simpatia e amabilidade doce.
É linda, sabia...? Imenso.
Levo o selo agradecendo e perturbado pelo seu maravilhoso e doce génio.
Com respeito e estima gigantescas.
Beijinhos agradecidos pela sua amizade preciosa.
Deslumbrado e fascinado
pena
Linda...Pura...terna...fantástica.
OBRIGADO sentido.
É uma enorme honra lê-la.
OBRIGADO!
Bem-Haja, amiga de sonho.
O que escreve é pura poesia linda.
Oi Graça. Acabei esquecendo de colocar o item "estudar", mas nosso trato está de pé sim. Ah, minha prenda pode ser um livro ? Amo livros. hehe
ResponderEliminarAbraço.
É uma delícia ler as tuas histórias, e parece não terem fim, garra de escritora por aqui sem dúvida!
ResponderEliminarBjs
Graça, é um prazer enorme ler tudo aquilo que escreves! São histórias da vida, que nos contas com toda a sensibilidade e simplicidade de quem sente as palavras. Sempre te leio dum jorro e fico sempre sedento na espera da próxima narrativa.
ResponderEliminarUm beijo.
Carlos
Graça,
ResponderEliminarVocê como sempre...com grandes novidades em seu blog.
abraços
amigo,
Hugo
Obrigado pela visita
ResponderEliminar" Há momentos na vida em que se deveria calar... e deixar que o silêncio falasse ao coração; pois há sentimentos que a linguagem não expressa... e há emoções que as palavras não sabem traduzir..."
bom fim de semana e continuação das melhoras
beijinhos
Foi gostoso ler esta história e os comentários a ela. Gostei do seu espaço e, com certeza vou voltar aqui várias vezes. Obrigada por passar no meu cantinho. Lá é onde ponho as emoções para fora; onde acrescento textos sobre renovação íntima, à procura de um pouco de felicidade, pois desde que perdi minha única filha, há 3 anos atrás, tento tirar do mundo alguma felicidade para a minha vida. Agora, por exemplo, foi um destes momentos. Sorri com o seu texto. Fez-me bem. Beijos.
ResponderEliminarHistória engraçada e muito bem contada, com um contexto descritivo, realismo de factos e muito humor, a par de uma escrita irrepreensível.
ResponderEliminarA história fez-me lembrar uma outra que a minha saudosa mãe me contou quando eu era pequeno. Tem os traços de humor desta, retirados do medo à noite e aos cemitérios. Em poucas palavras era assim: Dois ladrões de mercearia tinham ido de noite para o cemitério repartir entre eles os caramelos que tinham roubado. Ao saltarem o muro do cemitério tinham deixado cair um caramelo do saco. Lá dentro, repartiam entre si: -um para mim, outro para ti,um para mim outro para ti. Entretanto, ao ouvir barulho, um policia tinha-se abeirado do muro do cemitério e ficou a escutar. Os ladrões estavam a terminar a repartição: -um para mim e para ti fica o outro que está lá fora. O polícia, ao ouvir a referência ao que estava lá fora, pensou que eram as penadas que o vinham buscar e fugiu a sete pés, cheio de medo.
Abraço e bom fim de semana
Apenas para acrescentar "almas" antes de penadas no texto anterior. A frase popular era "almas penadas".
ResponderEliminarOlá amiga.
ResponderEliminarObrigada pelo selinho é lindo.
Vai ficar no meu blog, mimos e desafios.
Jinhos e bom fim de semana
Depois dessa experiência nada agradável eu acho q ele nunca mais vai buscar respostas aos seus questionamentos, ou melhor tentar filosofar a vida.
ResponderEliminarAqui a primavera chega oficialmente na segunda, esse ano o inverno foi muito rigoroso e ainda deixa vestígios, mas os raiozinhos coloridos das flores já está despontando, com aquela leveza e encanto total.
Te deixo um enorme beijo carinhoso e desejos de um ótimo fds!
Graça, parabéns pelas 25000 visitinhas, vc merece esse carinho e muitos mais.
ResponderEliminarEstou levando o selinho e agradeço por ter lembrado de mim.
bjos prá vc!
GRaça
ResponderEliminarObrigada pelo Fiat... Vou buscar e guardar com carinho...
Vim a´pé e vou de FIAT...
um beijinho
Olá Graça
ResponderEliminarCom a minha Mãe ela foi visitar a campa da minha sobrinha às onze e meia de Domingo,o Coveiro fechou a porta ao meio dia nem foi ver se estatava alguém, a minha mãe duas horas depois viu passar alguém chamou e como era de dia a pessoa não teve medo
Com a ajuda do meu filho lá levei o carrinho
obrigada pela lembrança
Memórias que marcam uma vida
e aqui resistadas e bem escritas
parabéns Graça minha amiga
pelas vinte cinco mil visitas
bom fim de semana
um beijinho,José
A propósito, lembrei-me de uma pessoa, particularmente querida para nós, que tinha por hábito perguntar a todos os empregados indígenas que entravam em serviço:
ResponderEliminar- Já viste o olhar de um morto, triste e absorto?
A regra geral era a mudez e o espanto como resposta mas, certa vez, o novato respondeu de pronto:
- Já vi sim senhor, patrão.
- Já viste? Onde?
- No cemitério, patrão! - e dessa vez ficou-se o silêncio do outro lado.
P.S. A continuares neste ritmo de seguidores, podes concorrer para as próximas legislativas!
Beijocas.
Graça querida, tem um selinho esperando por vc lá no meu blogue.
ResponderEliminarPassa lá e pega tá? ;D
Obrigado pelas amáveis palavras
ResponderEliminarem relação à minha poética.
Tenha um bom fim de semana.
Munhamade Agora fizeste-me rir, ao lembrar este episódio... Parece-me que o "perguntador" mudou de disco...não foi? Bons tempos beijo Migá
ResponderEliminarTua escrita sempre me encanta. É formidavel a forma simples e cativante de escrever. Parece um filme, dá para sentir até os aromas, as texturas.
ResponderEliminarabraços
Minha amiga, obrigado pelo selo que me quis oferecer. Beijos e bom fim-de-semana.
ResponderEliminarFrancisco
Parabéns pelos textos!
ResponderEliminarRepaginei meu blog...passe lá e deixe a sua opnião.
Lindo Fim de Semana.
Emília
Emília:
ResponderEliminarA nova veste do teu blogue está lindissima...lembra a Primavera a chegar aí..mas, quero comentar e não consigo!! Que se passa? Há novo sistema? Explica-me. Um beijão Graça
Menina,tinha alguma coisa travando os comentários.Acho que arrumei.
ResponderEliminarPasse lá.Emília
Olá!
ResponderEliminarEste é um comentário-lembrete:
Amanhã, dia 20 de setembro, é o dia da Blogagem Coletiva em comemoração ao 1º aniversário do meu blog: Uma carta para mim.
Como seu blog é um dos inscritos estou passando para lembrar.
Espero por você!
Elaine
Graça,
ResponderEliminarmui grato por tua presença em meu blog. Espero que consigamos dar continuidade numa amizade feita em versos e palavras, por muito tempo.
Meu abraço.
Continuemos...
Passando para desejar um excelente fim de semana.
ResponderEliminarBjs
O teu modo de contar histórias é sempre uma delícia. Ao mesmo tempo que contas, ensinas-nos alguma coisa sobre lugares, costumes, pessoas...e delicias-nos com a narrativa, que nos deixa a sorrir.
ResponderEliminarJá reparei que tens ido regularmente ao Lusibero.
Obrigada pelo selo, parabéns pelas 25000 visitas (uauuu!). Tu mereces...
Corajoso,
ResponderEliminarcurioso jovem!
Para ele não era difícil entender de almas, quanto aos portões...foi preciso ajuda externa.
Conte as suas histórias, Graça,
porque as palavras enredadas,
multiplicadas,
maravilhadas,
são das coisas boas desta vida
que partilhamos
com aqueles que amamos
Um beijo
Manuela Baptista
Graça
ResponderEliminarExistem pérolas literárias neste texto, como diz o amigo Pena. Mas permita-me hoje nao me debruçar sobre ele e dar-lhe os Parabéns pelas 2500 visitas (mais neste momento). Não há melhor altura do que ofertar-lhe o meu selo "Sair das Palavras" que se encontra na barra lateral direita do meu canto. Merece-lo.
Um beijinho e obrigado pela sensibilidade demonstrada.
beijiinhos amigos
Como é gostoso viajar através dos teus textos, querida amiga Graça!
ResponderEliminarMais uma vez a sua envolvente narrativa conseguiu preencher com muito bom humor um assunto temido - e, geralmente, evitado - por muitos.
Isso só vem comprovar a extrema habilidade com que você brinca com as palavras para construir suas [ótimas] ideias. Parabéns!
Um grande beijo brasileiro!
Bom dia Graça. O seu blog está em destaque lá no tasco hoje, dia 20. Na barra lateral direita. Um beijo
ResponderEliminarGraça se fosse na minha terra que acontecesse esta história eram almas de outro mundo a pedir que as tirassem daquele sítio. Linda história que tem a sua graça. Bjo.
ResponderEliminarEstimada e Simpática Amiga:
ResponderEliminarOlhe, com atenção o céu estrelado. Está lá uma que cintila com um brilho que ofusca de beleza e pureza...viu...?
Beijinhos amigos de imenso respeito e estima pelo que é e pelo notável e extraordinário talento.
pena
BOM DIA AMIGA OBRIGADA POR TER PASSADO NO MEU BLOG....E TAMBEM PELAS PALAVRAS QUE LÁ DEIXOU....EU SEI QUE É DIFICIL SUPERAR AS SAUDADES E MAIS DIFICIL SE TORNA QUANDO AS SAUDADES SÃO DE ALGUEM QUE CRESCEU DENTRO DE NÓS....UM BEIJINHO
ResponderEliminarBom dia Graça. Mais logo preciso de lhe "roubar" o fantasminha. Posso? :-) Beijos
ResponderEliminarGraça, minha querida!
ResponderEliminarque texto interessante - sabes quando bem jovem - Há muito tempo atrás rsrsrs - o avô se foi para a outra vida - e tinha muita afinidade com ele - durante anos quando precisava pensar ia visitá-lo - parece que eu, também, era esquisita, como o José.
texto interessante e bem humorado.
tenha uma semana cheia de encantos.
bjkinhas no coração....
Voltei!
ResponderEliminaramei o fantasminha - ficou lindo e deu muito charme ao texto!
bjkinhas....