quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Quando as Rosas têm Espinhos


Era uma mulher de pele clara e muito fina e tinha uns olhos azuis onde o mar adormecia todas as noites! Foi baptizada com nome de flor! Chamemos-lhe Rosa.

A sua família era pequena: ela, o seu António e um filho único. Quando nos visitavam, o meu Pai dizia por brincadeira: ”Ora cá está a Sagrada família.”

Rosa adorava o marido e o filho.

O início das suas vidas em Quelimane foi difícil e continuou sempre por caminhos tortuosos. Há pessoas assim que apanham, toda a vida, de todos os lados e de toda a ordem e feitio.

Contudo, Rosa, que parecia uma mulher frágil, conseguia manter a família à tona das águas escuras e nunca desistia. Dizia para o seu António: “É preciso recomeçar? Pois recomecemos!”

Parecia mais forte à medida que os desafios iam surgindo. Vimo-los recomeçar tantas e tantas vezes, tendo sempre por trás a força da Rosa, como um embondeiro das savanas, que não ficavam muito longe dali. Rosa gostava muito de mim e dizia muitas vezes à minha mãe:

- E se um dia casássemos os nossos filhos? Era a minha maior alegria…

- Oh, Rosa, são umas crianças… ainda querem é brincar…

- Sabe, comecei a namorar o meu António era muito novita! Foi amor para toda a vida…

- Demos tempo ao tempo – Respondia-lhe a minha mãe.

De vez em quando, António pedia ajuda ao meu pai para um novo recomeço… e os olhos azuis de Rosa enchiam-se de esperança e afirmava convicta: ”Desta vez, é que é!”

Admirei sempre estas pessoas que nunca descrêem da vida e conseguem dançar e cantar na escuridão.

Entretanto, o filho estava na altura de entrar no colégio que era caro e selectivo. Mas Rosa não esmorecia. Os seus dedos, à noite, tricotavam peças sem fim para serem vendidas na loja do marido ou no ciclo das suas amizades. À sua fragilidade física contrapunha a força de vontade para fazer a felicidade dos “seus homens”.

Mas não chegava… O negócio do marido abria mais uma vez falência. Rosa, que tinha aprendido que, na vida, pode-se ser destruído, mas nunca derrotado, apresentou uma nova ideia ao seu António. A fé mantinha-a de pé, capaz de mover montanhas e até subi-las e ultrapassá-las.

António tinha um único irmão. Este tinha-se estabelecido nos Estados Unidos, era casado, sem filhos, e estava bem na vida. Era a ele a quem muitas vezes António abria o coração e as dificuldades.

Um dia chegou uma carta dos “States” com uma proposta apetecível: “Sei que o teu filho, e meu sobrinho, quer tirar o curso de engenharia mas não tens possibilidades financeiras para pôr asas a esse seu desejo. Como sabes, materialmente, não tenho problemas. Singrei por estas terras do “Tio Sam”. Como sabes não temos filhos e gostaríamos muito de receber em nossa casa o Alberto, para que ele possa continuar os seus estudos. Naturalmente, nós custearíamos todas as despesas. Pensa com a Rosa muito a sério neste assunto. Se assim o entenderem, na próxima carta enviarei a sua passagem e o dinheiro para as primeiras despesas.”

Rosa era o rosto do sofrimento! Ficar sem o seu único filho, como poderia ser? O destino ia-lhe tirando aos poucos tudo quanto sonhara. Há naufrágios que ocorrem nos rochedos da alma. Rosa, como louca, corria o ciclo de amigos pedindo conselhos. Refugiava-se na Igreja à procura de uma inspiração que a fizesse sair daquele beco onde não encontrava saída.

Abraçada ao marido, soluçando, inquiria:

- Que fazemos António? Que fazemos?

- Temos de pensar primeiro no nosso filho. Não temos possibilidades de realizar os seus sonhos. Por mais que nos custe a separação, é para o bem dele!

Havia que calar o choro, dobrar a dor e seguir em frente.

Nova carta cruzou o mar cheia de palavras sofridas e onde era pedido o perfume da esperança.

A resposta veio rápida e… choruda! Para além da passagem para o Alberto, vinha dinheiro para as despesas inerentes à nova situação do sobrinho, e, à parte, como quem compra o silêncio de consciências, um cheque avultado em nome do António, “para começar um novo empreendimento”. Mais à frente, acrescentava: “O Alberto irá todos os anos de férias a Moçambique para estar convosco”.

Rosa sentia que os laços se desfaziam e que o filho era “engolido” pela tentação do facilitismo.

Muitas manhãs nasceram em que a esperança se punha com o sol.

Rosa e António abriram então um pequeno bar numa rua mais central da cidade (frente à estação de serviço Patrício e Filhos), serviam petiscos e um prato do dia. Nas horas mortas, Rosa continuava a tricotar sem desfalecimento. Dizia: “Estamos a juntar para ir ver o nosso filho. Vamos fazer-lhe uma surpresa.”

Passaram-se dias, meses, anos e do Alberto nem sinal. Por outro lado, para o desespero de Rosa, contribuía também cada percalço financeiro que colocava o casal sempre mais longe da sonhada visita a América.

Até que um certo dia os surpreendidos foram mesmo eles. Pelo correio vinham novas do casamento do filho com uma americana. A missiva incluía apenas uma foto com uma meia dúzia de palavras escritas no verso. Foram dias árduos, de aperto no coração e sentimentos descontrolados.

- Estamos só nós, António! Estamos só nós!

Arquivavam as memórias do filho em dúzias de álbuns.

- Olha aqui, quando ele nasceu… Nestas já andava na Escola…

Os olhos de Rosa já não brilhavam tanto, estavam sempre cobertos de uma névoa que não a deixava saborear a vida ao lado do seu António.

Os desaires do destino talvez o fizessem adivinhar, mas, ainda assim, a notícia abalou a cidade de forma súbita: António tinha sucumbido a um ataque cardíaco, mesmo aos pés da sua Rosa, enquanto trabalhava no bar, o seu último negócio - que ele dizia sempre “ter sabor a Judas”.

Não havia dinheiro para o funeral. Os amigos juntaram-se, mais uma vez, para dar uma sepultura condigna ao António.

Rosa passou o bar e deixou de tricotar. Sentia que já não era preciso.

Do filho, nem uma letra sobra a morte do Pai e a solidão da mãe.

Parecia uma sombra, constantemente debruçada sobre a sepultura do marido. Diziam que, algumas noites, até lá dormia.

Algum tempo depois, chegou de Lourenço Marques uma carta de uma família amiga que a conhecia de longa data e que tivera conhecimento da sua situação. Era uma proposta aliciante: um casal bem posicionado na sociedade da capital, já com filhos casados, necessitava de uma empregada, com carta de condução, que servisse como uma espécie de dama de companhia para a senhora. Pagavam bom ordenado e ofereciam alojamento.

Rosa não tinha mais familiares em Moçambique e da Metrópole e dos Estados Unidos não chegava nenhuma bóia de salvação. Mais uma vez não sabia que fazer à vida. Custava-lhe deixar a sua casinha e, sobretudo, a sepultura do marido.

- Rosa, não olhe para trás. Não é um convite à loucura e nem à renúncia do bom senso. Trata-se do seu futuro e estabilização. O António estará sempre a seu lado – aconselhava a minha mãe.

Decidiu-se! Rosa partiu para Lourenço Marques.

Não demoraram a chegar as cartas: estava bem, a família era muito sua amiga e gostava do que fazia. E acrescentava: ”Aqui posso juntar mais depressa dinheiro para ir ver o meu filho.” Dizem que, em todas as lágrimas, há uma esperança que vive.

Mas a vida tem muito mais surpresas do que os nossos sonhos. Acontecia o 25 de Abril e tudo se precipitava. Como num barco que se afunda, cada um procurava depressa o seu novo caminho. Perdemo-nos mesmo uns dos outros, pelo menos fisicamente.

Nunca mais soubemos nada da Rosa.

Os anos passaram depressa. Um dia, numa viagem que uma amiga minha fez a Moçambique, teve por vizinha no avião uma senhora cujos olhos azuis lhe despertaram a atenção. As longas horas de voo proporcionaram às duas grandes conversas e desabafos.

- Vou ao Maputo ver como está a sepultura do meu marido - Dizia a minha amiga.

- Eu também gostaria de visitar a do meu mas eu vivo no Maputo e ele está enterrado no cemitério de Quelimane.

- De Quelimane? Que engraçado, o meu genro é de lá e de uma família muito conhecida na cidade…

Ao revelar o nome dessa família, a companheira de viagem da minha amiga desatou num choro compulsivo. Mais calma desabafou:

- Conheci-os tão bem! Eram uns grandes amigos. A D. Olívia é minha madrinha do Crisma e eu sonhei tanto com um casamento entre os nossos filhos...

- Então mas tem família no Maputo?

- Não e sim. Quando fiquei viúva deixei Quelimane e fui trabalhar com uma família em Lourenço Marques. Depois do 25 de Abril, a senhora deste casal faleceu. Passados tempos o senhor propôs-me casamento. O meu único filho nunca quis saber de mim e eu estava sozinha no mundo. A solidão empurrou-me para este passo. Ele é muito meu amigo e respeito-o bastante.

Entre lágrimas, concluía:

- Mas diga à D. Olívia que foi a vida que assim me obrigou, a fazer o que não queria, a ser o que não sou e a dizer o que não sinto. Só tive, só tenho, um amor na vida: o meu António. Não se esqueça de lhe dizer isto, é muito importante para mim.

E Rosa desfiou os sonhos que nunca chegaram a ser belos porque nunca passaram de sonhos.

A minha amiga respeitou em silêncio a sua dor mas esqueceu-se de pedir a sua direcção no Maputo. Mais uma vez, por ironia do destino ou da sorte, perdíamos a Rosa nas nossas vidas.

Não sei se ainda é viva. Penso nela como as velas que se sacrificam para dar luz. Sem ruído. Silenciosamente. Vejo-a com os olhos azuis onde o mar adormecia e adormeciam também os sonhos nunca realizados!

37 comentários:

  1. Há vidas assim... cujos sonhos nunca são realizados... cujos sacrifícios tamanhos, nos parecem no fim das contas, em vão... muito triste esta história, mas como sempre, um prazer a ler.
    beijinho

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  2. ...histórias reais que a vida
    tece sem pedir licença,
    a despeito de termos nossos sonhos
    realizados ou não...

    lições a nos mostrar que
    nada e ninguém pode mudar
    o curso de um destino traçado
    nos desenhos de Deus!

    você escreve maravilhosamente,
    minha querida!

    deixo-lhe beijos na alma!

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  3. São estes os encontros e desencontros da vida.
    Demonstração que nenhum de nós pode mudar o destino traçado por Deus.
    Um beijinho.

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  4. Mais uma cativante história, Graça, que ganha contornos de paixão, de tristeza, de luta e de fracassos na emoção de tuas palavras. Magnífico este dom que tens de dar cores vivas à tuas memórias e a este desfilar de criaturas, de personagens que povoaram tua vida. Ah! Como eu gostaria de ter participado desta trama, desta tua vida...

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  5. As rosas escondem por detrás de toda a sua beleza espinhos amargos... Mas também eles fazem parte da jornada para chegar à plenitude da beleza!!!! Beijinhos Graça!! :)

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  6. Olá Graça,
    Você se não é escritora devia ser devia escrever isto tudo num livro. Como alguém diz aqui você dá cor às palavras, dá vida às porsonagens.
    Li com muito agrado o texto mas este é um pouco triste e eu sou um pouco imotivo

    um beijinho, José

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  7. Não sei se é escritora ou não, como diz o comentador JOSÉ, mas que gosto do que escreve isso é verdade. Esta história emocionou-me mesmo que seja imaginada Parabéns.

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  8. O que já escrevi aqui, mais que uma vez, respondendo a comentários, tudo o que escrevo, aconteceu mesmo. É a realidade, sobre vidas e pessoas que fizeram o mesmo caminho que eu.
    Obrigada pelas suas palavras e de todos os restantes amigos que fizeram comentários a este post. Graça

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  9. hitorias de vidamque nos ensinam a viver,

    Beijo miga.

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  10. OLA, GRAÇA.
    QUE HISTÓRIA LINDA E TRISTE...
    TERMINEI DE LER O TEXTO EM LÁGRIMAS.
    VC É MARAVILHOSA...BJUS

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  11. Que história maravilhosa apesar de triste, fiquei emocionada, que será feito da Rosa?
    Bjs

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  12. Graça,
    uma história de muito amor, de muita fé e esperança, mas q por ironia do destino não deixou q fossem realmente felizes...a força da Rosa, seus sonhos, seus anseios ficaram no tempo, na memória, mas nunca serão esquecidos.
    Quem sabe algum dia sem esperar vc possa ter novamente notícias dela.

    bjo grande prá vc!

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  13. Graça, muito triste, muito triste! Beijinhos!

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  14. Conta-nos sempre histórias muito bonitas e com uma prosa que nos agarra às suas palavras,isto quer dizer que é uma maravilhosa contadora e escritora de romances e que o próximo passo seria escrever um romance,pense muito a sério, pois tem um toque muito especial para escrever!
    Bjs Zé Al

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  15. Madalena
    Quis deixar um comentário no teu blog, mas não foi possível! Concordo com tudo o que lá dizes. Com quem falo, nesta área, todos sentem o mesmo desconforto. Ainda bem que já estou "livre" da Escola. Sinto uma sensação de alivio..
    Quanto á minha história, é triste sim, mas verdadeira. Tento,muito ao de leve, homenagear as pessoas que, de algum modo me marcaram. A Rosa, tinha uma loucura por mim, quase extremada e isso, não esqueço. Mas não penses que sou uma pessoa triste, pelo contrário. Gosto imenso de me rir, mas, é um facto que vivo de afectos! Beijos, querida e um bom regresso ao trabalho.
    Graça

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  16. Estás como o vinho do Porto, melhor a cada momento que passa. Esta história comprova-o!
    Embora usando nomes fictícios, sei bem de quem falas. A 'Rosa', que tinha o nome de outra flor mais modesta e a condizer com ela, está lindamente retratada. Lembras-te que colocava a cabeça ligeiramente inclinada como que em permanente oração? O marido, de tão humilde que era, quase pedia desculpa de existir. O filho, com quem brinquei tantas vezes, era já um pouco ríspido, provavelmente revoltado e frustrado com os insucessos familiares mas, quando partiu para a América, tive a sensação que nada o faria desviar do seu núcleo parenteral. Pela simpatia que tinha por aquela 'sagrada família', ficou-me sempre esse 'amargo de boca' em saber que o 'Alberto' se auto-excluíu de tudo e de todos. No livro que acabei de escrever, e que tu já leste, aquele jovem português que emigrou para a Califórnia leva o nome real desse amigo, propositadamente, porque frequentemente dele me recordo e, na impossibilidade de saber o seu percurso de vida, criei-lhe uma vivência que, mesmo imaginada, poderia muito bem ter sido a sua.
    Continua! Beijocas.

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  17. Gostei da foto.
    Está ali a tua casa e quatro em que vivi.
    Por pouco apanhava a quinta e a sexta.
    É uma adivinha.

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  18. Um conto oriental relatava do homem que conseguia ouvir o desfolhar da rosa. O ouvido sensível dinstiguia o farfalhar das pétalas, entre todos os demais ruídos. Ele cerrava os olhos e ficava de cabeça caída, ouvindo o som mavioso que o alegrava. Certa ocasião, um menos avisado, falou para ele,lá quieto, de rosto sereno e ouvido atento. "A rosa também tem cheiro, e é delicioso". Ao terminar a notícia, ouviu do homem: Mas, não é possível, além de tudo ainda tem perfume!
    Esta historieta, pode bem servir de comentário à narrativa triste e bela daquela outra Rosa. Beijos.

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  19. Munhamade
    Estiveste sempre presente na minha vida(que foi tua tb) e podes agora comprovar que esta história é mesmo verdadeira, embora tenha usado nomes fictícios. Escolhi o nome Alberto em homenagem ao nosso amigo de brincadeiras, também personagem do teu livro. É, a "Rosa" tinha um jeito humilde de estar que nos cativava. Acredita que penso muitas vezes nela. Quando ia ao cemitério pôr flores ao pai, passava sempre pela campa do António e punha-lhe uma flor em nome da "Rosa".
    Beijocas Migá

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  20. Anónimo:
    Não sou boa em advinhas!!! Quer dizer então que, em Quelimane moraste em seis casas diferentes, é isso? Bem podias dar uma pista... Vá lá, fiquei em "pulgas". Graça

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  21. Será que não podemos mesmo mudar o destino ??
    :)

    bom fim de semana
    beijinhoooo
    teresa

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  22. Graça, eu fiquei "demolida" com a beleza e a tristeza da história. Não é uma tristeza gratuita. Pelo contrário! É uma trsiteza que nos faz reagir e deixarmos de ceder à tentação de nos deixarmos embalar por pequenos problemas que não valem uma vida. A história da Rosa é uma história de vida e a tua maneira de a contar é de uma beleza que nos apazigua com a nossa própria vida. Vês? Obrigada pela solidariedade! Mil beijinhos

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  23. Olá Graça querida!! Linda sua história, embora permeada de tristezas e percalços da vida. Mas fazem parte da nossa trajetória aqui na terra.
    ..."Admirei sempre estas pessoas que nunca descreem da vida e conseguem dançar e cantar na escuridão".
    (Eu também admiro, Graça) E elas existem.Ainda bem.
    Um beijo e meus cumprimentos pelo belo texto.

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  24. Olá Graça.
    Mais uma história da vida real, em que o amor, o sacrifício e o sonho, estão presentes.
    Mas também a ingratidão e essa dói muito.
    E tu mais uma vez, fizeste a narrativa, duma forma extraordinária e emotiva.
    Como alguém já disse, devias escrever um livro.
    Porque as tuas histórias de vida, são lindas.
    E tu consegues, transmitir sentimentos através das tuas palavras.
    Jinhos grandes e bom fim de semana

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  25. Olá Graça bom dia:

    Agradeço pelos parabéns que me deste das 5.000 visitas, tudo isto começou como que uma brincadeira onde através do tempo as amizades se foram construindo e agora isto é um prazer que não se pode parar.

    Bolo e Champanhe quem sabe se um dia isso poderá acontecer, o tempo tudo comanda e a vida é feita de tudo um pouco.

    Adorei este teu post que está uma maravilha, pois além de ser real, a maneira em como ele está escrito e a história que ele relata é defacto comovedora, a vida é isto amiga, o futuro não o sabemos mas enquanto a nossa presença perdurar através dos tempos, nada será esquecido.

    Bjos, bom fim de semana cheio de felicidades te desejo e continua com este teu belo blog e sempre com teus posts tão belos que nos pões aqui.

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  26. Gostei imensamente do texto, mas fiquei mais encantada pelas imagens, são lindas!
    Um beijo, ótimo final de semana

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  27. Pensamos demasiadamente
    Sentimos muito pouco
    Necessitamos mais de humildade
    Que de máquinas.
    Mais de bondade e ternura
    Que de inteligência.
    Sem isso,
    A vida se tornará violenta e
    Tudo se perderá.
    (Charles Chaplin)

    Hoje passando para desejar um final de semana com muito amor e carinho.
    Abraços do amigo Eduardo Poisl.

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  28. BOM DIA!
    VENHA E PARTICIPE!
    ESTE MOMENTO É MUITO ESPECIAL PARA MIM.
    FOI COM MUITA DEDICAÇÃO QUE CHEGUEI ATÉ AQUI.
    COM ESTE LINDO BLOG.
    PORTANTO CONVIDO A VC. PARA A BLOGAGEM COLETIVA.
    VENHA PARTICIPAR.
    COM MUITO CARINHO
    SANDRA

    Agradeço as suas visitas.
    Fico muito feliz!!!

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  29. Estou aqui para retribuir à visita que fez ao meu blog. Gostei imensamente do seu e agradeço ao comentário que deixou. Sucessos

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  30. Sandra (Curiosa)
    Vou escrever no meu blog o que pedes e, tealvez dia 6 ou 7 já o tenha "visível" Certo? Beijos Graça

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  31. Graça;

    Esta Rosa, com mais espinhos que pétalas, bem mereceu um fim de vida calmo depois de ter atravessado todos os mares de tormentas.
    Uma bela história de vida (real) que a Graça, com a sua maravilhosa forma de escrever, nos ofereceu aqui.

    Parabéns.
    bjs,
    osavldo

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  32. Esta é uma estória em que a vida se desencontra dos seus... e a Graça descreve tudo tão bem que me emocionei a ler este relato de vida sofrida num caminho cheio de espinhos em que o perfume se perde por isso mesmo...

    Beijinho Graça.

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  33. Sim, vivi em seis casas em Quelimane.
    Um dia direi quem sou.
    A pessoa que sou já não tem nada a ver com a pessoa que era, só o nome é igual.
    Tu não continuas a mesma de sempre inteligente, dedicada e bonita.

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  34. Olhe, Admirável Amiga:
    Sem palavras...pelo encanto significativo e valor literário dignos de registo.
    Faço-lhe uma vénia de parabéns sinceros.
    Que narração amis envolvente e soberba.
    Já pensou escrever um livro?
    Que deslumbre e maravilha...
    Fiquei atónito e fascinado pelo seu talento de escritara notável.
    Nem sei que dizer mais...
    Com respeito e poderosa e sensível estima.
    Beijinhos amigos...

    pena

    Excelente. Adorei!
    Bem-Haja, preciosa amiga.
    Escreve fabulosamente.

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  35. Anónimo (misterioso):

    Ah não? Então como sou eu agora? ;)

    Beijo

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  36. Olá!
    Obrigado pela visita ao meu blog.
    O seu é bastante interessante e dápra se ter uma boa leitura com ele. Quase que pra degustar!
    Saudações,
    Geraldo

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  37. Bom dia, Graça!
    Primeiro meus agradecimentos pelas opiniões que constantemente tens dado sobre artigos jornalísticos publicados em meu blog, por mim e equipe de profisisonais. A partir de hoje darei destaque em seu blog, colocando-o ao lado de outros favoritos em meu espaço. Estou seguindo seu blog e outros amigos e amigas virão em seguida. Irei recomendá-lo.
    Parabéns pelo lindo texto em "Quando as rosas tem espinhos". Emocionante relato!
    Beijos, bom domingo!

    Edward de Souza

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